Uma Segunda Chance escrita por Sapphire


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora gente, eu tava sem animo para escrever, e agora vou começar a trabalhar novamente. Arrumei um novo emprego e pode ser que eu demore mais e tenha tempo só nos finais de semana.
Mas quero agradecer os comentarios, me deram força... nao quero deixar voces na mao. isso faz total diferença.

muito obrigada mesmo

boa leitura.



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Liam Scott

– Nem acredito que você conseguiu convence-lo, sem faze-lo chorar. – Liam sentava na poltrona me olhando sem acreditar, ao mesmo tempo que sorria agradecido – Você é uma mulher inacreditável.

– Você não imagina o quanto – respondi levantando desfilando até a porta, enquanto virava a cabeça lentamente e piscava. Saí entrando no nosso quarto enquanto ouvia passos apressados cruzarem o corredor.

[...]

A noite havia sido maravilhosa, Liam me proporcionava momentos incríveis que não havia experimentado com homem nenhum. Ele era fogoso, um romântico incorrigível e selvagem. Ele era um misto de tudo o que eu gostava.

Me viro preguiçosamente na cama e sinto Liam ao meu lado e sorrio o abraçando, seu corpo parecia raquítico, muito menor do que estava acostumada a abraçar.

Ignorei a falta de massa muscular e voltei a dormir, e acordo depois da forma mais brutal.

– ACORDA PAPAI! ACORDA TITIA PAOLA, ACORDA. JÁ TÁ DE MANHA E EU TO COM FOME.

Minha cama parecia uma gangorra subindo e descendo com os pulos que o Ryan Pestinha Scott dava. Tirei o protetor dos olhos e a claridade atingiu em cheio meus olhos, me fazendo ficar quase cega. Olhei o relógio que ficava ao lado da cabeceira da cama e estava marcando 6:30. ODEIO acordar cedo.

Liam despertou sorrindo ao ver o filho e o puxou entre nós dois, enchendo-o de beijos.

– Bom dia garotão, pelo visto está bem melhor.

– É, o remédio que me curou papai e porquê a titia Paola foi me ver a noite, pra cuidar de mim aí por isso eu vim depois ficar a noite cuidar dela.

Isso explicava a falta de musculo e o corpo deliciosamente definido entre meus braços.

– Então... a tia Paola foi a noite te ver? – Liam me olhava surpreso enquanto eu revirava os olhos – Aí você veio dormir aqui pra cuidar da tia Paola?

– Sim papai. Porque a tia Paola não é o monstro do lago ness e nem um dragão como achei que seria, igual a sua outra namorada ou igual a mamãe.

Espero não ter ouvido o que eu ouvi.

– Como é? – olhei intrigada.

– Shiuuu – Liam olhou pra mim rindo. – Já deu beijo na tia Paola de bom dia?

Liam falou baixinho no ouvido do Ryan, mas um baixo que eu pudesse ouvir. Bafinho da manhã? ECA.

Logo que Liam terminou de falar Ryan se pendurou no meu pescoço pulando em cima de mim me enchendo de beijos melecados, me arrepiando inteira querendo arremessa-lo pela janela.

– Bom dia Titia.

– Bom dia monstrinho. Conseguiu dormir bem? – o negócio era tratar bem para ganhar o pai.

– Dormi, tia. Hoje você vai me levar pra escolinha não vai? – não que era fácil esse negócio de ser mãe? E até que o pestinha não era tão pestinha assim.

Acho que posso aturar o moleque se for fácil todos os dias.

– Hoje não filho, você estava doente e ainda está. – Liam levantou deixando aquele peitoral e abdômen de deus grego em exposição. – E se eu me lembro, ontem você deu a entender que não queria ir.

Ryan sorriu sem graça com suas bochechas ficando vermelhas, se escondendo em baixo das cobertas e eu ri. Estou com um problema de bipolaridade, porque eu odeio crianças o Ryan me irrita só de olha-lo, mas ao mesmo tempo morro de amores ao vê-lo tão meigo e dengoso. Diferente do Carlinhos, ele sim era lindo.

Liam espreguiçou, inclinando na cama me beijando e beijando o filho por cima do edredom.

– Vou tomar meu banho. Você acha que consegue ficar tranquila com ele?

– Consegui me virar bem ontem, não é? Será que não tenho sua confiança?

– É claro que sim, meu amor – Liam caminhou até o banheiro e eu fiquei suspirando e admirando aquele bumbum delicioso sumir através da porta.

– Quero café da manhã na cama – Pediu Ryan. – Panqueca com calda de chocolate. Mas tem que fazer uma carinha feliz.

Açúcar logo pela manhã... Olhei para a cama e suspirei, aquele seria um dia longo longo.

[...]

As poucas horas que estava com o Ryan, posso dizer que estava ficando expert no assunto de cuidar de criança. Não era tão difícil assim, eu já tinha meio que uma experiência já que “cuidei” dos meus enteados...

Cuidar não era bem a palavra, mas é porque Carlinhos era um problema, um garoto mimado e cheio de manias que me tiravam do sério. Quem eu ainda gostava era a Lizete.

Mas eu era tão jovem e sem paciência e quando eu havia resolvido engravidar, foi o ano que conheci a Paulina. Eu estava decidida dar um filho para o Carlos Daniel, porque não achava justo só os filhos dele terem direito a tudo. Mas por outro lado foi melhor. A fábrica Bracho estava falindo e aos poucos nosso relacionamento foi esfriando.

E criança nenhuma segura casamento, então era perda de tempo tentar salvar um relacionamento enfadonho.

– Tia Paola... – meus olhos desviaram a atenção da tv que estava passando desenho e focaram no anãozinho a minha frente. – Tia Paola. Você vai casar com o meu papai?

O projetinho de gente veio andando na minha direção e sentou ao meu lado. Seus olhos verdes tão parecidos com o meu não desgrudaram um minuto sequer e estava preste a perguntar novamente se a resposta não viesse logo.

– Bom... Isso vai depender do seu pai. Se ele me pedir em casamento eu caso, se não...

– Se não...?

– Se não a tia Paola vai ter que procurar outra pessoa pra casar. – passei minha mão pela sua cabecinha, alisando aqueles cabelos dourados.

– Então eu vou falar pro meu pai casar com você. Aí você vai ser minha mamãe?

– Mas você já tem mãe Ryan.

– Mas eu nunca vejo ela. E.... ela nunca vem me ver e nem telefona pra mim. Mas se você casar com meu papai eu vou te ver todos os dias e.... – ele parou pensativo colocando o dedinho na boca e me olhou estourando de felicidade – Eu vou poder chamar você de mamãe, ai você vai me dar banho, contar historinha pra dormir e me pegar no colo quando eu quiser pra fazer cafuné.

Coração traidor... eu estava me apaixonando por aquele pestinha anão. Como não amar aquelas bochechinhas rosadas, o olhar de traquinagem e um sorriso de desmontar qualquer coração igual do pai. Eu mesma já não me reconhecia.

– Hein? – ele ainda esperava pela resposta.

– Quem sabe? – ele me olhou com duvidas ainda, e pronto para questionar novamente, mas fui salva pelo toque do telefone. – olha o desenho, você não queria ver o desenho? – apontei para a tv enquanto ia atender a ligação do meu celular.

– Alô?

– Oi Paola... Sou eu, sua irmã Paulina.


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Notas finais do capítulo

Surtando pra por uma foto no corpo do texto... Nyah ja foi mais legal ¬¬ oooh 2009, tempo bom.
Pra quem queria conhecer o Liam... ta ai o bonitão.



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