Quando o amor acontece escrita por Burogan


Capítulo 11
Meu monstrinho favorito!


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera. Primeiramente, quero agradecer ao leitores que curtiram, comentaram, recomendaram e que estão acompanhando a história. A vocês, o meu mais sincero obrigado. Espero que gostem do capítulo.



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— Agora, por que resolver vir aqui uma hora dessas? — Bryan me olhava curioso.

— Isso faz parte do acordo lembra? Você prometeu que eu podia contar contigo e bom, quero conversar. — Fui entrando dentro do apartamento.

— Mas agora? — Escutei ele fechar a porta.

— Sim, algum problema? — Minha voz era manhosa.

— Eu trabalho hoje. — Bryan estava parado na minha frente.

— Por favorzinhoooo... — Fiz biquinho.

— Tá, tá, sente-se ali. — Bryan apontou para o sofá.

Enquanto eu fui me sentar ele entrou no corredor, fiquei ali parada por alguns minutos. Nunca, em momento algum me imaginei entrando na casa de Bryan Maaralkcs e isso era algo extramamente medonho. Logo ele apareceu, vestindo uma bermuda preta e uma regata laranja, sentou ao meu lado e ficamos nos encarando por alguns segundos.

— Você não terminou de me contar o que aconteceu... — Quebrei o gelo.

— É como eu disse, você bebeu de mais então sua amiga te levou pra ir ao banheiro, nesse meio tempo o Thad fez o que fez e acabei indo tirar satisfações com ele. Os seguranças me expulsaram de lá, fiquei fazendo companhia pra Tati até o pai dela aparecer pra busca-la. Eu estava indo procurar um taxi, foi quando eu passei em frente á um estacionamento e vi você tendo a maior dificuldade pra abrir seu carro. Deitei você no banco de traz e fui dirigindo até seu apartamento, peguei as chaves na sua bolsa e abri a porta. Quando entramos você disse que estava se sentindo a Lava Girl e começou a tirar sua roupa, depois deitou na sua cama e apagou literalmente. Eu pretendia ir embora logo em seguida, mas como você desmaiou no seu quarto e levou a chave junto, eu meio que fiquei sem ter como sair. — Bryan parecia vagar no tempo, como se estivesse relembrando aqueles momentos.

— Agora faz sentindo. — Sorri.

Quando voltei da casa de Bryan já estava amanhecendo, diria que era umas 5h30. Me sentia zonza, meu corpo pesava. Assim que abri a porta do apartamento um vento gelido tomou conta de mim — provavelmente havia esquecido a janela da varanda aberta. Me arrastei até a cama. Era muita informação para processar, o Thad me traindo com a Val, o Bryan me... protegendo. Essa ultima palavra fez meu corpo enrijecer.

Bryan Marralkcs! O menino mais estranho que já conheci. Sério, ele é muito esquisito. Sempre cheio de manias e vocabulários que não entendo e isso me deixa extremamente irritada. Será que as coisas que ele fala existem no dicionário? Com certeza sim, no de alienigenas. E pra completar, sempre diz ser um heroi.

Normalmente os caras da minha idade querem se exibir, mostras que são os melhores. Quando se aproximam de mim é sempre com um unico objetivo, me levar pra cama — bufei. Existem caras legais no mundo, eu sei, mas é que a maioria deles me vê como um trofeu. Todos querem sair com Paty Pannes. Eu sou a aposta da mesa de bar, o desafio para aqueles que se intitulam "pegador". E quando não conseguem o que querem de mim, eles fazem como o Thad — procuram um alvo mais facíl.

Contra esses caras, os normais, eu sei me defender, sei como agir em cada situação. Já com o Bryan não possuo defesas, aquele idiota consegue ultrapassar minha barreira da sanidade em segundos. É por isso que em uma discussão com ele, eu sempre acabo querendo resolver no punho. O Bryan é totalmente diferente, digo, no jeito de andar, na forma como mexe no cabelo e arruma os óculos, o sorriso bobo, a maneira como afaga minha cabeça, isso tudo é tão fora do normal ao ponto de eu achar... fofo.

— Amiga, não olha agora, mas o Alan não para de observar você. — Disse Becah

— Quem é Alan? — Eu estava concentrada em um suco de laranja.

— Como assim quem é Alan? É o gatinho de agronomia e ele não está dando em cima de você, está despencando. — Denise me encava séria.

