Ana e Dani se encontravam no local onde ficava o acampamento do grupo Terra à procura do famoso colar de imunidade.

"Você tem certeza de que esse tal colar ta por aqui?" - Perguntou Dani procurando embaixo de algumas pedras.

"Eu ouvi o pessoal do grupo Fogo comentando que a Vivi encontrou um desses colares próximo ao acampamento deles. Seria muito injusto se só tivesse um colar no jogo todo e que favorecesse somente um dos grupos, você não acha?" - Ana falava sem desviar sua atenção da busca.

As duas caminharam até o córrego onde muitas tramas de jogo eram feitas no grupo Terra e começaram a revirar tudo. Não tardou muito para que os olhos de Ana pousassem imediatamente em um buraco recém cavado no chão.

"Dá uma olhada nisso" - Ana se abaixou para observar o buraco de perto.

Era uma escavação pequena, com cerca de trinta centímetros de diâmetro e uma profundidade rasa. Ali possivelmente havia estado alguma coisa escondida.

"Ta pensando o mesmo que eu? - Para Ana estava tudo muito claro.

"Alguém deve ter chegado aqui antes de nós e achou o maldito colar. A pergunta agora é: quem será que cavou esse buraco?" - Dani tinha uma expressão confusa no rosto.

"Pode ter sido qualquer um, inclusive o pessoal dos outros grupos. Ta todo mundo solto nessa floresta a manhã inteira. Alguém deve ter percebido o mesmo que eu e passou pelos acampamentos dos antigos grupos pra procurar os colares." - Observou Ana enquanto virava as costas para ir embora.

Em pouco tempo, as duas seguiam juntas para a arena onde se daria o fim da quarta prova. Ana fingia estar calma mas por dentro não conseguia parar de imaginar quem poderia ter encontrado o colar. Uma lista de suspeitos se formava lentamente em sua cabeça.

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Bel tinha sido a primeira a chegar na arena e ocupar um dos nove bancos. A bandeira do grupo Sol repousava em suas pernas enquanto mantinha o olhar fixo nos caminhos que davam para o local, à espera de Rafa. Logo em seguida foi a vez de Cris conquistar mais um lugar no grupo dos vencedores. Bárbara olhava de longe para as duas e percebia que ambas traziam uma aura fria sobre suas cabeças.

Na medida em que o sol caminhava para o poente, o céu ia sendo coberto por uma cortina de nuvens alaranjadas, dignas de um fim de tarde cinematográfico. Em instantes a prova chegaria ao fim e sete bancos precisavam ser preenchidos. Bel contava nos dedos quem poderiam ser os próximos a chegarem com as bandeiras enquanto Cris repetia para si mesma: "ele me ama".

A imagem de Binho veio surgindo ao longe. Sua sombra magra se estendia pela areia e aumentava conforme ia chegando mais perto das meninas. Subiu as escadas com cuidado e sentou ao lado de Cris. Seu coração ainda batia forte devido ao grande esforço que fez para chegar logo na arena. Lá no fundo, torcia para que Rafa não conseguisse completar a prova.

"Vocês duas tão com uma cara de enterro…" - Comentou Binho olhando para as garotas ao seu lado.

Bel e Cris permaneceram caladas. As duas miravam o horizonte, com as mãos encharcadas de suor e o medo pulsando nas veias.

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Quando os túneis da caverna se dividiram e Maria precisou seguir seu próprio caminho, Laurinha tomou forma de menina. A boneca sentia muita falta da companhia da amiga, mas não podia culpá-la pelo abandono. Se no orfanato Laurinha já não confiava em ninguém, na floresta era ainda mais complicado.

"Que susto, Laurinha! Eu nem vi que você tava aí!" - Falou Maria espantada ao ver a boneca andando ao seu lado.

"Desculpa, Maria. É que eu não queria te atrapalhar. Você tava aí toda ocupada procurando sua bandeira..." - Laurinha esbanjava um enorme sorriso ao poder falar com a amiga outra vez.

"É que a prova já ta acabando. Se a Dani ao menos não tivesse feito o favor de desaparecer..." - Maria apontava a lanterna para diferentes direções e tudo que via eram teias de aranha por todos os lados.

