The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 5
Capítulo 5 - Queda


Notas iniciais do capítulo

"As respostas que Lara procurava levaram ela até o seu túmulo, Literalmente. No entanto, certas respostas não são sempre reais..." - Boa Leitura



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31 de Outubro de 1997, 12h00min.

Quando sonhamos, entramos em um mundo inteiramente nosso; palavras de Alvo Dumbludore. No entanto, por que quando temos a sensação de queda no sonho acordamos? Cientista dizem que é por que o cérebro, nosso querido aliado, avisa que estamos sem respirar e dai susto. Mas e se for na realidade? Aquela sensação de queda? Será que nesse momento, o medo não domina você?

Era hora do almoço, pelo menos para min, levei uma marmita para o hospital e visitei Jean e sua mulher Elizabeth. Vocês não vão acreditar o que aconteceu. A verdadeira Elizabeth estava presa no guarda roupa, de acordo com ela, Will á prendeu dentro de lá para aproveitar e fazer o plano maligno dele, na realidade ele pensava que ela tinha alguma coisa contra ele, que pudesse incrimina-lo pois não havia encontrado o artigo de Júlia Smith no entanto ele miro na pessoa errada, aquela mulher que me deu o arquivo se chama Mary; ela é a dona da lanchonete na qual eu almocei naquele dia com Jean mas ela se aposentou e mora no quarto acima. Elizabeth acha que ela tinha contato com Júnior e por isso deu o arquivo. Ela também não sabe como conseguiu o arquivo que estava nas coisas de Will, possivelmente na delegacia ou em sua casa e achou que seu sobrinho querido teria mandado sua esposa cutucar nas coisas deles.

Sentei-me no sofá e observava Jean e Elizabeth conversando e participei anunciando minha saída da cidade à noite.

— Você já está saindo da cidade? — Perguntou Elizabeth com a voz fina, a luz da janela além de iluminar o local trazia o vento frio do lado de fora que balançava seus cabelos ruivos.

— Sim muita coisa aconteceu. Além disso, já deveria ter ido para Dark Sky há muito tempo.

— Entendo — Falou Jean que não demorou muito para acordar, isso por que o seu tio psicopata disse que era forte o suficiente para voltar do coma. — eu tenho uma coisa para te dar — ele olhou para a esposa e ela tirou uma chave da bolsa.

— Aqui está, creio que não é muita coisa para você, mas que é bom para o tempo que passará em Dark Sky.

— Uma chave de que? — Perguntei, era uma chave simples, no entanto velha.

— De um cofre, o vice-prefeito da cidade quando descobriu seus favores a este local, mandou-me entregar essa chave para que retire o que tem no cofre.

— Cofre? Que cofre? Onde está ele?

— Na delegacia, existe um local secreto que era do meu tio, quando cheguei à cidade anos atrás, quando era criança eu fui à procura dele e encontrei esse local mas não lembro onde esteja dessa vez você vai ter que descobrir sozinha.

— Certo. Como o vice-prefeito encontrou essa sala e o cofre? O que tem no cofre?

— De acordo com ele o meu tio levou o cofre que estava em sua casa e depois disso ninguém sabe o que tinha lá, rumores dizem que havia o dinheiro que ele tinha ganhado nos testes do remédio.

— Mas por que o vice-prefeito não deu a chave á ele ou o denuncio?

— Parece que o vice-prefeito tinha dado de presente ao xerife e quando encontrou a chave logo pediu que passe ela á você... Bem a chave estava com ele, na verdade no chão debaixo de um lago de sangue.

—Serio? Não a notei lá, aliais o que ele pensou com a morte dele e dos outros assim? Não suspeitou nada?

— Ele não quis falar sobre isso e nem a policia acredito, apenas ele irá virar o prefeito de Roseward já que o antigo será preso.

— Certo, de qualquer forma obrigado e meus pêsames ao seu tio.

— Não se preocupe, eu gostava dele, mas notei que estava muito estranho e ele começou a se afastar, depois do que ele fez com minha tia...

— Uma pergunta que me veio a cabeça agora, como conseguiu sobreviver ao um tiro no peito?

— Eh...Bem... Um policial não deve sair atrás de um grupo perigoso de um colete.

— Entendo de qualquer forma isso não é um adeus. Até mais — Sai do hospital, olhei para chave e fui em direção à delegacia que estava em reforma, na verdade toda cidade estava em reforma depois da destruição daquele dia.

Ao entrar na delegacia que era extensa, havia um local onde o xerife ficava e os gabinetes dos outros policiais na direita, o local onde me escondi e a cena do crime, tinha também uma escada para a seção prisão na esquerda, notei algumas pessoas ajeitando o teto, especificamente no local dos gabinetes onde o acontecimento ocorreu, além da policia ter fechado o local, logo um dos ajudantes que estava no local veio até min.

—Oi moça, aqui não é lugar para uma dama como você.

—Eu não sou a tal dama que você esta pensando, no entanto, por acaso você encontrou algum lugar que não havia na planta da delegacia.

—Não. mas não entramos no compartimento na parte debaixo daqui, onde fica os presos, esta vendo aquela escada que vai descendo até uma porta?

