Quando o amor acontece escrita por Burogan


Capítulo 12
Seja bem vinda ao meu mundo!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, está aí mais um capitulo dessa comédia super divertida. Quanto mais a nossa rainha se aproxime do herói, mais confusa ela fica. Como sera que essa história vai terminar?



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Estava no carro. Peguei meu espelhinho, terminei de passar meu batom e pronto. Armada e preparada pro ataque. Obviamente eu sempre tenho que está impecavel, mas hoje em especial, eu precisava estar perfeita. Deixei o carro no estacionamento e fui direto pra sala. Hoje eu tinha que chegar cedo. Borboletas voavam em meu estomago. Ansiedade. Assim que eu entrei na sala percebi que eu não era a única nervosa.

Todas as outras meninas da sala já estava em seus devidos lugares. Maquiadas e perfumadas, sem contar as roupas sexys. Admito que algumas até tem estilo, sabem se arrumar e maquiar, já outras parecem que vieram prontas para o dia das bruxas - segurei um riso. Obsevei Becah acenar pra mim apontando para uma cadeira vazia a sua frente. Ela também tinha se produzido. Hoje é o melhor dia da semana para as meninas, no entanto, é o pior para os meninos. É o dia que eles ficam estressados e querem sair mais cedo. As meninas estavam afobadas, ansiosas e todas tentavam sentar o mais perto o possivel da lousa, ninguém quer sentar no fundo, não hoje. O nome de toda essa euforia tem nome, musculo, barba e os olhos azuis mais lindos que eu já vi. Hoje, tinhamos aula com o professor magia Mário Balhanz.

O sr. Balhanz leciona História da Arte aqui na Arcati e com certeza é o professor mais desejado pelas alunas. Assim que ele entrou pude ouvir varios suspiros. Ele deve ter quase seus trinta anos, além de ser super gato. Então era quase impossivel assistir a aula dele sem viajar naqueles labios avermelhados. Como ele já tinha viajado por varios lugares, sr. Balhanz era mais que perfeito para dar a matéria. Ele tinha propriedade. A forma como ele contava sobre a arquitetura em outros países, civilizações e construções antigas era tão intensa que a sensação era de que você se deslocava da sala de aula para vários cantos do mundo. Era fascinante. Então por mais que eu tivesse sido obrigada a fazer arquitetura pelo meu pai, eu realmnete amava de paixão essa matéria.

— Ai meu Deus Paty, ele está vindo! — Becah falou enquanto se abanava com a mão.

Hoje não é só o dia em que temos aulas com um professor super gato e charmoso, também é o dia em que meu ego vai nas alturas. Talvez seja apenas um dos privilégios der ser popular nesta universidade, mas apesar de a maioria das meninas se atirarem em cima dele, adivinha só com quem o Deus grego sempre puxa assunto?

— Boa noite srta. Pannes. Como passou a semana? — O sr. Balhanz estava parado em frente a minha mesa.

— Minha semana foi ótima, obrigada. — Lancei um sorriso sedutor.

— Suponho que estudou para aula de hoje. — Ele me encarava intensamente.

— Com certeza sr. Balhanz. — Minha voz era doce.

— Sortuda! — Becah sibilou assim que ele deu as costas.

O sr. Balhanz era perfeito. Jovem, bonito, inteligente, formado, só exestia um pequenino detalhe que era o pricipal destruidor de ilusões dessas meninas que sonham com o professor. O cara é casado. E muito bem, pois é a mulher dele é linda.

Apesar de história da arte ser minha matéria favorita, eu não conseguia prestar atenção na aula. A verdade é que eu... odeio admitir isso, mas... aquele nerd idiota não sai da minha cabeça, já faz uma semana da ultima vez que nos falamos. "Meu monstrinho favorito" — bufei assim que a frase me veio a mente. Sério, quem tem um monstro favorito? Pessoas normais geralmente tem uma comida preferida, um filme preferido e mais um zilhão de coisas. Ha é, o Bryan não é normal! Que seja, a questão é que ele tem se esforçado bastante pra se aproximar de mim. A diferença entre nossos mundos é gritante, mas pelo menos ele tenta entender o meu. E eu não fiz nada para entender o dele, sendo franca, só o que fiz foi reclamar e carregar ele no meu porta malas pra cima e pra baixo. Sentia vergonha. No entanto, tudo isso vai mudar hoje. Bryan, também quero entender o seu mundo.

