Fita de Seda escrita por moonrian


Capítulo 37
Capítulo 37 - Perspicaz Demais Para o Meu Bem


Notas iniciais do capítulo

Salut, pessoas mais lindas desse Nyah!
Cá estou eu para postar mais um capítulo de FDS para essas leitoras lindas que estão sempre aí, comentando e me incentivando – mas para você também, fantasminha que não se sente inclinado a me agraciar com um review seu. Saiba, querido fantasminha, que isso é um pecado gravíssimo e você pode ser condenado a queimar no mármore do inferno u.u Por isso, salve-se deixando um review :3 hehehe brincadeira (menos sobre a parte de deixar um review)
Enfim, no capítulo de hoje, vou dar alguns detalhes sobre as mudanças de Hime e como será a situação entre Zero e Hime depois de tudo aquilo que aconteceu.
Quero agradecer a Ayuno Salvatore por seu review, e dizer que “SEJA MUITO BEM-VINDA A FDS!!!”, assim como também desejo agradecer aos comentários inspiradores das minhas leitoras de longa data que continuam a me incentivar e as que me deixam reviews esporádicos e inspiradores: Cni, Thamyres, Lily, asukakazama, Biga Black, Random e Haruno Esther :3
*Tenham uma Boa Leitura*



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Aquela com toda a certeza fora a pior noite que eu havia passado desde que me lembrava. Não conseguira dormir sequer um segundo com toda a informação estranha que Kira despejara sobre mim no dia anterior e as cenas na cozinha que não cansavam de ficar desfilando por minha mente e me fazendo revirar na cama.

Minha conversa com Kira Asamiya no dia anterior fora bastante reveladora e completamente fora do normal, e eu ainda não tinha certeza se poderia acreditar naquela loucura anormal sobre mim – mesmo com eu dando todos os indícios de ser anormal de carteirinha.

Eu sempre achei que quando finalmente descobrisse tudo, as coisas ficariam mais fáceis, que a verdade aliviaria o peso da incerteza em minha vida. Mas não, as coisas estavam quinhentas vezes piores em milhares de sentidos, e ainda por cima teria que partir as escondidas com Kira Asamiya para Kami-Sama sabe onde! E como se não bastasse, eu fora beijada e rejeitada por Zero na noite passada, apenas para jogar mais lenha na fogueira. Certo, eu não fui também um poço de inocência com minha ousadia em beijar o pescoço do rapaz, mas vocês me entenderam!

Soltei um suspiro e esfreguei a testa por debaixo da franja, esperando que viesse a ter dor de cabeça naquela maravilhosa segunda-feira fria.

Naquela manhã eu não estava meramente tentada a sair do quarto e enfrentar o mundo lá fora, não quando eu tinha tantos segredos e os estava escondendo das pessoas com quem eu mais me importava – e não vamos nem comentar sobre meu amado amigo Mitsuo, cuja amizade eu não estava merecendo muito quando ele não sabia sequer metade das informações essenciais sobre mim.

Como já comentado, eu estava planejando partir da Academia Cross e eu sabia que se contasse a Kaien, mesmo que aquele homem doce e bondoso não pudesse me proteger, ele tentaria – e Zero me trancaria no quarto e me amarraria em uma cadeira. Kaien Kurosu nunca me deixaria ir embora por um motivo assim e utilizaria todos os recursos disponíveis para provar para mim que eu não precisava partir por temer que ele se ferisse – e eu sabia que era o que aconteceria, mesmo com todos os seus esforços.

Eu também não tive coragem de contar para Kira o que eu fizera, sobre a minha ideia de me tornar uma bolsa de sangue andante de Zero, temendo que ele viesse a tentar fazer algo contra o albino – mesmo que a criatura estivesse merecendo alguns tabefes, mas de mim – e eu duvidava que Kira fosse deixar Zero viver sabendo o que eu fiz.

Zero não merecia ser morto por uma decisão que fora tomada por mim. Inicialmente ele não queria beber meu sangue, mas eu insisti e fiz um acordo até que não restasse nenhuma opção para ele além de aceitar minha oferta.

Felizmente meu sangue ainda não “ascendera”, então provavelmente nós teríamos ido embora da Academia Cross antes que Kira descobrisse que criei uma bomba-relógio com poder atômico.

Pelo menos você terá que retornar num futuro próximo para vê-lo... Mesmo que ele não parecerá feliz em me ver.

Soltei um suspiro baixo e resolvi me levantar daquela cama, pois ficar me lamentando por causa das escolhas que fiz não me ajudaria em nada. Além do mais, meus momentos como aluna normal na Academia Cross estavam em contagem regressiva, antes que tivesse que partir com Kira e me tornar finalmente uma vampira de Sangue-Primário.

Uma vampira...

