Percy Jackson E A Deusa Dos Opostos escrita por Anieper


Capítulo 3
Capítulo 3




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Percy tinha acabado de acorda e estava sentado em sua cama no quarto dele no reino de seu pai. Ele olhava para o reino ou longe pela janela. Ele e Poseidon ainda não tinha conversado. Quando ele chegou na noite passada, Poseidon deixou que ele chorasse, que colocasse tudo o que estava sentindo para fora, depois o deixou dormi. Percy ainda não sabia direito o que estava sentindo. Ele queria volta para o acampamento e conversa com Annabeth, mas sabia que assim seria melhor. Sabia que se ela olhasse para ele e pedisse para voltarem, ele diria que sim. Suspirando, ele se levantou e saiu do quarto. Percy sabia que seu pai estava esperando por ele no escritório, já que ele tinha mandado virem avisar isso para ele. Enquanto caminhava pelos corredores, via as pessoas se preparando para a guerra. Segundo seu pai, essa seria a maior de todos os tempos, e que quem sofreria primeiro com ela seria ele. Já que para muitos monstros ele era considerado o mais forte, assim como para muitos deuses.

– Entre. – Poseidon disse quando ele bateu na porta.

– Queria me ver? – Percy perguntou entrando no escritório do pai.

– Sim, meu filho. – Poseidon disse levantando os olhos. – Eu tenho duas notícias para você. Sente-se.

Percy fez o que o pai mandou e se sentou de frente a ele. Poseidon olhou para o filho com mais atenção. Ele estava preocupado com Percy. Desde que tinha terminado com Annabeth, ele não comida direito, passava horas olhando para o nada e sempre que alguém tocava no assunto ele ficava frágil. Poseidon não era um exemplo em questão de relacionamentos. Sim, ele já teve muitos, mas não sabia o que falar para o filho nesse momento. Não sabia se tinha alguma coisa que pudesse falar.

– Bom, eu sei que o que vou te contar agora pode acabar com você, com a sua missão, ou até mesmo te dá mais energia para isso. – o deus suspirou. – Você se lembra a primeira vez que nos vimos? Quando eu lhe disse que um dia você ia me odiar pela vida de herói que é obrigado a ter por minha causa? Acho que esse dia chegou.

– O que o senhor quer dizer com isso? – perguntou confuso.

– Zeus mandou que Hades devolvesse a vida de Luke e que Afrodite manipulasse os sentimentos de Annabeth. Não que a fizesse se apaixonar por ele, apenas que lembrasse que um dia sentiu algo mais do que amor de irmão por ele.

Percy perdeu o ar por um tempo. Mais uma vez tinha sido usado pelos deuses. Como eles podiam brincar com sentimentos desse modo? Como podia achar que tinham o direito de fazer isso com ele ou com qualquer outra pessoa?

– Você...

– Não, Percy. Eu não sabia. Eu fiquei sabendo disso hoje. Afrodite acho que isso poderia apimentar um pouco sua relação com Annabeth e não acabar. Ela quer que vocês voltem por isso me disse. Se eu soubesse, teria te avisado. Segundo eu fiquei sabendo depois de discutir com seus tios mais cedo, foi que Zeus acho que estando em um relacionamento, você não poderia fazer o que os deuses querem. Você tem o direito de escolher. Tem uma profecia que falar sobre você, seu destino foi traçado antes mesmo de você nascer e isso nem eu, nem outro deus pode mudar. – Poseidon se levantou e foi até o filho. – Você pode escolher se quer volta pra o acampamento e ter sua noiva de volta e abandonar a missão, seguir com ela. A escolha é sua. A vida é sua. Se essa for a sua escolha, eu lhe protegerei, assim como farei com Annabeth. Vocês poderiam viver em meu templo em Atenas. Lá estariam longe de tudo isso. Você também pode falar com ela e mesmo assim seguir com sua missão. Ou não falar nada e esperar que tudo isso acabe para que vocês voltem a se relacionar.

Percy parou e analisou. Ele sabia que podia confiar no pai. Se fosse outro deus não teria contado isso para ele. Ir se encontra com Annabeth e depois seguir para o templo de seu pai era tentador. Deixa todos os deuses para trás e nunca mais ser um pião. Nunca mais ser usado. Mas ele sabia que não podia fazer isso. Tinha muita mais em jogo do que seu relacionamento com Annabeth. Vidas de pessoas estavam em risco. Percy ainda não sabia ao certo como era a profecia. Seu pai disse que podia contar para ele, ou ele podia esperar para saber quando sua irmã estive com ele. Falar com Annabeth e depois sair para essa missão não daria certo. Ela iria querer ir com ele e apenas um de seus irmãos seria capaz me entra sua irmã e seu pai disse que ela não era a fã número um de Atena, nem de seus filhos. Então, apenas lhe restava um a escolha. A mais difícil.

