The Misty escrita por Matt Silva


Capítulo 20
Capítulo 18 - O Livro


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Inglaterra — Londres

Júlia Smith 22 de Fevereiro de 1997, 04h50min.

O salão circular estava completamente congelado. Brilhando como diamante, me fazia pensar como vim parar neste lugar. O monstro mitológico preso dentro de um enorme “Cristal” de gelo me lembrava de que não podia parar de segurar minha arma, Além das mil ou dois mil portas que provavelmente teria que abrir.

Eu e o Nicolas, caminhamos até o portão que dava para as escadas, no teto um enorme ‘lustre’ congelado iluminava de alguma forma o local, se não fosse o frio aquele lugar seria um ótimo para passar as ferias.

— Curioso — falou com uma voz grave, na realidade é curioso saber quem é que esta me acompanhando, o mundo realmente é pequeno. — Veja á alguns desenhos na parede, mas não consigo ver por conta do gelo.

— Ora por que não tira? — Na escada era diferente da que vocês conhecem, ela era de um formato circular com paredes diminuindo a cada degrau.

— Não é tão fácil, esse local deve está congelado há séculos.

— Espere, mas a Deusa ela não é florida? Por que esse gelo todo?

— Aparentemente esse é um dois cinco templos dela.

— Cinco? Aliais por que ela tem um templo em Londres? — falei em quanto subíamos.

— Cinco quatro deles é especificado com uma estação, essa, por exemplo, é do inverno, esqueceu que ela também é a deusa das estações? Possivelmente ela tenha trazido esse templo de alguma forma para onde você está, ou até mesmo para longe dos maus olhos de Roseward, lembre-se que o Livro tem habilidades e segredos escondidos de todos.

— Entendo, mas qual é o quinto? — Ele parou como da ultima vez e olhou para cima.

— É uma ótima hora para correr.

— Como?

Ao olhar para cima enormes aranhas com olhos azuis descia de suas teias de gelo. Elas pareciam aranhas comuns, mas com uma coloração azulada.

Corremos sem parar atirando para o alto e atingindo algumas delas, ao cair no chão elas se quebravam como um copo de vidro.

Chegamos ao primeiro andar e ao ver a baixo milhares de aranhas estavam vindo em nossa direção, não sabia quanto, mas havia milhares delas, subindo e aparecendo em todos os cantos, elas não era pequenas, gigantescas isso sim, corremos até a segunda escadaria, passávamos pelas portas que provavelmente era impossível de abrir por conta do gelo, eu não entendia o porquê de irmos até o ultimo andar, mas era uma das melhores opções, pois atrás de nos uma “colmeia” de aranhas com um apetite estava querendo pegar sua janta, estávamos já nas escadas para o segundo andar quando algumas começaram a jogar um tipo de teia, ao olhar de relance uma das teias congelou uma parte da parede.

— Onde estamos indo?

— Confie em min! — era única opção, chegamos ao segundo andar, havia mais dois a cima de nós e as aranhas não pararam de aparecer.

O chão do templo não era lá de firme a cada passo eu pensei que iria cair até o térreo, corremos sem parar quando Nicolas mirou em um tipo de pedra congelada e fez cair, não só matou algumas aranhas como provocou um desmoronamento.

Corríamos não só das aranhas agora como do piso cedendo. Um ou dois pulos por conta dos buracos, uma aranha pareceu na nossa frente e nos demos um mortal e atiramos nela e voltamos ao nosso posto de corrida, parecia que estávamos competindo para chegar até o ponto marcado, mas, em vez de competir era sobreviver.

Chegávamos ao terceiro andar quando o enorme lustre começou a dar sinais de que ia cair, o único problema era que debaixo desse lustre estava o ciclope adormecido. De tanto nos atirarmos nas aranhas congelantes estávamos sem munição, agora a única maneira era correr sem pensar em atacar.

— Olhe, eu espero que tenha um bom plano, — falei sem folego. O chão já não caia mais, pelo menos disso estávamos seguro disso.

— Eu vi um enorme portão de madeira lá de baixo, no quarto andar, talvez seja a entrada para onde possa esta o livro.

— Eu espero que sim.

Nicolas parou e eu estranhei, pelo lado positivo quando ele para sempre é sinal de boa ideia, mesmo que a ultima não tinha dado certo.

— Você não esta achando estranho o porquê das aranhas terem parado e está um silencio.

— Hã? — Ele caminhou se para ver o que estava acontecendo, todas as aranhas haviam parado e ficaram observando o ciclone congelado.

—Eh. Júlia é melhor a gente correr em vez de esperar. — Ele fez um sinal para o lustre.

Chegávamos ao quarto andar quando o imenso lustre caiu, indo diretamente ao adormecido.

— Corre! — Nicolas falou sem pensar, mas ele sabia de algo, quando atrás de nos um enorme grito foi escutado balançando todo o templo, o ciclope havia acordado, estava se levantando. Nicolas abriu a porta e entrou e me esperou, em um movimento rápido vi o enorme olho do ciclope, tropecei e cair já do outro lado, Nicolas fechou o enorme portão e apenas um silencio foi escutado, tomamos folego, até o momento que me levantei, olhei para frente e havia um corredor enorme, quando um sopro do ciclope fez a porta se empurrada para longe, nesse momento vimos a sua face e começávamos a correr, atrás de nos o templo começou a se destruir, pilares de gelos começaram a cair sobre nos, e não somente isso aranhas começaram a aparecer, alguns pulos e chutes, não podíamos parar. O ciclope que ainda estava no salão e começou a balançar os pilares. Eu apenas sentia a necessidade de correr sem parar, se eu tinha folego eu não sei.

O corredor parece que não tinha fim. Pilares presos nas paredes começaram a ceder junto com o próprio teto. Poeira, Gelo, Pedras tudo no ar, parecia uma cena de destruição muito bem planejada, avistamos um buraco de longe, olhei para Nicolas e ele fez um sinal, no momento pulamos sem problemas, atrás de nós já não avistava o ciclope apenas escuridão e destruição. Depois de tanto correr chegávamos a enorme porta parecida com a mesma que tinha sido destruído por um sopro do ciclope.

Ao entrarmos, vimos cinco estatuas, e uma iluminação para um pedestal com um livro, ao redor um tipo de piscina com água negra, o salão era circular, quando demos três passos luzes acederam para as cinco estatuas, De longe havia seus nomes.

— Isso…

— É são eles.


Os cinco deuses de Roseward… Aquilo estava só começando.


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