— Sim.

— É ali.

Caminhei até o local, era uns dois metros mais a frente de onde estava e encontrei a tal porta estava trancada, chutei e consegui abri-la, os policiais que estavam ali não deram a mínima para o som que á porta provocou, possivelmente acharam que era as reformas. Ao entrar na sala estava intacta, havia um corredor de 5 metros afrente, a iluminação não era nada boa, o cheiro de mofo era forte demais, além da sujeira do local, o piso era bastante liso e o teto era impossibilitado de ver por conta da escuridão e teias de aranhas que ficaram alí. A busca pela tal sala secreta ia ficar muito difícil, o que me fez pensar de como o vice-prefeito da cidade descobriu essa sala e o que tinha no cofre.

Tirei a lanterna do bolso da jaqueta e comecei a olhar para baixo, além de ter ratos e algumas baratas não encontrei nada demais além de muita sujeira, creio que eles não estavam usando aquele local faz tempo, senti um tipo de coisa andando na cabeça e logo comecei a me balançar como estivesse com um choque elétrico para tirar o tal bicho. Era uma pequena aranha, direcionei meu olhar para cima e apontei a lanterna na tal direção quando avistei um tipo de corda, puxei e uma escada veio em minha direção, esquivei. Bingo! Encontrei a tal sala, subi e logo vi banca no centro e uma escrivania na parede a minha frente, além de mapas e fotos nas paredes, caixas espalhadas e nada de cofre. A sala não estava suja, era até limpa, um extenso tapete cobrindo a sala toda, ela não era tão grande mas dava para passar um bom tempo lá, as paredes eram de tijolos com uma vestimenta de madeira chegava parecer uma biblioteca. Notei também varias velas, possivelmente ele tinha vindo aqui depois do microbust do dia retrasado.

Observei os mapas que ele tinha todos de Roseward e de Dark Sky e diversas anotações nas quatro paredes, acho que ali era o local onde pesquisava referente à sua mulher que foi levada pelo ‘dementador’? Posso até chamar assim. A sala estava escura eu tinha que encontrar alguma coisa para iluminar á sala para poder olhar os papeis que estava na banca central, encontrei um tipo de fio atrás de min, na realidade era de uma lâmpada de parede, puxei e ativei-a e pela minha surpresa era a lâmpada matriz ela acendia todas, começaram a acender lentamente e depois de umas três piscadas ela ficou firme e iluminando todo o local. Na realidade fiquei pesando como existia energia ali. Talvez o xerife tenha conseguido um mini gerador para poder estudar enquanto houvesse tempestades que provocassem esses blackouts. Caminhei dois passos mais afrente até chegar à banca central, observei algumas papeladas e ao me direcionar para frente notei um quadro de uma mulher, possivelmente da falecida esposa do Will Scarlet, puxei á cadeira que havia no local me sentei e comecei a ler um tipo de ficheiro.

29 de Outubro de 1997, 01h00min.

Júnior morreu como planejado. Não queria isso, mas se ele continuasse tomando os remédios ele poderia ficar em estado neutro como sua irmã imunda, imagina ele ganhando habilidades como ela?

Notei que o diário tinha informações á partir de minha chegada.

30 de Outubro de 1997, 00h57min.

A tempestade causou muitos problemas, mas o plano de para meu sobrinho já foi comprido, agora só falta àquela outra metida pioneira ser parada. Nem que precise mata-la, além do mais as coisas estão indo muito bem para quem está fazendo tudo pela ‘sorte’.

30 de Outubro de 1997, 06h00min.

Estarei indo me certificar se aquela tempestade que destruiu Roseward é mística ou não. Aquilo não acontece muitas vezes.

30 de Outubro de 1997, 09h30min.

Droga! Onde está? O arquivo de Julia Smith sumiu! Só pode ter sido coisa de Jean, aposto que mandou aquela desgraçada de sua esposa bisbilhotar está sala, não acredito que ela pisou aqui, ela irá se arrepender por isso.

30 de Outubro de 1997, 20h30min.

Depois de prender a Elizabeth no guarda roupa revirei a casa toda em busca do documento, mas não, não estava lá, estava na bolsa da Lara Metida Croft, só pode ter sido ela então mas não tenho muito tempo… não... Não... Tenho, mandei dois homens fazerem o trabalhinho de despedida da Croft, joguei os arquivos lá no carro e voltei para cá, mas não acho que a garota seja tão fácil assim… não. Preciso ter certeza, vi á chave que meu querido sobrinho deu de presente á ela, já sei aonde ela irá… mas… vejo as sombras, aquelas malditas sombras… não via desde minha mulher morreu Por quê?

— Isso é muito curioso, por que ele via as sombras? E por que tudo isso? — falei sozinha, notei que a escrita estava péssima, como se estivesse nervoso, não era à toa a repetição e ‘nãos’ ai, ao tentar terminar de ler, me levantei da cadeira e levei o ficheiro junto, nesse momento uma folha extra caiu de alguma parte que não havia notado.

