Os instrumentos mortais - A bela perdida escrita por A OLD ME


Capítulo 15
Capitulo 13




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Faz uma semana que estou com Jonathan novamente, cada segundo juntos é maravilhoso, embora tudo que venha acontecendo seja em parte errado eu tento ignorar, não posso me dar ao luxo de ir contra seus planos, Jonathan não é de mudar de ideia ele acha que isso é o certo e ele o fará assim. Tentei conversar com ele dois dias atrás, faze-lo largar isso mas não tive sucesso, tudo acabou resultando em uma briga, Jonathan se irritou comigo e acabou me machucando resultando em um dia sem conversarmos. Se quero estar com ele tenho que aceitar a nova era que está por vir.

Mas as vezes tento mudar algumas coisas, Jonathan se põe em muitos riscos com Jace, desde o inicio tentava me fazer ficar na casa mas não conseguia e foi assim que começou a ser mais cauteloso nos seus planos me deixando tomar as rédeas de alguns.

Agora eles estão no instituto de Nova Iorque, foram atrás de alguns livros raros que existem por lá, não quis ir junto pois não estava me sentindo bem.

Cansada de estar deitada sozinha levantei e fui até a cozinha ainda com minha camisola de seda dourada. A casa está uma zona e como nem posso pensar em comida começo a arruma-la. Começo pela cozinha lavando a louça e limpando tudo, antes de partir para a sala subo e coloco um short azul Royal e uma blusa verde água bem simples.

Volto para sala terminando de arruma-la e quando vou subir as escadas para arrumar o meu quarto a porta esquisita da entrada aparece e se abre. Por habito minha estela vai parar em minha mão, mas sei que ninguém além de Jonathan e Jace entram aqui.

— Voltaram finalmente achei que seria mais rápido...

— Jace ficou incomodando para passar no quarto dele.

— Pegaram tudo?

— Sim – ele se aproxima e me beija- estava arrumando a casa?

— Uhum estava uma zona aqui. Podemos sair para fazer algumas compras?

— Hoje não meu amor... Vamos falar com Clarissa hoje a noite, ela estava na biblioteca hoje, veremos se ela ama mais a lei ou a Jace.

— Que coisa cruel de se falar Jonathan. – digo dando um tapa no ombro dele – Jace ela virá mas vai com calma quando falar com ela... Clary é tão teimosa quanto eu e talvez não seja tão compreensiva.

— Ela pegou os anéis! – fala Jonathan – eles não estavam na mesa.

— Que anéis?

— Uns mágicos que a Seelie diz que pode estabelecer comunicação mental... Algo do tipo!

— Aquela vaca faz parte do plano para trazer a Clary de volta?

— Celeste! – protestou Jonathan enquanto Jace ria.

— Se me corrigir vai dormir no sofá! – e Jace cai na gargalhada enquanto subo as escadas furiosa.

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A noite novamente fico sozinha enquanto Jonathan e Jace vão atrás de Clary que não disse nada a Clave até onde sabemos. Jace saiu tão animado que parecia um garoto de nove anos dirigindo o carro no colo do pai pela primeira vez. Em menos de meia hora ambos voltaram com ferimentos.

— O que aconteceu com você? Clarissa é raivosa, mas não fez isso!

— Jocelyn! – Diz Jonathan em um sussurro.

Começo a fazer algumas runas de cura nele sem perguntar mais nada, tudo relacionado a Jocelyn o machuca muito ainda.

— Ela nos atacou com uma faca e Luke tentou atirar com uma espingarda... – Explica Jace.

— E Clary?

— Confusa... voltaremos a casa de Luke ao amanhecer para tentar mais uma vez trazê-la – ele termina.

— Se ela quiser vir! E se estiver lá!

— Ela vai, OK? Ela vem entendeu...

Quando termino de curar os meninos Jonathan e eu vamos para o quarto, ele deita na cama enquanto vou ao banheiro, abro a torneira e coloco a banheira para encher, coloco junto alguns óleos e enquanto ela enche eu volto ao quarto. Subo na cama me aproximando de Jonathan que está com os braços na cabeça cobrindo o rosto, coloco a cabeça dele sobre minhas pernas acariciando seus cabelos louros prateados.

