Malfred escrita por Mari Santos


Capítulo 57
Capitulo 57


Notas iniciais do capítulo

OIII meu amores, voltei hehe. Mais um pra vocÊs, espero que gostem.



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Zé fica desnorteado, pensando na injustiça que cometeu mais uma vez com a mulher que mais o ama na vida. O silêncio é mantido por um tempo até que Clara se pronuncia.

Eu não acredito que o senhor colocou a minha mãe pra fora de casa, com um bebê nos braços, por causa de um mal entendido. (Ela estava extremamente decepcionada com o pai assim como os outros.)

Lucas- É coroa, isso foi barra pesada demais.

Pedro-E eu aqui pensando que o senhor tinha mudado de verdade, coitada da minha mãe, deve estar arrasada agora.

José Alfredo não tinha argumentos, estava envergonhado, culpado, morrendo de remorso.

Du-Tá bom galera, acho que ninguém precisa falar mais nada, a consciência do comendador já o está castigando o suficiente.

Amanda- Vamos subir e tentar ligar pra minha tia. Pois já são quase duas da madrugada e ela está por aí sozinha com um bebê.

Assim eles fazem, todos sobem e deixam Zé na sala, perdido em seu arrependimento.

Ele fica alguns minutos parado olhando fixamente o porta retrato com a foto da família, então depois de alguns minutos resolve ligar pra Marta, mas é obvio que ela não o atende. São mais de 20 ligações ignoradas para desespero de José Alfredo.

Mais alguns minutos e Clara finalmente consegue falar com a Mãe.

Mãe, graças a Deus a senhora atendeu.

Marta-Oi minha filha (sua voz era de profunda tristeza)

Clara-Mãe, pelo amor de Deus onde a senhora está?

Marta- Em um hotel na orla.

Clara-Eu quero ver a senhora mãe, como a senhora está e a minha irmã?

Marta-Eu estou bem na medida do possível minha filha, e sua irmã (Ela olha o bebê dormindo na grande cama do hotel) Ela está bem, dormindo como anjo.

Clara-Mãe deixa eu ir aí te ajudar, eu levo a babá.

Marta-Hoje não meu amor, eu preciso tentar dormir, estou morrendo de dor de cabeça, mas amanhã eu deixo você vir aqui, e realmente eu vou precisar da babá.

Clara-Mãe tá todo mundo aqui te mandando um beijo. (Todos falam ao mesmo tempo mandando beijos a imperatriz)

Marta-Manda beijos pra todos.

Clara-Mãe, me passa o endereço daí que amanhã cedo estarei aí com a babá.

Marta-Tá, mas, por favor, não deixa seu pai saber onde eu estou. Eu quero distância daquele grosso.

Clara- Tá bom mãe.

Ela então passa o endereço do hotel se despede da família e desliga o telefone.

Então ela toma seu banho as pressas pois Perola estava sozinha no quarto, coloca uma camisola e deita na cama ao lado da sua pequena preciosidade. Ela fica admirando a filha dormindo e fala.

É meu amor, agora é só você e eu, mas pode ficar tranquila viu, mamãe nunca vai deixar nada ruim acontecer a você. Ela beija carinhosamente a cabeça da filha. Ela fica mais algum tempo pensando em tudo o que ouviu do marido até que de tanto chorar dorme.

Enquanto isso no apartamento dos Medeiros José Alfredo recorre a bebida para tentar afogar a mágoa que sentia por ter dito tantas barbaridades a esposa, ele bebe quase uma garrafa de wshiky enquanto chora então ele aperta o copo com tamanha força que o faz quebrar, Pedro que vinha descendo as escadas vai até o pai e ao ver seu estado vai ajuda-lo.

Pedro- Pai, o que o senhor fez? (Ele segura a mão do pai e o ajuda a levantar)

Zé- Eu não sei o que fazer meu filho.(Ele estava visivelmente embriagado)

Pedro- Calma pai, primeiro temos que estancar esse sangue.(Ele pega uma maletinha de primeiros socorros na dispensa)

Então ele volta para sala, e limpa o ferimento do pai, ao passar um pouco de álcool para desinfetar o machucado, Zé reclama.

Tá doendo pai?

Zé-Um pouco, mas nada que se compare a dor que eu sinto aqui (Ele bate no peito)

Pedro apenas o olha.

Zé Eu sou um idiota meu filho, um grande idiota, mais uma vez desconfiei de sua mãe, disse coisas horríveis a ela. A fiz sofrer novamente.

Pedro- Calma pai, fica quietinho pra eu poder acabar aqui.

Zé -Meu filho, o que eu faço agora?

Pedro acaba de fazer o curativo do pai então ele fala.

Pai me explica direito o que houve.

Zé-Eu fiquei louco de ciúmes meu filho, ver aquele cara beijando sua mãe foi demais pra mim.

Pedro-Mas por que o senhor não deixou ela se explicar?

Zé- eu deixei, mas não acreditei. A acusei, a humilhei.

Pedro- Amanhã vocês conversam melhor pai, pede perdão a ela, conversa com a minha mãe direito.

Zé- Eu disse que queria um DNA.

Pedro o olha assustado.

Não acredito, o senhor duvida que um de nós não é seu filho? Quem meu pai?

Zé-Eu não duvido mais, só que na hora da raiva eu disse a Marta que queria um DNA pra ter certeza se a Perola é minha filha.

Pedro- Pegou pesado não é pai?

Zé-E agora a Marta NUNCA , nunca mais vai me perdoar.Eu não sei o que fazer, me ajuda meu filho. Eu preciso da sua Mãe, sem ela eu não sou nada.E a sua irmãzinha, tadinha do meu bebê tão pequenininha, tão frágil. (ele olha para os braços como se estivesse segurando o bebê)

Pedro-Calma pai, vamos subir, eu te ajudo, agora não adianta ficar se lamentando, o senhor vai tomar um banho e dormir, amanhã a gente vai pensar em um jeito pro senhor falar com a minha mãe.

Então ele ajuda o pai a subir as escadas. Ao chegar à porta da suíte Máster Zé agradece a ajuda do filho dando um beijo na testa do mesmo.

Ele entra toma seu banho, Pedro leva um pouco de café amargo pra ajudar o pai a curar a bebedeira, depois ele vai para seu quarto, deixando Zé sozinho no quarto pensando nos momentos felizes ao lado de Marta, depois de algum tempo Zé resolve ir ao quarto de Perola.

O dia já está quase amanhecendo quando Zé finalmente pego no sono, na poltrona ao lado do berço abraçado com uma roupinha da filha.

Era por volta das 8 horas da manhã quando o telefone da mansão toca, Silviano atende e ouve a voz de Marta, que pede que ele chame um de seus filhos rápido pois Perola estava ardendo em febre...


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Notas finais do capítulo

Eitaa, tadinha do meu bebezinho, mas também né, por culpa do palhaço do Zé a bichinha pegou muita friagem, Mas vamos ver o que o Pai desnaturado vai fazer. Até a próxima.



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