Essas palavras ainda soavam muito estranhas e surreais, e parte de mim (uma parte muito grande, devo salientar) ainda não conseguiam engolir essa história de eu ser uma vampira – e Kira passara todo caminho de volta para Academia Cross argumentando sobre como eu tinha o direito de tomar o poder dos Kuran para mim. Era realmente uma oferta maravilhosa (só que não), mas fala sério! Todo mundo sabia o quanto eu detestava política.

Pelo Anjo, eu não consigo nem controlar o meu cabelo! Quanto mais cuidar de um monte de vampiros...

Caminhei até o banheiro, onde me aguardava a água quente do esquecimento. Eu queria um tempo no meu chuveiro com vapor ambientalmente irresponsável, que enrugaria minha pele e embaraçaria o espelho do banheiro – sinto muito, planeta Terra, mas dessa vez eu estava merecendo.

Sequei meu cabelo e enrolei meu corpo em uma toalha, notando que meu corpo andara mudando desde a última vez que reparei nele de verdade – o dia em que eu cheguei à casa de Kaien foi o dia que eu realmente prestei atenção em mim, pois não me conhecia. Eu estivera tão ocupada com questões sobre quem eu era e o que iria me acontecer no futuro que sequer reparei no que acontecia com meu corpo. Eu não podia fazer nada se os problemas e as dúvidas nunca paravam de brotar.

Eu não era mais a tábua branquela de quando cheguei, havia algumas curvas se desenvolvendo pelo meu corpo – eu até não era mais a despeitada de antes. Sério, eu não parecia uma vaca leiteira, graças aos deuses, mas estava parecendo mesmo uma garota com dezessete anos de idade e não doze.

Caminhei até o espelho e fiz um círculo no vapor que o cobria para poder averiguar meu rosto em busca de mais mudanças em mim. Os grandes olhos que me fitaram de volta eram os mesmos, mas agora eram emoldurados por uma grossa franja de cílios escuros. Meu rosto ainda se parecia com aquele que eu vira pela primeira vez nesse espelho – com seus traços delicados, – mas havia perdido toda a sua “infantilidade”. A franja que cobria minha testa já estava bem maior, alcançando as olheiras embaixo de meus olhos; e meu cabelo já estava na altura de meu quadril.

Parece que o Kira tem razão, eu estou mudando...

Soltei um suspiro baixo, esperando que ninguém houvesse reparado além do comprimento do meu cabelo, o que é algo bem natural.

Vesti o habitual uniforme negro com detalhes em branco da Day Class e prendi a franja com algumas presilhas azuis (após secá-lo) para que não me incomodassem os olhos.

Mesmo que eu estivesse mergulhada até o topo em segredos e completamente envergonhada – mortificada – com minha ousadia da noite anterior, e soubesse que meu humor de merda não passaria despercebido pela pessoa que tinha todos os meus sentimentos em primeira mão, eu resolvi sair do quarto e comparecer ao café-da-manhã (lê-se: banquete para cem pessoas que Kaien sempre faz). Estava torcendo que Zero acreditasse que toda a minha culpa e angústia se devesse ao hadouken em forma de fora que ele me deu, o que não era de todo mentira.

Assim que entrei na cozinha, eu me dirigi para a cadeira mais afastada da criatura branquela e silenciosa que não se importava em fingir que estava ouvindo o monólogo de Kaien sobre como estava ansioso para o último baile do ano. Não o olhei por nenhum instante, me forcei a não me preocupar com se ele estava me olhando ou não, e rapidamente me ocupei em pegar coisas para comer.

Não desejava ficar na presença dele mais do que o necessário, sentindo as voltas desconfortáveis do meu estômago e tendo minha mente zombando de mim.

– Bom dia, Hime! – Falou Kaien com animação. – Você está radiante essa manhã.

De todas as coisas que eu estava me sentindo aquela manhã, “radiante” não era uma delas, mas mesmo assim virei-me para o diretor da Academia Cross e abri meu melhor sorriso para ele.

– Bom dia, Kaien. E eu agradeço o elogio.

Voltei-me para minha comida com atenção excessiva, comendo o mais rápido possível para dar o fora daquele lugar – e pela primeira vez eu fiquei verdadeiramente feliz por morar no Dormitório do Sol com uma fã de K-pop lunática que achava que eu escondia uma vida secreta com os alunos da Night Class.

– A comida está tentando fugir de você, Hime? – Inqueriu a voz que eu não desejava ouvir. – Não é necessário comer como um porco selvagem.

Por que, Kami-Sama?

Soltei um suspiro de preparação interna e dirigi meu olhar para a figura pálida de Zero pela primeira vez no dia, e encontrei os olhos lilases dele em mim, observando-me com uma atenção perturbadora que fez as mariposas do meu estômago acordarem para dançarem Macarena, e meu coração desatar em um ritmo forte e descompassado.