Olhei discretamente para trás, logos meus olhos encontraram os seus. O rapaz era alto, cabelos escuros, usava uma polo preta com uma calça apertada, sinto de fivela e botas. Bem cowboy. Não estava afim de conhecer ninguém, depois do Thad, só o que eu queria era paz. E quem disse que querer é poder? Se eu começar a evitar os rapazes, as meninas vão perceber que fiquei chatiada com o que rolou com o Thad e com certeza iriam me definir como uma mulher fraca. E eu não sou fraca!

— Ei, você. Poderia vir aqui um minutinho? — Apontei para o cowboy que estava a poucos metros a minha frente.

O muleque parecia não acreditar que eu lhe dirigia a palavra, tive que chama-lo três vezes para ele entender. Eu estava em uma lanchonete da Arcati, ali só servia massas, então era um pouco mais caro que os outros lanches. O cowboy estava sentado algumas mesas atrás de mim. Um barulho estridente quase estourou meus timpanos, o som de uma cadeira arranhando o piso. Finalmente ele vinha — sorri.

— Oi Paty. — Alan estava do meu lado.

— Olá Alan. — Sorri delicadamente.

— Fiquei sabendo do que houve entre você e o Thad. — Ele falou meio apreensivo.

— Todos sabem! — Joguei meu cabelo de lado e olhei em seus olhos como se quisesse devora-lo.

— Pois é.. — Alan mordeu os labios. — Sabe, eu estava pensando se você podia me ajudar a dar uma festa. Eu tenho uma chacará lá em Chapada, é bem grande. Já consegui quase tudo, som, iluminação, só falta...

— Pessoas? — Terminei a frase.

— Isso mesmo. — Alan falou meio sem jeito.

Ele me deu um panfleto verde escuro. Era bem chamativo, tinha o desenho de uma vaca com um fone de ouvido operando uma mesa de som. O nome da festa era "Vaca louca!". Esse é um dos principais motivos pelo qual as pessoas andam comigo, promoção. Se você quer promover a sua festa, ser meu amigo é sua melhor opção. Acredite, aonde eu vou o bando vai atrás. É como eu disse, em tudo há enteresse. Rapidamente subi em cima da mesa. Vi o pavor no rosto dos garçons, provavelmente pensaram que eu iria fazer algum barraco. Mau sabia eles o que estava por vir. Bati palma duas vezes, todos ficaram em silêncio. Denise e Becah riam, como se já soubessem o que eu faria.

— Queridos e queridas, o Alan vai estar dando uma festa na chacára dele. Música boa e bebida de qualidade, não vão perder essa né? Há! Deixem que o absinto eu levo. — Minha voz soou alta e clara.

Desci da mesa e sai da lanchonete dando as costas para a aglomeração de alunos que se formava ao redor de Alan. Becah e Denise foram logo atrás, apesar estarmos juntas era ali que nós nos separavamos. Eu e Becah não teriamos o segundo horário, já a Denise pagava matéria, então ia ter que ficar até mais tarde. Becah era alta de cabelos cor de areia, tinha olhos grandes e esverdeados como musgo e se eu fosse adicionar mais um detalhe à essa obra de arte que é ela, diria que Becah é dona do corpo mais invejavedo pelas garotas. Sim, acho ela mais bonita do que eu, mas o mundo não precisa saber disso.

Andamos por alguns minutos até que resolvemos parar em um banquinho perto do bloco de veterinária. Ficamos conversando sobre Vogue e moda enquanto tomavamos um chá de espera do Simon, estava tudo na mais perfeita ordem, até o momento em que meus olhos o viram. O mundo simplesmente parou. Becah falava, mas não emitia nenhum som, eu não senti o chão embaixo dos meus pés, nem mesmo o baquinho. Era como se eu flutuasse. Borboletas voaram em meu estomago. Eu suava frio. O coração bombava forte. Mais que sensação é essa? Outra pergunta sem resposta. A alguns metros Bryan estava conversando com dois amigos, uma jovem de cabelos ruivos e um rapaz moreno. Meus olhos observavam atentamente seu caminhar, suas roupas... ele usava uma blusa preta bem chamativa do reator do Homem de Ferro. Sem perceber abri um sorri no canto da boca. Ele não muda! Faz questão de manter o seu estilo até mesmo na faculdade.

