Dragon Ball TF (True Future) escrita por Meiriely Martts


Capítulo 6
O reinado dos Saiyajins


Notas iniciais do capítulo

Um pouquinho sobre o ambiente em que o Príncipe do Universo foi criado...



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Uma esfera se aproxima da Terra, duas na verdade. As pessoas olham para o céu, apreensivas. Tentam descobrir onde elas irão cair, e algumas já começam a se curvar antes mesmo que as naves aterrissem. Uma cidade com enormes muros e torres de vigilância espalhadas por todos os cantos, era assim a Capital do Império. As cidades eram modernas e bem equipadas, mas obscuras e as pessoas viviam em estado deplorável. Aqueles que não eram obrigados a servir no exercito real por serem muito fracos geralmente eram obrigados a construir novas “hospedarias” para os mensageiros que vinham de diversas partes do universo trazendo noticias sobre as partes do reino a qual pertenciam, ou tornavam-se serviçais no palácio. Nas cidades que se afastavam um pouco mais do castelo a situação era ainda pior. Havia ainda alguns poucos corajosos, ou extremamente burros, que se atreviam a oferecer resistência aos senhores do planeta.

No castelo, grande e de arquitetura medieval, os radares apontam aproximação de duas naves. Uma escrava, que era responsável pelo desenvolvimento tecnológico de todo o império, observa atentamente os sinais recebidos e começa a calcular a rotas das naves e dar ordens para que preparassem o local de pouso. Todo estava como o programado, as novas naves tinham um desempenho ainda melhor que o desejado.

– Ótimo! As novas naves que projetei são ainda mais eficientes do que o esperado.

Bip, Bip, Bip...

– Mas o que esta acontecendo aqui? – Resmunga enquanto vai até um dos radares para ver o que estava acontecendo.

– Senhorita Bulma, acho que tem algo errado com esse radar. Aqui diz que uma das naves desapareceu!

– Como assim tem um problema com os radares? Eu mesma os projetei é impossível que eles estejam com algum defeito, deixa eu ver isso... E não me chame de senhorita, sou apenas uma escrava assim como você.

– Todos sabem que você é a favorita do Rei Vegeta. Eu não entendo muito bem essas maquinas você às criou deve saber o que tem de errado.

– Não tem nada de errado com os radares. Isso é horrível! A nave de Gohan simplesmente sumiu!

– Sumiu? O que aconteceu com a nave de meu filho, Bulma?

– Majestade. – Fala a escrava que estava ajudando Bulma com os radares.

– Odeio ser chamada assim, aquele monstro do Rei Vegeta só me tornou rainha para irritar o Goku! Quero saber o que aconteceu com meu filho. Por favor, Bulma me diga de uma vez, onde está a nave de Gohan?

– Chi Chi, fique calma, por favor. Eu ainda não sei o que aconteceu, mas com certeza não foi um problema com a nave.

– Para você é fácil pedir calma, os seus filhos não saem nas manutenções. Se fosse Trunks ou Goten a desaparecer você já teria encontrado a nave.

– Isso não é verdade ChiChi! Tenho tanto zelo pelo seu filho quanto tenho pelos meus, esqueceu quem construiu a nave que Goku usou para encontra-lo? Na verdade eu cuido mais dele do que cuido dos meninos, afinal, é Gohan quem viaja com Vegeta pelo universo para lutar. Não se preocupe eu vou encontrar o Gohan...

A nave se choca com a Terra e com o impacto abre uma enorme cratera no chão. As pessoas ao redor já começam a se curvar no instante em que a nave toca o chão. A porta se abre e de dentro dela sai um homem.

Baixo. De cara fechada. Grandes músculos bem delineados. Usava uma armadura preta e tinha uma calda enrolada na cintura. Ele olha ao seu redor, todos estão curvados; mas os “soldados” não estavam lá.

– Vermes! Porque não prepararam o lugar para as naves posarem? – Ninguém ousou responder. – Foi um grande erro utilizar humanos como escravos, são inúteis! Han?!? Onde está a nave de Gohan? Também não consigo sentir o seu ki... No palácio descubro o que aconteceu. – Ele lança uma esfera de energia ao redor do local onde a nove pousou, matando todas as pessoas, transforma a nave em uma cápsula e voa até seu castelo.

