Ice and Darkness escrita por Sad Girl


Capítulo 7
I'm a Monster!


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas Querida's.
Bom, desculpe-me pela demora, mas estou aqui de volta para postar este novo capítulo.
Bom, vejamos, Obrigada pelos comentários super gentis e amáveis. Agradeço a quem comentou.
Então sem mais ladainhas vamos a mais um capítulo.
Boa leitura....



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P.o.v.s Elsa:

Acordar na manhã seguinte foi bem difícil.

Estava com uma enxaqueca horrível, meu corpo parecia estar totalmente mutilado.

Estava com um mal estar péssimo.

–Filha.- era a minha mãe me chamando na porta do meu quarto.

–Pode entrar mãe.-disse.

–Como está querida?-ela perguntou.

Minha mãe, no dia anterior, tinha feito o seu divino sermão de sempre. Antes achava horrível escutar o sermão que minha mãe dava toda a vez que eu ou a Anna aprontava-mos, e agora com os meus vinte anos - ainda morando com ela.- vejo que todas as palavras ditas naquele sermão são a mais pura verdade.

–Estou bem mãe.- menti, não queria preucupa-la mais do que já a tinha preocupado no dia anterior.

– Se precisar de algo, me chame querida.-ela sorriu.-Ahn, temos visitas.-ela disse.

– Quem é?-perguntei.

– O seu amigo da faculdade, o Jack.-ela respondeu.

Mal ela imaginava que ele, agora, era mais que um simples amigo.

– Pode manda-lo subir.-disse.

–Okay.-ela disse.- Mas acho bom, se vestir adequadamente, e pentear os cabelos, eles estão armados.-ela riu.

– Okay mãe.- disse e ela saiu.

Rapidamente me levantei da cama, coloquei apenas um blusão de frio que parecia mais uma bata, e amarei meu cabelo em um rabo de cavalo, escovei os dentes, e me sentei novamente na cama.

– Oi.-ele disse entrando no quarto.

– Oi.-disse, e me ajeitei na cama.

–Você está melhor?- ele perguntou e se aproximou de mim.

Ele estava impecável como sempre, vestia uma blusa de mangas compridas preta, que o deixava mais lívido, usava uma calça jeans azul, e sapatênis.

–Estou melhorando.-disse.- e você?

– Estou bem.-ele respondeu.

–Senta.-disse, e ele obedeceu, sentou-se na beira da cama, a minha frente.

– O que veio fazer aqui?-perguntei delicadamente.

– Acho que vim ver a minha namorada.- ele sorriu.

E eu corei.

–hum, que bom, porque eu estava com saudades do meu namorado.-disse.

–Estava?

–Sim estava.-disse, ele se aproximou de mim, e acariciou meu rosto com umas das suas macias mãos.

– Você é tão linda.- ele sussurrou para mim, sua voz soou rouca.

–Obrigada.-disse.- Você é também, muito lindo.- disse.

Ele se aproximou de mim, e me beijou. Um beijo calmo, e doce.

Ele parou, e eu senti ele sorrir.

–Isso era tudo o que eu mais queria.- eu disse.-Você.

Ele riu.

–Faltou aula hoje?-perguntei.

–Sim, tudo para te ver.- ele disse.

–Minha mãe diz que quem namora também tem que estudar.-brinquei e ele riu.

–Por falar em sua mãe, tenho que pedir para os seus pais.-ele disse.

–acho que sou maior de idade.- falei.

–Mas acontece que vou me sentir melhor assim, com as formalidades devidas.

–Você é das antigas? -sorri de lado.

– Sou sim, senhorita Snow.-ele sorriu.

– Ah, então acho bom eu ir me acostumando.- disse.

– O que quer dizer com isso?

–Nada não, senhor Frost.- eu disse maliciosa.

–Ah, já entendi aonde quer chegar.- ele apenas deu um sorriso desconsertado.

– Não agora.-disse.- quero chegar quando for a hora certa.-disse.

Ele me encarou.

–Você também é das antigas.-ele disse.

–Mais ou menos.-disse.- Depende do momento, e da situação.-disse com malicia.

– Eu te amo.- ele disse.

–Eu também.-sorri e o puxei para um beijo.

Escutamos alguém limpar a garganta, olhamos para a porta, e era o meu pai.

–Ahn, Elsa querida, o Edward está lá embaixo querendo falar com você.-ele disse calmamente.