— Ei, oi, eiiiii, oiiiiiii. Terra chamando Paty, terra chamando. — Becah me sacudiu forte fazendo com que eu saisse do transe.

— O que foi? — Perguntei.

— Eu é que te pergunto. Deu pra ficar devaneando é? — Ela arqueou uma sobrancelha.

— Não, eu só estou cansada. — Sorri.

— Eu to já faz meia hora tentando te dar tchau, o Simon saiu da sala. Vou me encontrar com ele, beijocas. — Becah me abraçou e saiu.

— Beijos. — Me despedi.

Ela e o Simon já estavam de rolinho faz tempo, provavelmente já estavam namorando. No entanto Becah diz que é só um lance, que vai ser passageiro, mas ela não me engana. O caminho até meu carro era um pouco longe já que o estacionamento ficava atrás da faculdade. Meu pai foi um dos criadores da Arcati, melhor, o principal criador. A idéia das tochas no lugar de lampadas foi ideia dele. Ele acredita que isso lembra a acampamentos, viajens, o que te da uma sensação de aventura. Meu pai queria que os alunos se aventurassem enquanto estudassem, queria não só molda-los em mente, mas também em espirito. Para ele uma das qualidades que um bom profissional deve ter, é um espirito aventureiro, a vontade de encarar e sobreviver a desafios.

Já estava entrando no estacionamento quando fui abordada por um velho. Ele usava uma boina e tinha uma barba extremamanete grande, apenas com um elastico preto amarrado na ponta. Estava bem vestido, de blazer preto e calça jeans, então não me preocupei. Ele tinha um sorriso tão bondoso no rosto, que por muito pouco eu não o chamei de papai noel. Por fim, ele me dirigiu a palavra.

— Como vai srta. Pannes? — O velho continuava com o sorriso.

— Muito bem, obrigada. Eu o conheço? — Arqueei uma sobrancelha.

— Não, não me conhece. sr. Morales, coordenador do curso de publicidade e propaganda. — O bondoso homem me mostrava o crachá.

— Você é o coordenador do... — Arregalei os olhos.

— Do Bryan? Sim, o próprio. — O homem terminou minha frase.

— O senhor tem ideia do problema que me criou? Como pôde colocar o Bryan pra fazer dupla comigo? — Trinquei os dentes.

— Minha jovem, creio que minha decisão foi bastante sábia. — Ele colocou a mão direita em meu ombro.

— Sábia? Bryan Marralkcs é cara mais estranho que existe nesse universo e eu sou simplesmente a filha de um dos fundadores dessa universidade. Sou a rainha. Todos os caras querem me namorar e todas as meninas querem ser eu. Somos completamente opostos. Acho que o senhor deveria rever os seus conceitos sobre "decisões corretas". — As duas ultimas palavras fiz questão de fazer aspas com as mãos.

— Então a srta o deia? — Morales me encavara com o mesmo sorriso.

— NÃO! Quero dizer, eu o acho estranho, com certeza, mas... na... não o deio. — Minhas voz saiu desesperada.

— Há, então você o ama? — Morales me olhou espantado.

— O QUE? — Minha voz subiu uma oitava.

— Sabe srta. Pannes, devia parar de se preoucupar com o que os outros pensam a seu respeito e começar ser quem você realmente é. — Agora Morales falava sério.

— Eu sou exatamente a pessoa que você vê. — Controlei a voz.

— Se isso fosse verdade, então nunca existiria um problema entre você e o Bryan. — O velho me deu as costas.

— O que o senhor quer dizer com isso? — Segurei firme em seu punho antes que pudesse sair.

— Uau! Essa não é a mão de uma rainha. — Ele encarava minha mão em seu punho. — Desculpa Patrycia, mas tera que descobrir sozinha. — Ele se soltou da minha mão.

— Já que o senhor quer bancar o misterioso, pode ao menos me dizer por que o Bryan está sendo tão legal comigo? Pois se eu me lembro bem, o nosso ódio era mutuo. — O curiosidade foi maior.

— Eu sabia que o Bryan ia entender a situação, ele apenas precisava de um empurrãozinho. Então ameacei expulsa-lo, caso ele se recusasse a fazer as pazes contigo. — Ele massageava o pulso.