Se apenas estar em sua presença me deixava desconfortável e oprimida, vê-lo foi como levar um belo soco no estômago, ao mesmo tempo em que as cenas de ontem retornavam a minha mente com muita facilidade.

Em momentos assim, ficava desejando ter força para desviar do olhar dele. Ficava desejando que minhas bochechas não se inflamassem com tanta facilidade e intensidade. Ficava gastando meus desejos com coisas estúpidas, eu acho.

Baixei meu rosto de volta para a comida, não suportando ver seu rosto sem me afogar em um poço de constrangimento paralisante.

Talvez eu o odeie um pouquinho...

– Hime, você está bem? – Inquere Kaien, preocupado. – Nunca a vi perder uma oportunidade de refutar as provocações de Zero...

Meu desconforto devia estar óbvio demais para até Kaien perceber, quando esteve sempre tão alheio as nossas situações.

Levantei meu olhar para Kaien com um falso sorriso cínico nos lábios – e torci aos deuses que fosse convincente o suficiente.

– Só prefiro não gastar minha saliva com debates desnecessários com essa criatura ignóbil. – Respondi.

Kaien pareceu engolir minha resposta, e como não olhei para Zero e estava completamente atolada em meus próprios sentimentos, não fazia ideia se ele acreditou – ultimamente eu não tivera muitas oportunidades para explorar aquela ligação estranha, pois a vida estava sempre me dando uma nova rasteira.

– É que eu lembrei meu sobrenome. – Soltei antes de pensar duas vezes.

De repente todos os olhares estavam concentrados em mim atônitos e cheios de expectativa, como se eu fosse contar o segredo do universo – exceto que Zero era muito melhor em disfarçar sua curiosidade, embora ainda tivesse seus orbes concentrados em mim.

Olhei para Kaien e notei como ele parecia alegre com a novidade.

– Nossa, mas isso é excelente, Hime! – Exclamou Kaien, animadíssimo. – Me deixa tão feliz saber que as suas dúvidas estão lentamente chegando ao fim e...

– Qual é o seu sobrenome? – Inqueriu Zero com a voz impassível, interrompendo o discurso de Kaien.

Eu olho para qualquer ponto naquele recinto quando vou respondê-lo, menos para o balcão de mármore e o rosto de Zero.

– Yagami. Hime Yagami.

Certo, meu nome não era “Hime” de verdade; mas eles não precisavam saber. E se Zero quisesse pesquisar sobre mim por aí e acabar achando as informações secretas que Kira dissera com muita veemência que os Asamiya haviam apagado? O albino podia ser muito eficaz quando queria, eu sabia disso melhor do que ninguém e... Oh, céus por que eu pensei na droga do beijo dele com essa frase?

De qualquer maneira, era melhor dar uma meia-verdade para eles e torcer que não encontrassem nada relacionado a meu sobrenome.

– Talvez devêssemos ir a Associação para pesquisar sobre você. – Sugeriu Zero com indiferença para ninguém em especial.

Engasguei com o leite, sobressaltada.

Enquanto eu quase perdia meus pulmões, expelindo-os, Zero ergueu seu olhar inquisitivo para Kaien, como se esperasse sua opinião.

Por que o Zero sugerira a Associação? Será que ele já desconfiava de alguma coisa?

– O que você quer dizer com isso? – Inqueri, tentando parecer confusa – O que os caçadores poderiam saber sobre mim?

Será que Zero era tão perspicaz assim? Será que ele tinha uma ponta de dúvida todo esse tempo? Eu sabia que não podia superar o brilhantismo de Zero, mas esperava ter algum tempo para fugir antes que ele sequer desconfiasse.

– Eu acho que você é uma vampira, Hime – ele contou simplesmente.

Minha mente entra em colapso, meus olhos se esbugalhando o bastante para ameaçarem saltarem para cima da mesa. Havia uma cola por todas as minhas juntas e músculos que me impedia de me mexer, e pelos segundos que se seguiram eu tinha quase certeza de que tive uma convulsão ou um aneurisma ou uma parada cardíaca ou algo tão horrível quanto.

O que? – Minha voz soou tão incrivelmente aguda que me surpreendeu que os vidros do lugar não tivessem estilhaçado.

– Kira é um Sangue-Puro, Hime – Zero explicou, ignorando o fica-quieto olhar de Kaien, - e criaturas do nível dele só podem noivar com os de sua categoria.

Parece que Zero é terrivelmente perspicaz. Até demais para o meu próprio bem.

Tentei dar uma risada debochada, mas ela saiu trêmula e sem fôlego.

– Eu não posso ser uma vampira, Zero, – tentei argumentar, torcendo para ser convincente – isso é insano.

