Meu Pequeno Amor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 21
Good Guys and Villains


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoinhas!
Mais um capitulinho proceis!
Boa leitura, crianças, e até lá embaixo... kkk



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RONY

Mal tivemos tempo de chegar á minha casa.

Infelizmente, Oliviene e mais dois aurores nos alcançaram.

Draco nem tentou correr.

Eu, ao contrário, tentei me desvencilhar de Oliviene assim que nela agarrou meu braço.

– Me solte, Oliviene!

– Pare, Rony!

Num gesto desesperado, ergui minha varinha, apontando-a para ela.

Oliviene soltou meu braço, parecendo aturdida, e ficou parada na minha frente.

– Se isso for fazê-lo se sentir melhor, Rony, vá em frente – sua voz soou baixa e calma.

– Weasley... – ouvi Draco arfar.

Estremeci, baixando a varinha, encarando as quatro pessoas que me olhavam.

Meus joelhos finalmente cederam, enquanto minhas mãos abarcavam minha cabeça. Finalmente, a realidade de que Hermione havia sido seqüestrada estava caindo em cima de mim como uma bigorna.

Meu coração parecia querer sair pela boca, só de imaginar o como ela devia estar com medo... confusa... e sozinha...

Meus olhos arderam.

Oliviene se ajoelhou, segurando minha mão.

– Me desculpa... – gaguejei, sentindo meus olhos ficarem úmidos – eu n-não... eu...

Ela afagou meu braço, com um sorriso triste.

– Não precisa dizer. Eu sei... – Oliviene suspirou – sei que deve estar em pânico. Não o culpo por ter perdido as estribeiras... você está preocupado com ela.

– Tem razão – guinchei – estou sendo idiota de pensar que vou achá-la sozinha.

– Não vou censurá-lo, Weasley – ela me abraçou, o que fez quase metade do peso em meus ombros se aliviar – antes de tudo, somos amigos também.

– Mas decidirem ir atrás da menina, sozinhos, realmente não foi uma boa idéia – comentou um dos aurores.

– Com certeza não – resmungou Malfoy – falei pra ele.

Olhei para Draco, revirando os olhos. E desde quando ele era o Senhor da Obviedade?

– Bom... – Oliviene se ergueu, puxando-me também – mas, de repente, seu instinto pode ser útil... – ela me encarou – iam até a Toca para procurar mais pistas?

– Sim.

– Não adiantaria – ela falou – já pensamos no fato de haverem pistas tão insignificantes que talvez tivessem passado por alto na primeira vistoria. Mas não há absolutamente nada. Jogamos Feitiços de Rastreio, Feitiço Detector de Manchas, tudo que possam imaginar. Se alguém esteve fisicamente lá, embora tenha causado uma completa bagunça, nem tocou nos objetos. Talvez tenha usado algum feitiço justamente para causar desordem no ambiente, sem porém encostar ou tocar nada. Queriam que achasse que foi uma invasão desordenada... mas sabiam muito bem o que estavam fazendo.

– Acham que há mais de uma pessoa envolvida? – perguntou Draco.

– Com certeza – Oliviene assentiu – se pensarmos que as mesmas pessoas que levaram as Weasleys e o auror Howle também seqüestraram Hermione, é impossível crer que haja apenas um culpado. E, seja quem for, não pareceu perigoso á primeira vista, já que até mesmo Howle foi surpreendido.

– Eu queria muito saber qual é o motivo dele... ou deles – Draco comentou – será que querem extrair informações? Ou querem... sei lá... se vingar de alguém?

– Cremos que o motivo talvez seja pessoal – o auror mais velho falou – vejam bem, não há muitos Comensais da Morte ainda em liberdade... quase todos foram presos pelos aurores. Não acreditamos que sejam bruxos das Trevas.

– Embora pareçam querer que acreditemos que são – Oliviene acrescentou – não há nenhuma testemunha do seqüestro de Molly e Gina Weasley, mas alguém poderia ter visto Hermione e a pessoa que se passava por mim... antes de virmos atrás de vocês, Kingsley ordenou que todo o Ministério fosse fechado, não permitindo entradas nem saídas, e que todos os setores, funcionários e visitantes fossem rapidamente interrogados.

