Malfred escrita por Mari Santos


Capítulo 58
Capitulo 58.


Notas iniciais do capítulo

Aéeee voltei (risos) Desculpem gente, sei que estou quase matando vocês de curiosidade, mas é que a vida tá corrida. Bom mais um pra vocês, espero que gostem.E por favor me digam o que acham. Muito obrigada por tanto carinho. Amo vocÊs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/585573/chapter/58

Silviano então passa o telefone para Clara.

Clara-Mãe, o que aconteceu?

Marta- A Perola está com muita febre, e eu estou sem nada aqui, nem um termômetro eu tenho.

Clara- Calma mãe, Eu estou indo aí.

Marta-Tá bom, trás algumas coisas pra ela, e, por favor, trás a babá também.

Elas então desligam, e Clara sobe para se arrumar, ela liga pra babá que chega em alguns minutos.

Clara- Bom dia, Que bom você chegou, me ajuda a arrumar umas coisas pra levar pra minha mãe.

Babá- Sim , senhora.

Elas vão até o quarto do bebê e ao abrir a porta se deparam com Zé dormindo na Poltrona agarrado a roupinha de Perola.

Clara- Tadinho do meu pai, deve estar muito arrependido.

Elas entram no quarto e enquanto a babá prepara uma mala com as coisas Clara acorda o pai.

Pai, acorda.

Zé resmunga.

Me deixa dormir mais um pouco Marta.

Clara- Pai, não é a minha mãe, acorda.

Ele se vira e dorme novamente.

Pai, acorda a Perola não está bem.

Zé na mesma hora acorda assustado.

Como assim, cadê a minha filha, o que ela tem?

Clara- Calma pai, ela tá com a minha mãe no hotel, e eu estou indo lá por que a minha mãe disse que a Perola está com muita febre.

Zé- Eu vou com você.

Clara- Pai, a minha mãe não vai gostar nada disso.

Zé- Eu vou ver minha filha e pronto. Só espera eu tomar um banho rápido e nós vamos.

Depois de algum tempo eles chegam no hotel.

Marta abre a porta e ao ver Clara reclama da demora.

Clara-Desculpa mãe.

Marta- Vamos entra.

Clara- É que eu trouxe uma pessoa.

Nesse momento Zé que estava lá perto do elevador aparece ,Marta ao ver o Marido sente todos os sentimentos se descontrolarem, ela teve vontade de beijá-lo, mas o quis matar ao mesmo tempo, quis dizer que o amava, mas também quis falar o quanto o odiava por ter duvidado dela mais uma vez.

Zé por sua vez quis abraçar e beijar a esposa, mas sabia que não podia, não depois de ter dito coisas horríveis a ela, Quis pedir perdão, se explicar, mas sabia que aquela não era a hora. Então eles apenas se olharam em silêncio por poucos minutos, até que o choro do bebê os tira do transe, Marta então vai até a filha, a pega no colo e coloca o termômetro embaixo do bracinho do bebê.

Zé se aproxima dela, ela o olha, Sim, ela queria jogar na cara dele o que ele havia dito sobre a paternidade da criança, mas ao mesmo tempo ela estava feliz por ele está ali, preocupado com a filha, e também não era momento para brigas, a única coisa que realmente importava era a saúde do bebê.

Depois de alguns minutos, ela tira o termômetro e se assusta ao ver que a filha estava com quase 40 graus de febre.

Clara- e aí mãe?

Marta-Quase 40 graus minha filha.

Zé- Vamos, temos que levar ela ao pediatra logo. Ela é muito pequenininha pra tudo isso de febre.

Eles seguem para o hospital, O desespero foi tanto que eles nem lembraram de colocar a cadeirinha do bebê no carro, ela foi no colo da mãe, no banco de trás do carro e Zé ao lado delas, enquanto Josué dirigia. Clara foi no seu carro junto á babá.

A certo ponto do caminho Perola chorava, tanto que Marta já não conseguir acalma-la. Zé ao ver o desespero da esposa, pede pra segurar a filha.

Posso Marta? Deixa eu tentar acalmar ela.

Marta sabia que Perola sempre se acalmou no colo do pai, então ela acomoda o bebê no colo dele.

