O Último Desbravador do Leste escrita por Jel Cavalcante


Capítulo 19
Quando uma coisa dói em você, as marcas também aparecem em mim


Notas iniciais do capítulo

Corações machucados, orgulhos feridos, traições e muita adrenalina marcam mais um capítulo dessa grande aventura. E ainda, quem vencerá o primeiro confronto Sol x Lua?

Não deixem de acompanhar!



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Os membros do grupo Sol acordaram animados. O fato de terem sido os vencedores da prova das bandeiras fez com que eles se unissem, mesmo que alguns deles preferissem secretamente estar longe dali.

Janu e André ainda estavam ignorando Bel completamente. Os dois tinham plena convicção de que uma hora ou outra a amiga iria se dirigir a eles envergonhada por ter seguido seu próprio caminho no dia anterior e, consequentemente, pediria as devidas desculpas.

Bel observou que estavam falando dela e resolveu esclarecer o mal entendido.

"Será que tem como a gente conversar um instante?" - Perguntou Bel ao se aproximar de repente.

"Ora se não é a traidora da Bel!" - Provocou Janu.

"Eu sei que vocês tão chateados comigo por causa da bandeira. Acontece que eu fiquei muito mal vendo a Bia presa naquela armadilha e me senti na obrigação de ajudar ela. Quando dei por conta, vocês tinham sumido.” - Bel não estava sendo sincera mas também não queria perder a amizade de ninguém.

"Você não parecia estar arrependida andando de um lado pro outro com aquele gorducho ." - André observou Rafa ao fundo brincando com Dani e Neco.

"Não tem nada a ver essa implicância de vocês com o Rafa. Além do mais, foi ele que veio me abraçar. O que eu preciso fazer pra vocês me perdoarem?" - Suplicou Bel.

Janu e André se entreolharam e concordaram em silêncio. Era óbvio que estavam em desvantagem numérica, como sempre, e precisariam da ajuda de Bel mais cedo ou mais tarde.

"A gente te perdoa. Mas você ainda vai ter que provar sua lealdade.” - Janu abraçou Bel enquanto propunha um acordo.

"O que eu tenho que fazer?" - Bel estava com medo do que viria a seguir.

"Você saberá na hora certa." - Janu piscou para André e os dois sorriram. Agora os três estavam juntos outra vez.

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Após a hora do almoço, Cris observou que estavam todos descansando nas barracas e aproveitou a chance para dar uma escapada sem que ninguém visse. Abriu passagem entre os arbustos e se escondeu em um lugar desconhecido, no meio da mata. Vasculhou a bolsa um instante e tirou a câmera que Duda havia lhe emprestado.

“Oi… é… eu tô um pouco nervosa… ai não, ficou péssimo...” - Cris parou de gravar e apagou o video. Apontou a câmera para o seu rosto e tentou novamente.

“Duda… se você estiver assistindo esse video é porque eu fui eliminada. Eu sinto muito que a gente não tenha tido a chance de continuar junto no jogo. Logo agora que as coisas estavam tão bem entre nós... Enfim, resolvi gravar esse video porque tem muita coisa que eu quero te dizer.” - Fez uma pausa e respirou fundo.

"Aquele nosso beijo na floresta foi a coisa mais linda que já aconteceu em toda a minha vida. Ter você preso no meu abraço, sentir teu cheiro de perto, foi tudo muito mágico naquele dia. Espero que você chegue até o final e vença essa competição…” - Outra pausa.

"Então. Acredita se eu te dissesse que penso em você todos os dias? Pois é, eu lembro cada detalhe de tudo que você já me falou. Das bobagens da sua tia Carmen... das suas férias em Miami... da sua mãe correndo de um lado pro outro resolvendo problemas de trabalho. Às vezes eu sinto que a gente é um só. Quando uma coisa dói em você, as marcas também aparecem em mim. Quando você chora, o meu rosto inunda instantaneamente.” - Uma lágrima escapou dos olhos de Cris e a menina precisou de muita força para não desabar em prantos. De forma alguma queria que Duda a visse triste no video.