–Eh... Já vou descer.-disse.

Meu pai saiu do quarto, mas antes lançou um olhar para o Jack, que me deu calafrio.

– Relaxa, meu pai é gente boa.-falei.

–Não estou preocupado com seu pai.-ele disse.- Quero saber quem é esse tal de Edward.- ele disse enciumado.

–E apenas um amigo.-disse.-Vai vir comigo?

–Claro.-ele disse.

Saímos do quarto, e descemos as escadas de mãos dadas, logo encontramos Edward sentado no sofá da sala.

–Olá Edward.-disse.

–Oi Elsa.- Ele disse e veio até mim e me abraçou.

– este aqui é o Jack.- eu disse.-Jack esse é Edward.

–Oi Jack.- Eles apertaram as mãos em apresentação.

–Oi.- Jack disse.

– Sua mãe me contou sobre o que aconteceu com você.-Edward falou.-Fiquei preocupado.

– Obrigada por se preocupar, mas estou bem, graças ao Jack que me salvou.-disse.

– Obrigado cara.-Edward disse.

Sabia que poderia ser perigoso colocar Jack e Edward de frente um para o outro. Jack parecia estar com um pouco de ciúmes.

–Bom Elsa gostaria de ficar mais um pouco mas meu irmão saiu e vai voltar daqui a pouco então vou espera-lo em casa.-Edward falou.

–Douglas já chegou?!

– Sim, ontem.- falou.

–Ah, então, okay.-disse.- Eu te levo até a porta.

Eu levei-o até a porta, e Jack permanecia ao meu lado.

Ao abrir a porta, vi uma figura, Douglas.

Ele não estava como Edward tinha me dito, ele vestia uma camiseta branca e uma jaqueta de couro preta, calça Jeans azul, um vans marrom, seus cabelos estavam cortados e na cor natural.

Ele veio em nossa direção.

–Oi.-ele disse.

–Oi.- eu e Jack falamos.

– Elsa, quanto tempo não?- ele sorriu.

Ele está diferente...

–Sim. Este aqui é Jack.-disse.

–Prazer, meu nome é Douglas.-ele estendeu a mão e Jack apertou.

–Prazer.-foi tudo que Jack disse.

– ELSA!- escutei um grito atrás de nós.

Eu me virei, para o lado da garagem, e vi Puzie, Merida e Hicc.

– Oi.- Sorri.

Puzie e Merida correram até mim e me abraçaram.

– Oi Elsa.-Hicc disse.

– Oi Hicc.-falei.- Esses são meus vizinhos, Edward e Douglas.-falei.

Merida olhou para os rapazes, que não pareciam ser gêmeos.

–Você?!- Merida rosnou, Douglas pareceu assustado, não deu tempo de argumentar algo, Merida pulou em cima de Douglas, dando-lhe um tapa, mas não foi um simples tapa, suas unhas cortaram de leve o rosto do rapaz.

–Merida!-Hicc gritou e tentou segura-la.

–Idiota, covarde.-Merida gritava para Douglas.-Mentiroso!

Hicc a segurou com força e a retirou de cima do rapaz.

–Douglas você está bem?- perguntei.

Douglas levantou o olhar, sua bochecha sangrava levemente, ele colocou a mão sobre o ferimento.

–Isso é pouco perto do que você fez comigo.- Merida gritou.

–Que gritaria é essa aqui?- minha mãe apareceu na porta, e encarou a cena.- Meu deus, querido o que foi isso?

–Mãe o leve para dentro e faça um curativo, por favor.- disse.

– Não, não precisa.- Douglas disse.

–Precisa sim, você vai com a minha mãe agora lá pra dentro.- falei duramente. Se Merida o machucou, do nada, é porque algo de sério ele fez para ela.

Ele entrou com a minha mãe. Edward segui-os.

–Merida por que fez isso?- Puzie perguntou.

– Vocês lembram do que eu contei na noite em que passei aqui?- ela perguntou.

Eu e Puzie afirmamos.

– Pois é.- ela disse, e eu liguei os pontos. Na noite de domingo em que Edward veio em casa, ele citou que o irmão tinha mudado após um fato com uma garota, eles moravam em Paris.

–Então é ele?-Puzie perguntou.

E vimos Merida confirmar.

–Ai meu Deus!- ela exclamou, olhamos para ela, seus olhos estavam mudando de cor.- Eu não estou conseguindo controlar.- ela disse.

