A Esfera da Herança escrita por FireboltVioleta


Capítulo 25
Impression


Notas iniciais do capítulo

Hello, Pequenos Wiccas do meu coração!
Que saudade que eu estava de vocês! (Firebolt leva chinelada)
Mais um capítulo pra fazer o povo parar de GRITAR com a pobre autora (sim, é uma indireta. Sim, se você se identificou, a indireta é PRA VOCÊ... kkk)
Bom, vamos dar uma ALIVIADA no climão... MAS depois...
Boa leitura!



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RONY

Fiquei tão atordoado que nem protestei a reação de Hermione.

Antes que eu me desse conta, ela já se conjurara, e erguia a mão em direção ao Tâmisa, os olhos prateados rutilando de aflição.

Olhei para baixo, sentindo a roda-gigante estremecer, encarando, abismado, a onda de água que se desprendeu do rio e encobriu em jatos todas as chamas que subiam na base da estrutura da London Eye.

Embora eu soubesse que já devia ser tarde demais para o pobre trouxa que operava o equipamento, pelo menos Hermione conseguira impedir que ele e a base terminassem completamente carbonizados.

Não fiquei tão preocupado com prováveis testemunhas da Wicca que tentava apagar o incêndio metros abaixo. Seria questão de apenas obliviar algumas pessoas. Podíamos dar conta disso depois – até por que nosso vagão era bem acima de outros vagões.

E, de outra forma, não poderíamos ter feito nada. Havíamos esquecido as varinhas na Toca.

– O homem? – ela guinchou, ainda controlando a água que voltava aos poucos para o rio.

Olhei para baixo do vidro. Vi, com um nó na garganta, algumas pessoas tentarem ajudar uma figurinha que se agitava, visivelmente gritando de dor, com várias queimaduras, deitada no chão.

Engoli em seco ao ver que já havia várias crianças aterrorizadas com o que haviam visto – fossem as chamas, fosse a gigantesca muralha de água que surgiu de lugar nenhum.

– Acho que ainda está vivo – arfei – espero que continue assim.

– De onde veio essa explosão? O que aconteceu?

– Não sei – as crianças e as pessoas que auxiliavam o operador pareciam incrédulas. Era um bocado de gente que havia visto a água que Hermione conjurara encobrir o incêndio.

Não fiquei mais animado quando os bombeiros começaram a chegar.

Mas as chamas já haviam desaparecido. Agora, só havia uma grande mancha preta no chão, os médicos trouxas recém-chegados tentando socorrer o operador, e uma base de roda-gigante completamente enegrecida pelo fogo.

– Calma – respirei fundo – acho que acabou.

Hermione pareceu relaxar subitamente. Podia ver, em seus olhos ainda acinzentados, a incredulidade e a confusão. Como aquilo havia acontecido?

Porém, com os equipamentos destruídos, a London Eye estava completamente parada.

– Como essas pessoas vão descer? – sussurrei – a base da roda não vaia agüentar... está danificada. Isso aqui pode cair á qualquer minuto!

Ela franziu o cenho.

– Rony... do que é feita a roda-gigante?

– Não sei... – mordi o lábio – aço? Ferro?

– Sim... são minérios. Vem da terra – ela me encarou, parecendo tão assustada com a perspectiva que contrastava totalmente com o rosto régio de sua forma Wicca – são elementos secundários – ela segurou na base do vagão – nunca tentei conjurar ou controlar elementos secundários... nem sei se é possível... mas acho que não custa tentar.

Assenti. Nós podíamos facilmente sair dali apenas aparatando. Mas as demais pessoas trouxas estariam presas dentro da roda até que alguma coisa fosse feita por algum responsável. E, até chegarem, London Eye já deveria estar caindo em direção ao chão.

Tenso, observei Hermione estender as mãos ao redor das ligas de ferro que havia em nosso vagão. Respirando fundo, ela fechou os olhos, concentrada.

Eu mal conseguia imaginar o tamanho do esforço que Hermione faria para mover a roda-gigante. Ela nunca havia dominado tanto material elementar de uma única vez. Será que daria certo?

Outro guincho no vagão.

– Hermione? – indaguei, preocupado.

Nem tive onde me segurar quando a roda-gigante envergou levemente para o lado. Tropecei, indo quase de encontro com o domo de vidro.

Hermione arfou, ainda segurando a base do vagão.

–Segure-se! – ela alertou.

Obedeci, me agarrando ás grades do domo.

Para minha perplexidade, a tentativa de Hermione parecia estar dando certo. Nosso vagão rangeu e, para meu alívio, se moveu para frente, um tanto mais violentamente do que faria do modo normal.

– O primeiro vagão estacionou lá embaixo – avisei-a.