"Eu nunca achei que duraria muito nesse jogo. Mas você me deu forças, logo no início. Agora é a minha vez de retribuir o favor. Vai em frente, que eu te espero na linha de chegada pra te abraçar sem medo. Nunca deixe de acreditar que você pode tudo. Se servir de alguma coisa, lembra do tempo que a gente passou junto. Amarrados na prova dos obstáculos... Perdidos na floresta procurando uma bandeira estúpida... Lembra daquela noite que a gente se abraçou perto da fogueira. Pensa que tudo isso pode se repetir depois daqui… Chega né, eu tô sendo muito melosa. Acontece que depois de te ouvir sussurrar que me ama, meu mundo mudou completamente. Sonho com o dia em que vou poder olhar no fundo dos teus olhos e dizer que eu também te amo. Enfim… desculpa pelo drama. É que foi tudo muito especial pra mim. Espero que você fique bem…" - Cris respirou fundo.

"Se houver amor suficiente, eu vou estar sempre aqui. Beijo." - A menina desligou rapidamente a câmera e começou a chorar. Enterrou a cabeça nos joelhos e ficou bastante tempo quieta.

"O que você ta fazendo aqui sozinha?" - Perguntou uma voz por detrás das árvores.

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No grupo Lua as coisas não estavam nada bem. Após a eliminação de Fábio, uma confusão generalizada tomou conta do acampamento. Pela manhã, os ânimos estavam mais calmos e algumas pessoas ainda estavam em busca de explicações.

"Você vai ter que me explicar o que foi tudo aquilo ontem." - Falou Janjão segurando o braço de Marian com força.

"Me solta garoto! Deu tudo certo, não deu?" - Marian se livrou das mãos de Janjão e caminhou para um local onde pudessem conversar em paz.

"Você colocou todo mundo contra mim dizendo que eu armei pra cima da Mili quando na verdade foi tudo ideia sua. O que você tinha na cabeça?" - A voz de Janjão ecoava pela floresta.

"Ok. Já vi que vou ter que explicar detalhe por detalhe, já que o senhor inteligência rara não entendeu nada. Primeiro, naquele dia eu realmente não votei na Mili. Eu fiz o Fábio achar que ela queria eliminar ele e o idiota caiu direitnho. Resultado: Fábio é eliminado por causa da santa Mili e eu continuo maravilhosa no jogo. Pronto?” - Um sorriso irônico dominava as expressões de Marian.

"Então você sabia desde o início que mais cedo ou mais tarde eles iriam se vingar de quem eliminasse a chata da Mili? Boa! Só não entendi por que você falou pra todo mundo votar em mim de repente.” - Janjão se apoiava em uma árvore para poder descansar a perna engessada no chão.

"Argh! Tudo bem, lá vai. A Tati e a Maria estavam completamente por fora da votação. Tava na cara. Tudo o que eu tinha que fazer era dizer um nome qualquer e elas votariam em quem quer que seja. Eu também precisava que o Fábio votasse em alguém que não fosse eu. Por isso você recebeu três votos: um da Maria, um da Tati e um do Fábio. Aí as três tontas, Pata, Bia e Vivi votaram em mim como eu esperava e eu, você e Duda fizemos nossa parte votando no Fábio. O grande segredo dessa votação era fazer o Mosca também votar no Fábio, e assim o japonês teria quatro votos. Essa era a única forma de nós dois nos safarmos dessa maldita eliminação.” - Marian relembrava passo a passo sua estratégia perfeita.

"Saquei! Você fez o Fábio confessar que votou na Mili porque sabia que o Mosca votaria no responsável pela eliminação dela. Realmente, você foi muito esperta. Só não precisa ficar se achando por isso. Até porque na próxima eliminação a gente corre um risco ainda maior de sair." - Janjão olhava para Marian com admiração. Jamais pensou que a menina pudesse ser tão inteligente.

De repente uma voz cortou a conversa dos dois.

"Então vocês tão aí!" - Exclamou Duda vindo em direção a eles.