Assim que o sr. Balhanz liberou para o intervalo peguei meus materiais e saí da sala. Precisava ser rápida. Escutei Becah pedindo para espera-la, mas fingi que não ouvi. Becah não pode ir aonde vou, correção, ninguém pode saber que eu vou lá. O maior problema de uma pessoa quando é popular, é que quando ela precisar de privacidade, ela não a tera. Você não conhece, mas é conhecida. São muitas bocas pra te delatar, muitos olhos pra te observar. Sempre vai ter alguém que vai te ver e comentar. Então não importa o que aconteça, eu precisava passar despercebida pelo campus.

Já fui lá uma vez, isso por que a universidade estava vazia e Becah estava tão entretida com o Simon, que nem percebeu quando eu saí. Fui até o banheiro, chequei se não vinha ninguém e então pulei a janela. Caramba! Saltos não foram feitos para isso. Os fundos do banheiro feminino não tinha iluminação e se eu fosse reto, chegaria em três minutos naquele lugar. Peguei meu celular e liguei a lanterna. Por fim, depois de uma curta caminhada chaguei ao meu destino.

O lugar era iluminado pela luz da lua, era um canteiro de obras. Meu coração bateu mais forte, senti borboletas voarem em meus estomago assim que meus olhos encontraram os seus. Lá estava ele, sentado no ponto mais alto da pilha de madeira, da suas mãos saia uma luz — imaginei que fosse o tablet. Imediatamente ele desceu da pilha, a luz em suas mãos se foi enquanto ele guardava algo na mochila, logo em seguida ele veio ao meu encontro.

— Oi Paty, o que faz aqui? — Bryan tinha a voz doce.

— Oi nerd, eu tenho algo pra te dizer. — Eu controlava voz.

— Então diga. — Ele sorriu.

— Eu quero... eu quero ver Animes! — Tentei soar o mais séria o possivel.

— Ai merda, você bateu a cabeça. — Bryan tocou minha nuca.

— Para, eu estou séria aqui! — Deixei escapar alguns risos.

— E eu posso saber por que você quer fazer isso? — Bryan estava supreso.

— Não é justo só você se esforçar pra me entender, eu também quero saber mais sobre o seu mundo. — Eu olhava em seus olhos.

— Paty, não precisa fazer isso. — Bryan afagava minha cabeça.

— Mas eu quero! — Fiz biquinho.

— Tudo bem, se você está tão convencida assim. E quando quer fazer isso? — Bryan ajeitou os óculos.

— É sexta a noite, então hoje mesmo, na sua casa. — Sorri.

— Ok, até mais tarde então. — Senti seus labios tocarem minha testa. Meu rosto esquentou de uma forma anormal.

— Es-es-pera! Como sabe que só vou mais tarde. — Falei sem jeito.

— É sexta a noite Paty. Se você quiser continuar sendo uma rainha, precisa ser vista por aqueles que a seguem e a admiram, então provavelmente você tem uma festa pra ir depois da faculdade. Não se preocupe, não durmo cedo. — Bryan sorriu e depois seguiu seu caminho.

Eu fiquei ali parada por alguns minutos igual um morto-vivo, desde quando ele começou a me dar beijos? E quando foi que comecei a gostar disso? Senti meu rosto ferver. No entanto ele tinha razão, tem uma casa sertaneja inaugurando aqui perto da Arcati. Mulher não paga e é open de tequila. Todo mundo vai estar lá.

— Meu Deus Paty, por onde você andou? — Becah estava surtando na sala de aula.

— Eu estava resolvendo umas pendências na coordenação, por que? — Eu me ajeitava na cadeira.

— "Por que"? As pessoas estão surtando, querem ingressos, você tem alguns aí? — Becah falava rápido.

— Tenho sim amiga, só um segundo. — Levantei da cadeira e fui até a lousa e parei de frente para a turma. — Galera, é o seguinte. Um dos organizadores da casa sertaneja que inaugura hoje me deu cortesias, então se você ainda não tem seu ingresso fala comigo depois da aula. — Minha voz soou alta e clara.

Eu me olhava no espelho, terminava de arrumar o cabelo. Ao meu lado Becah retocava a maquiagem, já Denise trocava de roupa. Com tanta gente querendo comprar as cortesias, acabou que ficamos presas no corredor do bloco, mas finalmente conseguimos ir até o banheiro se arrumar. Não demorou muito até irmos ao meu carro, o motor roncou embaixo dos meus pés, em seguida saimos.