– Se eu fosse para seu templo com Annabeth, vocês nunca a encontrarão. – Percy disse olhando para o pai que estava encostado na mesa.

– Não. Bom, sim. É complicado, meu filho. – Poseidon passou a mão no cabelo, o bagunçando. – Sua irmão só pode ser encontrado por algum dos seus irmãos. Por parte de pai ou de mãe. Mas apenas um meio-sangue consegue isso. Se não fosse assim poderia mandar algum de seus irmãos, tenho apenas você. Quando era pequena, ela brigou com a mãe e por isso seus irmãos por parte de mãe demoram mais para encontrarem ela, isso quando a encontram antes de serem comidos por algum monstro. Se você escolher esse caminho, outro terá de assumir seu lugar.

Percy pensou em suas opções. Seu pai deixou bem claro que ele podia ir. Ela sabia que se escolhesse isso, Poseidon não ficaria triste. Que ele se orgulhava do filho que tem e que nada poderia mudar isso. Mas o que estava em jogo era maior do que ele.

– Eu não sou o tipo de pessoa que foge de uma briga. – ele disse se levantando. – Annabeth e eu podemos esperar. Eu não posso viver comigo mesmo sabendo que eu e ela estamos seguros enquanto pessoas morrem, semideus morrem, meus amigos e minha família morrem. Eu vou atrás da minha irmã e a vou trazer de volta.

– Se esse é sua escolha, tenho que respeita-la. Vai falar com Annabeth, ou...

– Se eu a ver não sei se sou forte para segui em frente. Ela nunca me deixaria ir sem ela. Se eu viver a isso, a gente pode tenta se acarta. Se não... Bom, não vamos pensar nisso.

– Certo. – Poseidon suspirou. – Bom, eu encontrei um rastro de sua irmã. Ela nasceu no Brasil e morra lá até hoje. Eu não sei te dizer que nome ela usa hoje, mas geralmente, ela mantem um nome que comesse com a. Ela está em uma cidade chamada São Paulo, bom isso foi o que conseguir descobri. Aqui, tem uma foto dela.

– Certo. – ele disse guardando a foto depois de dá uma olhada. – Pai, posso escrever para Annabeth? Eu apenas preciso ter certeza que ela vai receber.

– Mande Blackjack entregar. Você pode confiar nele e sabe disso. – Poseidon sorriu para ele. – Tenho que ir agora, os generais estão me esperando. Antes de sair, passe na sala de reunião, quero me despedir de você.

Poseidon saiu deixando ele sozinho. Percy foi até a cadeira de seu pai e se sentou pegando papel e canela. Ele ainda se surpreendia com aquele papel. Ele viu o pai dobra uma onda, pegar uma concha e escrever um bilhete para a ex-mulher. Depois de respirar fundo, ele começou a escreve. Naquela carta ele colocou tudo o que sentia. Contou sobre a missão de resgate por uma deusa e disse que se ela quisesse, eles podiam reatar o noivado depois que a guerra acabasse, mas que se ela já tivesse seguido em frente, ele entenderia. Depois ele colocou em um envelope e foi para seu quarto com ela nas mãos. Depois de arrumar suas coisas para a viajem, Percy foi atrás do pai. Depois de conversar com ele e se despedir ele foi em direção ao acampamento. Já era noite e ele não esperava encontra ninguém acordado, ele apenas deixaria a carta no chalé de Atena junto com Annabeth, e seguiria para a sua missão.

Entra no chalé de Atena foi mais difícil do que ele pensava que seria. As Harpias o seguiram, mais ele conseguiu enganar elas, depois entrou o mais silencioso que pode no chalé seis. Annabeth estava na mesma cama de sempre. Ela estava abraçada ao golfinho que Percy tinha dado para ela no aniversário de um ano de namoro. Percy se aproximou dela e sorriu ao notar que ela ainda usava a aliança de noivado. Ele estava quase colocando a carta ao lado dela quando alguém chamou seu nome.

– Malcon? Pensei que todos estivessem dormindo. – ele disse tentando fazer o coração voltar a bater normalmente.

– O que você está fazendo aqui? Não dava para esperar até amanhã? Sei que vocês brigaram, mas as regras...

– Eu vou sair em uma missão para meu pai. – ele disse cortando o outro. – Tenho pouco tempo aqui, vim apenas entregar essa carta. Na verdade vim deixar com ela. Você pode...

– Eu vou falar para ela que chegou. Coloque ai, apenas chamarei a atenção dela amanhã.

– Obrigado. – Percy colocou a carta na cama com Annabeth. – Eu te amo. – murmurou beijando a testa dela, delicadamente.

Depois de acenar para Malcon, ele saiu rumo a uma missão da qual não sabia se ia voltar vivo ou não.


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