Broken Heart. escrita por Manu Batista


Capítulo 8
Primeira palavra.


Notas iniciais do capítulo

Deixe-me compartilhar minha raiva com vocês: De madrugada, estava escrevendo um capítulo MEGA grande, MEGA fofo, MEGA CS. Fiquei senhoras e senhores, nada mais, nada menos que UMA HORA escrevendo-o, busquei inspiração, li muito, e quando fui posta-lo, adivinhem, o querido Nyah! Fanfiction saiu automaticamente da minha conta e NÃO SALVOU O CAPÍTULO! Então, eu passei o dia com raiva disso e não consegui reescreve-lo, por isso toda a demora do capitulo. Perdão.
Vamos sair desse climão de investigação e assassinato e entrar em um clima romantico e fofo. Esse capítulo será TOTALMENTE focado em três pessoas: Emma, Killian e nosso little baby cute Henry. Espero que gostem, e por favoooooor COMENTEM.



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Era quinta-feira, David estava em sua casa se arrumando para passar a noite vigiando Regina, por mais que ela insistisse que não.

— Swan, se quiser ir embora, tudo bem. - disse Killian

Peguei minha bolsa e fui até sua mesa.

— Quer ir ao parque comigo e com Henry?

— Claro, quando? - me olhou sorrindo

— Agora.

Ele sorriu e se levantou, enquanto ele fechava a delegacia fui para a biblioteca pegar Henry.

— E então, o papai ficou tão feliz com a surpresa que sussurrou a sua filha "eu te amo" e ela disse "eu também tem amo papai" e o papai a olhou e deu um beijo em sua testa...

— Olá, desculpe atrapalhar a historia... - falei indo até Henry - Vamos ao parque filho? Tio Killian também vai. - sorri

— Então, você e o Killian...

— Não, nada haver! - ri

— Hmm, então tá, mas deveria tentar, vocês três formam uma bela familia, Henry o ama, sabe disso...

— Belle, eu não tenho condições de me envolver com ninguém agora, nem por meu filho, tudo o que eu passei com o pai de Henry... isso é confuso, eu não conseguiria, eu tenho uma certa dificuldade de confiar nas pessoas.

— Mas confiou em mim para cuidar de seu filho, confiou em Killian para contar seus segredos, o que tornou-os melhores amigos porque só vivem grudados... Emma, Killian não é igual ao Neal.

— Meu coração ainda está partido, eu não consigo.

— As vezes dois corações partidos se completam, pense nisso. - sorri e pegou na mãozinha de Henry - Até amanha bebê.

Henry já resmungava algumas coisinhas, mas não fala nada, eu estava ansiosa por sua primeira palavra, logo faria um ano e eu ficava angustiada em ter que esperar mais tempo para saber qual será sua primeira palavra.

Quando cheguei ao parque, vi Killian sentado no balanço de madeira observando algumas crianças que brincavam com a areia e sorria. Me perguntei no que ele poderia estar pensando.

Ele vestia uma blusa cinza de manga longa, na qual ele a encurtou deixando que seus músculos esticassem a mesma e aquilo o deixava sexy, porque eu nunca tinha visto Killian sem a jaqueta, a não ser hoje.

— Oi, tá aqui a muito tempo?

— Não muito, acabei de chegar, passei no Granny's para deixar um recado pra vovó...

— Ah sim.

Coloquei Henry no balanço e o segurei enquanto balançava-o. Killian tornou a olhar para as crianças e deu um leve sorriso. Seus olhos pareciam tristes e quando uma das crianças chamou pelo pai, ele abaixou o olhar e fechou o sorriso.

— No que está pensando? - perguntei pegando Henry no colo e me sentando no balanço

— Nada de importante. - respondeu sem me olhar

— Não é o que diz seus olhos...