–Merida você está bem?- Hicc perguntou preocupado.

– Eu tenho que sair daqui.- ela disse, e saiu correndo.

–Merida!-gritei, mas ela não ligou.

–Vou atrás dela.-Hicc disse e correu atrás dela.

– Devemos ir também?-Puzie perguntou.

–Não, temos uma coisa para fazer por aqui mesmo.- disse e entrei em casa, fui direto para a cozinha, onde Douglas se encontrava.-Douglas.-chamei, ele me olhou.-Você vai nos contar essa história direito.-disse.

~♥~

P.o.v.s Merida:

Eu corri, não sabia para onde.

Não poderia ficar naquele estado perto de meus amigos.

Poderia machucamos, não sabia do que era capaz.

Tinha perdido o controle da mudança de meus olhos.

E não era apenas isso, sentia meu corpo latejar por dentro, minhas pernas estavam pesadas, minha cabeça parecia que iria explodir.

Precisava voltar para casa, mas não podia.

As pessoas por quem eu passava me olhavam de um modo estranho.

Sabia que tinha um parque abandonado ali perto, então me dirigi a ele, tinha que ficar longe de todos.

Mas ao chegar ali, me decepcionei, havia pessoas no parque, muitas eram crianças.

Meus joelhos cederam e eu cai de joelho contra a grama fofa do parque.

Aquele idiota iria pagar pelo o que fez, não poderia ser normal por causa dele.

Ele havia me deixado marcas, não só no corpo, mas como sentimental. Aquilo não deveria ser chamado de dom, não existira um dom, aquilo era um pesadelo.

Senti mãos em meus ombros.

–Merida.- ah, Hicc.

Não o queria perto de mim. Ele é uma pessoa muito graciosa em minha vida, não poderia ousar em machucá-lo.

Me levantei, e o olhei.

– Hicc eu preciso que vá embora.- disse calmamente.

–Eu não vou.- ele disse.- Você não está bem... - ele segurou a minha mão delicadamente.- Nunca vou te deixar sozinha, não vou deixa-la sofrer sozinha.

–Você não entende...

–Me ajude a entender.- ele disse.

–Você precisa ficar longe de mim, eu não estou tendo controle...

–Controle de que?- ele implorou ainda segurando a minha mão, me aproximei dele e selei nossos lábios.

Se aquela era a última vez que o veria, queria que ele soubesse o que eu sentia por ele.

Um sentimento tão doce, tão bom, que não poderia existir por muito tempo, só por aquele breve momento.

Separei-me dele. Ele me olhou com um certo olhar de preocupação, de certeza, de amor.

–Eu preciso ir.- disse tentando me soltar de suas mãos.- Não posso ficar com você, não posso...

– Porque?

–Por isso.- falei, fechei meus olhos deixando o ardor vir, e quando abri meus olhos novamente, Hicc parecia assustado.

– O que é isso?- ele passou a sua mão desocupada em meu rosto.

Fechei meus olhos novamente. E agora eles ardiam por outra razão, o choro.

–Eu nunca quis isso... -chorei.- nunca... Mas aquele idiota fez isso comigo.

–Oh, Merida, meu anjo, como ele fez isso?- ele perguntou calmamente.

–Não posso contar aqui.- falei.

Ele acentiu.

– Podemos ir ali.- ele apontou para um dos bancos de madeira que enfeitavam a velha praça.

Eu afirmei.

~♥~

– Você não é um monstro para mim.- ele sorriu.

Contara a ele o que acontecera em Paris, e quando acabei, já estava entardecendo, já não havia ninguém mas no parque, apenas nós dois, e algumas pessoas que passavam pela rua, mas nós estávamos bem distantes de todos.

–Como não?!-disse.- Uma pessoa normal não tem esse... Esse... Não sei nem que nome dar para isso.

–Uma pessoa nornal faria isso?- ele disse, e eu o encarei, ele levantou uma das mãos e surgiu uma chama de fogo um pouco azulada.

–Oh céus!- exclamei.

–Certamente pensei que arriscaria tudo se te conta-se, eu sou completamente apaixonado por você Merida, eu só queria ter a certeza de que você sente o mesmo.- ele disse.

