Quando o amor acontece escrita por Burogan


Capítulo 20
Cap 20 - Eu escolho você!


Notas iniciais do capítulo

Eai galeraaaa, mais um capitulo pra vocês. Estão gostando da história? Por que eu estou amando escrever essa fic >



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Era um show de branco e vermelho, azul e laranja. Haviam mais de quatro luas no céu, as arvores queimavam no fogo dançante como tochas imensas, a neve formava um tapete branco no chão. Normalmente esse frio congelaria até meus ossos, mas a grossa manta de pelo de búfalo me mantinha aquecido. Me esgueirava atrás de uma arvore que ainda não tinha sido engolida pelas chamas, a espada tremula em minhas mãos refletia minha imagem. Um rosto sujo de cinzas, por algum motivo meus óculos não estavam alí, era como se eu não precisasse deles. O tilintar das espadas cortavam o silêncio, gritos, uhus, lutávamos contra feras? E porque lutávamos? O frio percorreu minha espinha.

Um som gutural estrondou por todo o campo, o chão tremeu fazendo que eu perdesse o equilíbrio. Meus olhos miraram o céu, então eu pude ver o enorme dragão que pairava sobre a minha cabeça. Mas o que diabos está acontecendo? A fuligem e a fumaça disputavam o lugar, mas ainda assim era possível ver os flocos de neve. Minhas narinas ardiam com cheiro forte de urina, minhas pernas simplesmente não se moviam, eu queria entender tudo aquilo, mas nada ali fazia sentido. Algo havia puxado minha manta para baixo, tomando minha atenção. Uma espécie de anão mini viking estava ao meu lado, montado curiosamente em um javali.

— Ei, soldado! Tu lutas por Azuka? — Ele havia direcionado a palavra a mim, mas era quase impossível ver sua boca se mexer, já que seu rosto era uma mistura de barba e cabelos do nariz e orelhas.

— Por quem? — Esfreguei os ouvidos.

— Azuka! Tu lutas por ela? — O mini viking mirou seu indicador no imenso dragão no ar.


Naquele instante uma fagulha saltou da boca do dragão, uma pequena bola vermelha incandescente que saiu como um disparo do interior da fera, então aquele ponto de luz parou no meio do trajeto e retornou com força contra o dragão. Era como ver a Tinker Bell lutando contra um réptil extremamente grande. Por fim, um clarão tomou conta do céu, terminando num ultimo grunhido do animal que agora despencava das alturas. Mais um barulho estrondoso no chão, dessa vez algumas arvores também caíram. A fera tinha sido vencida, no entanto a batalha em terra ainda continuava, agora vozes clamavam o som da vitória, enquanto o tilintar de suas espadas ricocheteava pelo ar.

— Azuka é o dra...dragão? Por que se for, sinto muito te dizer isso sete anões, mas nós perdemos. — Tentava esconder minha surpresa.

— Não meu jovem, olhe mais atentamente... com mais calma. — O anão apontou para o dragão caído a alguns metros à frente.

Meus olhos não conseguiram registrar a partir de qual momento aquele ponto de luz desceu dos céus e atingiu a barriga do monstro. Aquela imagem, a ilusão perfeita. Não queria acreditar, mas sim, era ela. Ainda mais sexy do que a última vez que a vi. Não era um ponto de luz, era uma mulher. O vestido longo e preto dançava conforme o vento, estava rasgado, mas ainda assim, havia beleza ali. Os fios ruivos estavam em brasa, as mãos se fundiam ao um fogo que pareciam ter sido feito por ela mesma. Seus olhos que antes eram de um azul piscina, agora possuíam a cor das águas mais cristalinas de todo o mundo. Ela estava um pouco diferente do normal, talvez até mais bonita, se é que isso é possível, mas o coração não se engana. Ela tinha perdido a pose de rainha, mas aquela raiva, aquele lado selvagem eu conhecia bem. Paty Pannes havia matado um dragão.