Pisquei, sem graça. Enquanto eu embarcava numa perseguição fantasiosa, arrastando Draco comigo, Oliviene e Kingsley já estavam fazendo tudo que eu devia ter feito.

Se ela não tivesse ido atrás de nós, eu nunca ia perceber o como estava perdendo tempo. Eu e minha cabeça paranóica quase fizemos com que todo o processo se atrasasse ainda mais.

– Conseguiram alguma pista?

– Por sorte, sim – Oliviene parecia finalmente animada –uma funcionária da limpeza parece ter visto uma mulher levando uma criança inconsciente no colo até a saída, e estranhou quando viu a menina parecendo estuporada, mas não comentou nada.

Minha garganta deu um nó. Hermione, nossa pobre bebê, estuporada.

Quem tinha coragem de fazer isso com uma criança??

– A pessoa não era muito delicada, não é? – vi, pasmo, Malfoy fazer uma careta.

Por que cargas d’água eu tinha a impressão de que Draco não estava fazendo a pergunta levianamente?

– Pelo visto, não. Mas talvez a seqüestradora tenha apenas deixado-a adormecida – o auror mais novo torceu o nariz –teria sido bem mais delicado.

– Alguém chegou a ver o rosto dela? – Malfoy olhou para Oliviene.

– Por sorte, parece que o efeito da Poção Polissuco que a seqüestradora tomou já estava no fim quando ela deixou o Ministério. Para todos os efeitos, ainda estamos interrogando as pessoas dentro do prédio. De qualquer forma, a mesma pessoa que viu a mulher sair com Hermione descreveu-a... – Oliviene apanhou um pergaminho do bolso – cabelo castanho-claro, olhos claros, estatura média. O perfil não ajudou muito... – vi, surpreso, os olhos de Oliviene se estreitarem – mas, quem diria, um garoto que brincava com uma câmera trouxa, dentro do hall de entrada, diz ter conseguido registrar a hora em que ambas saíram, depois que soube do que se tratavam nossas perguntas, e forneceu-nos a foto.

Junto do pergaminho, Oliviene apanhou uma fotografia – pela falta de movimentos, obviamente trouxa – e a inclinou para mim.

Segurei a fotografia, olhando para o cenário registrado – o hall de entrada. Entre várias pessoas passando de um lado para o outro, havia uma figura que carregava uma criança inconsciente no ombro.

Engoli em seco quando reconheci os cabelinhos bastos de Hermione.

Mas foi o rosto da mulher que a carregava que fez meu estômago despencar.

Agora, a descrição de Oliviene fazia sentido.

O rosto era familiar. Desagradavelmente familiar.

Mas não podia ser...

Não podia.

– Weasley? – Oliviene parecia preocupada – o que foi?

– A mulher... – engasguei, olhando-a aterrorizado – eu só a vi algumas vezes, em Hogwarts.

Por isso ninguém a atacou quando invadiu minha casa.

Provavelmente, por isso, também, tudo estava acontecendo.

Eu ainda não sabia por quê. Qual era o objetivo disso tudo.

Mas agora tinha alguma idéia do por que Hermione havia sido cruelmente seqüestrada daquele jeito.

Se minha teoria estivesse certa, a razão de tudo aquilo era, sim, completamente pessoal.

– Não pode ser ela... – arfei – não pode...

– Quem, Rony?

– Quem é, Weasley? – Draco se aproximou, confuso.

Ele ofegou, aparecendo também reconhecer vagamente o rosto redondo, os olhos azuis inconfundíveis, e, para completar, a tiara em forma de laço que usava na cabeça.

Tal como a irmã costumava usar em vida.

– Sabe quem é, Rony? – Oliviene me sacudiu, atônita.

– Acho que sei...

Encarei Oliviene, sem saber se sentia ódio ou pena.

Por que ambos os sentimentos simplesmente se misturaram dentro de mim, assim que a reconheci.

– Pandora. Pandora Brown... a irmã de Lilá.


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Notas finais do capítulo

(Para de dançar quando percebe que o povo terminou de ler e provavelmente quer matar a autora, encarando a tela com raiva).
Desculpem. estou alegre por que achei alguém que vai fazer meu TCC da faculdade em duas horas (tutz tutz tutz), MAS isso não vem ao caso, né?
Não me matem. Sou inocente... huehuehue
Kissus e até o próximo capítulo!