— Você o que? — A surpresa era clara em minha voz. Morales deu as costas a mim e foi embora calmamente me deixando para trás absorvendo todas aquelas informações.


HAAAAAAAAAAAAAAAAAA! DROGA! DROGA! DROGAAAAA! — Eu vociferava enquanto dava varios golpes na busina do carro.

Eu não acredito! O Bryan estava esse tempo todo correndo o risco de ser expulso, eu... eu... não sabia que a situação era grave dessa forma. A Arcartí é a melhor do país, e os cursos de comunicação social são os mais conceituados. Tem os melhores professores, equipamentos, estudios de gravação, de fotos, tudo de ponta. Qualqer um que se forma na Arcati consegue um emprego sem dificuldades, a universidade abre um leque de opções para os alunos. Para mim a Arcati é um palácio, afinal eu sou a filha do fundador. E para o Bryan é o céu, é o mundo dele. Se for parar pra analisar, ser expulso da Arcati é muito pior do que perder a reputação.

Arranquei com o carro. Uma angustia enorme começou a crescer no meu peito, as lagrimas queriam descer, mas eu não deixava. Paty Pannes não chora, ela sorri. Varios flashs vinham a minha memória, eram lembranças minhas com o Bryan. Eu joguei coca cola nele. MEU DEUS! Eu atropelei esse menino. Chutei... o seu rosto. Cada lembrança, cada flash, era uma facada. Mais a dor aumentava em meu peito. Era insuportavel. Por que comecei a me sentir tão culpada? Assim que parei no sinal vermelho dei uma cutuvelada no volante. ÓDIO. Era tudo o que eu sentia nesse momento, ódio de mim mesma. Bryan estava correndo de ser expulso, ele se esforçou bastante para fazer as pazes comigo e dificultando isso de todas as formas possiveis. Outro flash. No dia em que fizemos o acordo na lanchonete, o Bryan tentou falar comigo na faculdade e a Denise jogou uma latinha nele em resposta. Eu sou a pior pessoa do mundo.

Eu já estava em casa e tudo o que queria nesse momento era um bom banho. fui até meu quarto peguei uma muda de roupas e fui até o chuveiro. Minha conciência estava me matando! Pelo menos agora eu sei o por que do Bryan está sendo tão legal, o futuro dele estava em jogo, ele foi obrigado a me aturar. Aturar! A conversa sobre querer me ajudar a carregar meus fardos, ele me dando cobertura na lanchonete, sua briga com o Thad, tudo isso... foi ele me aturando. E mais uma vez aquela velha questão, em tudo há interesse. E o Bryan só se aproximou de mim para não ser expulso.

Foi o que bastou. As lagrimas começaram a descer se misturando com a água quente do chiveiro. Meu corpo todo parecia se desmanchar, desejei nunca mais sair desse banheiro. Depois de alguns minutos eu já estava deitada e complentamente exausta, não físicamente, mas mentelmente. No entanto, eu não ia conseguir dormir com todas essas informações entaladas na garganta. Sem pensar duas vezes liguei para o Bryan.

— Alô! — A voz dele era doce.

— Onde você está? — Perguntei.

— Estou saindo da faculdade. Ah não Paty! Você não vai me colocar no seu porta malas agora né? Pelo amor de Deus, minha coluna ainda não se recuperou da ultima vez. — Bryan tinha a voz desesperada.

— Ai para de ser exagerado. Vem pra minha casa, temos que conversar. — Minha voz era séria.

— Não pode ser no final de semana? — Ele perguntou.

— Não, não pode! — Desliguei o telefone.


Pulei da cama imediatamente. Corri até a cozinha, coloquei uma pizza pra assar e comecei a fazer suco de laranja. Depois corri até o banheiro e fiz uma maquiagem bem básica. Só pra ele não perceber o quanto estou acabada. Abri a porta da sacada pra entrar um vento e sentei no sofá impaciente. Já estava quase caindo no sono quando a campainha tocou. Abri a porta e lá estava ele. Senti minha perna enfraquecer e borboletas voaram no meu estomago.

— Vem, entra. — O puxei para dentro.

— O que houve? — Ele praticamente tinha um ponto de interrogação na testa.

— Eu sei de tudo. Não precisa mais fingir. — Lancei um olhar assutador em sua direção. Bryan se sentou no sofá.

— Então me diga, por que eu não estou sabendo de nada. Aliás, quem ta fingindo? — Bryan tinha a voz calma.

