Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 22
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oiiie gente... Depois de um tremendo bloqueio eu voltei e voltei para ficar... O que aconteceu comigo? Faculdade! Porque tive um bloqueio? Porque estou escrevendo 3 histórias ao mesmo tempo e gastando todas ideias em umas sobre PJO
Esse capitulo é dedicado a Fernanda que foi até o facebook falar comigo para saber se eu continuaria postando a história o que claro me fez quase chorar de alegria... Ela também estava de aniversário essa semana então parabéns Feh espero que goste do retorno da história!



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Quando a noite chegou todos estavam prontos e a caminho da boate. Eu estava vestindo uma blusa cropped preta com detalhes dourados e uma saia curta com renda também preta que ia até o joelho. Varias pulseiras, um sobretudo de couro dourado e uma bota preta de cano curto e salto fino completavam meu look. Clary usava uma bota de cano longo e um vestido super curto e preto por baixo de uma jaqueta de couro simples a qual não tirava desde que descobriu ser caçadora, eu acho. Jace também estava como o habitual caçador de sombras ele se veste diariamente como se fosse uma boate noturna. Jonathan também estava como o habitual casaco, coturno e calças pretas. Sempre o anjo negro da noite.

— Estão todos prontos? – pergunta Jace segurando a mão de Clary enquanto caminha em direção a porta.

— Sim – grito pulando do sofá.

— Vamos lá! – concorda John puxando-me com ele.

Saímos todos caminhando pelas ruas charmosas de Praga a caminho da Kosti Lustr. As ruas estavam frias por isso no caminho os três compraram vinho quente eu estava pronta para pegar meu copo também, mas Jonathan simplesmente me repreendeu como se repreende a uma criança, entregando-me um copo de chá, ah sim, eu estou grávida, não posso mais beber.

— Está maluca! – ele repreendeu novamente – Terei que cuidar da sua alimentação também?

— Acalme-se Jonathan. Eu me esqueci, nossa relaxa.

Já caminhávamos a uma boa quantidade de tempo e eu estava começando a achar que estávamos perdidos em Praga novamente. Não seria a primeira vez. Mas Jace tinha um bom senso de direção e logo depois que Clary e eu fizemos nossa reclamação a boate apareceu.

A boate estava lotada, musica alta e luzes neon para todos os lados. John e eu estávamos a frente as pessoas abriam espaço para que passássemos e mesmo assim era difícil e apertado. O cheiro do lugar era baseado em fumaça de cigarro, cerveja e suor. Seres de todos os tipos dançavam, riam e se divertiam sem saber nada sobre a pessoa que estava ao seu lado, sem se quer saber que podem ser de raças diferentes.

Jonathan percebeu que Clary havia ficado para trás e antes que Jace agisse ele já a estava trazendo em nossa direção sussurrando algo para a irmã. Degraus gastos e empoeirados estavam a nossa frente.

— Fácil é a descida! – falou Jace.

Jonathan se juntou a mim novamente e continuamos descendo. Fácil é a Descida para o inferno. A frase corria pela minha mente como uma musica que você fica cantarolando.

— Viu, até os mais antigos e históricos inimigos podem conviver em paz. – falou Jonathan obviamente se dirigindo a Clary.

Ela enrubesceu.

— Não se importam de ter caçadores aqui?

— Me conhecem... e vocês estão comigo. Não se preocupe! – John respondeu.

Ele tomou o casaco dela e o meu e rapidamente puxou-me com ele deixando o casal para trás.

Estávamos dançando distraidamente. Nenhuma preocupação me atingia, e ela pareciam não atingir Jonathan também. É difícil vê-lo dançando como um adolescente. Longe de nós Clary e Jace estavam agarrados. Nossa muito agarrados. Acho que eu não seria a mamãe novidade por muito tempo se eles continuassem daquela forma. De repente por cima de nós brilho prateado explodiu. Era pó de fadas. Jonathan me alertou para que não colocasse aquilo na boca, mal sabia ele que eu já sabia o que aquilo faria.

Na primeira vez que vim aqui eu não me reprimi e quase acabei na cama de um vampiro ou como lanche dele. O fato é que Istael me manteve escondida durante um dia inteiro quando voltei para o instituto, ele não sabia o que tinha acontecido, mas viu que se meu pai me encontrasse ou qualquer outro dos adultos eu estaria enrascada.

Quase uma hora depois eu estava cansada já e pedi para Jonathan um tempo. Sentei no bar e pedi uma água.

— Me espere aqui tudo bem? – John sussurrou em meu ouvido.

— Tudo bem... não demore. – respondi, mas ele já estava seguindo em direção a Clary. Jace não parecia estar dançando com ela nem ela com ele.

Jonathan a pegou pela cintura e a puxou para perto da fonte.

Todas haviam saído do meu campo de visão, nem Jace, nem Jonathan, nem Clary. Eu não conseguia achar nenhum deles. Estava segurando firme uma garrafa em minha mão, só percebi o quanto eu a apertava quando meus dedos começaram a ficar dormentes pela garrafa gelada. Ao meu lado esquerdo havia um casal de fadas e do lado direito um vampiro muito familiar, pálido, alto, loiro, meu deus, era Nicolas.

