Miss you love escrita por Letícia Oliveira


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo



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Du remexeu-se sob as cobertas, visivelmente inquieta. Tudo aquilo que estava acontecendo em sua vida, as pegações com Lucas, as brigas com seus pais.. estavam tirando seu sono.
Sorriu ao lembrar das marcas no pescoço de Lucas, que ela havia deixado. Sempre teve uma quedinha por ele, mas ele não a notava. E quando o rapaz conheceu Ísis, ela ficou para escanteio.

– Tá acordada, Lek? - Ouviu a voz de João Lucas -

– Tô. - ela virou-para ele, que a observava de cima da cama - Mas vou já dormir.

– Dorme aqui na cama comigo. - ele riu -

– Pra tu me dar uns pegas? Não. - virou-se de costas novamente -

– Eu falei dormir. Mas se você quiser algo a mais, eu não vou recusar.

– Não, Lucas. - Du jogou o edredom por cima da cabeça e bufou -

– Tudo bem, então.

* *

– Acorda, Lucas. - Lucas sentiu uma mão envolver seu ombro - Acorda.

Abriu os olhos lentamente e seguiu o dono da mão. Era José Alfredo.

– Quê? - espantou-se com o pai na sua frente - Como você entrou aqui?

– Pela porta. E antes que diga algo, desça para a sala, que eu e sua mãe iremos conversar com você. - José Alfredo sorriu e parou na porta - E à propósito, não imaginei que você fosse botar a moça pra dormir no chão, mas... ela tem belas pernas. - Piscou e saiu do quarto. -

– Du? - João Lucas arregalou os olhos e viu a moça no colchão ao lado, com o edredom enrolado nos pés e a blusa na metade das coxas, as mostrando. -

Saltou da cama e foi para o colchão. Tocou o rosto da garota e distribuiu beijos na extensão do pescoço dela.

– Du, acorda. - Du estremeceu ao toque de João Lucas em seu rosto e aos poucos foi abrindo os olhos -

– Ei. - Piscou algumas vezes antes de abrir finalmente os olhos - Bom dia. - Sorriu -

– Nem tão bom, né? - Lucas fez uma careta e sentou-se no colchão junto com ela - Meu pai veio aqui no quarto.

– E meu viu com essa roupa? - Du deu um gritinho - Que vergonha.

– Du, isso não vem ao caso. O caso é que ele disse que iria conversar com minha mãe e eu. E sabe o que isso significa? - A garota balançou a cabeça em negação - Que ele vai cogitar a ideia da clínica.

– Clínica? Que clínica?

– Depois eu te conto que história é essa. - Ele levantou tirando a blusa - Agora eu quero que você me acompanhe lá. Eu tô com medo.

Du sorriu de lado e levantou também. - Eu vou com você, Lek.

* *

– Por que essa garota está aqui? - Marta indagou olhando para Du, que estava ao lado de Lucas. -

– Porque ela é minha amiga. E porque sim. - Sorriu e abraçou Du de lado -

– Já que ela é sua amiga, ela vai entender que o que estamos fazendo é para o seu bem. - Marta sentou no sofá - Como eu disse, conversei com seu pai, sobre a clínica. E...

– E...? - João Lucas falou impaciente -

– E decidimos te dar a última chance. - José Alfredo disse, olhando nos olhos do filho - A última chance para você mostrar que pode mudar. Que pode ser uma pessoa responsável.

– Ah, que novidade isso. - Lucas revirou os olhos -

– E também queremos te dar um aviso.

– Qual é dessa vez?

– Sua mesada está temporariamente diminuída. - o Comendador falou simples - A não ser que você trabalhe como seus irmãos e garanta seu salário, como todos eles.

– Vocês estão brincando, né? Eu não sei trabalhar! - o rapaz passou a mão pela cabeça, incrédulo -

– Lucas... - Du pronunciou-se pela primeira vez - Seus pais estão certos. Você gasta demais, ostenta demais, e isso não tá certo.

– Viu? Até a ''Du'' concorda com a gente! - Maria Marta falou - Fim de papo, é pegar...

– Ou largar. - José Alfredo falou -

Du passou a mão pelas costas do amigo, que suspirou.

– Eu aceito. - ele disse derrotado - Afinal, dinheiro não cai do céu.

– Que bom que você aceitou. - Jose Alfredo sorriu e abraçou o filho - Se fosse o contrário, você ja estava á caminho da clínica.

* *

– Dá pra acreditar, Du? - João Lucas jogou-se na cama - Eu trabalhando naquela impresa, todo engomado. Já não basta toda quarta?!

– Ei, não é o fim do mundo... É só... trabalho. Normal.

– Pra mim não é normal, Du. Não mesmo. - ele respirou fundo -

– E quando chegaram à conclusão da clínica?

– Ontem, quando alguém deu com a língua nos dentes e disse para a minha mãe que eu dormi no estacionamento.

– Hm. Que bad. E teu pai?

– Ele entrou no meio da discussão e brigou comigo por causa da Ísis.

– Lá vem ela de novo... - Du respirou fundo - Tu tá se estrepando por causa dela, sabia?

– Eu sei. Mas o pior é que eu gosto dela, sabe? Eu sou louco por ela.

– Já vai começar? - Du levantou-se da cama e pegou a bolsa em cima do criado mudo. - Bom, vou indo nessa.

– Por que tão cedo?

– Porque sim. Tchau.

E bateu a porta.


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Notas finais do capítulo

❤❤



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