Hermione soltou o vagão. Vi, curioso, os bombeiros socarem e quebrarem as portas lá embaixo, retirando os passageiros.

– Vamos fazer isso com todos eles? – perguntei – e se chegarem ao nosso? Os outros de trás não vão conseguir descer!

– Vão sim – Hermione falou, me olhando.

Fiz uma nota mental para parar de olhar nos olhos dela na forma Wicca. Aquilo ainda deixava meus joelhos bambos e minha nuca arrepiada.

– E qual vai ser nossa explicação? – comentei, enquanto ela voltava á mover a roda-gigante, depois de o primeiro vagão ter sido esvaziado.

– Estou pensando nessa parte – Hermione resmungou, com os olhos novamente fechados.

Olhei para trás, ficando levemente aliviado ao ver que os oito vagões atrás de nós estavam vazios. Parecia que ninguém tinha embarcado antes do incêndio acontecer.

Hermione fez a mesma coisa com todos os nove vagões á nossa frente. Pude notar que os bombeiros estavam completamente confusos enquanto resgatavam os passageiros, procurando uma explicação para a roda-gigante se movendo sem comando algum.

Já não havia o menor sinal do operador ou das crianças. Deveriam já ter sido levados ao hospital – as crianças, provavelmente, em estado de choque.

Quando só faltava o nosso vagão, porém, a London Eye rangeu outra vez.

– O que...

Só tive tempo de ver Hermione bambear e correr até ela.

– Hermione!

Nossa cápsula quase despencou em direção ao chão. Ouvi o piso raspar com violência no arenito da base.

Sacudi Hermione, mas ela parecia não reagir. Estava quase inerte em meus braços.

– Hermione, acorde...

Tínhamos que sair dali, antes que os bombeiros nos retirassem. Não ia querer dar nenhum depoimento que nos comprometesse.

Enquanto rezava para não estrunchar, agarrei Hermione e, completamente desesperado, desaparatei com ela dali.

___________________O___________________

O primeiro lugar que me ocorreu calhou de ser o melhor de todos.

Quando reconheci a cozinha limpa e aconchegante, o desespero pareceu ficar ligeiramente menor dentro do meu peito.

Pelo menos Hermione estava em casa.

Deitei-a no sofá da sala, aflito, sentando-me ao seu lado.

Ela parecia bem, embora esgotada e um tanto pálida. Devia ter se esforçado demais em controlar a estrutura da roda.

Estranhei a serenidade dentro da casa. Onde estariam Monica e Wendell?

– Becky? – chamei, inseguro – Becky, está aí?

Um estalinho barulhento precedeu a aparição da elfa – que só faltou ter um treco quando viu a dona estirada no sofá.

– Menina Granger! – ela pulou em cima do sofá, afagando a mão de Hermione – o que aconteceu com ela, menino Weasley?

Apanhei o controle remoto, ligando a televisão. Provavelmente deveria estar em todos os canais agora.

Becky arregalou os olhos quando encarou o noticiário.

Um incêndio rápido consumiu a base da roda-gigante London Eye, famoso ponto turístico de nossa cidade. Peritos recém-chegados afirmam ter se originado da explosão que destruiu o quadro de operações da atração, ainda sem causa esclarecida.

Algumas testemunhas do ocorrido - a maioria crianças – afirmam ter visto vários jatos de água surgirem para apagar as labaredas que ameaçavam destruir a roda-gigante.

Os bombeiros tampouco sabem explicar o que motivou a continuação do ciclo, que possibilitou que todos os vagões fossem esvaziados e seus passageiros socorridos.

“- Tecnicamente, não deveria ter sido possível” , afirmou um dos peritos de Scotland Yard, o investigador Joham Halker. “O brinquedo não deveria continuar operando, já que seus comandos foram destruídos no suposto incêndio...”

– Ele também é bruxo – Becky falou baixinho, apontando para o suposto perito no noticiário - deve já desconfiar que tudo não aconteceu sem ajuda de alguém mágico.

Desliguei a televisão, preocupado. Afaguei a testa de Hermione. Ela estava um tanto fria, mas provavelmente era só efeito do desmaio.

– Ela vai ficar bem? – perguntei á Becky.

– Vai sim, senhor... a menina Granger só está cansada – a elfa apertou a mão de Hermione antes de descer do sofá – o menino Weasley também parece cansado. Quer um copinho d’água?

– Não, obrigado- suspirei – onde estão os pais dela?

– Saíram – Becky respondeu – foram para Bristol resolver alguma coisa nas tais “clinicas”. Só voltam amanhã á tarde. Becky ficou para cuidar da casa – ela estufou o peito, orgulhosa – Becky vai cuidar de tudo até os pais da menina Granger voltarem!