"Que papel é esse na sua mão?" - Perguntou Janjão ao reparar que Duda trazia algo consigo.

"Eu acabei de achar na árvore-correio. É sobre a prova de hoje. Parece que tem algo a ver com resistência." - Duda lia concentrado o que estava escrito.

"A gente precisa vencer essa prova. Custe o que custar." - Falou Marian temendo o próximo conselho.

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"Eu tava só pensando umas coisas." - Falou Cris enxugando o rosto.

Bel permaneceu parada, como se soubesse de alguma coisa.

"Pode falar Cris. Eu sei que tem um garoto nessa história. Você ta com a mesma cara de quando sentou ontem do meu lado na arena. Pode confiar em mim." - Bel sorria tentando deixar Cris mais à vontade.

"Eu não posso contar. Além do mais, eu não confio em ninguém que seja amigo dos vizinhos." - Por dentro, Cris sentia que Bel não era uma má companhia.

"Deixa eu te contar uma coisa. Eu tô apaixonada pelo Rafa há bastante tempo. Ainda não tive coragem de contar isso pra ele, mas acho que ele também sente algo por mim. Ontem, eu tava esperando por ele pra gente ficar junto no mesmo grupo e senti que você também tava esperando alguém. Eu sei o quanto é difícil gostar de alguém e ter que esconder esse sentimento do resto do mundo. Por isso tô te perguntando. A gente pode ser amiga, se você quiser." - Bel sentou ao lado Cris, devagar.

"Fico feliz que você e o Rafa estejam no mesmo grupo." - O rosto de Cris continuou o mesmo.

"É o Duda, não é? Eu sempŕe reparei na forma como vocês dois se olham.” - Bel realmente queria ser amiga de Cris. Ao perceber que as duas estavam passando por situações parecidas, achou que seria uma ótima ideia formarem uma aliança secreta.

"Eu acho melhor a gente voltar pro acampamento. Ta ficando tarde e a gente pode acabar perdendo alguma coisa importante." - Cris se levantou apressada e saiu correndo floresta adentro.

Bel demorou um pouco para retornar. Aproveitou o tempo para tirar algumas fotos das flores e dos insetos que encontrou pelo caminho. De volta ao acampamento, deu de cara com uma reunião surpresa.

"Até que em fim, você apareceu!" - Falou Rafa, aliviado.

Bel sentou ao lado de Cris na roda de conversa, onde estavam todos os integrantes do Grupo Sol. Reparou que Rafa tinha um papel nas mãos. O pronunciamento parecia se tratar de algo muito importante.

"Essa é a nossa primeira prova como um grupo e parece que vai ser de força física. Eu chamei vocês aqui porque nós precisamos ficar unidos, não importa o que aconteça. Querendo ou não, o outro grupo está em vantagem." - Rafa mantinha a voz firme.

"É verdade. Eles tem o Mosca, a Pata, o Duda, a Bia… só os mais fortes. Não tem nem como a gente vencer." - Falou Binho desanimado.

"Peraí Binho, também não é assim. A gente pode ser um grupo forte se nos mantivermos unidos.” - Rafa continuava tentando instigar a coragem de seus companheiros.

O discurso de Rafa acabou desagradando Ana, que observava a tudo sem dizer uma só palavra. Vez ou outra, dava umas encaradas em André e imaginava o que o garoto estava achando daquilo tudo. Neco e Dani concordavam com cada palavra que era dita pelo mais novo líder. Em questão de organização e espírito de equipe, o grupo Sol definitivamente estava na frente.

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Bárbara se encontrava à espera dos grupos em um ambiente bem mais aberto do que o de costume. Era um campo ensolarado com quase nenhuma vegetação e dois postes com cerca de dois metros de altura no centro. Ao redor haviam vários cocos espalhados pelo chão.

O grupo Sol tinha sido o primeiro a chegar no local da prova. O tempo estava ensolarado e isso ardia nas costas dos competidores, além de dificultar a vista dos presentes. Em seguida, o grupo Lua caminhava ao longe. Ao se aproximarem, todos ficaram chocados ao verem que Marian e Janjão continuavam no jogo.