Peguei o papel que estava lá no chão e quando notei a data e o inicio do texto vi que peguei um tesouro.

31 de Julho de 1996, 19h00min.

Droga Julia! Não, ela não podia ter morrido daquele jeito, tenho que fazer alguma coisa, eu tenho que se culpado pela sua morte, eu que dei os remédios a ela, deveria ter segurado minha mão, o galho caiu, apenas vi seu corpo lá embaixo, na ladeira, especificamente no rio... o corpo dela sendo levada pela correnteza... droga... Preciso anunciar sua morte de outro jeito, se não a coisa irá sobrar para min.

Minha queria Amélia, por que partisse? Espero que ninguém descubra que atrás de sua beleza á um tesouro…

Então logo notei esse ultimo trecho como um enigma, o cofre estaria atrás do quadro? O que não da pra entender e que ele nem mesmo verificou se Júlia estava morta mas não tinha como uma pessoa sobreviver á uma queda de um ponto tão alto, pois de acordo com o mapa eles estariam no caminho onde os guias de Dark Sky caminham, onde não entra transportes e por Dark Sky se centralizar no meio de um planalto alto essas partes seriam basicamente um abismo, em seguida fui em direção ao quadro e o retirei e ali estava o cofre, havia a parte onde entraria a chave e uma anotação. ‘’Da minha amada esposa’’

Abri e lá havia o dinheiro alguns pertences de sua falecida esposa, no entanto, notei um tipo de ‘chave’ a qual era dourada e ao tocar sentir como se eu escutasse um sussurro, além de um belo par de pistolas, um celular, especificamente um NOKIA 9000I COMMUNICATOR, também um tipo machado de escalada e uma mochila extensa, peguei ‘emprestado’ e transferir as minhas coisas para a nova mochila, esses materiais possivelmente era do xerife ou da esposa, o machado a bolsa e o celular possivelmente ela gostasse de escalar as altas montanhas de Dark Sky, ouvi alguns barulhos lá embaixo e coloquei as coisas na mochila e partir.

O barulho mesmo era de um engenheiro olhando o lugar, logo pulei e fugir do local, sai da delegacia as presas e notei um ônibus chegando a Roseward, eu simplesmente fiquei com um ponto de interrogação na cabeça e com cara de ‘comoassim?’

O ônibus tinha escrito em sua lateral, ‘Em busca de aventura em uma cidade misteriosa’ parou em minha frente como se quem dirigia soubesse que queria ir para Dark Sky.

— Olá, você quer participar de uma viaje turística de graça até Dark Sky? É de graça! — O cara que estava dirigindo foi interrompido quando o som de um trovão foi escutado vindo de Dark Sky. – Olhei em direção a floresta e os pássaros fugindo do local.

— Sim, adoraria — entrei no ônibus e me sentei.

Era 17h30min e sentei perto de uma mulher, loira, de olhos castanhos claros, ela tinha uma bolsa sobre as pernas e sentei perto da janela, ela vestia um casaco de couro e uma camisa verde e calça jeans mas não notei outros detalhes. As pessoas do ônibus estavam cantando feito um pássaro, como se fosse à coisa mais feliz do mundo, menos á garota que estava perto de min. À chuva lá fora estava muito forte além dos trovões, estávamos perto de uma inclinação, uma ladeira bem longa, pois era uma estrada ‘circular’ dava para ver o rio que cortava uma parte da cidade e suas extensões que seguida pela floresta mais abaixo, será que era aqui que a Julia morreu?

— Eles estão se divertindo muito, não acha?

— Hã? — falou a mulher atenta em seus pensamentos e depois sorriu para min — ah claro. — O curioso e que a imagem dela sorrindo me lembrou como o Junior lembra a irmã, eu nunca vi uma pintura dela. E pensar que não fui ao seu enterro hoje

— Você não parece ser daqui.

— Está enganada — riu — sou de Roseward, mas estou voltando para Dark Sky.

— Voltando?

— Sim, eu tinha passado no enterro que teve há pouco tempo em Roseward…

— De Junior Smith?

— Sim…? — Ela olhou com uma cara curiosa

— Você é parente dele? Perguntei curiosa.

— Sim, sou a irmã dele... Julia Smith.


Quando ela falou aquilo fiquei igual um sorvete de creme, branca e pasma, não estava acreditando no que a mulher que se diz Júlia estava viva, e na minha frente, o ônibus deu uma sacudida e pulos, que me fez pular junto, com á estrada molhada ele inclinou em direção à ladeira á minha esquerda, virou e foi caindo do alto até o rio, a sensação de queda era sufocante minha trança ficou balançando na minha frente, á menina que dizia que era Júlia ficou se segurando e seus fios loiros balançavam com a queda, ao piscar meu olho vi o automóvel se partindo ao meio às pessoas estavam aos gritos, quando notei estava caminhando para morte, as duas partes do ônibus estavam sendo levando pela correnteza do rio, a água estava invadido todo o local, cada segundo começava mais a afundar e não sei oque era pior isso ou eu esta desacordada por ter batido a cabeça na cadeira a minha frente.


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Notas finais do capítulo

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