The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 22
Capítulo 20 - Réplica


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Em algum lugar do universo

Júlia Smith Pergunte a Rose, Flor do outono.

— Contrato?

— Sim, mesmo que aquele anterior ainda esteja valendo... — Rose era muito misteriosa e bastante carismática.

Para uma recapitulação rápida; Estava no mesmo lugar do meu devaneio do dia 21 de fevereiro. O ar daquele lugar estava bastante limpo e real para um “Devaneio” e o som dos pássaros cantando me fazia querer ficar naquele lugar para sempre. Também tinha uma mulher que parecia uma jovem moça, mas provavelmente tinha milhares de anos; Rose a deusa da floresta e de outras categorias. Eu já estava começando a me acostumar com tudo aquilo.

— Vocês devem ir para um lugar atrás de uma “coisinha para min, mas dessa vez separados”.

— A gente não é uma dupla. Mesmo que nessa missão tenhamos sido excelentes — Ele me olhou com aquele olhar de amigos de infância.

— Que coisa?

— Ora temos tempo para isso, em uma conversa bem particular para falar a verdade — sorriu. — Então aceitam?

— Tudo bem.

— Certo.

— Ótimo! Vamos para as perguntas, mas apenas sete perguntas.

Nicolas e eu ficamos meio constrangidos pelo jeito que a mulher nós olhava, na realidade ela era uma divindade, com um papel bastante importante para o mundo ou pelo menos para Roseward. Aquilo ficou meio estranho, mas a primeira pergunta saiu da minha boca.

— Por que você nos contatou?

— Por que estava no papel dizendo pra fazer isso. — riu — Por que eu precisava ligar os escolhidos a um único lugar e seguir eles para o inicio de uma longa jornada.

— Poderíamos ter nós dito como está dizendo agora. — Nicolas falou pegando a xícara de chá.

— Não. Como eu disse não podemos mudar a linha do tempo, pelo menos explicitamente, além disso, por serem os escolhidos facilitou minha manipulação.

— Escolhidos?

— Bem, isso é complicado, existem coisas tanto no seu quanto no dela como também na terceira escolhida que fazem vocês serem isso.

— Poderia explicar melhor?

— Vocês nunca se perguntaram o porquê de sobreviver ou terem habilidades um tanto incomuns para jovens como vocês?

— Você está dizendo que nós somos ET’S?

— Não — riu — mas pensem bem, pelo o que eu sei esses tais de ET’s são um tanto curiosos para serem chamados assim.

Tirando essa brincadeira realmente ela tinha razão, por que somente eu consegui sobreviver aos remédios que o Will me forçou além daquela situação inusitada na floresta, o que me faz lembrar que precisava saber se meu irmão estava sendo vigiado bem.

— Alguma outra pergunta? — Ela perguntou pegando outra dose de chá de camomila o qual estava quente e doce.

— O que aconteceu naquele dia. — O som tranquilizante da mata parou e a brisa do vento também. A pergunta de Nicolas fez parece que ele tinha uma enorme intimidade com a Rose, apenas perguntou e ela sabia do que ele estava falando.

— Nicolas… — Ela foi interrompida.

— O que aconteceu naquele dia — A Xícara quebrou em suas mãos, um caco de vidro fez perfura alguma de sua veia que começou a sangrar.

O Clima ficou meio tenso, o céu azul se se transformou em nuvens e uma chuva começou.

— A me desculpem, não me avisaram sobre essa chuvinha — Ela pareceu meio nervosa, ela fez um balanço com a mão e curou magicamente o ferimento de Nicolas.

— Eu… preciso saber…

— Tudo bem, eu irei te contar, mas o resto você irá ter que descobrir sozinho.

— Eu já descobri algumas coisas… mas… eles estão mentindo para min… sempre mentiram… — O homem que tinha conhecido há algumas horas atrás se mostrou bastante frágil quando se fala de seus pais, mas não era à toa. Meu chá havia acabado e uma imagem se formou com o pozinho, um tipo de nuvem negra com raios estava se aproximando de algo, quando Rose interrompeu minha observação.

