Miss you love escrita por Letícia Oliveira
Notas iniciais do capítulo
Gente, espero que vocês compreendam que nem sempre vou postar todos os dias. But, vou fazer o possível para estar aqui, ok? Let's go, Ladies! ❤
– Bom, Lek, valeu por tudo. Agora iremos ligar para o advogado, né, Theo? - Du cutuca o irmão, que está perdido olhando para Clara -
– Sim, claro! Iremos entrar em contato o quanto antes! - Theo massageia o local que Du pegou -
Lucas dá uma piscadela para a ruiva.
– Não foi nada. Aliás... - pega a mão de Du e puxa para um abraço - Depois ireis cobrar vários beijos. - sussura próximo ao ouvido dela, ao partir o abraço -
A jovem estremece, mas logo se recompõe. - Qual é, Lek? Que mané cobrar com beijos? Pede pra Ísis. - sorriu com escárnio.
Theo estava imerso em seus pensamentos demais e fitando Clara falando com a secretária, que nem se deu conta da mini discussão ali presente.
– Qual é, Du? Vai implicar agora? Antes você nem reclamou e me beijou muito, se quer saber. - Sorriu - Para de ciúme.
– Eu já te chamei de convecido? - a garota revira os olhos - Depois a gente se vê. Ainda vou ver se ligo pro Michel.
– Ah... seu namoradinho... - Lucas fala com a voz afetada -
– Ele não é meu namorado. Bom, vou indo. Ainda tenho que resolver essa história. E bom trabalho. - piscou para ele e sorriu, pegando a bolsa no sofá da sala de estar. - Vamos, Theo?
– Sim.
Os dois andam pelos corredores da Império apressados e Theo ainda fica meio" voando".
– Aquela irmã do João Lucas é linda, né? - Ele sorri bobo -
– A Clara? - Du gargalha - Dá pro gasto. Mas é muito mimadinha, ela.
– Linda...
* *
Theo e Du chegaram em casa, e como ninguém estava, subiram para o quarto do maior.
– Bom, eu fui muito precipitado em falar dos meus planos pro pai. Mas logo logo contorno isso. Vou pedir desculpas e fingir que nada aconteceu. Depois dou o bote. - Pegou um pen drive e pôs no notebook -
As pastas foram abrindo uma a uma e revelando fotos, documentos e uma par de coisas difíceis de entender, mas que comprometeriam para sempre Alberto. O moreno sorriu e mostrou cada uma delas à irmã.
– Você vai se prejudicar?
– Sim, claro. Meu pai vai alegar que fui cúmplice e tudo mais. - Ele sorriu fraco - Mas vai ser tipo delação premiada. Vou perder o emprego, obviamente e todas as recomendações. Mas estou em formação na faculdade ainda e não será muito difícil me reestabelecer. Já o nosso pai... provavelmente vai ser preso.
– Isso não me deixa feliz. Nem triste. Mas ele vai pagar pelo que fez.
Du terminou de reunir as provas com o irmão e o mesmo ficou de ligar para o advogado, já que é uma coisa do ramo dele, de advocacia e ela, por incrível que pareça, faz curso de Biologia numa Universidade federal, mas estava de recesso por umas semanas. Ao contrário do que pode parecer, Du é uma garota estudiosa e ama o que faz, principalmente por espelhar-se no seu avô por parte de mãe, que era um biólogo muito renomado em sua área de botânica. Du amava muito o avô, mas ele veio a falecer quando ela tinha 15 anos, a deixando mais triste. Ele chamava-se Augusto. A garota entra no quarto, pega os livros em cima da escrivaninha e os leva para a cama, abrindo-os e parando na parte de genética.
– Vamos começar estudando, Eduarda. - ela disse a si mesma e afundou-se nos livros, esquecendo tudo em volta -
Horas depois, o celular toca. É Michel.
– Oi, Michel. - Du equilibra o celular no ombro -
– Oi, gatinha. Te interrompo?