–E eu sinto.- disse, ele sorriu.-Mesmo sabendo que a pouco tempo nos conhecemos, mas sinto-me com tigo uma coisa boa, uma coisa que nunca havia sentido por ninguem.- falei.- Pelo Douglas menos ainda.

–Merida.- ele sussurrou, eu me aproximei dele e o beijei, desta vez um beijo intenso, parecia ser infinito.

– Mas poderia me dizer a razão do seu poder?

–Claro.- ele disse.- Por mais que eu mesmo não saiba muita coisa, mas vou lhe contar o que aprendi todos esses anos.- ele falou calmamente.- Minha mãe me contou que eu nasci no dia do dragão sagrado, o chamado Furia da Noite, pra melhor explicar, eu nasci no dia da lua de sangue.- ele disse.- Minha mãe também me contou que as crianças nascidas nessa época, nesse dia, eram amaldiçoadas, morriam ou ganhavam dons, eu fui um das crianças que ganhavam dons. Porém até aos doze anos não sabia que tinha esses poderes.- ele abaixou a cabeça.- Eu imaginava que a marca, fosse apenas um sinal de nascença, mas não.

–Marca? Que marca?

–Quando comecei a estudar as mitologias e as histórias do meu antepassado, descubri que não era apenas uma marca, e então perguntei para a minha mãe, e ela me contou a verdade.- ele falou, e virou de costas para mim levantando a barra da blusa e eu pude ver em sua costa uma marca, de tamanho médio, perto do cós da calça, era um pouco parecida com a marca que a Anna tinha, só que a da Anna eu tinha pleno conhecimento, e sabia do que se tratava, por meus estudos. Já esta que estava em minha frente, eu não sabia a história, não sabia nada sobre aquela marca, era uma espécie de um dragão negro, enrolado, formava um formato parecido com uma lua.

Minha mão foi automaticamente elevada para tocar a costa dele, passei as pontas dos meus dedos pela marca.

– É linda.- disse.

Ele abaixou a blusa novamente, e então me olhou.

–Está vendo como todo dom tem um lado bom?!- ele sorriu.- Você pode usufruir do seu dom para o bem, para uma coisa boa.-ele sorriu.- Você disse que aprendeu Arco-Flecha, isso é uma coisa boa.

–É, eu acho.-Eu disse.

–Pois então, você pode controlar, certo?

– Sim, mas apouco, quando corri da casa da Elsa, eu tinha perdido o controle. A raiva tomou conta de mim. E aquilo me fez perder o controle.

– A raiva deve ser seu ponto fraco.-ele falou.- Se você controlar sua raiva vai conseguir controlar seu poder.

–Mas e se eu não conseguir? E se eu perder o controle da raiva?- falei, meu corpo voltou a doer.

–Não vai, você é forte, valente.-ele sorriu.

– Você me dá confiança.- sorri.

– E vou sempre.- ele disse.- Não importa o que aconteça, vou esta sempre do seu lado, para te ajudar.

– Falas isso como se fosse verdade.- ri minimamente.

–E estou falando a verdade.- ele disse.- Porque não estaria?

Não respondi.

–Eu te amo Merida, e jamais algo me faria ficar longe de você, nada faria com que eu não te amasse mas, nada, nunca te deixarei.-ele sorriu.- Merida, você aceita namorar comigo?

– Eh....- o que eu responderia? Deixaria o meu coração falar por mim? Sim, deixaria.-Sim.-sorri, e ele me beijou.- Eu te amo.- Disse.

Após isso voltamos para a casa da Elsa, e quem nos recepcionou foi Anna, ela deixou-nos entrar, mas ao entrar, deparamos com a figura, agora, nada idêntica ao outro ao seu lado. Não queria ve-lo, esperava que quando voltássemos eles não estivessem mas lá, mas infelizmente eles estavam. E ao entrarmos na sala completamente, Douglas se levantou dignamente, e me encarou.

–Merida.- ele simplesmente disse.


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Notas finais do capítulo

MERIDA O CARAMBA, EU QUERO É TE ESTRAÇALHAR SEU MOLEQUE RIDÍCULO! (quem fala é a Sabrina Fics, a coautora mais "fofa" de todas ^-^)
Liah: Mds... Que isso sabrina?! Rsrs... Calma... Bom, passando a euforia da Sabrina, que como ela disse é uma co autora fofa, que está me ajudando bastante, rsrs, espero que tenham gostado, e espero comentários amores, Okay? Okay.♡



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