Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 6
Bônus


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente... hoje vou postar dois capitulos o quatro e o Bônus na intenção de aumentar a visualização da fic... pois sinceramente ando desanimada de posta-lá pq amo-a tanto e ela tem tido tão pouca visualização... então espero que esse bonus anime as pessoas...



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P.O.V. Jonathan Chirstopher...

Passei o dia com Clarissa, levei ela ao bruxo que se recusou de nos ajudar e ela subitamente desistiu de salvar sua mãe como se fosse normal... Aquilo me irritou então decidi levar ela para conhecer um pouco nosso passado, mostrei a ela a casa onde eu nasci e onde a mãe dela traiu nosso pai.

Ela em um por momento teve uma crise de choro, mas não quis falar comigo sobre o porque eu em um momento de raiva a beijei, no inicio ela cedeu os toques dos lábios da minha irmão eram amargos devido a suas lagrimas, seus braços em meu pescoço, suas mãos se entrelaçando em meus cabelos, em um minuto estávamos ali e no outro ela estava me empurrando para trás quase caindo se eu não a tivesse segurado.

O choque por estar beijando outra pessoa que não Jace, que até então ela pensava ser seu irmão chegou a ser engraçado, mas em um momento de fúria me excedi e a acabei machucando o pulso então ela pediu pra ir para casa. A deixei na casa de Amatis e como ainda era cedo para voltar para a casa dos Penhallow e aturar Aline e Isabelle, assim, pego caminho de volta para a floresta e sigo para onde eu morei por quinze anos.

A casa está coberta de poeira, a sala de entrada é pequena, a cozinha está nojenta. Na sala de estar tem menos pó, sei que Valentim esteve aqui, subo as escadas indo direto ao meu antigo quarto, esta tudo arrumado, mas ainda assim sujo, as paredes vermelhas escurecem mais o quarto do que eu me lembrava. Em cima da cômoda uma foto que tirei de Celeste enquanto ela lia sentada no parapeito da biblioteca, a lembrança me trás um arrepio. Fecho a porta novamente tomo fôlego e entro no quarto da frente. O quarto que costumava ser todo branco e perfeitamente limpo agora tem mofo nas paredes, a cama perfeitamente estendida esta coberta de poeira e a penteadeira na qual ela costumava passar horas a noite cantando para si mesma enquanto penteava os cabelos está escurecida com a mesma sujeira que cobre o resto da casa. Saio correndo daquele quarto em direção ao Lago Lyn onde nós fizemos uma sepultura para ela mesmo que o corpo não estivesse ali.

Na noite em que Celeste morreu, acordei com um barulho no andar de baixo, corri para lá mas não vi nada, foi quando escutei o grito de Celeste corri para seu quarto mas ela não estava mais lá, longe adentrando a floresta vi uma capa preta. Valentim apareceu no quarto atrás de mim e eu comecei a gritar com ele perguntando o que tinha acontecido, ele apontou para a cama dela e havia sangue. Na manhã seguinte montamos a sepultura para ela depois que eu insisti muito e logo partimos.

Paro de correr e me aproximo de devagar do local, mas quando vou sair da floresta congelo, há uma menina ali coberta por uma capa preta a garota está parada em frente a lapide de Celeste, como se fosse o próprio fantasma dela. Involuntariamente me aproximo quando ela cai de joelhos diante da lapide a assustando.

— Desculpa, não quis assusta-la, se bem que é você que está com a capa sinistra! – falo com um ar cauteloso.

— Eu... é... – ela se atrapalha toda e a reconheço mesmo sem ver o rosto dela.

— Você é a garota de Londres não é? – ela faz que sim com a cabeça – Você é bem calada né... Sempre usa esses mantos para esconder o rosto?

— Só quando preciso me esconder de alguém – ela diz ríspida, algo familiar na voz dela me surpreende.

— E porque teria que se esconder de alguém aqui? – pergunto curioso.

— Ficaria surpreso... – ela diz deixando uma frase no ar mas quando continua está recitando o verso na lapide...