— Eu... - ele olhou novamente para as crianças e desta vez o pai de uma delas estava ajudando a pequena garotinha a calçar os sapatos e então ele me olhou - Quando eu perdi a Milah, eu me senti culpado, porque... eu nunca te contei mas... - ele suspirou mais uma vez e uma lágrima insistiu em cair

— Pode confiar em mim Killian. - falei pegando em seu ombro

— Ela estava gravida, era uma gravidez de risco, ela podia perder o bebê a qualquer minuto e por Deus que ela não o perdeu, no dia do parto, o médico disse que a possibilidade de salvar os dois era miníma, quase zero, mas disse que iria tentar. Ela pediu para que eu desse prioridade para a criança, mas não foi o que eu fiz... depois de horas esperando, o médico apareceu na sala de espera e me disse que não havia conseguido salvar nenhum dos dois, porque salvar o bebê era mais fácil e como eu optei por Milah, ela não aguentou, não suportou. - suas lágrimas rolavam uma a uma

— Sinto muito Killian. Mas não se sinta culpado, no seu lugar faria a mesma escolha...

— Eu nunca mais tive vontade de ver uma criança, mas isso era impossível, então eu resolvi que nunca me relacionaria com nenhuma criança porque seria muito ruim olhar para ela e me lembrar de Milah, mas então você apareceu e trouxe Henry consigo, ele foi o que me trouxe luz, me devolveu alegria, e eu sou muito grato por isso Swan. Obrigado, eu amo tanto esse menino, você não tem noção...

Eu não consegui dizer nada, apenas sorri. E ele sorriu de volta. Ele limpou suas lágrimas e falou:

— Vou comprar sorvete, volto em um instante.

Ele se levantou e foi até a barraquinha de sorvete que havia ali. Meu coração ficou sufocado, apertado, eu nunca soube disso, eu nunca soube que Killian perdeu sua mulher dessa maneira tão trágica, perdeu duas pessoas, dois amores ao mesmo tempo.

David havia comentado comigo que Henry era a primeira criança que Killian havia ficado tão próximo desde que aconteceu uma coisa, e agora eu sei que coisa é essa.

Antes, algumas pessoas diziam que ele ficava com Henry para se aproximar de mim, mas agora eu entendo, ele queria sentir a sensação de ter um bebê, de amar um, de cuidar e proteger um bebê. E Henry deu essa chance a ele.

— Espero que goste de sorvete de morango. - falou me entregando uma casquinha

— Eu adoro, obrigada. - sorri

— Emma, já se deu conta do quanto sua vida mudou depois que veio para Storybrooke?

— Já, e mudou pra melhor, ainda bem. - sorri

— Não teria como mudar pra pior, eu entrei nela, e não tem como um cara diabolicamente lindo entrar em sua vida e não muda-la para melhor. - piscou e sorriu

— Esqueceu-se do: diabolicamente convencido.

— Não, eu não sou convencido, sou sincero.

Henry bateu em minha mão e o sorvete caiu da casquinha, sujando toda minha blusa.

— Filho. - ri ao ver minha situação

— Esse detalhe rosa na sua blusa está um charme. - zombou Killian

— Engraçadinho... - mostrei lingua

Dei Henry para ele segurar e fui até o bebedouro limpar minha blusa.

Observei-os de longe e vi o quão feliz ficava Killian quando Henry estava ao seu lado. Ele sorria e dava sorvete na boca do Henry, que gargalhava ao sentir o quão gelado era o sorvete.

— Voltei... - disse me sentando no balanço

— Swan, olhe o pôr-do-sol como está lindo.

— Está mesmo.

— Olhe Henry, dê tchau para o sol... - disse deixando Henry de pé em suas pernas e pegando em sua mãozinha acenando - Tchauuuuu.

Henry virou-se para Killian e começou a brincar com sua barba. Ele ria ao sentir a barba de Killian em sua pequena mãozinha que sentia cocegas.

— Ele gosta da sua barba Killian. - ri

— Ele gosta de tudo em mim. - falou Killian brincando

— Ai gente, onde eu arrumo um amigo menos convencido?

— Papai.

Olhei para Henry e fiquei pasma, ele havia falado.

— Papai. – disse novamente acariciando a barba de Killian

— Henry, você falou. - disse sorrindo e batendo palmas - Faz de novo filho...

— Papai.

Olhei para Killian que fitava Henry com os olhos sorrindo mais que a própria boca. Eu não soube o que dizer, mas não queria estragar o momento também.

— Sua primeira palavra é 'papai', Swan. - falou Killian sorrindo

— Ele falou pra você Killian. - sorri

— Mas eu não sou o pai dele Emma.