Não sei por que, mas algo me dizia que eu tinha que ir até ela. Comecei a correr em sua direção, Centauros vinham em meu encalço, todos usavam arcos. Logo chegamos no dragão, escalei pelas suas asas até o pescoço, então pulei da cabeça para barriga. Paty estava mais ou menos a dois metros de distância, seus olhos era luz pura. Ela estava em pé, os braços flamejantes. Era impossível se aproximar dela, o calor que ela emanava estava derretendo minha armadura.

— Paty, sou eu! O Bryan. — Gritei. — Veja, estou do seu lado. — Larguei as espada no chão.

— IDIOOOOTAA! SAIA JÁ DAÍ! — Um elfo que acabava de derrubar um trol havia me repreendido.

Paty tombou a cabeça para o lado e então deu um sorriso maléfico. Por que ela não me respondia? Vários pontos de luz começaram a cerca-la, os cabelos ficaram ainda mais incandescentes, sentia o calor ardendo em minha pele. Seus pulmões inflaram e sua boca se abriu num "O", uma luz alaranjada começou a brilhar no interior de sua boca. Por que eu tinha a sensação de que aquilo era ainda mais quente? Ela fez um som gutural, fechei os olhos e espereio o ataque.

— ITADAKIMAAASU! — Um rapaz moreno apareceu entre mim e Paty, ele era alto e seus cabelos eram rosa e espetados, sua vestimenta era um pouco diferente. Meus olhos não queriam acreditar no que eu estava vendo. Meus olhos não queriam acreditar no que eu estava vendo, Natsu Dragneel estava engolindo o fogo que Paty soltava.

— Na-na-natsu? — As palavras saíram emboladas.

— Ei Bryan! Faz tempo que não me alimento assim. — Natsu acariciava a barriga. — HAAAAAAAAA CARA, ESTOU TÃO EMPOLGADO! — Natsu começou a dar socos para cima, das suas mãos saiam vários lampejos de fogo que eram disparados para o céu.

O que? A minha cabeça havia acabado de dar um nó. Anões montados em javalis, Paty soltando fogo e matando um dragão e agora cabei de ver Natsu engolir o fogo de Paty. Mas o que raios está havendo aqui? O fato dele engolir fogo não me surpreende, mas ele estar agora na minha frente e isso ser tão real, isso sim me fascina. Quando dei por mim, mãos pequenas e felpudas me pegaram pelas axilas e me levaram para o alto.

— HAPPY???? HAAAA ME SOLTA, EU VOU CAIR! — Comecei a me debater.

— Aye Sir! Desculpe Bryan, mas vamos deixar o Natsu cuidar de Azuka, agora precisamos de você em outro lugar. — O pequeno gato batia as asas com velocidade.

— Como assim? — Eu já havia me acalmado.

— Daqui de cima você tem uma ampla visão, dê uma olhada. — Disse Happy.

Magia? Fantasia? Sonho ou realidade? Não existiam palavras pra descrever o cenário a baixo dos meus pés. Meus olhos frenéticos tentavam registrar cada milimetro daquele amplo espaço. Varias luzes eclodiam nos campos, grandes feras incandescentes lutavam contra outras criaturas misticas. Mais a frente na floresta, estava Naruto. Ele usava o modo Kyuubi e soltava varias bijuu damas contra um ser imenso e negro. Suas nove caldas se estendiam por todo território da batalha protegendo seus aliados. Observei uma poeira enorme ser levantada no lado oeste, Luffy estava lá. Seus membros se esticavam por kilometros atingindo os inimigos mais distantes.

— Esse é o seu mundo Bryan! Seu mundo pós morte. — Happy começou a falar.

— Eu-eu estou morto? — Engoli em seco.

— Tecnicamente sim.... tecnicamente não. — Happy deu risadas.

— Sabe que eu não entendi nada, não é? — A velocidade que ele voava fazia meu cabelo grudar na testa.

