Broken Heart. escrita por Manu Batista


Capítulo 7
Coisas estranhas acontecem.


Notas iniciais do capítulo

O último capitulo foi curtinho, mas era pra deixar aquela emoção... sentiram? kkk
Obrigada aos comentários, eu amo os comentários de vocês, me divirto muito lendo kkk e pra quem quer saber o que vai acontecer, nem eu sei, eu escrevo tudo na hora, a inspiração sai assim, na hora kkk
Comentem muito e principalmente, leiam muito, porque tá top kkkk



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Um beijo. Onde eu estava com a cabeça? O que eu fiz? O que ele fez? Deus, eu devo estar ficando paranoica. Mas se tinha uma coisa que eu podia afirmar: que beijo! O que eu estava pensando na hora eu nem sei, mas aquele beijo... talvez o melhor da minha vida.

Assim que ele foi embora, encostei as costas na porta e toquei meus lábios, tínhamos feito algo que poderia abalar a relação, mas eu não importo, porque nos beijamos.

Estava tarde, bem tarde e só tinha me dado conta disso na hora em que deitei. Minha mente estava a mil e amanha trabalharia o dia inteiro, com Killian...

Cheguei na delegacia cedo, antes de Killian, só passei na lanchonete antes para comprar café para nós três.

— Emma, cade a torta? - perguntou David

— Não deu tempo de fazer. - respondi entregando o copo de café dele - Amanha eu trago.

Me sentei na minha mesa e abri os arquivos de Marian. Nenhum assassinato, apenas tentativa de homicidio e por não ter provas, não puderam manter Marian presa.

— Emma, você está bem?

— To, por que não estaria?

— Parece tensa, todo dia quando chega desanda a falar e não para, hoje está quieta.

— Killian foi lá em casa ontem a noite e me mostrou umas coisas sobre o caso do Graham... eu fiquei meio assim com isso, não sei. Precisamos trabalhar nisso!

— Não é só isso!

— Bom dia! - disse Killian entrando na delegacia - Hmm café, quem comprou?

— Emma. - respondeu David

— Obrigada Emma. - agradeceu Killian

Eu apenas sorri e voltei aos arquivos, David havia percebido isso e estranhou, mas não liguei.

A manha foi silenciosa na delegacia, havia um clima tenso entre eu e Killian, ambos não sabia como reagir ou não sabiam sobre o que conversar, isso me incomodava, eu gostava de conversar com Killian, mas agora não havia assunto.

— Leroy já apareceu aqui? - perguntou Killian

— Não. - respondeu David

— Eu vou precisar ir na prefeitura, Regina pediu para que eu buscasse os documentos que ela pegou. Vocês querem alguma coisa do caminho?

— Adoraria se pedisse para Ruby que trouxesse meu almoço aqui. - respondeu David

— O meu também. - disse Killian

Peguei minha bolsa e a chave de meu carro e sai.

David narrando.

Havia algo muito estranho ali, Killian e Emma mal trocaram duas palavras a manha inteira. Seja lá o que estivesse acontecendo, eu iria descobrir.

— O que tá acontecendo aqui? - perguntei me virando para a mesa de Killian

— Oi?

— Oi. - suspirei - O que tá acontecendo? Você e Emma normalmente não param de falar a manha inteira e hoje você nem trocaram duas palavras.

— Não sei, talvez não tenhamos o que conversar. - sorriu Killian

— Isso não cola comigo.

— A gente se beijou! - disparou

— O que? - perguntei levantando e indo até ele - Vocês o que?

— Emma e eu nos beijamos. Sabe o que é isso ou quer que eu desenhe?

— Como isso aconteceu?

— Eu fui na casa dela mostrar aquelas evidencias que eu te mostrei mais cedo e ai a gente ficou conversando até tarde e tal. Quando coloquei Henry no berço senti que devia me sentir culpado por não ter investigado a fundo a morte de Graham e ai eu fui pegar mais chocolate quente pra nos, mas eu demorei porque fiquei pensando nisso e ela foi lá.

— E ai?

— Ai ela perguntou o que tava acontecendo e eu falei que me sentia culpado, ai ela disse que não era pra me sentir assim porque ela acreditava no nosso potencial e acreditava em mim, e eu perguntei porque ela acreditava em mim e ela respondeu "porque você acreditou em mim" e ai nos beijamos. Tipo, não fui eu que beijei ela, nem ela que me beijou, foi os dois, entende?

— Ah muleque! - gritei jogando a bola de futebol americano nele - E o que sente a respeito disso?

— Foi um beijo... bom, na verdade muito bom! Companheiro, nunca beijei ninguém que me fez sentir aquela mistura louca de sentimentos quanto quando a beijei.

— Já vejo as noticias "Xerife está apaixonado", "O galã da cidade finalmente quebra o gelo de seu coração", "Casamento? Killian Jones parece que está pronto pra outro!", "Emma Swan ataca novamente!... Killian Jones".

— Cara, larga de ser retardado. Foi apenas um beijo.

— Sim, e toda vez que fala 'beijo' você sorri tanto que eu tenho até medo do seu sorrisinho que as mulheres piram!

— Nolan, vou te internar!