"Como assim? Quem foi que eles eliminaram afinal de contas?" - Perguntou Bel se dirigindo a Rafa.

"Como vocês podem ver, o Fábio foi eliminado no último conselho e esses são os integrantes do grupo Lua.” - Explicou Bárbara.

"Ual! Então eles conseguiram!" - Exclamou Janu sem deixar de notar o sorriso no rosto de Marian.

"Então crianças, vamos dar início à quinta prova da competição. Como vocês podem perceber, estarão batalhando contro o grupo rival. Nesse campo, temos dois postes, um para cada grupo. Por gentileza, dirijam-se para o poste com o símbolo do seu grupo." - Indicou Bárbara.

Os dois grupos se posicionaram próximos aos postes, que ficavam no centro da arena.

"O que será que a gente vai ter que fazer dessa vez?" - Suspirou Rafa observando todos aqueles cocos pelo chão.

"Junto com cada poste há quatro cordas. Eu vou precisar de dois meninos e duas meninas de ambos os grupos para segurarem as cordas. Em cima dos postes, como vocês podem ver, há uma cesta. Os outros membros terão que acertar os cocos que estão espalhados pelo chão na cesta do grupo rival. Com isso, vai ficando cada vez mais difícil de segurar a corda. Ganha o grupo que resistir mais tempo. Todos entenderam?" - Bárbara mais uma vez estava bastante empolgada com a competição.

Em poucos minutos todas as dúvidas foram tiradas e os grupos se reuniram para tomarem suas decisões.

"Vem cá pessoal, a gente precisa decidir nossa estratégia." - Convocou Mosca.

"Eu acho que não adianta investir só na corda mas também nos arremessadores." - Pata olhava para o rosto de cada um, tentando imaginar a melhor combinação possível.

"Eu concordo com a Pata. Que tal se o Duda arremessasse? Ele é o mais rápido daqui." - Marian se entrometeu na conversa, para a surpresa de todos.

"Cala a boca, garota! Ninguém aqui pediu a sua opinião." - Reclamou Bia, ainda repleta de raiva do dia anterior.

"A Marian ta certa. Eu posso arremessar bem mais rápido. Dessa forma, a gente só precisa garantir que as nossas cordas estejam bem seguras." - Sugeriu Duda, tentando acalmar seus companheiros.

"Então que tal se eu, o Duda e a Vivi ficássemos encarregados de arremessar os cocos? Dessa forma, o Mosca e a Bia poderiam dar conta das cordas, já que são mais fortes." - Marian tentava a todo custo mostrar para sua equipe que era uma ótima estrategista.

"Que seja. Mas e os outros?" - Perguntou Bia sem entender o porquê de dar ouvidos a Marian.

"Eu não sei se seria uma boa ideia tentar correr com essa perna. Prefiro ficar nas cordas." - Falou Janjão tentando esconder a vergonha que sentia de sua condição.

"Que fofo… quer dizer, que horror. Esse garoto vai ser um fardo pro grupo." - Pensou Bia observando o rosto vermelho de Janjão.

"E eu, Vivi?" - Perguntou Tati, olhando para a irmã.

"Você arremessa junto comigo. E a Maria também." - Falou Vivi sem entender muito bem o que estava propondo.

"Eu acho melhor a Maria segurar a corda. Nós já temos três pessoas fortes lá, então seria mais interessante manter outras pessoas fortes, como a Pata, junto dos arremessadores. Tudo bem pra você, Maria?" - Marian olhou para Maria bastante confiante.

Maria consentiu com a cabeça, mesmo achando ruim receber ordens de Marian. Do outro lado, o grupo Sol parecia bem mais unido e decidido. Durante um bom tempo, todos escutaram as instruções de Rafa em silêncio.

"A nossa divisão vai ficar assim: Eu, Bel, Janu e André seguramos as cordas. O resto arremessa os cocos na cesta do outro grupo. Combinado?" - Rafa liderava o grupo sem perceber que isso o colocava em uma posição crítica no jogo.

