Percalia - O começo escrita por Julie Cristine
POV Thalia
Acordo com o som da porta se batendo. E lá se vai a nova chance de eu conseguir fugir daqui. Viro-me para o lado e vejo um copo de água, em baixo dele tem uma moeda, um dracma. Alguma ninfa dali quer que eu saia.
Mando uma mensagem de Íris para o acampamento.
– Acampamento Meio-Sangue, Percy Jackson. – por mais que eu esteja chateado com ele, é o único que vai entender.
Percy está na sala de reuniões com todos os representantes dos chalés em volta dele.
– Thalia! – ele grita.
– Percy! – digo.
Ele se aproxima daonde a minha imagem está.
– Thalia, o que aconteceu com você? – ele diz olhando para os meus aranhões.
Escuto passos se aproximando, e o tempo da mensagem está quase acabando.
– Percy, eu estou em uma mansão que tem no alto de uma montanha na frente do acampamento, Phobos me prendeu aqui por que ele quer me executar para ter a atenção dos deuses, Percy por fav... – a mensagem de Íris desaparece, o rosto de Percy se vai, e a porta do quarto se abre. [Isso ficou bem melancólico –Ju]
Uma mulher linda entra no quarto.
– Eu precisa ver com meus próprios olhos. – ela diz soltando uma risada.
– Ver o que?
– Você, querida Thalia, filha de Zeus.
– Quem é você? Outra idiota que quer a atenção dos deuses, outra carente por atenção? – pergunto.
– Sempre tão graciosa. – ela se aproxima de min – Eu sou a mãe das ninfas, prefiro que me chamem por Paloba, sou esposa de Phobos. [Paloba não existe nos contos originais, eu inventei pra ficar mais legal. Espero que curtam essa pequena vilã –Ju]
Reviro os olhos, aposto que foi ela que colocou essas ideias na mente de Phobos.
– E então querida, mandou a sua mensagem de Íris? – me viro rapidamente para ela.
– Que mensagem? – pergunto fingindo não saber do que ela fala.
– A querida. Você acha que foi uma ninfa quem colocou isso ali sem eu saber? Eu a mandei te dar isso, você não acha que se seus amigos vierem de resgatar não vai ser uma execução maior? Chamar a atenção de todos os deuses, mantando o filho de Poseidon, o seu irmão filho de Júpiter, os irmãos de Phobos, aquela filha de Atena.
Então era uma armadilha, e eu cai direitinho.
– Não! Você não pode! – grito.
– Então vamos ver se eu não posso. – ela se vira e anda até a porta.
Eles vão morrer por minha causa. Como pude ser tão estúpida!
– Paloba! – grito e corro em direção a ela, a mesma fecha e porta antes que eu possa alcança-la – Não! Não pode ser! Percy!
Encosto-me a porta e começo a chorar desesperadamente. Eu preciso sair daqui, preciso voltar, preciso impedir que eles viessem e sejam mortos.
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