— Pra ele você é. - falei sorrindo para Killian - Você pode ser o pai dele se quiser, porque pra ele você já é.

— Emma...

— Killian, eu acho que Henry fez a escolha dele e as crianças amam de verdade, ninguém ama igual a uma criança, e Henry te ama como um pai, aceite isso como um presente de meu pequeno.

— Papai.– resmungou Henry novamente

— Isso mesmo Henry, papai. - sorriu Killian beijando sua testa

Killian brincou com Henry até ficar mais escuro e as luzes do parque se acender. Estava tarde e eu estava com fome.

— Killian, quer ir jantar lá em casa?

— Claro. - respondeu sorrindo

— Então vamos?

— Vamos.

Ele pegou Henry do castelo de madeira e então fomos para o estacionamento.

— Emma, vou passar em casa e tomar um banho e ai eu vou pro seu apartamento, tudo bem?

— Pode ser. - sorri

Entrei no carro e fui pro apartamento, que estava cheio de brinquedos espalhados pelo chão. Juntei-os e dei um banho em Henry, que dormiu de cansado que estava.

Tomei um banho e coloquei um vestidinho simples e fui preparar o jantar, como não tinha nada planejado faria macarrão com almondegas. Faria isso porque me lembrei que Killian disse que era seu prato preferido e uma das poucas coisas que eu sabia fazer.

Assim que comecei a preparar as almondegas Killian chegou.

— Oi, cheguei. - disse entrando na cozinha - Trouxe um vinho pra nós. - disse levantando a garrafa

— Obrigada. - sorri - Adivinhe qual será a janta.

— Humm, macarrão com molho vermelho e almondegas. Acertei?

— Sim. - ri - Não tinha mais nada pra fazer então foi o que saiu.

— Não me importo, amo macarrão e almondegas. - piscou - Precisa de ajuda?

— Preciso que acorde Henry, se não ele não me deixará dormir a noite.

— Tudo bem.

Depois de alguns minutos Killian voltar para a cozinha com Henry encostado em seu ombro com os olhinhos quase fechando.

— Henry, acorda bebê. - falou Killian sentando-o na mesa de frente a ele - A mamãe tá fazendo papa.

Não demorou muito pra jantar ficar pronta, coloquei a mesa com a o macarrão e as almondegas e coloquei duas taças com o vinho que Killian havia levado.

Jantamos em silencio, apenas Henry resmungava algumas coisinhas.

— Papa.

Ele estava com fome. - comentei

— Ele puxou a mãe, vive com fome. - zombou Killian

— Hoje você tirou o dia para fazer piadinhas né? - brinquei

— O jantar estava muito bom Chef Swan.

— Obrigada, o vinho também esta ótimo. - pisquei

— É da minha adega, este é um vinho italiano.

— Não entendo de vinhos. - ri - Mas você tem uma adega?

— Sim, e um lugar na minha sala com varias bebidas, mas a minha preferida é o rum.

— Ela não é grande coisa. - falou

— Não é o que David diz...

— Nolan diz muitas coisas. - riu

Retiramos os pratos da mesa e enquanto eu guardava a comida, Killian lavava a louça.

Henry dormiu novamente e Killian o levou para o berço, e voltou para sala.

— Emma, eu já vou. - avisou

— Por que?

— Amanha é um longo dia, nós vamos na casa de Graham fazer aquela investigação e a noite será minha vez de vigiar a casa da prefeita.

— Tudo bem então, vou te levar lá embaixo.

Desci até o portão com ele, estava meio frio e ventada, a rua estava parada, quase deserta.

— Então até amanha. - sorri

— Obrigado pela janta, estava muito boa.

— Obrigada pelo vinho... e não se esqueça que me prometeu de me levar para conhecer sua adega.

— Não vou me esquecer. Dê um beijo em Henry, e... sobre o que me falou hoje mais cedo, quando ele me chamou de pai...

— É tudo verdade, você é o pai dele Killian. Obrigada por isso.

Ele sorriu e eu sorri de volta, seu olhar estava feliz e seu sorriso não negava o fato de que ele estava contente pelo que eu havia dito.

— Boa noite Swan.

— Boa noite Killian.


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Notas finais do capítulo

Besos de fuego.