Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 27
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!



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P.O.V Istael

Jonathan segurava Celeste em seus braços implorando para que acordasse, mas nada acontecia. Ela continua inerte. Morta.

— Jonathan saia daqui. – digo me abaixando até ele.

— Não, não vou deixar Celeste.

— Você precisa, foi o último pedido dela, que você não se entregasse para a morte assim, atenda-o como ela atendeu quando você o fez.

— Cala essa boca, ela vai acordar.

— Eu sou seu parabatai seu idiota! Celeste está morta – eu grito e algumas cabeças a minha volta levantam. Posso ver Arthur, Margarett e Marina nos encaram assustados. Eu os ignoro e volto a Jonathan quando ele grita a larga Celeste, olho em volta e vejo o mesmo que Jonathan, Clary está com uma espada no peito de Jace. – Saia daqui, agora! – grito empurrando-o – Ou deixarei que o matem! – ele devagar, levanta e sai de perto de mim e do corpo de Celeste.

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— Não vou permitir que há enterrem em uma encruzilhada qualquer por aí...

— Ela era uma seguidora do garoto Morgenstern é o que ela merece! – diz um Nephilim

— Eu garanto a vocês que não era assim. – Clary fala.

— O que você sabe Clarissa Morgenstern? – Pergunta o inquiridor.

— Sei que Celeste salvou minha vida, que cuidou de mim desde o dia em que me conheceu. E quando eu estava lá tentando achar um jeito de matar meu irmão sem matar meu namorado ela conseguia ver isso, mas me ajudou a aguentar o tempo que passei lá. Foi minha amiga, minha família. Celeste não é uma seguidora de Jonathan, é a esposa dele. Valentim os criou juntos ao mesmo tempo que criava Jace em uma casa não muito distante, ela é a única que o conheceu antes de se tornar um monstro e era a única capaz de fazê-lo mudar eu vi. O filho que carregava seria a salvação do meu irmão e agora ela e o bebê estão mortos e meu irmão se foi, mas eu sei que vai voltar, voltará para destruir a clave. – Ela falou virou as costas e saiu da sala deixando a mim e ao inquiridor, sozinhos.

— Ela carregava uma criança do garoto?

— Sim, Celeste estava gravida...

— Pelo anjo, graças a deus essa criança jamais virá ao mundo.

— Como pode falar assim? – Pergunto horrorizada.

— Aquela família não presta, foram amaldiçoados, a linhagem dos Morgenstern deve terminar.

— Vocês não vão machucar Clarissa vão?

— Não se ela não fizer nada errado, mas o nome Morgenstern morrerá com ela assim que ela casar.

— Em certo ponto Jonathan tinha razão, todos acham isso, mas ninguém fala, a Clave só se preocupa com o nome perfeito, história perfeitas, famílias perfeitas, só se preocupam com o que deixaram na história. – eu me afasto e caminho até a porta – Ninguém tocará no corpo de Celeste! – eu falo.

— Com que direito você diz isso? – Pergunta ele de forma superior.

— No direito de parabatai...

— Ela tem um pai – ele diz me cortando, mas eu devolvo o corte.

— Que a apunhalou. – e assim saio da sala.

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O telefone toca, toca, toca e de novo. No fim da noite, lá pela vigésima vez tocando eu atendo.

— Por favor volte pra casa. – diz a garota do outro lado.

— Já disse que aí não é mais minha casa.

— Aqui é sua casa a anos, todos sentimos sua falta.

— Também sinto falta de quase todos vocês, mas não posso voltar aí, não sem ela. Dói demais ver tudo, lembrar de tudo e saber que aquelas coisas que fazíamos quando Margarett e Arthur saiam nunca mais vão acontecer.

— Venha me ver então... Prometa que vira nos feriados.

— Não posso prometer Marina.

— Por favor, uma vez por ano que seja. Para ver a mim e as crianças, fora do instituto.

— Tudo bem Marina, prometo que a verei todo ano.

Ela funga do outro lado da linha, como se limpasse o nariz e as lagrimas com as costas da mão e assim ela desliga o telefone sem me dar uma resposta.

A primeira vez que ela me ligou, um mês depois que parti após eu lhe ter enviado uma carta contando os motivos de ter deixado tudo para trás ela me perguntou se eu agora trabalhava para Jonathan, se estava fazendo isso em memória de Celeste. Jurei que não, que agora só queria ficar sozinho pelo mundo, mantando demônios. Ela continuou me ligando pelos dois meses que seguiram na maioria das vezes nossas conversas eram como as de hoje. Curtas e com um pedido.

Estava a três meses viajando com Kiron e agora estava no Brasil haviam dois dias. Não era muito diferente do que estar no instituto. Aqui também tinham milhares de lembranças de momentos sombrios e felizes de Celeste, mas era aqui que eu precisava estar agora.

— Você lembra da última vez que ela entrou aqui? – perguntou Kiron.

— Foi bem tenso... – comentei.

— E lindo ao mesmo tempo, eu pude sentir, como se o sangue demoníaco em Jonathan queimasse como fogo queima álcool quando ele ouviu sobre o bebê. Eles teriam conseguido, se a clave não tivesse interrompido, Jonathan teria voltado atrás, talvez fosse tarde demais para os crepusculares, mas quando ele sentiu o chute do bebê ele simplesmente mudou.

— Mas durou pouco.

— Estávamos tão perto. – ele lamenta.

— E agora ele quer acabar com todo o mundo.

— Espero que Clarissa consiga a espada magica de novo e enfie no peito dele antes disso.

— Enquanto isso... – olho para a cama da suíte de branca – Temos que cuidar dela. – completei fechando a porta do quarto, deixando que Celeste dormisse em seu coma induzido por Kiron.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai acontecer? Então tenho tipo uns três finais escritos e quero ver as ideias de vocês sobre o que vai acontecer e isso vai decidir qual caminho vou seguir... Então depende dos comentários de vocês o dia que o proximo capitulo será postado quero no minimo 5 opiniões...



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