— Oi, docinho!- cantarolou ele em meu ouvido - Quanto tempo... Achei que nunca mais a veria em Praga.

— Eu não tinha a intenção de voltar Nicolas. Mas meu noivo tem negócios aqui. – fui logo dizendo de cara amarrada, na intenção de manter-lo distante.

— Fiquei sabendo... Seu noivo deixou muita gente alvoroçada quando começou a negociar com demônios.

— Você conhece Jonathan?

— Ah – ele exclamou – Quem não conheceria o menino demônio de Valentim? Tenho negócios com ele, alias, ficamos de tratar algumas coisas hoje.

— O que?

— Não está a par dos negócios do seu noivo?

— Tento me envolver o mínimo possível. Mas o que você tinha que tratar com John hoje?

— Ah, assuntos básicos sobre o bem estar do meu bando no novo reinado que ele pretende implantar, ficou sabendo que agora sou o líder do meu clã?

— Não, mas parabéns. – Digo seca.

Estou furiosa. Deveríamos estar comemorando nosso bebê e o aniversário de Jonathan, mas ele só nos trouxe aqui porque tem negócios a tratar. Aquele bastardo maldito mentiu para mim de novo. Clary talvez tenha razão, ele é muito mais como Valentim agora, talvez eu não o conheça mais como antes. Nicolas está falando coisas aleatórias ao meu lado as quais não faço mais questão de escutar, sem a mínima educação corto seu assunto dizendo:

— Escuta, foi bom te ver, mas estou me sentindo mal, vou para casa. Quando achar Jonathan avise a ele por mim que fui embora.

E sem esperar a resposta dele saio em direção a pista de dança esbarrando em todos que quando olham para mim se afastam automaticamente. Obvio, já me viram com Jonathan! No meio da pista de dança Jace ainda dança sozinho, na verdade, está de olhos fechados dançando com licantropos. Eu esbarro nele que parece acordar, mas ainda assim, não percebe ser eu. Pego meu sobretudo e o visto colocando o capuz de forma que meu rosto não aparece. Na escadaria para rua, cheia de musgo e poeira, um homem vem se aproximando ele passa por mim me observando com olhos curiosos mas não me reconhece, muito embora eu o reconheça, ele é Meliorn o conselheiro chefe da Rainha das fadas. Pelo anjo, Jonathan ainda mantém contato com aquela vaca.

Eu lhe avisei que ele fazia isso. Meu subconsciente sussurra para mim. Cala boca. Ralho de volta.

Quando descobri que Jonathan avia se envolvido com a Rainha fiquei furiosa, descobri em uma festa no Brasil onde umas fadas comentaram com Quiron que a rainha havia se envolvido com o menino demônio e que era muito interessada nele. Valentim odiava e invejava os seres do submundo, Jonathan prezava por tê-los ao seu lado na guerra por isso era mais forte que o pai. Soube que ele se envolvera com diversas vampiras pelas costas do pai, eu quase o fiz também, mas com aquela Rainha insuportável eu não admitiria.

Quando cheguei a rua o movimento havia sumido, estava tudo deserto e sombrio. Segui pelo mesmo caminho pelo qual chegamos aqui em paços apurados sem olhar para trás.

— Não vou lhe deixar ir sozinha para casa! – falou Nicolas. Surgindo a minha frente.

— O que você quer Nicolas?

— Escuta eu só me envolvi com seu noivo porque ele meio que exigiu, não gosto disso, acabei de assumir o clã e estava feliz, mas então ele apareceu do nada e eu tive que me juntar a causa dele.

— Não quero saber seus motivos.

— A questão princesa, ou melhor, rainha é que estou contando meus motivos porque não posso simplesmente aparecer pro irritado lá e dizer “olha sua noiva saiu caminhando por Praga com todos os tipos de monstro a solta e lhe mandou um até logo!” – ele brinca – ele me matará! E tem mais... há um bando de Nephilins lá dentro da boate atrás dele tenho que voltar lá e seria muito bom se você voltasse comigo para eu não ter problemas e talvez ganhar uns pontinhos com ele.

— Desculpa Nicolas, vá ajudar Jonathan se quiser, eu vou para casa.

— Mas...

— Não está em discussão Nicolas, Jonathan pode mandar no mundo mas não manda em mim. Sou uma mulher grávida e cansada que quer ficar longe de mais uma batalha e se tentar me impedir pode apostar que terá o dobro de problemas!

— O que eu faço então? – pergunta ele totalmente submisso.

Nicolas não é uma má pessoa. Ele fará o melhor para seu clã.

— Pode me acompanhar até em casa se isso for lhe preocupar menos ou voltar para lá e fingir que nem me viu.

Ele assente e quando começo a caminhar desviando-o ele se põe ao me lado para me acompanhar.


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Notas finais do capítulo

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