Uma Segunda Chance escrita por Sapphire


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ai gente... mil desculpas pela demora.
Eu demorei pq estava viajando e cheguei hoje... Mas escrevi o capitulo na viagem só para não deixar vocês esperando quando eu chegasse.
Espero que gostem e comentem.

E quero deixar um aviso pequeno que tem uma fic super legal minha original. Se os leitores curtem originais, fantasia, e hentai ta aí uma oportunidade para visitar meu perfil e ler.

Fanfics: Minha doce guardiã e Minha doce guardiã- continuação.

Agora podem ler ^^



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Quando me levantei coloquei meu cabelo atrás da orelha e fiquei observando o sono sereno daquele pestinha que podia me tirar do sério, mas era todo manhoso com uma febrezinha de nada, se soubesse que um “dodói” tão simples o derrubasse... O diabinho era lindo e fiquei como boba o olhando, velando seu sono e depois de uns 15 minutos assistindo sua respiração subir e descer notei que Liam estava na porta nos olhando com um sorriso e os olhos calorosos cheios de amor. Eu até então não havia reparado no que tinha acabado de fazer. Mas seu gesto me despertou para o meu gesto. Eu tinha beijado por impulso o filho dele e fiquei cuidando dele até mesmo depois de dormir.

Nunca em minha vida eu havia feito algo parecido assim com os filhos do Carlos Daniel, crianças sempre me irritaram profundamente. Sempre odiei birras, choros ou manhas. Beijos melecados e molhados? Nem se fala.

Sempre me deram repulsa. Mas eu estava ali, num quarto infantil cuidando de um menino de 3 anos que estava doente e eu não fugi em nenhum momento e eu havia gostado.

Paola Bracho estava morta ou estava morrendo e dando lugar a uma nova mulher.

– Você estava linda cuidando dele. – Liam se aproximou de nós dois e deu um beijo nos meus lábios

– Há quanto tempo está me observando?

– Tempo suficiente para ver seu carinho e cuidado por ele. - Liam depois se inclinou na cama do filho e o beijou na testa. Logo ele me olhou mudando sua expressão de admiração para preocupação

– Ele está com febre. Chamei o médico e parece que é só uma inflamação leve na garganta. Não fica com essa cara. Ele está bem, ta dormindo já faz um tempinho. Ele nem chorou nenhum momento só pediu que eu ficasse aqui. – Já expliquei antes que ele começasse a achar que a culpa é minha.

– Ele não chorou? – Liam não parecia zangado, mas surpreso.

– Não meu amor. E quando o médico veio, ele já estava dormindo.

– Que progresso... Sempre que fica doente ele sempre chora horrores e fica manhoso. Não sei como ele se comportou com você. – Ele sorri agradecido. – Acho que você fez muito bem a ele. Obrigado.

– Não há de quê, querido. Ryan foi um anjinho. – Se ele soubesse...

– A propósito... Você está muito linda e sexy com cabelo curto. – Liam me pegou pela mão e me fez dar uma volta em torno de mim – Muito Sexy. Acho que você fica realmente maravilhosa com corte chanel.

Sorrio para ele. Todos sempre me diziam que eu sempre fui linda, mas o cabelo curto é minha cara, uma marca registrada. Ajeito meu cabelo diante dele.

– Você gostou meu amor?

– Eu amei. Você é maravilhosa para mim, mas o cabelo curto fez algo ficar ainda melhor. Combina com a sua franja.

– Obrigada querido. Fiz especialmente para você. Sempre busco estar cada dia mais linda só para você.

– Você sabe que não precisa se esforçar para mim. Te amo de todas as formas.

Me aproximo do meu homem e o beijo com paixão. Eu estava ardendo de vontade de deitar com ele e esquecer a tarde sofrida que passei no salão, que o pestinha dele havia feito. Mas que por algum golpe de sorte tinha conquistado mais ainda o pai do causador do meu cabelo curto.

Liam me puxou contra seu corpo, nos colando para que eu pudesse sentir sua ereção. Aquele homem estava sempre pronto para o sexo e isso me enlouquecia. Eu estava ficando molhada só de sentir seu membro rijo, e lá em baixo piscava de desejo.

– Preciso de um banho... – sussurrou em meu ouvido com a voz carregada de malicia – estou cansado e sujo...

– Vamos para a banheira para eu te dar o banho que merece. – respondi no mesmo tom de voz.

Quando Liam me puxa para sair do quarto nós ouvimos uma tosse, que nos tira concentração de um para o outro, nos fazendo virar a cabeça.

– Papai...- a voz do Ryan sai rouca.

Liam me solta e vai direto para cama do filho dele e se senta ao lado.

– To aqui garotão. Papai ta aqui. – Liam segura a mão do filho

– A tia Paola ficou cuidando hoje de mim. – Ryan me olha.

– O papai sabe, a tia Paola contou para o papai que você ta dodói. Mas você se comportou igual um mocinho grande.

Quando vejo a cabeça de Ryan mexer para cima e para baixo concordando, a empregada entra com os remédios na bandeja e uma colher ao lado dos frascos.

– Senhora, os remédios que pediu para comprar estão aqui. O farmacêutico disse que esse a senhora deve dar de 6 em 6 horas e o outro de 12 em 12 horas.

– Liam...

Liam levantou e tomou a frente agradecendo e pedindo que a empregada se retirasse. De forma calma sentou-se na cama do Ryan novamente. Porem Ryan estava em baixo das cobertas onde não se via nada além de um montinho de coberta.