— Esse lugar fica num pequeno espaço entre vida e a morte. As coisas ficaram feias por aqui, a rainha desse lugar, Azuka. Ela tinha um relacionamento com o herói, mas ele foi morto em batalha. Ela se afundou em tanta tristeza que deixou seu próprio poder a consumir. Está vendo as bestas incandescentes? São seres que ficaram embragados com o poder de Azuka, estão destruindo tudo o que toca. E o pior, Azuka está incontrolável. — Happy praticamente cuspia as palavras.

— Quem é esse herói? — Arqueei uma sobrancelha.

— É você Bryan! — Disse Happy.

— Mas eu estou aqui! Apareci na frente daquela louca e ela quase me fez de churrasco. — Bufei.

— Por isso eu disse tecnicamente. Ela está cega pela dor! Bryan, acabamos de chegar, se prepare para uma aterrissagem brusca. — Hapy tinha uma voz empolgada.

— Brus....? — Antes que eu pudesse terminar a pergunta, Happy simplesmente me soltou no ar.

Comecei a cair com velocidade. A unica coisa que eu conseguia pensar era que se eu sobrevivesse a queda, com certeza faria espetinho de gato. Minhas costas bateram forte no chão, quando levantei percebi que estava numa clareira. Dessa vez, as chamas que cobriam a floresta eram azuis, no centro tinha uma pedra, nela estavam entalhada escrituras antigas, me perguntava se eram Runas. Mas o que me chamou a atenção, foi a moça loira sentada no topo. Em sua cintura tinha uma porção de chaves e sua mão direita havia um chicote.

— Lucy? — Meus olhos não acreditavam no que eu via.

— BRYAN! — Ela veio correndo em minha direção. — Que bom que está aqui. — Ela sorriu.

— Vamos! Precisamos ser ágeis. — Goku havia aterrissado, ele estava no modo sayajin.

— SAN-SANTO GO-GOKU!!! — Foi a unica coisa que consegui dizer.

— Sim, sou eu Bryan! — Ele abriu um sorrisão.

— Minha mente está tendo um colapso nesse momento, como vocês podem estar no mesmo lugar? Vocês são personagens de anime, como podem estar aqui? — Desandei a falar.

— Quando passamos por uma experiência de pós morte, cada pessoa vai parar em um mundo onde tudo o que ela acredita é real. — Explicou Goku. — E esse aqui é o seu. No entanto, essa não era a hora de você vir pra cá. Por isso esse mundo se afundou no caos e Azuka perdeu o controle. — Goku coçava a cabeça.

— Está dizendo que isso tudo é culpa é minha? — Apontei o dedo para mim.

— Isso mesmo. — Disse Lucy.

— E o que a gente faz? — Perguntei.

— Como a Lucy é uma maga celestial, ela pode te mandar de volta, mas só se você estiver de acordo. — Goku abaixou e começou a fazer flexões.

— Acreditamos que se você voltar, as coisas podem retornar a ordem natural. — Lucy complementou.

— E se eu resolver ficar? — Arqueei uma sobrancelha.

— Azuka morre! — Os dois falaram em uníssono.

— Então, qual é a sua resposta? — Lucy me encarava.

— Vou voltar! — Minha voz era séria.

— Por que? — Lucy parecia surpresa.

— Por que o herói sempre protege a rainha. — Sorri.

— Ce-certo...! — Lucy corou. Observei ela pegar um de suas chaves e encostar delicadamente em minha testa.


Abri os olhos. Náusea. Um cheiro de lavanda inundava minhas narinas. Onde diabos eu estava? A claridade intensa me cegava, sentia um leve desconforto no corpo. Tombei a cabeça para o lado, sentada na cadeira havia uma mulher de aparência cansada e frágil, me perguntava a quanto tempo ela estava ali. Aos poucos minha visão foi voltando ao normal, então percebi que a mulher que dormia na cadeira ao lado me era familiar.

— Mãe... — Tentei acordar Aline.

