Fita de Seda escrita por moonrian


Capítulo 25
Capítulo 25 - Sangue e Desejo


Notas iniciais do capítulo

LOVE ME LIKE YOU DO, LO-LO-LOVE ME LIKE YOU DOOO (8
Eaí, genteemmm!!! É nesse clima de romance que eu começo o capítulo de hojee uhuull
Estão sentindo o cheiro de ferrugem e sal? Sim, hoje tem mordedenhaaaa o/
Vamos cantar essa música da Ellie Goulding comigo!
ARIU UEIRII FOOORRRR LOVE ME LIKE YOU DO, LO-LO-LOVE ME LIKE YOU DOO (8
*sinto olhares questionando minha sanidade e pessoas tapando os ouvidos*
Ok, eu calo a boca....
Enfim, eu ia postar esse capítulo só amanhã, mas como vocês são muito divas, fofas, maravilhosas e deixam reviews inspiradores e que me incentivam demais da conta, vou parar de fazer charme e postá-lo de uma vez! Eu quero agradecer a todas as pessoinhas que comentaram o capítulo anterior e deixar vcs saberem que vocês são demais, são lindas e eu doluuh vocês! Agora vou parar de falar pq sei o quanto vocês esperaram por isso...
Vamos curtir que hoje é dia de Zero bebê - e Zero com pegada uhuuuuullll ok, chega de Spoiler...
*Tenham uma excelente leitura*



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– Ainda não consigo acreditar que a minha colega de quarto é amiga de Aidou Hanabusa – tagarelava Sakura animadamente – As meninas estavam céticas quando eu afirmava que você, a monitora sortuda, tinha algum grau de intimidade com a Night Class. Todas estavam caindo naquela historinha de Hime-só-conversa-sobre-negócios; até achavam que eu estava ficando louca. Você não imagina a cara delas quando viram Aidou brincando com você como se fossem muito, muito, muito amigos. E como se não fosse o bastante, ele joga a segunda bomba: Kaname Kuran quer ir ao baile com você! Eu acho que...

Eu parei de ouvir, desinteressando-me completamente em qualquer informação que ela viesse a me dar através de sua falação incontrolável. Era melhor não ocupar os meus gigas de memória cerebral com os assuntos de Sakura e suas amigas, que só sabiam tagarelar sobre “blábláblá Kaname… blábláblá Aidou…”. Eu tinha certeza que meus problemas necessitariam de muito espaço, principalmente após a verdadeira bomba da semana: Zero e eu termos adquirido habilidades que só funcionavam entre nós – eu podia sentir as coisas que ele sentia e vice-versa.

Estava estressada, confusa e fiquei revirando na cama a noite inteira porque não conseguia desligar meu cérebro das novas dúvidas. Será que meu eu antigo tinha as respostas para todas aquelas maluquices ou mesmo com minha memória eu estaria tão confusa quanto estava naquele momento? Eu não tinha ideia!

Como resultado da minha noite insone havia adquirido uma mais nova aparência de zumbi, mas juro que fiz todo o possível para parecer normal – eu arrisquei até um delineador, minha gente.

– Eu vou indo, Hime – minha noção do mundo ao meu redor retornou no instante que ela dissera, como se eu tivesse me programado para isso – Vejo você na aula.

Assenti educadamente e me despedi com um aceno vago.

Sakura saiu, e eu só tive dez segundos de paz em meu quarto antes de batidas impacientes em minha porta cortarem todo o meu instante zen, colaborando na alta probabilidade de eu ter uma dor de cabeça aquela manhã – e antes de eu abrir a porta já sabia quem era a criatura infeliz que me perturbava.

Soltei um suspiro pesado e me dirigi à entrada, tentando manter meu humor neutro... Estava dando certo até eu abrir a porta e a figura de certo rapaz albino vestido elegantemente em seu uniforme preto da Day Class aparecer – e a visão levou um jato de fúria pela minha corrente sanguínea.

Fechei meus olhos por um breve instante, questionando Raziel o que eu fizera aquela manhã para não merecer sequer uma hora de tranquilidade em minha vida.

– O que está fazendo aqui tão cedo, criatura? – indaguei, irritada – Não devia estar na sua casa? Ou atrás de alguma sanguessuga?

Ele era realmente a última pessoa que eu queria ver naquele instante; eu ainda estava muito fula com ele para conseguir dizer qualquer coisa sem rosnar e desejar cortar seu rosto em mil tiras e tacar álcool.

De qualquer maneira, Zero não parecia inclinado a partir, aquela ligação inconveniente e idiota me dizia isso; na verdade ele parecia ainda mais disposto a permanecer e se deliciar com meu pavio curto.