– Puxa, que privilégio, hein? – sorri, em parte achando graça, em parte realmente contente pro Becky estar feliz.

– Sim – coitada, estava numa alegria só – o menino Weasley quer comer? Becky vai fazer uma lasanha!

– Acho que vou esperar Hermione acordar – afaguei a cabecinha dela, humorado.

Becky assentiu, indo em direção á cozinha.

Olhei para a expressão serena e inconsciente de minha noiva, sentindo um aperto bobo no peito.

Pobre Hermione... já não bastava ter sofrido o cão na última semana, com tudo que andava acontecendo... ainda tinha que, outra vez, dar uma de heroína e salvar o dia, á custa da própria lucidez.

O que não deixava de me intrigar. Era muita coincidência aquilo acontecer na mesma semana em que Xenofílio fora assassinado.

Talvez fosse só uma macabra coincidência mesmo. Até por que ninguém sabia o que motivara a explosão.

Prometi que ia parar de neurose quanto ao suposto novo Wicca solto por aí.

Considerando que todos os Wiccas eram aparentados entre si, podia ser qualquer pessoa... um ex-Comensal foragido, um filho bastardo de bruxo das Trevas, talvez até alguém na minha família... ninguém podia saber. Assim como não soubemos sobre os Carrow. Qualquer um podia ser o novo Wicca.

E, de repente, tudo aquilo nem fora obra de um. Como podíamos saber, afinal?

– Tem uma moça que esteve ligando pra cá – Becky falou lá da cozinha.

– Uma moça? – repeti, curioso.

– É... prima do meu falecido senhor. Ela que ajudou a reconhecê-lo... – a voz de Becky parecia satisfeita - é uma senhora trouxa, mas muito boazinha... esteve ligando para perguntar como os Granger estão. E querendo saber se estava tudo bem com a menina Granger.

– Helen?

Bufei, surpreso. Tinha até me esquecido da bondosa senhora que viera nos visitar na casa de Nyree e Darel.

– Sim.

– Ela está bem? – uma senhora morando sozinha... parando para pensar, parecia ser uma vida bem solitária. Pobre mulher...

– Ela disse que sim.

Ouvi um gemidinho confuso vindo do sofá.

Virei-me, sorrindo quando os olhos sonolentos, já da cor normal, me encararam.

– Finalmente – debrucei-me para beijar a testa de Hermione – você me assustou, ô do Pentagrama...

Hermione deu uma risadinha fraca.

– O que aconteceu? – a voz dela chiou, fina como um canarinho.

– Você desmaiou lá na roda-gigante.

Ela se ergueu tão rápido que quase caiu do sofá.

– A London Eye!

– Ei, ei, calma! – segurei seus pulsos – deu tudo certo! Todo mundo saiu de lá...

Abracei-a, enquanto Hermione deitou a cabeça em meu ombro.

– Acho que todos nós estamos assustados ainda – ri, afagando suas costas.

– Quem será que está investigando?

– Becky me disse que o perito também é um bruxo... acho que estamos seguros... por ora. Ele vai entender por que aconteceu... e como a roda continuou girando – acrescentei, brincalhão.

Hermione fungou.

– Virei um motorzinho – ela disse, o sorriso se desmanchando subitamente – será que o operador sobreviveu?

– Acho que sim – acariciei seu rosto – pare de se preocupar. Você salvou tantas pessoas que nem dá pra contar. Fez a sua parte. Agora descanse.

Ela pareceu aceitar de bom grado o ninho que fiz para ela em meus braços. Hermione se aconchegou ali, suspirando.

– O que será que provocou tudo isso?

– Não faço idéia... mas estamos todos bem. É o que interessa, sua boba preocupada – apertei-a no meu abraço, fazendo-a rir – chega de preocupações. Quero que esse dia ainda termine perfeito...

– Mas Rony... – Hermione se esgueirou um pouco mais para cima, sorridente – ainda está sendo perfeito. Tirando nossa quase-morte...

Ela guinchou, risonha, quando belisquei sua perna.

– Tá bom, tá bom, estou despreocupada! – ela ergueu as mãos.

Quem diria... num momento, quase fomos vítimas de uma catástrofe municipal. E agora, estávamos outra vez juntos, nos divertindo.

Eu tinha que parar de me surpreender com Hermione. Aquilo sempre ia acontecer... era melhor eu me acostumar.

– Parece que vamos ter que ficar por aqui hoje – comentei – Becky nunca vai nos perdoar se não ficarmos para jantar a lasanha dela.

Hermione riu, se erguendo em meu colo.

– Bom... melhor avisarmos sua mãe.

– Esquecemos as varinhas – lembrei-a – Becky!

Ela reapareceu, ansiosa.

– Ah, olá, menina Granger!