Du revira os olhos e ri.
– Estava estudando. Mas foi bom você ligar. Queria me desculpar por ontem. Eu te tratei meio indiferente. Mas é porque realmente estava com mal estar e tudo mais.
O garoto ri baixo. - Não se preocupe. Aliás, te liguei para perguntar se topa sair próxima semana, as aulas não começaram ainda e,...
– Hm. Vou ver, ok? Eu fiquei de estudar esses últimos dias para refrescar a memória. Mas até lá te dou a resposta.
– Vou esperar, viu? Bom, só te liguei para ouvir tua voz. - a garota fechou os olhos e balançou a cabeça, rindo - Agora chegou um cliente aqui e tenho que ir. Beijo.
– Beijo. Depois te ligo.
Michel trabalhava na loja de conveniência do tio como auxiliar de caixa, e ajudava nas despesas da família, que não tinha uma boa aquisição. Não tão boa como a de Du, e também fazia Universidade. Mas de jornalismo. Du desligou o telefone e respirou fundo. O estômago roncou.
– Vou comer algo antes que desmaie. - levantou da cama -
Du preparou um lanche rápido e comeu. Não estava a fim de almoçar nada. Voltou para o quarto, tomou um banho rápido e retornou aos livros. Theo estava ao telefone no quarto dele, provavelmente. E a casa estava silenciosa, evidenciando que Davi não havia chegado da escola, que era integral. E nem a mãe, da empresa. Ouviu a campainha tocar e foi atender.
– Já vai!
A pessoa do outro lado era insistente e não parava.
– Já vai, caramba!
Du abre a porta de supetão e dá de cara com a ex-namorada de Theo. Ela está com uma mala na mão e a cara inchada de chorar, evidentemente.
– Oi, Eduarda. - a garota força um sorriso -
– Andréa! - a ruiva abraça a morena - O que faz depois de tanto tempo sumida?
A morena de cabelos cacheados que usa um vestido solto, ajusta-o no corpo e a barriga fica evidente. O queixo de Du cai.
– O Theo está? Preciso falar com ele.
* *
João Lucas chega em casa morto de cansaço e joga o terno sobre o sofá, jogando-se em seguida.
– Tô um trapo!
– É assim que as pessoas normalmente ficam depois de trabalhar, Lucas. - José Pedro debocha -
Maria Marta aproxima-se do filho e passa a mão no ombro dele.
– Pedro, não tripudie do seu irmão. Ele rsta cansado. Vá ver se a Daniele está bem. - ela sorri -
– Mas...
Marta olha para o filho, que sai manso.
– Mãe, eu queria te pedir desculpas pelo que disse ontem. Eu estava chateado e,...
– A culpa não é sua. Eu botei uma responsabilidade em você. Que era minha, claro. Não se preocupe. - abriu os braços - Me dá um abraço.
João Lucas levantou e abraçou a mãe.
* *
– To te dizendo, lek! Quando ela apareceu aqui duas semanas atrás com uma mala e grávida, o Theo quase pira! Sabe a idade dela?
Lucas balançou a cabeça.
– 18! Mais nova que eu. Tudo bem que idade não importa, mas ela acabou com tudo. Todas as perspectivas de vida e tal.
O rapaz balançou a cabeça e riu. - Imagino. E seus pais?
– Ah. Foi um baque inicial. Mas já está tudo bem. Só fiquei com dó porque ela foi expulsa de casa e tal.
Já faziam duas semanas desde a ida de Andréa até a casa de Eduarda. No início, todos ficaram surpresos com a notícia. Mas não havia nada a fazer. Ela ja estava com 4 meses de gravidez e por incrível que pareça, Alberto não cogitou na ideia de aborto. Theo ficou louco. Ainda mais porque eles haviam terminado o namoro ha quase 3 meses, mas ele teve certeza de que o bebê era filho dele.
– Du, já pensou a gente com um filho? - Lucas pergunta e a ruiva entala-se com o suco de laranja -
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