Malfred escrita por Mari Santos


Capítulo 60
Capitulo 60


Notas iniciais do capítulo

Volteii. Mais um pra vocês, desculpem qualquer coisa, perdi um pouco o jeito. Espero que gostem . E por favor não esqueçam de me dizer o que acharam.



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Marta entra no quarto da filha, senta na poltrona ao lado do berço e lembra-se das palavras do marido. Então com um sorriso bobo no rosto ela diz a si mesmo.

Esse homem é louco, uma hora é o mais perfeito cavalheiro e outras o pior dos jumentos. E sim eu o amo mais que tudo nessa vida. Ela fica ali por um tempo pensando no marido e adormece.

Zé também estava em seu quarto pensando na esposa, depois de algum tempo ele desce e encontra Clara que ainda o esperava.

Clara- E aí pai?

Zé- O que garota?

Clara- Falou com ela? Então ela olha o pai que estava com cara de bobo e diz. Bom, pela sua cara de bobo já vi que a conversa não foi tão ruim.

Zé- Você é curiosa ein.

Clara- É de família né pai. Agora para de enrolar e diz logo, como foi?

Zé- Foi bom, eu falei a ela as coisas que estavam guardadas aqui (Ele coloca a mão no peito esquerdo indicando o coração).

Clara- E ela? (pergunta ansiosa)

Zé- Ela disse que precisa pensar.

Clara- Pai tem que entender o lado dela também. Mas me diz, não teve nada? Nem um beijo?

Zé- Clara, eu não vou ficar te contando minhas coisas com a sua mãe, se orienta garota. (Ele sorria ao ver a curiosidade da filha)

Clara- Hum, se não quer contar é por que teve sim, e foi MUITOOO BOMM. (Ela sorria com uma cara bem sapeca)

Zé- Chega desse assunto, vai se arrumar pro jantar, que daqui a pouco sua mãe vai descer e sabe que ela odeia atrasos.

Clara – Eu vou pai, e olha eu estou aqui pro que der e vier pode contar comigo sempre.

Zé- Eu te amo minha filha, obrigada por tudo. (eles se abraçam)

Algum tempo depois Zé vai até o quarto de Perola e ao entrar ver Marta dormindo na poltrona. Ele fica ali admirando a beleza da esposa e pensa.

Como eu posso amar tanto essa mulher... Mas alguns minutos ali e Perola começa a resmungar no berço. Zé vai até ela e a pega no colo.

Oi minha princesa, papai está aqui. Ele acomoda a filha em seu colo.

Zé verifica se a filha ainda estava com febre e sente um grande alivio ao ver que não.

Então olhando o relógio ele fala.

Agora eu sei por que meu amorzinho está tão resmungão, é fome. Já está mais do que na hora de mamar. Vamos acordar a mamãe por que isso só ela pode dar a você. Então ele se aproxima de Marta e a chama carinhosamente.

Zé- Marta acorda meu amor.

Marta se meche, mas não o responde.

Zé- Meu amor acorda, a nossa filha está com fome. Então ele beija a testa da esposa. (Ela sempre acordava quando era tocada de alguma forma)

Marta abre os olhos lentamente, Oi Zé. O que foi?

Zé- A Perola está com fome.

Marta se ajeita na cadeira e pega a filha. Então ela amamenta a filha.

Zé fica ali olhando a linda cena.

Marta- O que foi homem?

Zé- Só estou admirando, não pode?

Marta- Pode ué.

Ela amamenta a filha, e entrega a babá que acabava de entrar no quarto.

Zé- Podemos jantar agora?

Marta- Sim.

Então eles dão um beijo na filha e saem do quarto.

Zé- Marta posso falar uma coisa?

Marta-Fala.

Zé- Seus seios estão lindos, aliás, tudo em você é muito lindo.

Marta da um sorriso sem jeito e fala.

Para Zé. (Ela estava visivelmente corada)

Zé se aproxima dela e diz.

Eu estou com tanta saudade do seu corpo, do seu cheiro (Ele encosta o nariz no pescoço da esposa que sente um frio na espinha) Ele envolve a esposa em seus braços e antes que ela reaja ele a beija, um beijo desesperadamente apaixonado, parecia que tinha meses que aquela bocas não se encontravam, o beijo foi tomando cada vez mais intensidade, ele a pressionava contra seu membro que latejava de desejo em estar dentro dela, ela entrelaçava suas mãos nos cabelos dele. Os dois haviam esquecido que estavam no corredor da casa e então quando Zé já estava com a mão por dentro da blusa da amada acariciando os seios dela Claraíde aparece. E com aquele jeito louco ela solta um grito ao ver a cena dos imperadores se pegando em meio ao corredor.

Claraíde- MEU DEUS,

Eles mais que depressa se soltam e olham assustado pra empregada.

Claraíde- Desculpem-me não quis atrapalhar.

Marta estava abraçada a Zé com a cabeça em seu peito rindo descontroladamente da situação.

Zé- O que você quer?

Claraíde- É que já estão todos na mesa esperando para jantar. (Ela fala gaguejando)

ZÉ – Avisa que já vamos.

Claraíde desce e os dois se olham rindo.

Marta- Viu o que você fez seu cangaceiro? Que vergonha.

Zé- Ai Marta, é você que me deixa louco. Vamos pro quarto terminar isso vamos.

Marta- Nem pensar, vamos descer pra jantar. (Ela dá um selinho no marido e sai de lá mais que depressa)

Zé- É meu amigo, ficamos na mão mais uma vez. (ele diz olhando para o volume em sua calça)

Ele fica ali mais um tempo e depois que se “acalma” ele desce pra jantar.

Na mesa...


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Notas finais do capítulo

É isso aí, espero que tenham gostado, e SIM vai ter o que vocês querem no próximo capitulo. Mas como já tinha dito, com a reconciliação vem o fim da fic. Até mais.



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