Aline lentamente abriu os olhos, assim que ela me viu sua boca se abriu num "O" finalizando em um sorriso. Lagrimas escorriam de seus olhos, ela se aproximou e depositou um beijo em minha testa. Eu estava numa maca, ao meu lado havia um soro e alguns aparelhos. Então tudo veio a tona! Flashs começaram a invadir minha mente sem parar, eu estava no banco e então os assaltantes chegaram... Observando meu estado, eu provavelmente tinha conseguido ser baleado.

— Como... a menina está? — Me sentei na maca.

— Ela ficou bem, graças a você. — Os olhinhos de Aline brilhavam.

— Por quanto tempo eu dormi? — Arqueei uma sobrancelha.

— Por duas semanas querido... — Aline tinha a voz mansa.

Santo Goku! Eu dormi por duas semanas, mesmo parecendo que foi por duas horas. Logo o medico chegou e fez alguns exames pra certificar que eu estava bem e me deu alta. A sensação era estranha, Aline me olhava como seu eu fosse alguém que tinha acabado de ressuscitar. Assim que chegamos em casa, Amanda praticamente me derrubou no chão.

— Eu sabia que você ia voltar! Eu sabia! — Amanda tinha uma voz chorona.

— Vai com calma querida, seu irmão ainda senti dores. — Aline tinha a voz suave.

— É claro que eu ia voltar. Está duvidando das minhas habilidades de herói mocinha? — Comecei a fazer cosquinhas em Amanda.

— Nunca duvidei disso, seu bobão! — Amanda ria.

— JOOOOWWWWW! Como assim você quase morre e não me leva cara? Cadê nossa parceria? — Thomas saiu da cozinha e me tomou num abraço de urso.

— Mas oque...? Desde quando está aqui? Cara... para de gayzisse. — Comecei a ri.

— Eu avise a ele que você tinha acordado. — Os olhinhos de Amanda brilhavam.

— É muito bom estar de volta família, mas agora eu vou tomar um banho, por que estou atrasado. — Comecei a tirar a camisa.

— Nossa... sempre quis homens fortes assim. — Thomas afeminou a voz.

— Gayzão! — Eu e Amanda falamos ao mesmo tempo.

— Filho, você não pode ficar saindo assim, acabou de voltar de um coma! — Aline repreendeu.

— Eu sei mãe... mas é que tenho um assunto pra resolver na Arcati. — Tentei fazer uma cara de cachorro pidão.

— Ha.... é! Acho melhor você ir mesmo, antes que ela faça mais alguma louca. — Aline sorriu.

— Loucura? Como assim? — Arqueei uma sobrancelha.

— Acho melhor você ver por si próprio. — Ela fez uma voz misteriosa.

— Vai tomar seu banha, deixa que eu te levo. — Disse Thomas.

— No banheirão? — Meus olhos ficaram do tamanho de bolas de tênis.

— Pra sua informação, é um carro muito bom! — Thomas bufou.

No caminho Thomas não parou de falar, fez questão de me contar todas as novidades. Eu me lembro vagamente do sonho maluco que tive, mas a sensação era que tinha recebido uma segunda chance. Muitas coisas aconteceram entre mim e Paty, de chutes na cara há beijos quentes. No final eu pude entender, somos completamente diferentes, enquanto estou sempre procurando não ser notado, a Paty procura ser vista. A reputação é tudo pra ela, como eu puderia fazer ela escolher entre mim e ser rainha? Seria egoísmo da minha parte. Apesar de tudo, Paty se tornou um grande amiga e eu queria que ela soubesse que pode sempre contar comigo.

Assim que entrei no campus as pessoas começaram a me encarar como se eu fosse um fantasma. Eu não as culpava, as noticias do assalto repercutiram muito, é normal acharem que eu estava morto ou que não acordaria. Normalmente eu iria até a sala da Paty pra falar com ela, mas provavelmente ela não quer ser vista comigo. Fui até uma lanchonete que ficava perto da subway e fiquei ali maquinando como eu ia conseguir encontrar com ela a sós. Sera que ela ia me ouvir? Senti um frio percorrer minha barriga.