— Meninas, eu tenho que contar uma coisa pra vocês. — A voz de Denise soou no banco de trás.

— Conta, conta! — Eu e Becah falamos ao mesmo tempo. A curiosidade falava mais alto.

— Tem um rapaz que está chamando bastante atenção das meninas. — Denise fazia mistério.

— Sério? É aquele menino ruivo que faz engenharia? Não, provavelmente é o sarado da educação fisíca. — Becah tentava adivinhar.

— E seu eu falar pra vocês que é um Nerd! — Aquelas palavras vieram como um soco no meu estômago.

— Impossivel! — Becah falou imediatamente.

— Mas é a verdade. Ainda não sei muito sobre ele, mas ouvi dizer que ele cursa publicidade e propaganda. — Denise tinha a voz séria.

— PUBLICIDADE E PROPAGANDA? — Minha voz subiu uma oitava, sem perceber pisei fundo no freio fazendo com que Denise batesse no meu banco.

— AIIII! — Becah e Denise falaram ao mesmo tempo.

— Toma cuidado Paty. — Becah reclamou.

— Desculpa meninas, me distrai. — Tentei disfarçar. — Então tem um nerd de publicidade e propaganda chamando a atenção? — Minha voz não tinha emoção alguma.

— Isso mesmo querida. — A voz de Denise soou atrás de mim.

— Tá, mais eai, você já viu ele? Por que no minímo tem que ser bonito, só assim pra um nerd chamar tanta atenção. — Becah não controlava a curiosidade.

— É obvio que eu o vi. Tive que falar com muita gente pra isso, mas consegui e tenho que admitir, o quatro olhos é uma gracinha. — Denise tinha a voz calma.

— E você sabe o nome dele? — Perguntei, mas tinha a leve sensação de que odiria a resposta.

— Bryan Marralkcs! — Aquelas palavras estupraram meus ouvidos.

POR QUE ELE? POR AQUELE NERD ESTÁ SENDO NOTADO? Tudo bem que ele é lindo, fofo e tem aquele sorriso que... que faz qualquer uma se derreter, mas isso não significa que elas podem ficar olhando pra ele. Eu segurava o volante com tanta força que meus punhos pareciam pedra. Meu rosto estava em brasa, a necessidade de socar só almentava. Eu precisava muito bater em algo. A principal pergunta na minha cabeça era, por que estou tão incomodada com isso? O Bryan é livre pra amar quem ele quiser e isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Depois que o semestre interativo acabar, vai ser o fim. Não vai ter motivos pra andarmos juntos, afinal nerds não andam com populares.

O breu tomava conta de todo o lugar, apenas a luz fraca da lua iluminava. Já era o quinto golpe que eu dava na arvore, minhas mãos latejavam. Eu estava em um estacionamento, era um terreno aberto e cheio de arvores. Deixei as meninas na casa sertaneja e disse que procuraria um lugar pra guardar o carro. Bater. Minha terapia e unica forma de controlar minha raiva. Eu costumo controlar bem minhas emoções, mas qualquer coisa que envolva o Bryan, me tira do sério facíl até demais. Depois de alguns minutos voltei para a festa. A fila era imensa, se eu pudesse descreve-la diria que parecia mais uma minhocão gigante, obviamente eu entrei direto.

A casa era bem espaçosa, dj, musica alta, pessoas bonitas, tudo o que eu sempre gostei. Então por que eu não me sentia feliz? Era como se faltasse uma peça, como se eu tivesse perdido uma parte de mim. Eu dançava enquanto segurava uma skol beats azul na mão, as meninas me invejavam, os caras me desejavam, eu sempre amei toda essa atenção, mas hoje não tinha tanta graça. Denise estava aos beijos com um rapaz perto do banheiro, a Becah estava com o Simon e eu perdida em pensamentos. Não percebi quando um moreno alto me puxou pra dançar, ele me rodopiava, segurava forte minha cintura e justo quando eu estava começando a me acostumar com a dança, o jovem me puxou para um beijo. Ele até teria conseguido, uma pena que minha mão ficou entre nosso labios, imediatamente me desvencilhei dos seus braços. Sentei em uma cadeira que estava vazia em um canto perto do bar man, imaginei que ali teria um pouco de paz. Não percebi quando comecei a checar meu facebook, abri o chat e o celular me mostrou os varios "oi" de caras que nem siquer tinha visto, nunca respondi nenhum. Quando cheguei na sujestão de amigos, um nome em especial ganhou minha atenção. O rapaz na foto usava óculos, tinha cabelos cacheados e um sorriso encantador, não fazia ideia que aquele nerd tinha um face.