"Eu não quero ficar feito idiota segurando essa corda imunda. Prefiro arremessar os cocos." - Contestou Janu.

"Eu também." - Proferiu André, dificultando os planos de Rafa.

"Então deixa que eu fico com com a corda, Rafão!" - Binho passou para o lado de Rafa com ar de confiança e valentia.

"Então eu também quero." - Falou Dani, se juntando ao grupo das cordas.

Todos sabiam que não adiantaria discutir com Dani. Só restava torcer para que a divisão os conduzisse à vitória. Uma vez que as estratégias estavam prontas, os grupos se posicionaram em seus lugares da seguinte forma:

Time Sol - Seguradores: Rafa, Bel, Binho e Dani.

Time Sol - Arremessadores: Janu, André, Cris, Ana e Neco.

Time Lua - Seguradores : Mosca, Bia, Janjão e Maria.

Time Lua - Arremessadores: Duda, Pata, Marian, Vivi e Tati.

Dessa forma, Bárbara deu início à prova. Os arremessadores corriam de um lado para o outro catando o máximo de cocos que conseguiam carregar ao mesmo tempo. Em seguida, se dirigiam para perto da cesta do time adversário e arremessavam na esperança de acertarem o alvo.

Quanto mais cocos iam entrando na cesta do grupo Lua, mais difícil ficava para Maria. A menina era de longe a mais fraca de toda a competição e não demorou muito para atingir seu limite. André e Ana eram os que mais acertavam os cocos no alvo e ambos estavam se mostraram fortes competidores fisicamente. De longe, Rafa se impressionava com o desempenho dos dois.

"É isso aí, Ana! Enche a cesta deles de coco!” - Gritou Rafa.

"O que você ta esperando, garota? Fica só aí parada com cara de idiota. Pega logo esses cocos e começa a arremessar!" - Reclamou Janu para Cris.

Desde que a prova havia começado, Cris não sabia o que fazer. A saudade de Duda era tanta que vê-lo por perto a fez ficar sem reação. Por outro lado, Duda nem parecia se lembrar que ela existia e os poucos isso foi doendo em seu coração.

Marian corria distraída em busca de cocos e acabou escorregando. Duda, que estava ao seu lado, segurou em seu braço e a ajudou a levantar. Isso machucou ainda mais os sentimentos de Cris. Pressionada pela situação como um todo, permaneceu estática e isso acabou chamando ainda mais a atenção dos membros do próprio grupo.

"Por que ela não sai do canto?" - Pensou Ana, enquanto apanhava alguns cocos próximos de onde Cris estava.

Nesse momento, o peso se tornou insustentável para Maria, fazendo com que a menina largasse a prova. Mosca, Bia e Janjão precisaram se reforçar para não largarem a corda.

No grupo Sol, tudo ia bem. Rafa e Bel cozinhavam no sol enquanto davam tudo de si para suportar o peso da cesta. Pata, Vivi e Tati corriam para igualar a prova mas a pontaria das três não era das melhores.

"Segura firme, Mosca! A gente vai dar um jeito de virar esse jogo!" - Exclamou Pata tentando dar forças para o irmão.

Dani dava os primeiros sinais de que não estava mais aguentando. Olhava para Binho e via que o garoto também estava com dificuldades. Enquanto isso, Rafa e Bel permaneciam firmes em seus lugares, apostando tudo que tinham na mira certeira de André e Ana. O tempo corria e mais cocos iam sendo distribuídos nas cestas dos grupos. Dali a pouco, um deles voltaria para o acampamento com a imunidade, enquanto o outro teria de encarar a primeira derrota e, consequentemente, o primeiro conselho da segunda etapa do jogo.


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Notas finais do capítulo

Estou adiantando alguns capítulos pq as férias estão acabando e talvez eu não tenha mais tanto tempo pra escrever...

Me deixem saber do que mais estão gostando (e menos tbm)

bj bj e até o próximo!