“Linda como o raiar do dia, forte como a primeira estrela que brilha”

Celeste Morgenstern,

12 de agosto de 1997 à Outubro de 2012

 

— É uma linda frase para colocar em uma lapide de uma garota que viveu tão pouco, ela deve ter sido muito amada por seus familiares. – ela diz, a frase me atinge como uma adaga.

— Ela foi... Tenho certeza disso.

— Como pode ter certeza? você conhece esse nome? Ela era uma Morgenstern!

— Não é muito bom nem para os mortos portar esse nome não é?

— Creio que não... – ela respondeu levantando.

— Você não respondeu minha pergunta... Porque deveria se esconder garota de Londres... – pergunto em um tom divertido, mudando o assunto.

— Como você disse: Não é a melhor hora de portar o nome Morgenstern, principalmente quando ninguém sabe que você existe e os que sabem acham que você está morta. – ela fala levantando a cabeça e tirando o capuz.

O choque percorre por todo meu corpo é quase inacreditável, cambaleio uns passos para trás perdendo o equilíbrio acabo sentado no chão, o rosto dela está frio e triste, fico me pergunto se o fantasma dela estivera ali esses quase dois anos e como se lesse minha mente ela responde:

— Não sou um fantasma e não estou morta, você me viu em Alicante com Istael, realmente tenho morado em Londres.

— Mas eu vi...

— Me viu sendo levada mata a dentro e viu sangue na minha cama? – eu só consigo assentir. – Eu não morri naquela noite Jonathan, é muita coisa para explicar agora, mas não morri.

— Como?

— Eu fui levada, não significa que morri... – ela se aproxima de mim e coloca a mão no meu ombro – Jonathan porque está fazendo isso? Fingindo ser Sebastian, o que Valentim está aprontando dessa vez?

— Não fale assim Celeste, você tem muito mais a explicar do que eu... Como você não está morta? – eu falo alto para ela e ela se levanta se afastando de mim

— Eu não estou morta porque Valentim mandou alguém que não teve coragem de me matar, tentou, mas só improvisou a cena, quando acordei eu estava em um hospício, não me lembrava de nada, com o tempo comecei a lembrar, foi quando consegui fugir e achei o instituto de Londres. Morei lá durante esse tempo esperando que Valentim causasse problemas novamente! – ela grita para mim o que me faz levantar em um solavanco e ir em direção a ela e segurar seus braços.

— Isso não é....

— É verdade Jonathan não consegue ver... Comigo no caminho você não poderia ser a maquina de matar de Valentim... Por isso ele me eliminou, amar é destruir, não foi isso que ele sempre tentou nos ensinar! – eu a aperto mais no braço, ela demonstra dor mas eu não paro, não consigo acreditar nas suas palavras mas simplesmente enlouqueço e como se meu cérebro não funcionasse mais e meu corpo agisse sozinho eu a beijo.

Seus lábios estão gelados por causa do frio que amaná do lago, e por um segundo ela congela, mas logo solto seus braços achando que ela irá recuar de mim, ela não o faz, para minha surpresa se prende ao meu pescoço como Clarissa havia feito só que com urgência e necessidade, eu a puxo pela cintura grudando nossos corpos e peço passagem com a língua a seus lábios e ela cede. O gosto doce de mel em sua boca sua boca continua o mesmo que eu me lembrava de ter sempre que eu a beijava após ela comer mel para subir o açúcar em seu sangue depois de um dos duros treinamentos de Valentim. Ela aperta os dedos em meu cabelo como se certificasse que eu não fugiria e em confirmação a sua duvida eu a puxo mais ainda para mim aumentando o ritmo do nosso beijo. Continuamos assim até que o ar se faz necessário e paramos o beijo ainda abraçados um no outro ela enterra a cabeça no meu pescoço e eu respiro o doce aroma de rosas em seus cabelos que estão novamente loiros.

— Minha Bela... – sussurro em seu ouvido -Você estava com o cabelo preto...

— E você ainda está... – ela rebate. – não quero conversar agora, pois sei que se conversarmos vamos brigar e ainda não posso brigar com você Jonathan, não quero... – sua voz é quase uma suplica o que faz meu coração se apertar- A verdade é que não quero saber a verdade e ter que escolher um lado, pois sei que nada que vier de Valentim será bom, pois a única coisa boa que ele trouxe ao mundo foi você e ele está conseguindo corrompe-lo também ... – eu a calo com um novo beijo, sei o que ela vai dizer e não a culpo mas tudo que eu quero agora é ela, nada mais me importa, só tê-la em meus braços.