"Sinceramente, eu prefiro que ela fique longe da gente. Ela é a pior companhia que você pode ter nesse jogo." - Laurinha coçou a cabeça como se quisesse lembrar de alguma coisa - "Ah! Já ia esquecendo. Meus parabéns por ter eliminado o Samuca. Aquela foi por pouco. Ainda bem que agora o jogo vai mudar completamente. Talvez você caia em um grupo melhorzinho dessa vez."

"É verdade. Agora que você falou… eu preciso pensar mais no jogo. Talvez não seja uma boa ideia ser do mesmo grupo que a Dani." - Disse Maria, pensativa.

"Olha o que eu achei!" - Laurinha dava pulos de alegria ao se deparar com um barril no meio da caverna.

A boneca se contorceu toda para pegar algo e, quando se voltou para Maria, trazia uma bandeira nas mãos.

"Que legal, uma bandeira…" - Agradeceu Maria sem muita empolgação.

"O que foi? Você não quer mais vencer essa prova?" - Perguntou Laurinha, confusa.

"Pra falar a verdade, eu não sei." - Maria pegou a bandeira e continuou andando.

Uma luz forte surgiu no fim do túnel. Laurinha voltou para os braços de Maria na forma de boneca e assim as duas saíram da caverna. Ao mesmo tempo, Neco vinha correndo pelo túnel ao lado.

"Socoooorro! Tem um bicho enorme atrás de mim!" - Neco correu na direção da menina sem perceber que estava fugindo da própria sombra.

Maria reparou que Neco não tinha encontrado bandeira alguma e pensou que aquela seria uma ótima oportunidade para se livrar da situação em que estava metida. Após a conversa com Laurinha, a menina percebeu que o grupo vencedor não parecia ser tão seguro assim, já que provavelmente Dani estaria nele.

"Toma. Peguei pra você." - Maria entregou a bandeira para Neco.

"Como assim? Você ta dicando doida?" - O coração de Neco estava quase saindo pela boca.

"Eu pensei bem e acho que é melhor pra nós dois se você ficar a salvo do conselho de hoje. O grupo perdedor vai ter pouco tempo pra conversar e decidir em quem vão votar. Se você tiver no meio deles, correrá grande chance de ser eliminado." - Maria forçou o sorriso mais tranquilo que poderia exibir naquele momento. Em sua cabeça ainda restavam algumas dúvidas quanto àquela decisão repentina.

"Mas e você? Eles também podem querer te eliminar." - Neco olhava para Maria sem entender o que se passava na cabeça da menina.

"Eu sei me virar. Confia em mim, vai dar tudo certo." - Maria notou que a arena estava bem perto e começou a se movimentar.

Neco estava mais aliviado agora que tinha uma bandeira e, consequentemente, não corria risco algum de ser eliminado. Ao seu lado, Maria segurava Laurinha com força, como se quisesse protegê-la de algum perigo eminente. Algo que certamente viria em sua direção, mais cedo ou mais tarde.

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Bia andou o percurso inteiro de cabeça erguida. Esperava chegar na arena e dar de cara com Janjão, sentado no banco que era dela por direito. Alguns arranhões em seu joelho indicavam que aquele não era seu dia de sorte. A lança em suas mãos era manuseada com cuidado para ninguém perceber que caminhava com dificuldade.

Por não ter uma bandeira em mãos, Bia se dirigiu para o círculo vermelho onde a prova havia se iniciado. De longe, pode ver que Bel estava sentada em um dos bancos e estranhou o fato de que Janjão e os outros não estavam com ela.

Por um lado completamente oposto ao que os outros chegaram, Rafa vinha andando vagarosamente. Ao avistá-lo, Bel se levantou para ver se trazia consigo alguma bandeira. Por alguns instantes pensou que não e isso a fez voltar para o seu lugar. Pouco tempo depois, Rafa subia as escadas correndo ao seu encontro.

"Eu nem acredito que você ta aqui!" - Rafa abraçou Bel com força.

"Como assim? Você também conseguiu?" - Bel retribuía o abraço sem medo algum de ser vista com alguém do orfanato - "Eu senti tanto a sua falta."

Nesse momento, Bia, Cris e Binho reparavam na alegria excessiva de Rafa e Bel. Em pouco tempo todos perceberam que aqueles dois eram definitivamente um casal e que aquilo daria margem para muita estratégia de jogo futuramente.