— Você está assim por algo que Jocelyn disse, não é?

— Eu... sim!

— Quer falar sobre isso?

— Não... – ele fala levantando - Eu só quero você!

Ele me beija ternamente, há um pouco de gosto de sangue em sua boca mas não me importo, sua mão percorre minha coxa subindo até a barra da minha blusa. Ele tenta levanta-la, mas eu o paro.

— Que tal um banho antes? – pergunto com um biquinho meloso.

— Vamos – ele pula da cama me conduzindo ao banheiro. Corro até a banheira que estava quase transbordando, quando viro para trás Jonathan está somente com uma cueca Box preta. Ele me puxa para si e consigo sentir cada curva cada músculo de seu corpo, quase sem perceber logo estou somente com a roupa intima, nos livramos delas e entramos na banheira. Ela é grande e redonda tendo espaço suficiente para nós dois, nos sentamos frente a frente sem nos tocar ambos encolhidos, ele leva a mão ao meu rosto fazendo com que um arrepio percorra meu corpo. Me aproximo dele nossos corpos colados causando uma extensão de arrepios em ambos que aumentam quando ele me beija. Ficamos assim por vários minutos até ele se levantar me levando junto de si até a cama. Ele me coloca lá com cuidado deitando-se sobre mim, nada nos separa estamos vulneráveis um ao outro, da forma mais intima possível.

Ele começa uma trilha de beijos que vão do meu pescoço a barriga me fazendo estremecer, uma de suas mãos é usada como apoio enquanto a outra percorre freneticamente meu corpo. Sem aviso prévio sua boca vai até minha intimidade me fazendo arquear as costas com o prazer que vem de imediato, sua língua rápida e sabe o que faz me levando a loucura eu o puxo para mim novamente invertendo nossas posições tomando o controle da situação continuamos nos provando, mas quando ele faz menção para colocar seu membro em minha intimidade uma forte vertigem me atinge me fazendo empurra-lo de cima de mim com muito esforço, corro para o banheiro puxando o lençol comigo.

Não vomito uma vez que não há mais o que vomitar mas continuo tonta e quando tento me levantar meus joelhos fraquejam me impulsionando para baixo novamente e eu acabo batendo o ombro e a cabeça na parede. Sinto os braços de Jonathan me envolverem e me erguerem do chão me levando de volta a cama. Ele me deita e me cobre enquanto verifica se estou sangrando ou com algum ferimento grave.

— Pelo anjo Celeste o que aconteceu? – ele sussurra mais para si mesmo do que para mim.

— Deve ter sido o jantar... Essas comidas pré-prontas sabe que não sou acostumada a isso. Só preciso de papel e caneta, vou lhe ensinar uma runa nova.

Ele levanta e logo está de volta. Diferente de mim ele não está mais nu, pois agora veste uma calça de pijama preta. Ele me entrega o papel e a caneta e eu desenho rapidamente ainda deitada uma runa que parece um circulo com um V no meio.

— Para que isso?

— É para melhorar isso... Essas vertigens. – Obvio que não diria a ele o real motivo e poder dessa runa, não antes de eu ter certeza que ela funcionará em mim, então só disse isso. – Estamos parados?

— Como assim? Está tonta ainda?

— Não, não... Quero dizer estamos em um lugar parados? Queria ligar para os meninos.

— Amanhã de manha ta? Agora relaxe... Farei a runa e você dormirá. Quando acordar estaremos com mais uma integrante na família. – Inconsequentemente a escolha de palavras dele me arrepia mas ignoro e como ele sugeriu, relaxo o corpo e logo que ele termina a runa adormeço em seus braços.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO, CURTIU O CAPITULO? QUE TAL ACOMPANHAR, COMENTAR, RECOMENDAR E FAVORITAR... NÃO CURTIU? NINGUÉM É PERFEITO MAS POSSO MELHOR COM SUAS CRITICAS E IDEIAS? DIGA O QUE PENSA!