Miss you love escrita por Letícia Oliveira


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Gente, espero que vocês compreendam que nem sempre vou postar todos os dias. But, vou fazer o possível para estar aqui, ok? Let's go, Ladies! ❤



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– Bom, Lek, valeu por tudo. Agora iremos ligar para o advogado, né, Theo? - Du cutuca o irmão, que está perdido olhando para Clara -

– Sim, claro! Iremos entrar em contato o quanto antes! - Theo massageia o local que Du pegou -

Lucas dá uma piscadela para a ruiva.

– Não foi nada. Aliás... - pega a mão de Du e puxa para um abraço - Depois ireis cobrar vários beijos. - sussura próximo ao ouvido dela, ao partir o abraço -

A jovem estremece, mas logo se recompõe. - Qual é, Lek? Que mané cobrar com beijos? Pede pra Ísis. - sorriu com escárnio.

Theo estava imerso em seus pensamentos demais e fitando Clara falando com a secretária, que nem se deu conta da mini discussão ali presente.

– Qual é, Du? Vai implicar agora? Antes você nem reclamou e me beijou muito, se quer saber. - Sorriu - Para de ciúme.

– Eu já te chamei de convecido? - a garota revira os olhos - Depois a gente se vê. Ainda vou ver se ligo pro Michel.

– Ah... seu namoradinho... - Lucas fala com a voz afetada -

– Ele não é meu namorado. Bom, vou indo. Ainda tenho que resolver essa história. E bom trabalho. - piscou para ele e sorriu, pegando a bolsa no sofá da sala de estar. - Vamos, Theo?

– Sim.

Os dois andam pelos corredores da Império apressados e Theo ainda fica meio" voando".

– Aquela irmã do João Lucas é linda, né? - Ele sorri bobo -

– A Clara? - Du gargalha - Dá pro gasto. Mas é muito mimadinha, ela.

– Linda...

* *
Theo e Du chegaram em casa, e como ninguém estava, subiram para o quarto do maior.

– Bom, eu fui muito precipitado em falar dos meus planos pro pai. Mas logo logo contorno isso. Vou pedir desculpas e fingir que nada aconteceu. Depois dou o bote. - Pegou um pen drive e pôs no notebook -

As pastas foram abrindo uma a uma e revelando fotos, documentos e uma par de coisas difíceis de entender, mas que comprometeriam para sempre Alberto. O moreno sorriu e mostrou cada uma delas à irmã.

– Você vai se prejudicar?

– Sim, claro. Meu pai vai alegar que fui cúmplice e tudo mais. - Ele sorriu fraco - Mas vai ser tipo delação premiada. Vou perder o emprego, obviamente e todas as recomendações. Mas estou em formação na faculdade ainda e não será muito difícil me reestabelecer. Já o nosso pai... provavelmente vai ser preso.

– Isso não me deixa feliz. Nem triste. Mas ele vai pagar pelo que fez.

Du terminou de reunir as provas com o irmão e o mesmo ficou de ligar para o advogado, já que é uma coisa do ramo dele, de advocacia e ela, por incrível que pareça, faz curso de Biologia numa Universidade federal, mas estava de recesso por umas semanas. Ao contrário do que pode parecer, Du é uma garota estudiosa e ama o que faz, principalmente por espelhar-se no seu avô por parte de mãe, que era um biólogo muito renomado em sua área de botânica. Du amava muito o avô, mas ele veio a falecer quando ela tinha 15 anos, a deixando mais triste. Ele chamava-se Augusto. A garota entra no quarto, pega os livros em cima da escrivaninha e os leva para a cama, abrindo-os e parando na parte de genética.

– Vamos começar estudando, Eduarda. - ela disse a si mesma e afundou-se nos livros, esquecendo tudo em volta -

Horas depois, o celular toca. É Michel.

– Oi, Michel. - Du equilibra o celular no ombro -

– Oi, gatinha. Te interrompo?

Du revira os olhos e ri.