– Você ouviu isso Goten? A nave de Gohan desapareceu. – Sussurra para o outro garoto que estava escondido junto com ele espiando o que acontecia na sala das maquinas. O garoto de cabelos pretos com mechas roxas olha para o de cabelo roxo desconfiado, ele conhecia muito bem seus irmãos e sabia da rivalidade entre os dois.

– No que está pensando Trunks?

– Estou pensando que se encontrarmos a nave dele primeiro eu posso resolver tudo de uma vez!

– Trunks, eu entendo como você se sente, mas acha mesmo que você pode vencer do Gohan? Eu conheço bem meu irmão e ele não pegaria leve com você...

– Eu sou o filho de Vegeta! Eu deveria governar junto com meu pai, não o Gohan! Ele nem sangue real tem. É filho do verme do Kakarotto, não passa de um soldado de classe baixa. Sem ofensas irmão... Se você me ajudar podemos derrota-lo, assim meu pai verá o quanto somos fortes e vamos ter mais importância nesse reino.

– Não ofendeu. Não me importo em ter o sangue do Kakarotto, sou um bom soldado e isso já vale pra mim. Como pretende encontra-lo antes da mamãe?

– Esqueceu que nossa mãe usou como base para as novas naves a maquina do Guerreiro do Tempo?

– Claro que não. Ela disse que as naves seriam mais rápidas...

– Exatamente! A maquina do Guerreiro do Tempo viajava através do tempo e de universos paralelos, talvez a nave de Gohan tenha atravessado uma fenda...

– Então se refizermos a rota de Gohan vamos atravessar a mesma fenda, certo?

– Isso. Mamãe ainda não pensou nisso e ela não sabe que eu também peguei informações sobre a maquina do tempo, mais informações do que as que ela pegou. Quero te mostrar uma coisa Goten. – Eles vão até uma sala de treinamentos que era exclusiva de Trunks. Lá havia algo muito similar a uma maquina do tempo. – Estou trabalhando nisso desde que o Guerreiro do Tempo apareceu, o que acha?

– É incrível! Vamos logo Trunks, quanto mais cedo sairmos mais tempo teremos para lutar contra Gohan!

Eles entram naquela nave. Trunks digita alguns comandos e em poucos segundos eles já estavam viajando através de universos paralelos.

Vegeta estava a caminho do palácio quando vê Kakarotto. Ele tinha dado uma ordem a ele e Kakarotto ainda não tinha cumprido. Ele vê Kakarotto parado na frente do Mestre Kame, do Kuririn e de Yamcha. Parado? Esse miserável devia ter eliminado a Resistencia.

– Kakarotto seu inútil! Eu ordenei a você que matasse todos da Resistencia. Esses vermes acham que podem ir contra o meu governo, mas não podem! Diga-me por que você ainda não os matou.

– Vegeta... É... eu... Eu não... Desculpe majestade, mas não posso matar meu mestre... E meus amigos...

– Está dizendo que vai desobedecer a uma ordem direta? Tudo bem.

– Tá falando serio?

– Sim. Mas se você não mata-los, eu vou matar Bulma. E mato ChiChi também, tem vinte e quatro horas para decidir Kakarotto. Vai querer ver as mães de seus filhos mortas?

– Eu não tenho escolha...

– O que vai fazer Goku? – Pergunta Kuririn ao ver a cara de tristeza de Kakarotto.

– Desculpe Kuririn, mas não posso deixar que Vegeta mate a ChiChi e a Bulma...

– Goku não me diga que vai aceitar isso, junte-se ao seu mestre e vamos lutar contra esses monstros! – Fala Mestre Kame tentando convencer Kakarotto.

– Mas eu também sou um desses monstros contra quem você quer lutar. Eu ajudei a derrotar Freeza e a conquistar o universo também. Me desculpe Mestre Kame... Kuririn... – Goku lança um potente Kame-Hame-Há contra eles matando-os.

– Ótimo Kakarotto! Mais uma vez provando ser um soldado leal.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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