Zero estreitou seus olhos lilases para mim, inclinando-se sobre a mesa.

– Você não me parece incrédula. – Acusou – Está mais para nervosa e temerosa...

Maldita ligação que estava sempre me entregando!

Joguei as últimas fatias de bolo dentro da boca e empurrei com um copo de leite, colocando-me de pé logo no instante seguinte na esperança de evitar Zero Kiryuu para o resto de minha vida.

– Bem, se é o que você acha, eu não posso fazer nada! Já vou indo para a escola. – Disse para qualquer um que quisesse ouvir.

Mas como nada na minha vida podia sair da maneira que eu desejava; logo a pessoa que eu não queria olhar nunca mais estava pronunciando:

– Eu vou com você.

Parei na metade do movimento de me afastar da mesa e apertei os olhos, fazendo uma indagação para qualquer deus que estivesse me ouvindo sobre o porquê de ter tão pouco apreço por minha pessoa.

– Eu não preciso de companhia. – Refutei, irritada.

Andei a passos largos para longe da cozinha, na esperança de que Zero não pudesse me alcançar, evitando assim as perguntas que eu sabia que ele faria; mas infelizmente aquela criatura tinha pernas longas demais. No segundo seguinte, o desbotado estava ao meu lado, acompanhando-me com muita facilidade.

Meu coração retumbava de nervosismo, um aperto temeroso em volta dele, sufocando-o; enquanto eu atravessava o hall para sair daquela casa.

– Não perguntei se você precisava.

Tentei me focar no caminho a minha frente e não levar meu olhar até ele nem por um segundo, e esforcei-me em parecer desinteressada quanto a sua presença e o fato de ele estar me analisando com muita atenção.

Eu não podia permitir que ele me fizesse àquelas perguntas, meus sentimentos acabariam o colocando nas pistas certas. Ele não podia saber que eu já não era tão desinformada sobre mim, pois ele daria um jeito de me fazer dizer, e nada de bom sairia disso. O que eu era o faria me odiar, e aquela criatura já não tinha muito apreço por mim.

– Não estou interessada em conversar com você hoje, Zero. Na verdade, não quero olhar na sua cara por pelo menos mil anos.

Certo, transforme essa porra toda em uma DR para distraí-lo do assunto principal. Perder um pouco de orgulho não fará mal.

– Hime, eu já disse...

– Que não está tentando se tornar meu melhor amigo. – Interrompi-o – Ótimo, eu fico muito contente, pois também não quero mais que tente. Então que tal me deixar em paz? Vá ver se há alguma criança para você assustar ou algumas formigas para você queimar com uma lupa.

Ele soltou um suspiro pesado e bagunçou as mechas incríveis do seu cabelo.

– Não seja estúpida, temos uma questão muito mais importante...

Parei minhas tentativas de me afastar dele e me virei de frente para Zero, enfrentando-o com toda a minha fúria estampada no rosto. Sim, ele estava certo quanto a história do que eu sou ser mais importante do que nosso “impasse amoroso”, mas eu estava cansada. No inicio, esse plano de usar de uma DR era apenas com intuito de distraí-lo, mas naquele instante eu queria ter uma DR.

Zero estava sempre causando problemas comigo e tentando me fazer esquecer pelo “bem maior”, mas dessa vez eu não queria esquecer e eu não ia deixar de lado.

Droga, eu havia concluído que estava catastroficamente apaixonada por aquele ser albino e ranzinza, como poderia eu esquecer que ele me beijou? E no segundo seguinte, estava me enxotando.

– Vamos deixar as coisas bem claras, Zero Kiryuu. – Disse cada palavra de forma distinta e baixa, meus olhos semicerrados. – Você não pode ficar fazendo merdas e me machucando o tempo todo, pensando que vamos jogar tudo para baixo do tapete e sair saltitando por pontes de arco-íris, apenas porque há um problema maior no mundo; essa desculpa já está velha e cansativa. Eu não estou sendo estúpida – recitei – por estar magoada, constrangida e com vontade de dar um tiro nessa sua cara branquela. Então que tal me deixar em paz, pois eu estou de TPM e não quero fazer uma besteira? Obrigada.

E saí andando para longe no meu melhor estilo “Fuck Yeah”.


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Notas finais do capítulo

Como puderam ver, Hime usou a desculpa da TPM (os boys tremem na base, até o Zero hehehe). Bem, como puderam ver, o capítulo de hoje foi algo mais light e explicativo, mostrando que Hime é uma pessoa que não repara muito em si mesma – eu também não repararia com tanto problema chovendo em cima de mim kkkkk
Mas espero que vocês tenham entendido um pouco sobre como nossa princesinha está agora e as mudanças que ocorreram nela sem que notasse.
Espero reviews u.u
Até a próxima o/