– Estava estudando. Mas foi bom você ligar. Queria me desculpar por ontem. Eu te tratei meio indiferente. Mas é porque realmente estava com mal estar e tudo mais.

O garoto ri baixo. - Não se preocupe. Aliás, te liguei para perguntar se topa sair próxima semana, as aulas não começaram ainda e,...

– Hm. Vou ver, ok? Eu fiquei de estudar esses últimos dias para refrescar a memória. Mas até lá te dou a resposta.

– Vou esperar, viu? Bom, só te liguei para ouvir tua voz. - a garota fechou os olhos e balançou a cabeça, rindo - Agora chegou um cliente aqui e tenho que ir. Beijo.

– Beijo. Depois te ligo.

Michel trabalhava na loja de conveniência do tio como auxiliar de caixa, e ajudava nas despesas da família, que não tinha uma boa aquisição. Não tão boa como a de Du, e também fazia Universidade. Mas de jornalismo. Du desligou o telefone e respirou fundo. O estômago roncou.

– Vou comer algo antes que desmaie. - levantou da cama -

Du preparou um lanche rápido e comeu. Não estava a fim de almoçar nada. Voltou para o quarto, tomou um banho rápido e retornou aos livros. Theo estava ao telefone no quarto dele, provavelmente. E a casa estava silenciosa, evidenciando que Davi não havia chegado da escola, que era integral. E nem a mãe, da empresa. Ouviu a campainha tocar e foi atender.

– Já vai!

A pessoa do outro lado era insistente e não parava.

– Já vai, caramba!

Du abre a porta de supetão e dá de cara com a ex-namorada de Theo. Ela está com uma mala na mão e a cara inchada de chorar, evidentemente.

– Oi, Eduarda. - a garota força um sorriso -

– Andréa! - a ruiva abraça a morena - O que faz depois de tanto tempo sumida?

A morena de cabelos cacheados que usa um vestido solto, ajusta-o no corpo e a barriga fica evidente. O queixo de Du cai.

– O Theo está? Preciso falar com ele.

* *

João Lucas chega em casa morto de cansaço e joga o terno sobre o sofá, jogando-se em seguida.

– Tô um trapo!

– É assim que as pessoas normalmente ficam depois de trabalhar, Lucas. - José Pedro debocha -

Maria Marta aproxima-se do filho e passa a mão no ombro dele.

– Pedro, não tripudie do seu irmão. Ele rsta cansado. Vá ver se a Daniele está bem. - ela sorri -

– Mas...

Marta olha para o filho, que sai manso.

– Mãe, eu queria te pedir desculpas pelo que disse ontem. Eu estava chateado e,...

– A culpa não é sua. Eu botei uma responsabilidade em você. Que era minha, claro. Não se preocupe. - abriu os braços - Me dá um abraço.

João Lucas levantou e abraçou a mãe.

* *

– To te dizendo, lek! Quando ela apareceu aqui duas semanas atrás com uma mala e grávida, o Theo quase pira! Sabe a idade dela?

Lucas balançou a cabeça.

– 18! Mais nova que eu. Tudo bem que idade não importa, mas ela acabou com tudo. Todas as perspectivas de vida e tal.

O rapaz balançou a cabeça e riu. - Imagino. E seus pais?

– Ah. Foi um baque inicial. Mas já está tudo bem. Só fiquei com dó porque ela foi expulsa de casa e tal.

Já faziam duas semanas desde a ida de Andréa até a casa de Eduarda. No início, todos ficaram surpresos com a notícia. Mas não havia nada a fazer. Ela ja estava com 4 meses de gravidez e por incrível que pareça, Alberto não cogitou na ideia de aborto. Theo ficou louco. Ainda mais porque eles haviam terminado o namoro ha quase 3 meses, mas ele teve certeza de que o bebê era filho dele.

– Du, já pensou a gente com um filho? - Lucas pergunta e a ruiva entala-se com o suco de laranja -


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Notas finais do capítulo