— Não se faça de besta nerd, eu encontrei seu coordenador. Ele me disse que ameaçou te expulsar caso não fizesse as pazes comigo. — Eu controlava a voz.

— Hummm... entendi. — Bryan pareceu confuso.

— Olha, estou acostumada com esse tipo de coisa. Em tudo há interesse. A maioria das pessoas andam comigo por que minha amizade as beneficiam de alguma forma. Seu futuro estava em jogo, não te culpo por fingir ser meu amigo. — Sentei ao seu lado.

— Você está enganda! Confesso que a expulsão foi o fator principal que me fez querer fazer a pazes, mas aí aconteceu e tudo mudou. — Ele tinha a voz calma.

— O que aconteceu? — Minha curiosidade falou mais alto.

— Você "aconteceu". Eu conheci a verdadeira Paty Pannes. No começo eu achava que você era só uma patricinha mimada, então eu vi o quanto essa reputação é importante pra você. É a sua vida. Por algum motivo você tem que mostrar para os outro o quão forte você é. As vezes você sorri, quando na verdade quer chorar e as vezes tem que ficar, quando tudo o que você mais quer é fugir. Eu sou seu amigo por que quero me tornar o seu refugio e não por que quero salvar o meu futuro. — Cada palavra dita por Bryan fazia meu coração desmanchar.

— Você só pode estar brincando Bryan. Se esqueceu das coisas que fiz? Eu derramei refrigerante em você e fiz coisas piores. Eu não sou nada legal. — E denovo eu chorei na frente dele.

— Você é perfeita! — Ele colocou as mãos nas minhas bochcehcas.

— Não Bryan, é você quem está enganado. Eu sou grossa, fria, nada de bom vai vir se for meu amigo. Eu... eu sou um monstro feio e horroroso. — Eu soluçava.

— Então é o meu monstrinho favorito. — Senti seus labios tocarem uma das minhas bochechas.


AIIII MEU DEUS! BRYAN MARRALKCS ME BEIJOU NA BOCHCECHA. NA BO-CHE-CHA! Senti meu rosto inteiro fever, se eu pudesse me ver agora, dirira que estou igualzinho um pimentão. Cu-cu-culpa desse idiota que fica falando essas coisas super fofas pra mim. Calma Paty! Não se descontrole, você não pode ficar assim com um beijo daquele nerd. Apesar dele ser um amor, nossos mundos são diferentes.

— Se-se-se eu sou um monstro, você é um alienigina que veio de outra galaxia só pra me atazanar. — Meu rsoto parecia estar em braza.

— É? E que tipo de alien eu sou? — Sua voz tinha certa emoção.

— Do tipo fofo. — As palavras sairam sem que eu percebesse.

— Desculpa, o que disse? — Bryan esfregou os os ouvidos.

— VISCOSO! É, daqueles beeeem gosmentos. — fiz cara de nojo.

— Bzzz... Bazagi Bug bug boom. — Bryan começou a fazer sons ridiculamente extranhos.

— Que diabos você está fazendo? — Perguntei.

— Estou avisando a nave mãe que nós fomos descobertos. — Ele sorriu.

— Ai seu besta! — Dei gargalhadas.

— Estou morrendo de fome Paty, acho melhor ir andando. — Bryan passou a mão na barriga.

— Tem... tem pizza no forno. Minha empregada fez pra mim hoje atarde, mas eu meio que cheguei sem fome, pode comer se quiser. — Menti.


Eu sentei na mesa e observei enquanto ele comia. Sem pressa, descpreocupado de tudo. Apenas curtindo o momento entre ele e a pizza. Havia muitas coisas que eu não entendia sobre Bryan Marralkcs, a unica certeza que eu tinha é que ele estava se esforçando bastante pra me entender. Isso fez com que uma vontade de conhece-lo começasse a crescer dentro de mim, eu queria entende-lo. Por mais estranho que pareça, ficar com ele me fazia bem, é como se ele fosse a cura para as minha feridas. Ve-lo ali na minha frente me fez sentir uma paz indescritivel e pela primeira vez na minha vida desejei que o tempo parasse, pois assim aquele momento seria eterno.


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Notas finais do capítulo

Será que o coração da nossa rainha está começando a amolecer? Não perca o próximo capítulo =)



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