– Ryan, filho... Você tem que tomar remédio agora.

– Aaaaah nããããõ. Remédio tem gosto ruim papai, eu não vou tomar. – Ryan tira a coberta, fazendo um biquinho e cruza os braços encarando feio o Liam. Eu acabo achando-o lindo.

– Anão é um homem bem pequenininho. – vejo Liam abrir um vidro de remédio e derramar na colher – agora você tem que tomar para ficar bom logo pra poder brincar e ir à escola. Não é isso que você quer?

– Não. Quem disse que quero ir à escola? – ele volta a se cobrir

– Você não tem querer Ryan Alexander Scott!

Quando Liam pronuncia o nome completo do Ryan eu acabo dando uma risada abafada. Liam olha para trás repreendendo minha atitude e eu fico séria.

– Desculpe.

Quando Liam volta a olhar para a cama Ryan já não estava ali, conseguira escapar da sua “tortura”.

– Aaaaah Nããão... RYAN. – Grita Liam.

– ANÃO É UM HOMEM PEQUENININHO PAPAI – Ryan grita de algum lugar ao longe e eu acabo rindo.

– Não ria Paola! Ele tem que ter disciplina e me obedecer, se continuar rindo ele vai achar que isso é certo.

– Desculpa querido. Não voltará acontecer de novo. – eu o olho me aproximando dele retirando o remédio da mão e colocando na bandeja - Já tentou dizer a ele que se ele tomar o remédio ele vai ganhar um doce ou um brinquedo novo?

Liam franziu o cenho pra mim reprovando com o olhar.

– Não negocio esse tipo de coisa com meu filho. É errado negociar com filhos, ele deve saber que ele tem que ir à escola porque é bom para o futuro dele e é importante, que ele deve se comportar com visitas e me obedecer. É obrigação!

– Bom... Isso sempre adiantou comigo e os filhos do meu ex-marido. Me deixa tentar, querido. – segurei as mãos dele e levei aos lábios beijando e olhando em seus olhos – Ele é pequeno ainda. Posso te ajudar.

Liam parecia indeciso, mas por fim resolveu ceder.

– Ok. Faça como achar melhor. Se você acha que assim funcionará.... – Liam se sentou em uma poltrona com a expressão divertida querendo dizer com aquele sorrisinho presunçoso que eu estava perdendo tempo e não conseguiria nada.

Enquanto eu saia do quarto eu ia chamando pelo Ryan torcendo que não encontrasse nenhuma surpresinha pelo caminho. Mesmo que o pestinha tivesse se comportado comigo, não deixava de ser um pestinha.

– RYAN...- olhava a minha volta tomando um pouco de cautela – RYAN... TIA PAOLA TEM UM PRESENTE PARA VOCÊ.

Olhei em todos os cômodos da casa porem nada do diabinho aparecer, levei uns 15 minutos nessa brincadeira. Em todos os lugares que ia os empregados diziam que ele não estava por ali.

Não gostava daqueles serviçais, pareciam cochichar atrás de mim toda vez que dava as costas, me lembrando da Adelina. Aquela velha metida.

Parei no escritório do Liam, por alguns instantes já estava quase desistindo, mas não queria dar o gostinho ao meu amado de que ele estava certo.

Girei a maçaneta da porta e abri devagar.

Para minha surpresa e alivio Ryan estava deitado em um sofá de couro preto ao lado esquerdo na mesa principal, adormecido com o dedinho na boca.

Não é possível que tenha dormido tão facilmente.

Me aproximei devagar e o cutuquei com o dedo para ter certeza que estava realmente adormecido e o peguei no colo com cuidado e subi de volta. Liam estava nos esperando com um sorriso divertido.

– Ele está fingindo para não tomar o remédio. – Liam sussurrou e pegou o Ryan do meu colo e deitou na cama.

– Ah é? – elevei minha voz - Pois é uma pena ele não querer tomar o remédio. Eu ia dar um presentão enorme pra ele se ele tomasse e obedecesse o papai e eu. Mas como Ryan está dormindo, acho que nem vale a pena gastar dinheiro se ele já dormiu.

– PRESENTE? – Ryan despertou no mesmo instante com o sorrisinho batendo palmas – CADÊ CADÊ?

Olhei para o Liam que me fuzila e eu só mando um beijinho pra ele.

– Cadê tia Paola? – Ryan me olha com os olhinhos brilhando.

– Ué, você não estava dormindo? – me sentei na cama do seu lado fazendo carinho em sua cabeça.

– Estava, agora já estou acordado, Né? – ele me olhou com aqueles olhinhos grandes e verdes

– Eu te dou um presentão o que você quiser, se prometer ser bonzinho e tomar seu remédio.

– Tá...Tá... EU TOMO. – ele quicava na cama como se não estivesse mal alguns momentos antes

Peguei a colher com o remédio e levei até a boca do diabinho que abriu um bocão engolindo saboreando como se fosse a melhor coisa do mundo. Eu sorri satisfeita.

– Quero mais, tia. – Ryan segurava em meu braço puxando e empurrando.

– Não, só depois você vai tomar outro remédio. Agora você vai deitar e dormir. – disse firme.

– Tá bom. – Ele deitou na cama puxando a coberta. Dei um beijo em sua testa e vejo ele fechar os olhos.

– Mas o quê.... – Liam olhou pra mim com o queixo caído e eu apenas pisquei pra ele.

– Sou mulher! – eu ri.


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