Já tinha cerca de vinte minutos que eu estava vendo as fotos do Bryan, mas dessa vez não era o facebook e sim o instagram. Cada foto dele é um sorriso meu que se abre, até longe esse idiota me faz sorrir. Meu Deus, esse nerd é muito fotogênico. Observei outra foto, dessa vez ele tinha um bigode de macarrão e fazia biquinho enquanto seus olhos miravam o próprio nariz, dando a sensação de ser vesgo. Explodi em risos, quando dei por mim algumas pessoas me encaravam sem entender. Escondi o celular rapidamente assim que vi Becah se aproximar, os passos eram tortos.

— AMIGAAAAAAAAA! GRAÇAS A DEUS TE ACHEI. — Becah sentou-se ao meu lado.

— Ahaha pois é.... resolvi tomar um ar. — Falei sem graça.

— Você não está com uma carinha muito bêbada. Algum problema? — O alcool abraçou a sua voz.

— Becah, acho que você quis dizer que não estou com uma cara muito boa. — Dei um riso leve.

— Isso, isso. Olha querida, aproveita que estou no modo "Conselheira Amorosa", por que depois que eu estiver sóbria não vou prestar para dar conselhos. — Ela riu.

— E desde quando Paty Pannes tem problemas amorosos? — Minha voz era doce.

— Ha querida com certeza você tem, pode não estar ciente disso, mas tem. — Becah falou como uma cartomante.

— Ok senhora sabe tudo, digamos que eu tenha. Qual é o seu sábio conselho? — Fiz voz de mistério.

— Se preocupe menos e aproveite mais. — Ela pegou na sua bolsa um espelhinho. — Meu deus, estou um caco. É melhor eu ir embora pra casa. — Becah retocou o batom.

— Mas já? — Minhas sobrancelhas arquearam.

— Já são três e meia Paty e já passei dos limites, eu vou com o Simon e a Denise vai junto. — Becah se levantou.

— Tem certeza? Eu posso levar vocês, não é problema nenhum. — Me levantei ficando na frente de Paty.

— Tudo bem amiga, divirta-se. — Becah deu um sorriso.


Depois que Becah saiu fiquei mais trinta minutos, queria ter certeza que elas não me viriam sair. Era estranho, mas saber que daqui alguns minutos eu ficaria sozinha com o Bryan me deixava nervosa. Não sei bem por que estava fazendo isso, mas depois daquela conversa com o sr. Morales prometi para mim mesma que facilitária as coisas.

Eu estava na portaria, tudo bem que aquele nerd idiota disse que não dormia cedo, mas ja eram quatro e meia, provavelmente já devia estar deitado. Quando o porteiro abriu o portão senti meu corpo inteiro baquear. Por que estou amando tanto o fato de poder encontrar ele agora? Parecia que eu tinha esperado por isso a noite toda, a cada degrau que eu subia, a cada passo dado meu coração batia mais forte. Eu sentia pressa em vê-lo. Então quando eu estava quase chegando no andar do Bryan, fui tomada por uma estranheza, um sentimento que nunca tinha sentido antes. Ele estava sentado no ultimo degrau, seu corpo se esconstava levemente na parede, ele usava uma regata e um short preto, na sua cabeça tinha um fone de ouvido. O tablet entre suas pernas, eu diria que ele estava vendo os desenhos, mas seus olhos estavam fechados. Ele dormiu enquanto me esperava? Meu corpo todo começou a esquentar, me coração começou a desmanchar, minha visão ficou rosa, os detalhes estavam mais brilhosos, tudo ficou mais alegre. Não sei apartir de que ponto eu comecei a andar em sua direção, mas era como um imã. O corpo do Bryan atraia o meu, eu já não tinha o controle sobre mim mesma.