— Ai meu deus! Bry-bry...Bryan? — Uma voz doce e delicada soou atrás de mim, uma voz que eu conhecia muito bem.

— Paty? — Me virei pra olha-la nos olhos.

Observei a mulher a minha frente, os cabelos ruivos estavam presos fazendo duas maria chiquinhas. Seus olhos azuis piscina agora era emoldurados por um par de óculos lilás, ela usava um suéter verde kiwi, blusa de manga cumprida amarela, uma saia xadrez e meias três quartos. Ela estava totalmente diferente, mas a nerd a minha frente era claramente Paty Pannes.

— Santo Goku! Você virou ner... — Antes que eu pudesse terminar Paty se pendurou em meu pescoço.

— Idiota! Sabe pelo o que passei por sua causa? Não faz mais isso não, tah? Nunca mais. — Paty se derramava em lagrimas.

— Isso o que? — Arqueei uma sobrancelha.

— Sumir da minha vida! Não te dei o direito de sair dela, então por favor, não faça mais isso. — A voz de Paty era um mix de emoção e felicidade.

— Paty eu sei que as coisas ficaram feia entre a gente, mas eu queria que você soubesse que pra mim está tudo numa boa, então....

— Me desculpa! — Nós dois falamos juntos.

— Eu fui uma idiota, não queria ter te humilhado. Sei que não tem perdão pros meus erros, mas estou disposta a fazer qualquer coisa pra me redimir. — Paty praticamente cuspias as palavras.

— Tudo bem... já passou. — A olhei nos olhos. — Agora você é nerd? — Meus olhos percorreram todo o seu corpo.

— Eu achei que me vestindo assim eu poderia me redimir. — Seu rosto começou a corar. — Você gosta né.... de meninas que se vestem assim? — Ela começou a mexer no cabelo.

— Eu gosto de você! — Sorri.

— Seu bobo! — Paty enterrou o rosto em meu peito.

— Paty as pessoas estão começando a olhar... se você continuar assim comigo, sua reputação vai ficar em perigo! — Alertei.

— É, você tem razão! Vou fazer diferente então. — Ela sorriu.

Eu pensei que ela ia se afastar e ir embora, mas não. Elas soltou o cabelo e tirou os óculos, me puxou pela gola da camisa e me beijou. Nossos lábios se moldaram, era como magica! De repente nada mais importava. Só então minha ficha caiu! PATY PANNES HAVIA ME BEIJADO NO CAMPUS DA ARCATI! Santo Goku, isso significa que ela estava abrindo mão da reputação pra ficar comigo? Me belisquei discretamente na tentativa de saber se isso tudo era um sonho, mas na verdade era bem real.

— Voc-Você sabe acabou de jogar sua reputação no lixo, né? — Eu ainda não acreditava.

— Sim, eu sei. — Paty me encarava com um sorriso bobo.

— Mas... mas... ha! Desisto, não entendi nada. — Cocei a cabeça confuso.

— É por que você não tem o costume de assistir tv. — Ela sorriu.

Acho que no fim tudo acabou bem, mas as vezes tenho a sensação que estou sonhando. Quando paro pra pensar, vejo o quão maluco isso tudo é. Entrei na faculdade e fui obrigado a fazer um trabalho com a menina mais chata e irritante dessa universidade, muitas brigas aconteceram, atropelamento e muitos socos. Quando dei por mim, me apaixonei pelo jeito maluco dessa menina, pulei o muro da faculdade, me declarei e ainda levei um chute. Quando descobri que ela seria minha dupla, já sabia que meus dias de paz tinha acabado e que eu ia me dar muito mau nessa brincadeira. A única coisa que não previ, foi que no final eu não ia querer me afastar dela. Se me perguntassem se eu faria tudo de novo? Com certeza faria, esse herói repetiria a missão quantas vezes fossem possível, pois se tratando de Paty Pannes, tudo vale a pena.


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal, o que acharam do capitulo? Não deixem de comentar =)



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