— Então não fale... – eu digo e começo a puxa-la para a direção da casa.

— Eu tenho um cavalo ali! – ela diz apontando.

Subimos no cavalo e vamos em direção a nossa velha casa, chegando lá fomos direto ao quarto dela expulsando as roupas de cama velha para o chão eu a pego no colo e a deito sobre a cama e me apoio em meus cotovelos deitando por cima dela com cuidado para não machuca-la com meu peso, desabotoo seu manto e a beijo novamente.

Suas mãos se prendem a barra da minha camisa e vão levantando-a ao mesmo tempo em que suas unhas arranham minhas costas e eu me levanto ajudando-a a puxar minha camisa. Celeste está com um vestido longo vermelho, sua cor favorita e a cor que fica mais bonito nela, ela inverte nossas posições o que me ajuda a chegar as mãos aos botões do vestido nas costas dela. Um por um logo todos estão abertos e eu puxo o vestido para frente revelando os seios e a barriga dela. Inverto nossas posições novamente e puxo o vestido para baixo, mas algo me impede. Ela me olha sorrindo e leva as mãos até a cintura onde abre o cinto que carrega sua estela e uma adaga.

— Andando armada?

— Como eu disse, minha vida é um risco constante. – ela sussurrou.

Sorrio e me volto ao corpo dela novamente retirando totalmente o vestido e abocanhando seu pescoço como um vampiro faminto. Consegui escuta-la arfando e arqueando o corpo sob o meu. Sinto a mão dela correndo em direção ao sinto da minha calça e o abrindo, logo estamos ambos sem nenhuma roupa, pele contra pele, os beijos cada vez mais ferozes e quando nos tornamos um só eu a ouço gemer e se agarrar aos meus ombros com suas unhas e desliza-las para meu peito deixando cinco marcas fortes com sangue que me fazem gemer tão alto quanto ela.

P.O.V. Celeste

Estou em paz como se estivesse em um sonho, mas é bem real. Estou deitada sobre seu peito nu absorvendo cada segundo que temos juntos, seu cheiro de pinheiro continua o mesmo forte misturado ao suor, o gosto de sua boca de mel e menta como depois de nossos treinos pesados. Tudo nele era igual menos o cabelo, o qual eu agora tocava vendo a tinta se prender em meus dedos o que me faz reagir com uma careta, ele percebe e sorrindo sussurra.

— Já falei que era necessário, depois de hoje posso voltar para o loiro, também não gosto dessas tintas...

— Não fala! – eu digo sentindo cada centímetro do meu corpo enrijecer.

— Por quê? Escuta agora que já estamos aqui, Valentim não vai se importar ele vai deixar que vivemos nossas vidas desde que fiquemos ao lado dele...

— Não Jonnathan ele me queria morta! Ele ainda quer, porque quando eu estou morta ele tem controle sobre você e... – eu ia continuar falando mas tranco a frase só que ele já entendeu e completa.

— e eu posso ser o mostro que ele me criou para ser! – ele diz se levantando da cama e indo até o banheiro com sua roupas.

Me encolho me cobrindo com meu manto por alguns segundo mas logo estou me vestindo também, espero por ele sentada na cama e depois de cinco minutos de silencio absoluto vou até a porta do banheiro e dois uma leve batidinha. Sem resposta. Tento de novo. Nada.

— Jonathan me desculpa é só que... – eu começo a falar abrindo a porta, mas não há nada lá além de um bilhete em cima da pia, pego o papel e começo a ler ciente de que estou com os olhos já repletos de lagrimas.

“ MINHA BELA PERDIDA...”


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, CURTIU O CAPITULO? QUE TAL ACOMPANHAR, COMENTAR, RECOMENDAR E FAVORITAR... NÃO CURTIU? NINGUÉM É PERFEITO MAS POSSO MELHOR COM SUAS CRITICAS E IDEIAS? DIGA O QUE PENSA!



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