Sentei ao seu lado, fiquei alguns minutos observando ele dormir, minhas mãos automaticamente alcançaram sua cabeça. Enterrei meus dedos naqueles emaranhados castanhos. Não. Isso não me satisfazia, eu queria mais, queria sentir o seu perfume... seu toque. Mas é tão errado. Já é um risco tremendo ser vista com o Bryan, eu teria que mudar de país se as pessoas descobrissem que tenho esse tipo de relação com ele. Que se exploda! Esse nerd idiota já me deu um beijo na buchehca, por que não posso fazer o mesmo? É, acho que não teria problema se eu só estivesse retribuindo o carinho. Me inclinei em direção ao seu rosto, enconstei levemente meus labios em sua buchecha, meu rosto inteiro fervia. Teria sido perfeito, mas assim que dei o beijo Bryan abriu os olhos arregalados.

— SANTO GOKU! — Sua voz ecoou por todo o andar.

— Sihiihhh Bryan! Des-des-culpa, eu não quiz te assustar. Foi sem querer. — Eu tentava me explicar.

— Eu dormi? Não acredito que eu dormir no ultimo episódio da temporada. — Bryan falava enquanto olhava seriamente para o tablet. — Há, oi Paty. — Ele sorriu. Sério, esse menino precisa de um tratamento psicológico.

— Seu doido, você me assustou. — Dei um soco em seu braço.

— Por que não me acordou? — Ele me olhava curioso.

— Não deu tempo, quando eu sentei do seu lado você abriu os olhos. — Expliquei.

— Então vamos entrar. — Ele sorriu.

Assim que entramos eu sentei no sofa, ele tracou a porta e ficou ali parado na minha frente. Eu fiquei observando sem entender, a unica coisa que eu tinha certeza é de que não consegui ficar calma. Ter a sensação dos olhos dele sobre mim me deixava inquieta, por fim resolvi acabar com todo aquele clima estranho.

— O que foi? — Minha voz era calma.

— Você tem certeza Paty? Sabe, sobre ver animes. — Seus olhos me observavam atentamente.

— Nunca estive tão certa na minha vida. — Sorri. — Onde você costuma ver esses animes? — Me levantei.

— No... meu quarto. — Bryan coçou a cabeça.

— Ok, vamos para lá então. — Lancei um olhar sedutor.

— Meu quarto não é igual ao dos meninos que você está acostumada a entrar. Muito pelo contrário, é bem diferente. — Ele foi me guiando.

— Diferente como? — A curiosidade falou mais alto.

— Veja você mesma! — Bryan abriu a porta.


Parecia que eu estava em um lugar diferente da terra. Um universo paralelo. Tinha uma cama box, uma comoda e uma tv e logo ao lado tinha um x box. Em cima da cama tinha algumas pelúcias, a única que reconheci foi a do banguela de Como Treinar Seu Dragão. Uma parte da parede era tinha varias fotos de personagens e super heróis, a outra parte tinha uns desenhos feitos a mão. Com certeza nada aqui era comum, mas eu amei tudo isso.

— Aiiii que fofo! — Fui direto para o banguela.

— Gostou dele? — Bryan se sentou na cama.

— Você está falando sério? Eu adorei. — Eu cheirava o pequeno dragãozinho. No entanto, outra coisa me chamou atenção. — Nossa, essa aqui é per-fei-ta. — Peguei uma raposa laranja de pelúcia.

— Eu também gosto dessa. — Ele sorriu.

— Mas sinto muito te dizer, esse produto está com defeito. — Fiz voz triste.

— De-defeito? Onde? Cadê? — Bryan chegou mais perto para analizar a pequena rapozinha.

— Ela tem nove caudas, isso está errado. — Minha voz era doce.

— Não, estaria errado se ela tivesse menos caudas. O nome dele é Kurama. — Bryan falou aos risos.

— Ku...rama! — Tentei pronunciar. — Então qual anime vai me apresentar? Pernalonga? — Observei ele plugar um cabo HDMI na tv e no notebook.

— Uma ova que vou te mostrar Pernalonga! Tem um que eu acho que você vai gostar. Ano Hana. — Ele ligou o ar condicionado e se deitou ao meu lado.

— Ano o que? Do que se trat... — Comecei a ficar nervosa com o farto do Bryan deitar ao meu lado, mas fui interrompida.

— Shhhii. Sossega menina, vai começar. Há e mais uma coisa. — Bryan fez mistério.

— O que? — Olhei pra ele curiosa.

— Paty Pannes, seja bem vinda ao meu mundo. — Apartir de que momento comecei achar fofo as coisas que ele diz?


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Notas finais do capítulo

Então galera, o que acharam do capitulo? Não deixem de comentar. Próximo capitulo mais confusões de Paty e Bryan, não percam.



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