— Tem coisas que não podemos dizer e outras não, vocês estão cientes disso, esse local é apenas uma criação minha do que restou dos meus poderes, o que vocês viram no livro era real, um deus nós traiu e acabou pegando nossos poderes, mas graças à Misty ele não pode usa-los.

— O que exatamente aconteceu?

— Depois daquela discussão começamos a nós afastar, seguimos nossas ocupações, quando alguém pegou nossas relíquias e acabamos ficando sem poder, depois... Eu particularmente sabendo da possível rebelião criei esse pequeno lar com o que restava de meus poderes, Misty já sabendo quem era conseguiu quebrar uma parte dos planos do deus traidor e prendeu-o em um local o qual era governado por ela.

— Quem era o deus? — perguntei.

— Não sabemos… Infelizmente com essa rebelião à divindade planejou a cada ponto e acabamos não lembrando quem seja, mas apenas Misty sabe, pois ela sabia desde inicio, não é atoa que ela criou a prisão perfeita para ele ou ela.

— Você desconfia da River?

— Minha irmã amava os mortais, mas não sei até onde podia chegar, além disso, é apenas um pensamento, desconfio que seja o Darkness ou até mesmo o Firewall sempre diplomático, mas podia criar tal plano, mas o que adianta saber se não pode reagir? Até que vocês chegaram! Vocês é nossa salvação e do mundo inteiro.

— Ok… O que aconteceu com o resto dos deuses você sabe dizer?

— Não… mas com a balança corrompida vocês nem deviam confiar em min, nem mesmo nesse banco onde sentam…

— Hã?

— Estou brincando, deixa-me explicar uma coisa para vocês.

Nicolas parecia abatido, ainda estava pensativo e não estava ligando muito para conversa que eu estava tendo com a Rose.

— Nossos espíritos são bons por que ele é o que é mais puro que existe na gente, mas se seu espirito é corrompido você também será, no entanto, objetos místicos como estatuas e outros tipos de aparição pode muito bem tomar vontade própria ou apenas receber ordens.

— O que está propondo nesse comentário todo?

— Nunca confie na primeira pessoa que veja, não é seguro, aquela aparição minha no Hotel não era de meu controle, não é somente a divindade traidora que está tramando algo como o próprio mundo está caminhando para um caos. Com a balança desequilibrada coisas ruins podem acontecer com o mundo inteiro.

— Se aquela personificação não é sua de quem era?

— Eu acho que o Nicolas pode me dizer muito bem… Ele mesmo viu aquela sombra... Possivelmente alguns dos “peões” da divindade… A sorte de vocês dois foi aquelas duas máfias se encontrarem e começar uma briga é um do tiro atingir a “minha” personificação, creio que um acidente positivo ocorreu ali... Vocês não tem tempo. — Ela se alevantou e a floresta começou a perder o brilho, flores morrendo, nuvem se formando.

— Existem três livros… dois estão perdidos pelo continente de Out States…

— Júlia você precisa ir até Greenseed, quando avistar um hotel saberá o que fazer.

— Nicolas, sinto muito… mas eu não posso dizer talvez ela possa te contar sua historia… você sabe aonde ir, você sabe muito bem quem é você, só não quer aceitar…

Quando retornarem para Dark Sky a terceira garota já estará esperando. — Ela começou a se levada por um vento desconhecido, as plantas ao meu redor começou a morrerem.

— Nicolas! — Gritei. ele não reagia.

— Júlia! Você precisa acordar! — Rose gritou!

Foi como se eu estivesse saindo do fundo do oceano, estava caída perto do livro, logo em seguida Nicolas acordou, ele pegou o livro e me ajudou a levantar.

— Ela me disse que...

— Não devíamos confiar em nada.

— Especificamente nas…

— Estatuas… — Ao viramos os olhos das estatuas começaram a brilhar; um tremor começou no templo. As cinco estatuas começaram a sair do lugar.

