Beater - Uma outra visão de Sword Art Online. escrita por Atem


Capítulo 3
1st Floor: Sem saída.


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei um pouco, mas aqui está q
Espero que gostem.



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Por que eu faço isso?

Estamos aqui para sobreviver. Mas isso não significa que é obrigatório ser forte, que é obrigatório dar o seu máximo com o objetivo de superar os outros. Isso não é um MMORPG, é a minha vida.

Mas isso é um mundo onde a força é apenas uma ilusão. É algo movido por números, eu posso ser o fraco que eu for lá fora, mas aqui dentro eu sou outra pessoa.

Mas o que me move a dar o meu máximo e aumentar a cada dia meu set? O que me move a cada dia me esforçar ao máximo para poder ser mais forte?

Isto é óbvio. Estão apenas brincando com nossa mente, nos confundindo. Cada vez mais assimilamos isso a um jogo. O objetivo de Kayaba é que pensemos que não há nada de mais em fazer coisas que não se pode fazer no mundo real aqui. Aumenta o número de jogadores vermelhos, as ameaças crescem cada vez mais, o medo cresce dentro de todos nós.

E eu? Eu admito que estou submisso aos joguinhos dele.

O matreiro.

Eu era quase como um jogador vermelho, ou pior.

Um beater assassino e ladrão.

Estava na Colina da Cruz. Era madrugada. Abaixo de uma enorme árvore sem folhas permanecia um cemitério. O escuro deixava a grama cinza, a neblina quase me impossibilitava de ver direito, e a todo momento eu podia vislumbrar vultos de pessoas andando por ali, me atormentando e tentando brincar comigo através da tentação de me juntar às sombras e permanecer ali até o final do jogo.

Nenhuma das árvores tinha folhas. Era um lugar isolado, considerado por muitos assombrado. Informantes do beta diziam que existia um daqueles em cada andar, apesar de não termos passado do primeiro.

Segui colina abaixo, sozinho. Ao longe ouvi um barulho, e logo atrás de mim um cavalo com pelos escuros como a noite apareceu, relinchando. Havia um homem em cima dele.

O homem desceu de lá, usava um capuz sobre o rosto deixando a mostra apenas a boca e uma mexa do cabelo negro. O sobretudo que ele usava parecia ter sido rasgado na metade, mostrando uma calça cinza e gasta.

— Saia daqui. - Virei as costas para ele. Um ar frio passou entre nós, o clima estava tenso.

— Você não irá se arrepender. - Já devia ser a décima vez que ele me falava aquilo.

— Eu já disse, saia.

— Se for para sair, teremos de levá-lo junto.

Do meio da neblina, outras três figuras encapuzadas surgiram, me cercando.

— Tente a sorte. — Desembainhei minha espada.

— Líder, estou falando! Ele é muito problemático e arrogante! Não vale a pena! Que tal queimarmos? — Um dos encapuzados falou, este estava com o rosto mascarado, mas dava para perceber apenas pelos movimentos que estava se divertindo com aquilo, pensando em diferentes possibilidades de como me torturar. Movia os braços inquietantemente, animado.

O líder passou levemente o dedo indicador pela sua arma, algo que se assimilava a uma faca de cozinha japonesa enorme.

— Qual era mesmo aquele jogo que estava falando?

— HÁ! — O mascarado deu uma alta risada. Sua voz era ao mesmo tempo maníaca e brincalhona. — A gente junta vários deles, e os forçamos a lutar até a morte, o sobrevivente pode continuar vivo!

— Afastem-se. — Apontei minha espada para o líder. Aproximando a lâmina do peito dele.

— HAH! Você é realmente desprezível! — O mascarado disse entre gargalhadas. A adaga foi jogada contra o meu ombro, e logo fiquei imóvel. Paralisia. Cai estrondosamente no chão.

— Apaguem-no.


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Notas finais do capítulo

Pequeno, mas escritores como eu fazem de tudo por um final excitante q



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