Ainda era bastante estranho para mim toda aquela coisa sobrenatural que nos ligava, e eu precisei de uma noite para tentar me confortar com a ideia de que aquela conversa de “sentir os sentimentos do outro” não havia passado de um sonho.

Eu não era cética, de verdade. Mas sentir as emoções dele era algo estranho, muito fora da realidade. Minha vida não era um filme do X-Men... Embora eu definitivamente gostaria de passar um tempo de qualidade com o Wolverine.

– Sanguessuga? – perguntou, desentendido – De quem está falando?

Não sabia por que, mas o fato de ele não saber me irritou ainda mais – ou talvez estivesse fingindo...

Empurrei-o da minha frente para não agarrar no pescoço dele e fechei a porta em sua cara, dando vários passos para longe dela para resistir à tentação de abri-la e mata-lo lentamente.

Zero provavelmente não tinha qualquer noção de boas-maneiras ou privacidade, pois ele abriu a porta e entrou – e eu fiquei muito triste por aquele detalhezinho de Diários de um Vampiro, sobre vampiros não poderem entrar sem serem convidados, não ser verdade.

– O nome disso é ciúmes – falou antes que eu pudesse protestar sobre sua entrada, fechando a porta atrás de si.

Detive-me, sentindo outra rajada de fúria varrer meu corpo e esquentar meu sangue nas veias.

Não dê trela a ele, Hime... Ignore-o, garota! Vamos, Hime, força de vontade! Ow, droga...

Lentamente andei em sua direção, perguntando-me se teria tempo suficiente para mata-lo sem que ele percebesse as minhas intenções.

– Acho que você tem uma opinião muito elogiosa de si mesmo – rosnei.

– Ainda temos aquela coisa inconveniente de sentir o que o outro sente – lembrou-me, muito calmo –, não é questão de estar me gabando.

– E essa coisinha me diz que você parece apreciar até demais a ideia de eu ter ciúmes de você, – contra-ataquei – o que, por sinal, é um absurdo. E além do mais, você não devia estar tão absorto com essa maluquice de eu tendo sentimentos por você, não quando você está apaixonado pela Yuuki Kuran.

A expressão semidivertida de Zero se desfez em um choque, e eu estava abrindo um enorme sorriso triunfante que dividiu minha face.

Yuuki Kuran é o ponto fraco dele...

– Para um cara que não gosta de vampiros, essa paixonite é um tanto inconveniente, não acha? – provoquei, porque eu queria machuca-lo – Saber que a mulher que você ama é a espécie que você mais odeia e ainda por cima irmã do cara que você definitivamente abomina. Posso até entender porque você vive nesse humor de quem está com prisão de ventre... Agora me diga, como todo esse amor por ela começou? Você a viu caçando um veado na floresta aqui atrás e foi amor à primeira vista?

A fúria dele se enroscou com a minha; ambas fazendo meu sangue ferver nas veias.

– Cale a boca, Hime – grunhiu entredentes.

– Ah, então quando é para falar dos meus supostos sentimentos está tudo bem... Agora quando vamos falar dos seus, você vem com essa de “Cale a boca, Hime”? Estou indignada! Quero dizer, eu preciso saber o que aquele projeto insosso de Elena Gilbert tem de tão especial para mexer com o coraçãozinho de gelo do meu querido amigo – sintam o sarcasmo escorrer – Você entende, não é?

Eu não sabia por que eu estava falando mal de Yuuki ou o motivo de eu não gostar mais dela, mas eu não me importava o suficiente naquele instante, a possibilidade de magoar Zero era muito tentadora para que eu pudesse me concentrar em outros assuntos.

– Você percebe que fica muito rabugenta e irritante quando está com ciúmes, não é?

Aquela fora a gota d’água!

Eu avancei nele, socando seus ombros e seu peito com toda a minha força, mas ele não se moveu um centímetro sequer, como se fosse apenas uma formiguinha maluca; e não pela primeira vez eu desejei ter forças para machuca-lo de verdade, para quebrar seus ossos com os meus punhos e faze-lo sentir tanta dor que ele não passaria de uma pilha agonizante no chão.

– Não venha desviar o assunto de volta para mim, seu idio...

Zero me girou tão rápido que eu fiquei desnorteada por um segundo, então minhas costas atingiram a porta, meus pulsos presos acima da minha cabeça por uma de suas mãos enquanto a outra segurava minha cintura firmemente.

Oh meu Deus!

Meu coração parou.

Seu toque chamuscou minha pele através do tecido e eu aspirei tão rapidamente que meus pulmões sofreram um colapso – ou seu toque os fizera sofrer um colapso.

Algo em minha articulação doeu com o desejo ardente, uma necessidade desesperada que me assustou.

