Malfred escrita por Mari Santos


Capítulo 59
Capitulo 59


Notas iniciais do capítulo

Volteiiii, uhuuuuu. Gente mil perdões por deixar vocês esse tempo todo em abstinência (risos). Mas a vida tá corrida demais,bom, está aí mais um capitulo. Apreciem SEM moderação. Espero que gostem. E se possível, comentem pra que eu saiba se estão gostando. Beijos e muito obrigada por tudo. (Ah se possível leiam ouvindo a seguinte musica https://www.youtube.com/watch?v=Yi4MQecGdfA )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/585573/chapter/59

Ao entrar no quarto Marta fala irritada.

Fala logo o que você quer.

Zé- Calma, eu quero conversar.

Marta- Ah senhor comendador, agora você quer conversar? Então me diga sobre o que a vossa majestade quer falar. (Ela o reverencia o mais ironicamente possível)

Zé- Por Favor, Marta, não seja tão debochada. (Ele se aproxima dela)

Marta-Tá bom parei, mas fala logo o que você quer. (Ela dá alguns passos para trás se afastando dele)

Zé- Bom primeiro eu quero pedir desculpas.

Marta o olha incrédula.

Que milagre é esse, você se desculpando comigo?

Zé- Por favor Marta, não me interrompa, não sei fazer isso muito bem.

Ela consente para que ele continue.

Zé-Marta eu só quero que você entenda que o medo de perder você é tão grande que tive que organizar tudo que se passa aqui dentro, para que todas as palavras sejam ditas com o devido sentimento, eu refleti todas as atitudes erradas que já tive com você, não sei o que passou pela minha cabeça, e me fez entender que eu não me vejo vivendo longe de você.

Marta o encara com os olhos inundados por lágrimas, ele se aproxima da esposa e segurando a mão dela continua.

Você fez parte dos melhores momentos da minha vida, e não quero que isso permaneça no passado. Reconheço minhas falhas e pretendo de todo coração, reparar todos os meus erros, mas para dar o primeiro passo, preciso do seu perdão.

Marta o olha e diz que não sabe o que dizer, ele então pede mais uma vez que ela apenas o escute. Então ele continua.

Imagino que também não seja nada fácil para você pensar em me desculpar, mas pode ter certeza que desta vez vou tentar quantas vezes precisar. Mas por favor, Marta, volta pra mim, pra nossa casa, eu não quero ficar nem mais um segundo longe de você e da nossa filha.

Ele tenta novamente se aproximar dela que se afasta.Os dois ficam em silêncio por um tempo apenas se olhando, até que Zé quebra o silêncio.

Fala alguma coisa, por favor, esse seu silêncio está me matando.

Marta o encara e ainda com os olhos cheios de lágrima diz.

Zé, não é assim, Não dá pra toda vez você me magoar e eu voltar correndo pros seus braços, por que você se arrependeu. Já fiz isso muitas vezes, mas agora tem que ser diferente. Cansei de tanta humilhação. Eu preciso pensar,Não dá pra decidir nada agora, até por que eu não tenho cabeça pra isso, a nossa filha está doente, e olha só, por que mesmo que ela ficou doente? Ah sim, por que o papaizinho dela resolveu dar ataque e praticamente me expulsou de casa de madrugada.

Zé se irrita e esbraveja.

Eu não mandei ninguém embora, você foi por que quis, só pensou em você, em nenhum momento pensou na criança.

Marta esbraveja de volta.

Claro José Alfredo, eu deveria ficar aqui ouvindo as barbaridades que você estava me dizendo, Aliás, pra quando vamos marcar o exame de DNA?

Zé- Eu não vou fazer exame nenhum.

Marta- Por que não comendador? Tá com medo do resultado?

Zé- Não Marta, eu sei que a Perola é minha filha.

Marta- Engraçado, agora você sabe não é? Mas ontem mesmo estava duvidando disso.

Zé- Já chega Marta, eu já disse que estou arrependido por ter duvidado de você. Por favor, fica aqui, me deixa te ajudar a cuidar da nossa filha. (Ele baixa o tom de voz, e se aproxima da esposa).

Marta- Acho melhor não Zé, Eu vou arrumar um lugar pra ficar com ela.

Zé- Mas Marta, ela precisa do pai e da mãe juntos, cuidando dela.

Marta- Precisa nada, os nossos outros filhos não cresceram te vendo só de vez em quando? Então ela sobrevive também.

Zé- Marta, para, não me castigue assim.

Marta- Te castigar?Eu não estou te castigando Zé. Só estou cansada de ser humilhada por você. Lembra que quando nós voltamos eu disse que tudo teria que ser diferente?

Zé- É claro que eu lembro. E lembro também que te prometi que mudaria, e eu mudei, tanto que estou aqui te pedindo desculpas, te pedindo perdão.

Marta não fala nada, apenas o encara, ela sabia que ele estava sendo sincero, mas também não queria mais sofrer, teve vontade de agarrar o marido e dizer que o amava e que ficaria com ele,mas preferiu não dizer nada. Ficou ali alguns segundos admirando a bela imagem do seu comendador desarmado, aliás ali ele era apenas um marido apaixonado e arrependido tentando recuperar o amor de sua vida.

Zé também preferiu se calar, aguardar a reação da esposa,e admirar a beleza dela mais uma vez. Ele se aproxima ainda mais dela,agora estavam tão próximos que a respiração parecia ser a mesma, as bocas estavam próximas, mas para ele aquilo não era o bastante, os olhares estavam fixos um ao outro. Então finalmente ele encosta a sua testa na dela, que respira ofegante. E quase em um sussurro diz.

Me perdoa meu amor, me perdoa por ser esse grosso, um bronco que age sem pensar, que não te escuta, e sai tirando conclusões precipitadas. Me perdoa vai. (Ele roça seu nariz no dela)

Marta está quase entregue ao marido, quando de repente tem um momento de lucidez e Fala.

Não sei Zé, melhor a gente conversar outra hora, agora eu estou confusa.

Ela tenta se virar para sair do quarto, mas Zé é mais rápido e a agarra pela cintura a puxando firme para si, então com uma mão na cintura e outra na nuca da esposa ele a beija, um beijo cheio de amor e paixão, um beijo daqueles de tirar o fôlego. Marta, nem tenta resistir, ela sabe que seria inútil, então se entrega ao beijo do amado.

Depois de muitos beijos e nenhuma palavra, Zé tenta levar a esposa pra cama. É só aí que ela se pronuncia e ao se soltar dele diz.

Não Zé, ainda não. Me dá uns dias pra colocar meus pensamentos em ordem por favor.

Zé resolve atender o pedido da mulher.

Marta- Eu vou ficar no quarto de hospedes por enquanto. (Ela vai saindo do quarto)

Zé- Promete pensar com carinho?

Marta volta e ficando cara a cara com o amado fala.

Não, eu vou fazer melhor...Vou pensar com amor.

Ela dá um selinho rápido no marido e sai do quarto, deixando o comendador todo sorridente....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom é isso aí, espero que tenham gostado. Até a próxima.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Malfred" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.