Binho sentia uma raiva em especial. Rafa o abandonou completamente durante a prova e aquilo doeu bastante. De fato, Binho também mantinha seus segredos de Rafa e isso o fazia entender mais ou menos que a estratégia do amigo não era assim tão baixa. Por outro lado, a presença de Bel no meio da amizade dos dois não estava em seus planos. Alguma coisa precisava ser feita urgentemente.

Tempos depois foi a vez e Marian e Fábio chegarem de mãos abandando. Bia olhou para aquela cena e sentiu ainda mais raiva.

"Só me faltava essa agora. Eu não acredito que vou ter que ficar no mesmo grupo que a idiota da Marian." - A cara de Bia não estava nada boa.

Os próximos a chegar foram André e Janu. Os dois vinham correndo a toda velocidade em busca de seus lugares no grupo dos vencedores. Subiram as escadas rapidamente e fizeram questão de ignorar a presença de Bel ali.

Mais atrás, Pata e Mosca ajudavam Janjão a se locomover. Um de cada lado, seguravam em seus ombros para que pudesse suportar a dor de pisar no chão com o pé torcido. Ao ver aquela situação, Bárbara acionou os médicos da competição para darem uma olhada no acontecido.

Bia não conseguia acreditar no estava que vendo. Janjão era o garoto mais durão que conhecera e jamais imaginou vê-lo sendo carregado por alguém do orfanato naquelas condições. Por um momento, achou que tudo não passava de fingimento porém, ao ouvir os médicos dizerem que ele precisaria engessar a perna, sentiu uma pontada de preocupação em seu coração.

Para completar, Dani, Ana e Neco sentaram nos bancos restantes e assim estava formado o grupo Sol. Cris conteve o choro ao ver que Duda não havia conseguido manter sua promessa. Mais uma vez pensou na raiva que sentia de Vivi e, em seguida, lembrou do garoto sussurrando baixinho que a amava.

Bárbara ordenou que os vencedores saíssem da arena e se dirigissem para o novo acampamento. Uma mapa foi entregue nas mãos de Rafa e assim o grupo seguiu em frente. Cris olhava para trás o tempo todo, na esperança de ver Duda uma última vez, mas de nada adiantou.

"Espero que você fique bem… meu amor."

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Já era quase noite quando um banquete foi servido para o grupo perdedor, ali mesmo onde a prova tinha sido encerrada. Duda, Vivi e Tati foram os últimos a chegarem no local e tiveram que se apressar para comer já que o conselho se iniciaria em menos de uma hora.

"Então é isso. Todo mundo vota na Marian e assunto encerrado." - Proferiu Bia para os amigos enquanto discutiam quem deveria ser o eliminado da noite.

"Mas você tem certeza de que foi ela que armou pra cima da Mili?" - Mosca custava a acreditar no que Bia havia dito sobre a forma como Mili foi eliminada.

"Ta na cara que foi isso que aconteceu. É a cara da Marian fazer esse tipo de coisa." - Falou Pata encarando Marian de longe.

Do outro lado, Marian tentava convencer Fábio de que ele deveria assumir para todos o que realmente aconteceu no grupo Água.

"Mas… eu só votei nela porque você mandou." - Defendia Fábio.

"Acontece que eles estão todos contra mim sendo que eu não tenho culpa de nada. Foi a falsa de Mili que quis te eliminar e depois mudou de ideia. Eu só fiz a minha parte em querer te ajudar." - Marian estava ficando cada vez mais nervosa.

Ainda na mesa, Duda e Janjão conversavam sobre a prova e as possibilidades de jogo.

"Parece que foi feio isso daí, ein." - Falou Duda encarando a perna engessada de Janjão.

"É nisso que dá querer proteger os amigos." - Janjão tentava não olhar para trás, onde Bia se encontrava reunida com o pessoal do orfanato.

"Nesse momento, eu vejo quatro grandes ameaças conversando juntas sobre a eliminação de hoje. Bia, Mosca, Pata e Vivi. A gente precisa fazer alguma coisa, senão qualquer um de nós pode ir embora hoje." - Duda olhava disfarçadamente para a panelinha do orfanato ao fundo.

"Eu tenho uma ideia de alguém que pode nos ajudar. Vem comigo." - Janjão levantou devagar e, com o auxílio de Duda, se dirigiu até onde Marian estava.