Ergui o rosto para encontrar o seus belos olhos claros, que estavam com um brilho líquido que estremeceu meu coração, e me arrependi imediatamente. Seu nariz roçou no meu e eu quase podia contar os milímetros entre nossos lábios, eles eram como uma presença viva entre nós. Estava me esforçando para ficar concentrada, tentando me lembrar de que eu estava brava com ele, brava com alguma coisa, mas a boca graciosa dele estava a minha frente e não estava fazendo maravilhas com a minha concentração; eu não conseguia deixar de pensar em como acabar com aquele pequeno espaço entre nós.

Senti meu rosto queimar com a proximidade, tão próximos que podia sentir o cano de Bloody Rose em minha cintura; e as reações do meu corpo estavam completamente fora de controle.

O cheiro dele parecia deixar meu cérebro lento, e foi necessário muito esforço para conseguir fazer meus lábios se moverem para falar ao invés de beija-lo.

– Me deixe sair, Zero – as palavras soaram fracas e com pouca convicção.

Ele parecia muito maior que eu, prensando-me contra a porta daquela forma.

A mão que segurava meus pulsos desceu, deslizando as pontas dos dedos lentamente por meus braços ainda erguidos, tracejando um caminho de fogo até a minha mandíbula e seguindo sua linha até meu queixo, que ele segurou.

Meus braços caíram lentamente sobre seus ombros, sem vontade nenhuma de repudia-lo para longe de mim, mas também sem forças para aproxima-lo.

– Não posso, Hime – sussurrou, a voz dele estava rouca e sensual – Estou com sede...

Estava tentando ignorar a eletricidade zunindo no ar entre e ao redor de nós, meu desejo por ele se misturando com o desejo dele por meu sangue...

Penteei meu cabelo para ficar sobre um ombro só, abrindo espaço para que então a curva do meu pescoço estivesse livre, pronta para sua mordida. Um sorriso suave tocou seus lábios perfeitos antes dele baixar a cabeça lentamente em direção ao meu pescoço, e eu apertei os olhos para me preparar para a dor de sua mordida. Mas ele me surpreendeu, em vez de presas eu senti a maciez e o calor de seus lábios enquanto ele depositava um beijo gentil em meu pescoço.

– Relaxe, Hime – murmurou delicadamente.

A carícia de sua respiração levou tremores por baixo de minha pele. Eu estremeci.

A ponta de sua língua tocou meu pescoço, procurando por meu pulso, e ele gemeu assim que encontrou o ponto certo.

Seus dentes cravaram em meu pescoço, mas antes que eu pudesse sentir qualquer resquício de dor, seus lábios fecharam sobre o pequeno ferimento e sugaram o primeiro gole. Uma onda prazer intenso me varreu, e foi a minha vez de gemer.

Oh meu Deus!

O calor viajou através de meu corpo, me colocando em chamas em questão de milésimos, e eu sabia que com ele não estava sendo tão diferente. Os braços de Zero envolveram minha cintura e ele me apertou contra ele, até que cada centímetro de meu corpo estivesse moldado no seu – e dava para sentir a excitação dele contra minha barriga.

Enrosquei meus dedos no cabelo de sua nuca, onde os fios prateados cresciam mais grossos, mas ainda assim tão incrivelmente macios. Não sabia que ansiava tanto e por tanto tempo tocá-los até aquele instante, pois foi como se eu tivesse tomado um fôlego após tanto tempo debaixo d’água.

De repente o colchão estava sob minhas costas, e Zero sobre mim.

Nada daquele momento se assemelhava a última vez que ele me mordera, apenas que novamente sentia como se tivéssemos entrado em um universo paralelo onde estávamos livres da gravidade e de outras pessoas. Naquela mordida havia chama, um desejo puro e ardente que parecia quase impossível resistir.

Então Zero afastou os lábios de meu pescoço e eu senti a sua língua deslizando quente e úmida pelo ferimento. Ele ergueu o rosto, entrando em meu campo de visão e eu paralisei, mas não foi por medo.

Os lábios de Zero estavam entreabertos e era possível ver as presas de vampiro ainda sujas com o meu sangue, assim como sua boca e uma gota escorria no canto; os olhos dele ainda estavam vermelhos como um vampiro, mas olhavam para mim como um alguém com humanidade teria me olhado...

Alguém que tem sentimentos românticos por mim...

Eu não sabia se Zero tinha noção do quanto ele era lindo, mesmo quando a parte dele que ele tanto odiava estava na superfície, e eu senti meu coração bater descompassado.

Oh, ele é tão lindo...

Resolvi arriscar fazer o primeiro movimento e acabar com aquele impasse de corpos ofegantes e desejos ardentes. Ergui-me em um impulso e moldei meus lábios nos dele, e eu suspirei com a sensação...

