Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oiiie, voltei!



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Acordei mais tarde hoje, Alicante mexeu até com meu sono, uma sensação estranha de estar mais leve por estar em casa e mais pesada por saber que não podem saber quem eu realmente sou, uso o sobrenome de Arthur, uma vez que ele é meu pai, mas todos tem curiosidades sobre minha família materna. Meu sono é preenchido de sonhos com Jonathan, Clarissa e Jace, e isso me deixa louca. Hoje fazem cinco dias que estou em Alicante, soube que os caçadores de Nova Iorque estão chegando durante a tarde, tenho medo de falar com eles, mas sei que de todos no mundo, em qualquer mundo, Jace e Clarissa são os únicos que podem tentar entender, enquanto eu não tenho uma maneira mais simples de aborda-los, me mantenho na minha, em meu quarto, ou sozinha caminhando pelas ruas que brilham a luz de bruxa.

Nesses dias que estive aqui a única coisa mais emocionante que fiz foi cuidar das crianças e me tornar parabatai de Istael. Sim. Por incrível que pareça ele me pediu isso no primeiro dia em que chegamos aqui, dois dias depois foi a cerimônia, no inicio eu estava insegura, mas não haveria ninguém melhor nesse mundo para ser meu parabatai além de Istael, mesmo sendo muito irritante ele sempre cuidou de mim, sempre nos ajudamos. Tivemos uma forte conexão desde o inicio.

— Celeste, pode me ajudar com as crianças? – grita Marina atrás da porta.

— Dois minutos Marina!

Ela não responde, escuto que ela saiu correndo, provavelmente atrás de Téo. Me levanto, faço minha higiene e visto um vestido azul marinho longo bem ajustado ao corpo sem mangas e uma sapatilha igualmente azul. Desço as escadas apressada dando de cara com Istael.

— Sabe você fica bem com vestidos longos... – ele diz com um sorriso no canto da boca – É como se pertencesse a alguns séculos atrás... Gostei da cor, mas ainda sinto falta do loiro prateado.

— Obrigada... Eu também, mas veja – digo pegando uma mecha do cabelo – já está desbotando, aposto que amanha já estou loira novamente.

— Você ainda tem mais uns três dias se não lavar hoje – diz marina colocando Hugo em meu colo. – Juro que não nasci para ser mãe, e mamãe insiste em deixa-los comigo.

— Você queria ser responsável – rebateu Istael.

— É normal ficar estressada com seus irmão... São seus irmãos é quase uma lei brigar com eles, você só esta na desvantagem de ser a mais velha... Mas ser mãe é uma coisa linda, é uma coisa boa. – eu disse e Istael concordou.

— Prove que seriam bons pais e tome conta de Hugo e Téo enquanto eu tomo banho, vou sair com aquele garoto que conheci ontem...

— Sebastian?  - Perguntou Istael. – Como você consegue pensar em namorar com tudo que está acontecendo?

— Sim. E é um dom!

Ela correu para o andar de cima enquanto Istael me encarava fui para a cozinha preparar o almoço... Passamos o dia brincando com os meninos, li para Hugo que não demorou a dormir e quando a tarde caiu e a lua começava a aparecer Marina voltou para casa com sua mãe e Arthur.

— Como foi? – perguntou Istael a ela.

— Foi um encontro de amigos, não era o que eu esperava de um Francês, ele deixou claro que só quer ser meu amigo quando beijei ele e ele não retribuiu.... – Istael começa a formar um sorriso brincalhão, mas ela logo adverte-o – Se você rir, juro que corto sua garganta, quero dizer ele foi super educado e eu gostei dele mas ele não quis nada comigo, não entendo!

— Nem todo mundo é apaixonado por você Marina... Pelo menos agora se aquiete em casa! – responder Margarett.

Corro para encontrar com Arthur antes que ele vá para seu quarto.

— Arthur...

— Oi... pode falar – ele diz virando para mim.

— Posso sair para caminhar? Estou cansada de estar dentro de casa.

— Claro pode ir, mas cuidado, e coloque um casaco, está um vento forte e frio na rua.- ele diz afagando minha bochecha e entra no quarto dele.

Sigo até meu quarto e coloco um cinto negro por cima do vestido onde prendo minha estela e minha adaga. Visto um manto preto longo que vai até o chão e tem capuz. Desço as escadas indo direto a porta e saio o ar de Alicante bate em meu rosto um frio percorre minha espinha me deixando arrepiada.

— Vai aonde?