— Claro, porque assim pode ficar a sós com Emma na delegacia. - pisquei e ri

— Não é por isso! - respondeu jogando a bola de volta pra mim - Você está pirando.

— O que Henry vai dizer sobre isso será? - perguntei colocando a mão no queixo e olhando pro teto - Oh, você não precisa se preocupar com isso, o muleque te ama e parece que a mãe está no mesmo caminho, né companheiro?

— Você não tem mais o que fazer não? - perguntou rindo

— Não, Storybrooke está em paz. - rimos

O telefone tocou e Killian atendeu.

— Delegacia de Storybrooke, bom dia, aqui é o...

— Killian, venha até a prefeitura, o mais rápido que puder.

— O que foi?

— Se eu te contar você não vai acreditar, corre!

O encarei e ele apenas falou 'vamos'.

Chegamos a prefeitura e aparentemente estavá tudo certo, até que vi a janela da sala de Regina quebrada.

— Jones, olha! - apontei

— Droga!

Corremos até lá e encontramos Emma tirando foto de tudo.

A sala estava toda bagunçada, a janela quebrada e muitos papeis rasgados, porém todos eram os documentos da Marian. Havia maças no chão e o espelho da sala de Regina estava quebrado no chão.

— O que aconteceu aqui? - perguntou Killian

— Não sei, quando cheguei estava assim!

— E cade a Regina? - perguntei

— Ela ainda não tinha chego e eu entrei, ela disse que estaria na mesa dela, mas quando cheguei estava tudo assim. Ela vai chegar a qualquer momento!

— Vimos o carro dela no Granny's. - disse Killian

Killian abaixou-se e pegou a pasta e alguns papeis do chão.

— Droga! - gritou - Ela já está agindo! Precisamos fazer alguma coisa!

— Killian, olha isso! - falou Emma apontando para um objeto no chão logo abaixo da janela

Nós dois no aproximamos e vimos, era um canivete.

— O plano dela era encontrar a prefeita. - falei

— E como ela não estava aqui, resolveu deixar esse recado.

— O que está acontecendo aqui? - perguntou Regina da porta

— David fique aqui com Emma e fotografe tudo! Assim que eu trouxer aquele câmera que mostra digitais e pegadas poderemos mexer em algo. Até lá, não tirem nada do lugar. - ele suspirou e encarou Regina - Prefeita, poderia me acompanhar até a delegacia?

Ele saiu e deixou eu e Emma a sós. Ficamos fotografando e reparando cada canto da sala, havia o canivete, a janela quebrada, a porta sem sinal de arrombamento e muitas coisas quebradas, mas havia uma que nos deu esperança.

— David, veja. - chamou Emma - Tem sangue nesse pedaço de vidro! Provavelmente quando ela esta saindo se cortou e não viu, ou na hora que quebrou o vidro.

— Pode ser, tire foto disso e vamos pegar esse sangue pra identificar de quem é.

— Vamos ligar para Leroy, ele pode ter alguma coisa.

— Boa ideia.

Ligamos para Leroy e de primeira ele não atendeu, mas assim que retornamos ele atendeu.

— Leroy, me diz que está com Marian.

— Sim, mas tem uma coisa que precisam saber.

— Conta, ela vai me explicar o plano dela com Regina e disse 'é muito parecido com o que fiz com Graham', eu gravei tudo naquela escuta.

— Ótimo, parece que ela fez uma visita para a prefeita.

— Como assim?

— A sala dela está revirada, com um canivete no chão e os papeis, somente os papeis de Marian estão rasgados.

— Impossível, ela passou a manha comigo.

— A manha inteira?

— Sim, acabei de sair de perto dela.

— Droga Leroy, tente descobrir quem fez isso! Seja discreto.

Emma me encarou como quem já sabia o que aconteceu e balançou a cabeça negativamente.

— Alguém está agindo com ela. - Emma concluiu

— Isso é certeza, mas quem?

Encaramos o sangue e o canivete, aquelas eram a nossas pistas.

— Cadê Regina? - perguntou Emma ao ver Killian entrar sozinha na sala da prefeita

— Está no Granny's, trouxe isso! - disse levantando a camera

Ele parecia irritado, ou tenso, bravo ou talvez confuso. Não soube identificar.

— Killian, achamos sangue na janela.

— Leroy disse que passou a manha inteira com a Marian, que não há possibilidade de ser ela.

— Droga, essa mulher me da nos nervos.

Passamos o resto do dia na prefeitura, coletamos o sangue recolhemos o canivete, pegamos a fita de video e voltamos a delegacia.

— Emma, você vai precisar me ajudar!

— No que Killian?

— Me ajudar nas pistas, isso tudo! Leve até o laboratório e investigue de quem é o sangue. E David, vou precisar que fique vigiando a prefeita, protegendo-a.

— Tudo bem.

— Eu vou revezar com você, mas agora é isso. - falou levantando o gravador

Colocamos a fita no gravador e vimos.

— Ele não é o noivo de Regina? - perguntou Emma

— Sim. - respondi

Ambos ficamos boquiabertos com o que vimos. Ele entrou, bagunçou tudo e a imagem sumiu. Mas ele não entrou pela janela, se não foi ele, quem foi? O que ele estava fazendo lá e porque estava fazendo aquilo?


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Notas finais do capítulo

Besos de fuego.