Pronto meu amorzinho, papai está aqui, vai ficar tudo bem. Lembra quando a mamãe ficou dodói e papai falou que nunca deixaria nada ruim acontecer a vocês duas? Então, eu não vou deixar, sempre vou proteger vocês (ele olha pra Marta, que tinha os olhos marejados) Perto ou longe eu sempre vou cuidar de vocês.

Como Sempre, Perola tinha se acalmado no colo do pai, então o silêncio prevalecia dentro do carro. Eles apenas trocavam olhares discretamente, mas nenhum dos dois quis dizer nada, talvez por medo, ou preocupação, eles sabiam que a conversa não seria fácil e naquele momento a ultima coisa que podiam fazer era brigar .

Finalmente chegaram ao hospital.

No consultório.

Doutor- O que a princesinha tem?

Marta-Ela acordou com muita febre.

Doutor- Mas ela pegou friagem,ficou em lugares abertos ou com ar condicionado muito forte?

Marta-Sim, Nós saímos ontem a noite.

Doutor- Bom, vamos ver então, vou pedir um exame de sangue, pode ser uma virose, ela é muito pequenininha, praticamente não tem imunidade.

Marta apenas consente.

Depois de algum tempo o médico a chama novamente pois já tinha o resultado.

Zé- E aí doutor, é grave?

Doutor-Bom, como eu suspeitava ela pegou uma virose, e precisa de cuidados. Nem pensar em sair com ela por aí a noite, O quartinho dela tem que ser bem limpo, poeira nem pensar e deixar ela agasalhadinha. Pois ela pode também está desenvolvendo uma rinite alérgica.

Marta- Pode deixar que tomarei mais cuidado doutor.

Então ele pré-escreve os medicamentos e eles saem do consultório.

Na sala de espera.

Clara-E aí mãe o que a minha bonequinha tem?(Clara beija a cabeça da irmã)

Marta- Virose filha. Agora temos que tomar mais cuidado. (Ela explica o que o médico falou pra ela)

Clara-Mãe, mas a senhora não pode ficar em um hotel com ela. Por que por mais que seja o melhor da cidade, não tem as coisinhas dela, e os cuidados que ela precisa.

Marta-Eu sei, mas pra onde eu vou? Eu vou comprar um apartamento pra mim, mas isso não é assim de uma hora pra outra. Vou voltar pra Petrópolis?

Zé que até então estava quieto se impõe.

Nem pensar Marta, você e a nossa filha vão voltar pra nossa casa agora.

Marta- Nem pensar, Por que a casa agora é sua comendador, e não foi você mesmo que falou que a filha não é sua? Então por que isso agora? (Ela finalmente desabafa ao sentir os olhos encherem de lágrimas)

Zé-SHIT Maria Marta, Não seja orgulhosa agora, é a saúde da nossa filha que está em jogo.

Marta- Você não pensou nisso ontem ao praticamente me expulsar da SUA casa.

Clara-Gente, pelo amor de Deus, vocês não vão brigar aqui, no meio do hospital né, tá todo mundo olhando.

Marta-Não minha filha, eu vou embora.

Zé-Vai sim, mas vai pra nossa casa.

Marta reluta, diz que não vai de jeito nenhum mas Clara a convence.

Mãe por favor, vai ser melhor pra ela, lá tem as coisinhas dela,a família dela, vamos mãe por favor, nem que seja por um tempo.

Marta fica um tempinho pensando e resolve ir.

Eles chegam à mansão, e Marta vai direto para o quarto de Perola, ela coloca a filha no berço.

Na sala.

Clara- Vai pai, tenta falar com a minha mãe agora. Mas por favor. A escute também. Vocês precisam conversar.

Zé- Eu vou minha filha, me deseje sorte. (Ele beija a testa da filha)

Zé entra no quarto de Perola.

Marta-O que é?

Zé- Será que eu posso falar com você?

Marta- Acho que não temos nada pra falar.

Zé- Temos muita coisa pra falar. Pode ser no nosso quarto?

Marta- Fazer o que não é? Vamos então.

Eles vão para a suíte master...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí em? O que será que vai acontecer agora? Muito love, ou será que cabeças vão rolar? Então, esperem até o próximo capitulo. Beijosss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Malfred" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.