Viro rápido para trás encontrando Istael...

— Vou caminhar...

— Posso ir junto?

— É um pais livre – ele me encara risonho – tá mais ou menos livre mas nada te impede de andar ao meu lado.

Ele concorda com um aceno e começa a andar do meu lado. Damos a volta na praça depois escolhemos aleatoriamente uma rua e seguimos por ela, a rua acaba nos levando a uma pequena ponte florida próxima a uma praça onde nos sentamos.

— Eu gosto daqui. – ele diz.

— Eu também, quero morar aqui quando puder...

— Podíamos nos mudar... morar na casa da Margarett será que permitiriam?

— Nós? Juntos? – falo erguendo uma sobrancelha.

— É... Bom pelo menos por enquanto, você acha estranho demais?

— Acho que nos mataríamos, mas se for para voltar para Idris, seria bom ter meu parabatai por perto. – falo em um suspiro e um sorriso.

Passamos um tempo em silencio até decidirmos voltar para casa.

— Tem certeza que esse é o caminho certo Istael?

— É não mais, a gente nem ta vendo a praça, vamos perguntar para aquela garota ali... – ele diz e corre em direção a garota. – oi, tudo bem?

— Oi, conheço vocês?

— Direta... – sussurro. Dois garotos e uma garota se aproximam dele e um choque corre pelo meu corpo.

— Somos do Instituto de Londres, saímos para caminhar e acabamos nos perdendo...

— Onde vocês estão ficando? – pergunta o garoto de olhos azuis que vi na boate Pandemonium.

— Na casa de Margarett Whitnoom... – Istael responde.

— Fica em frente a praça, essa até eu sei onde é... – diz a garota – Alias sou Isabelle, e esse é Alec meu irmão e ele é Sebastian nosso amigo...

— Se me permite corrigir conheci vocês a algumas horas, sou primo de Aline... – ele fala apontando para a garota que se aproxima.

— Geralmente não sou eu o atento a essas coisas mas ela está meio aérea hoje... – Ist brinca me culpando.

— Bom vocês só têm que seguir duas ruas por ali e virar a esquerda caminhem e logo estarão na praça – diz Aline.

Antes mesmo de qualquer coisa ser dita eu assinto com a cabeça e sussurro um “tchau” coletivo e sigo na direção que me indicaram escutando Istael dizer seu nome se despedir e correr para me alcançar.

Corro para meu quarto onde me tranco e fico lembrando do rosto de Sebastian, aqueles traços, os olhos negros, pele branca, pálida como a minha, se não fosse pelo cabelo preto eu teria certeza que ele é... que é meu Jonathan. Após horas com o rosto dele em minha mente sinto minhas energias se esvaindo e me entrego ao sono ciente que algo estava errado, aquele não podia ser Sebastian, aquele é meu Jonathan e eu iria descobrir a verdade.

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O dia de ontem passou sombrio, chovia aqui em Alicante, não sai de casa assim como todos os outros, passamos o dia jogando alguns jogos de tabuleiro até que Margarett e Arthur voltassem e nos mandasse arrumar a casa que ficou uma bagunça.

Fiquei sabendo que o grupo de NY trouxe com eles por acidente um vampiro Diurno que já foi mandado de volta e hoje Clarissa apareceu na casa deles quando Istael estava lá com Izzi ela entrou quando ele estava saindo então ele não sabe o que aconteceu e não comentou com ninguém além de mim.

As coisas em Alicante estavam alvoroçadas, queria conhecer Clarissa, falar com Sebastian e ter certeza que ele é ou não meu Jonnathan, ou até mesmo falar com Jace, que querendo ou não foi criado por Valentim. Não podendo fazer tudo isso, no dia seguinte levantei cedo e peguei um cavalo e ir até o Lago Lyn, logo eu estava lá, o lugar estava deserto como sempre.

Me permiti finalmente chorar e me perguntar porque tudo aquilo tinha que acontecer? Eu sabia a resposta, não importa que sangue o homem tem, sempre haverá guerra, poder é algo muito perigoso, pelo qual todos lutam.

E nesse lugar me permitir ser feliz com as lembranças e chorar com elas também.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, CURTIU O CAPITULO? QUE TAL ACOMPANHAR, COMENTAR, RECOMENDAR E FAVORITAR... NÃO CURTIU? NINGUÉM É PERFEITO MAS POSSO MELHOR COM SUAS CRITICAS E IDEIAS? DIGA O QUE PENSA!



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