— Onde é a saída! — Gritei.

— Vamos por onde entramos. — Ele abriu a porta e saímos atrás de nós apenas destruição. Quando nos demos conta estávamos em um problema maior.

— Lucy Jones.

— Nicolas Abigail.

As duas máfias estavam apontando diversas armas a nossa cara, Ricardo Scarlet de um lado e a máfia onde possivelmente Nicolas trabalhava; olha mais uma semelhança. Talvez Ricardo ainda esteja com remorsos por não ter aparecidos em frente do Big Bang como combinado.

— O livro. — O homem do outro grupo pediu — estávamos em um local abandonado, quando reparei percebi algo bastante assustador, estávamos no lugar onde era o hotel, apenas um território vazio em uma rua escura.

Fiquei lembrando-se de uma coisa que Nicolas havia me dito no inicio, se alguém pegasse o livro iria queimar e vira pó, eu iria perguntar se aquilo era verdade, mas Rose nós expulsou de seu lar.

— Prendam os dois.

— Peguem o livro!

Ricardo e o outro chefe que usava um terno preto e tinha o cabelo raspado e também usava um bigode. Acenou para o outro como se fossem amigos, os capangas nos prenderam e o um capanga ia pegar no livro. Quando protestei.

— Não toque! É perigoso. — O livro caiu no chão, quando o chefe do outro grupo caminhou e pego no livro, normalmente eu esperava bum ou algo do tipo, mas nada que um barulho de paginas se amassando.

Os grupos começaram a discutir para quem ficar com o livro. Nicolas fez um sinal e caminhávamos lentamente para fugir daquele lugar. Corremos dali sem ser notado, o que estranhei é o porquê deixamos o livro ali atrás, por que aquelas pessoas se atacaram para querer ler o que havia nas paginas mística?

— Não devíamos pegar o livro?

— Não. Na realidade o que o livro tinha era o que vimos, o livro está em branco, Rose me avisou sobre esse tipo de situação e me explicou o livro agora é a gente, quando eles descobrirem isso eu espero que estejamos longe daqui.

— Estejamos? — ele riu, na realidade eu nunca trabalhei em dupla, Nicolas parecia à pessoa certa para testa.

— Ah... De qualquer forma o contrato do livro e não contarmos ele para ninguém a não ser à terceira escolhida.

Estava anoitecendo e quando fomos para um hotel perto. Curiosamente ganhamos dinheiro suficiente e uma passagem grátis para Roseward, eu sabia que àquela hora iria chegar, mas nunca pensei que ia ser tão triste assim, pegamos o mesmo avião apenas conversando coisas generalizadas, não queríamos falar sobre aquele assunto místico, pois quando chegar até a capital de Roseward tinha que separar.

— É… foi bom enquanto durou.

— Você foi bem útil para min nessa missão. — estávamos na saída do aeroporto da capital de Roseward.

— Talvez nos encontraremos em Dark Sky…

— Sim…

Depois daquele momento de lembranças, dei um “até mais” e segui em frente com o minha jornada até a cidade vizinha. O que eu não sabia e que Nicolas acabou sendo uma das vitimas do possível monstro de Dark Sky, morto ou até mesmo preso em algum lugar e eu não posso fazer nada por conta de um acordo.

— Sinto muito, mas não pode salva-lo...

— Por quê?

— Ela somente ela poderá ajuda-lo

— Ele precisa de minha ajuda e eu não posso me mover!

— Júlia, esse é uma parte do contrato, eu sinto muito, mas deve ser assim…

— Afinal quem é a terceira escolhida?

— Você a encontrará… o seu contrato não havia sido quebrado naquele momento, mas na ida de volta para sua cidade natal você irá encontrar…

— Sinto muito por aquilo, mas eu necessito saber quem é a escolhida.

—Eles estão vindo e você terá que esperar por muito tempo até que eles possam chegar até esse mundo, entretanto Júlia Smith, esse tempo é muito precioso para você… Sinto Muito.


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