Mas o prazer não durou muito, logo meu corpo travou, e não foi pelo gosto de ferrugem e sal ou pela sensação das presas dele arranhando suavemente meus lábios, como teria acontecido com qualquer garota normal, nada daquilo teria me parado diante da sensação e do sentimento... O que havia me feito parar fora que eu o beijara e ele não fizera nada para retribuir, ficara parado como uma estátua.

Deixei minhas costas caírem sobre a cama e olhei para seus olhos, que voltaram a se tornar lilases. Eu estava em choque com minha ousadia e principalmente por ele não ter feito nada...

Mais que merda foi essa que eu fiz?

Senti cada músculo de meu corpo enrijecer e meu rosto corar tão terrivelmente que eu não sabia se as veias do meu rosto estourariam com o excesso de sangue – eu esperava que sim, se isso me fizesse morrer naquele instante.

Meu estômago deu voltas desconfortáveis, e eu estava lutando bravamente contra meus dutos lacrimais para que eles não umedecessem meus olhos, não enquanto ele ainda estivesse ali.

A rejeição me inundou, instintiva e forte, varrendo todo as sensações do momento anterior para muito longe.

Eu nunca havia me sentido tão vulnerável na vida...

Fechei a cara para o teto, incapaz de olhar no rosto dele diretamente, deixando que a constatação de que eu não era desejada e nem desejável me açoitasse por minha estupidez.

Forcei uma máscara de impassibilidade em meu rosto, mantendo cada músculo cuidadosamente imóvel e tomando o cuidado de não move-los, pois eles se retesariam até eu fazer uma careta chorosa e forçar as lágrimas para fora – mas aquela farsa não iria durar muito, a cada segundo ficava mais difícil manter.

– Sai de cima de mim, Zero – murmurei, a voz um pouco trêmula, mas fria.

Vi a testa dele se vincar e algo escureceu seus olhos, e uma das emoções dele me tocaram muito de longe – devia ser pena ou algo do tipo, mas eu não tinha certeza e muito menos queria saber. Estava muito ocupada me afogando no sentimento de mortificação e a vontade de que um meteoro caísse sobre mim; e era muito difícil supor o que ele sentia quando meus sentimentos estavam envolvidos.

– Hime... Eu... – ele tentou falar, parecendo desconfortável.

Eu não queria ouvir, não queria saber qual seria a desculpa, eu só queria ficar sozinha e chorar como a idiota que eu me sentia por interpretar tão mal os sinais.

– Sai de cima de mim, Zero! – eu gritei, perdendo a paciência.

Assim que eu perdi a compostura, minha mascara se desfez e algumas lágrimas escaparam de meus olhos.

Merda!

Senti um surto de raiva de mim, raiva dele, raiva da situação que eu me colocara... Algo diferente correu por minhas veias, algo intenso e estranho, mas eu ignorei, pois tinha problemas maiores do que sensações estranhas que infelizmente não me levariam a uma morte instantânea... Agarrei os ombros de Zero e o empurrei para longe de mim, colocando-me sentada; e impressionantemente ele fora parar do lado oposto do quarto, quase caindo sobre a cama de Sakura.

Ele me olhou assombrado com minha súbita força e eu olhei brevemente para minhas mãos, tentando ver alguma diferença ou uma resposta para o que eu acabara de fazer, mas logo descartei essa ideia – eu ainda estava chorando na frente dele, e já bastava a minha decisão idiota de beijá-lo para me destruir.

– Saia! – gritei com todas as minhas forças.

A mandíbula de Zero se apertou, os olhos dele indo para longe de meu rosto, mas ele assentiu, e caminhou em direção à saída.

Quando a porta se fechou atrás dele, algo se quebrou dentro de mim e eu caí de volta para cama, chorando como um bebê. Abracei os joelhos para tentar conter os tremores que me atravessavam o corpo, me tornando uma bola, e deixando que a verdade esfolasse meu rosto.

Eu o queria... Mas ele só queria meu sangue.


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Notas finais do capítulo

*Sinto olhares homicidas vindo na minha direção*
Então.... hehehehe guardem essas faquinhas ae, por favor... Eu sei, eu sei... Vocês querem me matar! Exceto a YuukiKuran ali atrás que ta dançando de tanta felicidade por a Hime ter se ferrado kkkkkkk Mas enfim, ponham em mente que o Zero ainda tem aquela paixonite desnecessária pela Yuuki Vampira Kuran >.>
Mas cá entre nós, deu pra notar que Zero não é 100% alheio a Hime...
O que vocês acharam do capítulo? Eu particularmente acho que devia ter detalhado mais, mas esse foi o máximo que consegui... E a capa nova? O que acharam? Ela ta meio mal-feita, mas eu vou melhora-la hehehe Mandem suas respostas por reviews - embora preveja xingamentos....
E até a próxima o/