Miss you love escrita por Letícia Oliveira


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores! ❤



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POV'S DU

– Du, já pensou a gente com um filho? - Lucas perguntou para mim e eu engasguei o com o suco -

– Quê?

– É, Du. A gente, com uma família. Filhos.  Ele sorriu e me toquei de que não era para mim - Já imaginou se meus filhos nascem ruivos?

Revirei os olhos. - Seus filhos com a Ísis?

Ele ficou pensativo e me fitou.

– Não.

Suspirei. Como ele mente mal.

– Eu quis dizer... meus filhos com... contigo.

Lucas disse com um sussurro e gargalhei alto.

– Filhos? Comigo? - Pus o suco no criado mudo e continuei rindo - Agora tu viajou legal, lek. Eles não iriam nascer ruivos.

Agora foi a vez de Lucas rir.

– Viu?

– O quê?

– Tu cogitou a ideia de ter filhos comigo, lek. - Ele disse e piscou -

Meu sorriso morreu. Cogitei?

– Não, é que... tu disse e eu... bom, deixa para lá.

Nós estávamos cada vez mais próximos. Lek e eu havíamos ficado outras vezes. Mas como eu mesma e ele disse, amigos coloridos. E bem coloridos. O caso é que eu acho que estou gostando mais do que devia desse amigo colorido. E isso não é bom.

– Lucas... tu ainda foi na Ísis? - Disse após partir o beijo -

Eu tinha medo de que ele se desse conta de que deixou ela de lado, e de repente fosse procurá-la. Eu não queria isso. Queria ele me beijando, me desejando. Era pedir demais? Não. Não era.

– Não, Du. - ele fitou-me - Não achei necessário. - sorriu - E sabe... você beija muito melhor.

– Cafajeste! - Dei um murrinho em seu ombro - Mas sei que beijo bem. Você não é o primeiro a dizer isso. - Falei convencida, para provocá-lo -

– Ah é? - Ele virou-se para mim - E eu beijo bem?

Fiz cara de pensativa e biquinho.

– Dá pro gasto, lek.

Lucas fez-se de afetado e uma carinha de cachorro abandonado na mudança, que me fez quase agarrá-lo pelo pescoço e encher de beijos. Credo, não me reconheço. Estou... fofa.

– Ei, não fica assim. - Falei o puxando pela camisa - Eu te gasto todo. - Dei um selinho nele -

Ficamos nos beijando por alguns minutos, até que Lucas subiu a mão por minha blusa, a levantando, e puxou-me para mais perto. Ofeguei e afastei-me.

– Já deu. - Arrumei meu cabelo - Vamos jogar? Que tal? - E a blusa -  Me conta sobre teu emprego. Quando vai receber o salário pra gente comprar novos jogos?

Lucas fitou-me confuso.

– Oi? - perguntei - Tá aí ainda?

Sorri.

– Tô, lek. - piscou os olhos algumas vezes - Preciso de água. E gelada.

Lucas saiu do quarto rápido e ri da cena. Eu não me sentia preparada para ter algo a mais com ele. Não era questão de confiança, porque confio muito nele. Nem questão dele ser o primeiro, porque já namorei durante um ano e meio. Era porque talvez ele iria tratar com algo casual e eu... bom, eu sou do signo de câncer. Não pareço muito sentimental, mas sou sim. E muito. Por esse motivo não queria avançar o sinal. Não sem antes Lucas gostar de mim o quanto gosto dele. 
E sobre o caso do meu pai. Bom, o advogado estava trabalhando eficientemente e rápido. As coisas eram demoradas mesmo. Mas iam dar certo.

Lucas volta para o quarto, e cai na cama. Meu celular toca, mas não ligo e continuo vidrada no jogo.

– Lek, tu num vai atender não? - Apontou com a cabeça para o aparelho jogado na cama - Essa música é meio chata e tá atrapalhando o jogo.

– Ei! - Virei-me rapidamente para ele - Pitty não é nem de longe chato! E se quiser atende. Deve ser meu irmão, sei lá.

Lucas continuou jogando mas o celular não parava. Equilibrou o controle no pescoço enquanto pegava o celular para
a botar no silencioso.

– Melhor botar no silencioso, né? Já que tu num vai atender. - revirou os olhos -

Lucas parou um pouco e estranhei aquilo. Pausei o jogo e lá estava ele, com o celular na mão.

– Era o Michel. - disse entregando-me o aparelho - Ele deve querer muito falar contigo, né?

Peguei o celular e olhei o visor. Quatro chamadas perdidas.

– Melhor eu retornar. Vai que é algo urgente.

Lucas arqueia uma sobrancelha. - Ok.

* *

– O que você tanto conversou com o Michel? - Lucas pergunta para mim, no jantar. -

Sim, estávamos jantando à mesa, com a família dele. José Alfredo depois de ter visto alguns beijos nossos no Jardim uns dias atrás. Encasquetou de estávamos namorando. Aí já viu, né?

– Nada demais. Coisa da universidade.

Lek fitou-me desconfiado. - Vocês nem fazem o mesmo curso.

– E daí? - revirei os olhos e ri por dentro. -

Ele estava com ciúmes?

– Lucas, meu filho, pare de fazer perguntas para sua namorada no horário de janta. - Alfredo falou alto. Nos tirando da bolha envolta -

– Nós não... - tentei dizer, mas Marta interrompeu -

– Conheci seu pai, Eduarda. Alberto Botticelli. - me observou e corei. Por que citar logo ele? Não conheciam-me pelo que sou? - Muito educado e bonito. Agora sei a quem puxou...

Tossi um pouco.

– É... muito educado... mas não gosto muito de comentar sobre ele.

Marta deu-se conta do que havia dito.

– Desculpa. De verdade. Não sabia que... enfim, como anda o curso?

Sorri amarelo.

– Ótimo! Amo biologia.

O jantar passou normalmente e chegou a hora de ir embora.

– Bom, lek. Tenho que ir. - peguei minha bolsa no sofá - Dona Marta, o jantar estava muito delicioso - sorri - e seu Alfredo, e eu Lucas não namoramos...

– Ainda, Du. - Alfredo disse - Tenho certeza que irão casar um dia.

Corei. - Lek, me leva lá fora?

Lucas acompanhou-me e deu-me uns beijos.

– Amanhã tu vem?

– Não. Tenho prova. - o fitei -

– Queria te ver. - Disse derrotado - Mas ok. Quando chegar em casa me liga. - deu-me um selinho -

– Tá.

Desvencilho-me do abraço dele, e parto para casa. No caminho, vou pensando. Po que todas as vezes que Alfredo insinua que eu e Lucas namoramos, ele não desmente?


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Notas finais do capítulo

Xiii! Por que será, ein, gente? Tirem as dúvidas de Du. ❤