– Tudo bem com você? – Hermione cumprimentou-a – pode ir até a Toca avisar á Molly que estamos aqui? E buscar nossas varinhas?

– Claro, senhorita – Becky assentiu, animada, desaparecendo num estalinho.

Ela reapareceu alguns minutos depois, enquanto Hermione estava de olho na lasanha que assava no forno.

– Ah, obrigada! – Hermione apanhou a varinha dela, enfiando-a no cós da calça.

Peguei a minha também, agradecendo-a distraidamente com a cabeça. Estava ocupado demais admirando as curvas que se debruçavam no fogão.

Hermione pareceu perceber meu olhar nada educado nela.

– Que foi?

– Nada não.

Jantamos silenciosamente, até por que eu estava me esbaldando na deliciosa lasanha de Becky. Podiam dizer o que quisessem da elfa, mas que aquela tampinha cozinhava bem, cozinhava.

Becky parecia achar graça na avidez com que eu comia. Já Hermione estava se esforçando igualmente para não sorrir.

Quando terminamos, pedi licença ás duas para tomar um banho. Hermione me emprestou algumas roupas usadas que nãos serviam mais em Wendell.

Enquanto me enxugava, fiquei pensando, com um sorriso no rosto, no como finalmente toda aquela pressão – e depressão – dos últimos dias pareceram esvair-se completamente de nossas cabeças.

Claro que houve o incidente da London Eye, mas aquilo não fora o suficiente para me trazer de volta ao pânico e á angústia. Com Hermione ao meu lado, tudo parecia mil vezes menos sombrio. Mil vezes mais fácil.

Fiquei lembrando nosso passeio no shopping, enquanto nos divertíamos nas lojas. E no filme que Hermione pagara para vermos. No como a história toda parecia tão trágica quanto a nossa tinha começado.

Mas a nossa, ao contrário da do casal do filme, teria um final muito mais feliz.

Ou era isso que eu esperava com cada fibra do meu ser.

Infelizmente, para meu constrangimento, o quarto de Hermione só dispunha de uma única cama de solteiro.

Ou Becky ia ter que me arrumar um colchonete, ou – engoli em seco – íamos ter que nos virar no quarto dos pais dela.

Quando vi a porta do quarto deles aberta, vi que provavelmente Hermione escolhera a segunda opção.

Entrei no cômodo, meio inseguro.

O quarto dos Granger era grande se comparado com o de Hermione. Tinha uma cama que lembrava muito um dossel – só que sem dossel nenhum.

Enquanto esperava Hermione, olhei para os retratos do gaveteiro, me pegando com um sorriso carinhoso no rosto enquanto olhava as fotografias.

Na primeira, havia uma bebê com menos de um ano, com a expressão carrancudinha, segurando um pote de cereal. Havia outras fotos ao lado – uma garotinha de dois anos mostrando uma boneca para a câmera; uma pequena menina de cinco anos em sua bicicleta nova, ainda de lacinho e tudo, com a mãe abraçando-a; uma garota de dez anos com a cara enfiada num livro de psicologia; uma adolescente dando um beijo na bochecha do pai.

Ver Hermione em todas aquelas etapas fez um suspiro passar por minha boca.

E eu quase sempre esqueci, durante todos aqueles anos anteriores, que ela tinha sido apenas isso... uma criança... uma adolescente... uma simples garota. Não apenas a sabe-tudo, não apenas a amiga leal, não apenas a Wicca. E sim, apenas a Hermione.

Quando foi que o tempo passou tão rápido?

Eu me arrepiava ao perceber que a pequena menina virara mulher, embaixo do meu nariz, e eu, idiota, nem tinha percebido.

Sentei na cama, olhando para o teto.

– Rony... – ouvi Hermione dizer do banheiro do quarto.

– Que foi?

– Você se lembra daquele conjuntinho que você ficou olhando na Victoria’s?

– Lembro sim...

Meu coração provavelmente parou quando entendi.

Ela não tinha feito aquilo.

Ai. Meu. Deus.

– Acho que você vai ter que ver se ficou bom em mim...

O ronronar de Hermione só faltou me fazer cavar um buraco no colchão.

Quando ela saiu do banheiro, meus piores temores se confirmaram.

E Hermione não podia apenas ter ficado completamente estonteante com a lingerie de couro.

Não... imagine.

Tinha que, para meu pânico ainda maior, se dirigir á cama com um sorriso perverso, com os olhos da cor da prata brilhando com toda a maldade do mundo.


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Notas finais do capítulo

Então? teorias? Sugestões para A FERVEÇÃO do próximo capítulo? XIngamentos, chutes e palavrões? (NÃO, PALAVRÕES NÃO RSRS)
KISSUS E ATÉ O PRÓXIMO!



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