"Parece que a gente tem muito o que conversar, não é mesmo?" - Marian recebeu Janjão e Duda com um sorriso bem aberto. Aproveitou que Fábio não estava por perto para colocar seu plano em prática.

As únicas que não estavam ligando para a eliminação daquela noite eram Tati e Maria. As duas passaram o tempo todo brincando na areia, deixando que os mais velhos decidissem quem sairia. Era uma estratégia arriscada, mas ambas sabiam que, enquanto Marian, Janjão e Duda estivessem no grupo, elas dificilmente levariam o voto de alguém.

Quando a lua começou a brilhar no céu, Bárbara subiu no palanque e indicou que todos deveriam seguir para o conselho dos desbravadores. Em alguns instantes mais um competidor daria adeus à competição.

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"Hoje é uma noite bastante especial para todos nós. Após a eliminação que acontecerá daqui a pouco, será iniciada a segunda etapa do jogo. Alguém aqui ta se sentindo ameaçado?" - Perguntou Bárbara ao se posicionar no centro do ambiente.

Na arqui-bancada, as crianças se dividiam em dois subgrupos. De um lado estavam Pata, Mosca, Bia, Vivi, Tati e Maria. Do outro, Marian, Duda, Janjão e Fábio se encontravam acuados. A votação não seria nada favorável para eles.

"É óbvio que eu vou ser eliminada hoje. E isso é uma tremenda de uma injustiça." - Pontuou Marian após ter sido a única a levantar a mão.

"Talvez porque todo mundo aqui sabe que você é uma cobra." - Acusou Bia com a voz um pouco alterada.

"Acontece, Bia, que tudo que você anda espalhando por aí sobre mim é uma completa mentira. Não é, Fábio?" - Marian olhou para Fábio para pressioná-lo ainda mais a falar.

Fábio era um garoto muito tímido e Marian o deixou ainda mais desconfortável. O garoto estava completamente vermelho diante da situação.

"Você tem alguma coisa a dizer, Fábio?" - Perguntou Bárbara, bastante curiosa.

"Sim. Eu tenho algo a dizer. Eu só espero que isso não me prejudique essa noite…" - Fábio fez uma pausa para respirar melhor. O menino estava ficando cada vez mais nervoso - "Fui eu que votei na Mili junto com o Janjão e a Janu."

A revelação pegou a todos de surpresa.

"Isso é mentira. Aposto que essa garota te obrigou a dizer isso só pra se safar!" - Argumentou Bia enquanto Pata segurava em seu braço para que se acalmasse.

"É verdade. Fui eu que votei na Mili. Acontece que correu um boato no acampamento de que ela iria me eliminar por eu ser um competidor forte. Tudo o que eu fiz foi pra me defender." - Fábio baixou a cabeça com medo da reação de seus amigos.

"Como você pôde fazer isso justo com a Mili! Ela nunca iria tramar algo desse tipo contra alguém. Nunca!" - Mosca se exaltou de repente.

Marian sorriu rapidamente para Janjão e Duda e aproveitou que os ânimos de todo mundo estavam alterados para fazer seu discurso.

"É o seguinte. Eu sei que vocês não vão com a minha cara, mas se ta todo mundo querendo vingar a saída da Mili, a pessoa que deve sair hoje é o Janjão e não eu ou o Fábio. Ele e a Janu foram os grandes responsáveis por tudo o que aconteceu. Alguém tem alguma dúvida quanto a isso?" - Marian olhou firme nos olhos de Mosca e viu que o seu plano parecia estar dando certo.

Com isso, Bárbara pediu para que todos se dirigissem até a urna, um de cada vez. Alguns votos demoraram bastante para serem escritos. A fala de Marian causou uma grande confusão na cabeça de cada um.

Com a urna em mãos, foi a vez de Bárbara conduzir a votação para o seu desfecho.

"Se alguém aqui possuir o colar de imunidade e quiser usá-lo, essa é a hora certa."

Marian engolia a seco o ar gélido daquela noite. Por mais que tivesse tentado desviar a atenção de todos, ainda havia um grande alvo em suas costas.

Ninguém se pronunciou e os votos começaram a ser lidos.

"Então vamos lá. Primeiro voto, Marian."

Frente a uma possível eliminação, Marian só conseguia sentir uma grande emoção tomando conta do seu corpo. Aquela competição definitivamente era uma das experiências mais marcantes de toda a sua vida.

"Segundo voto, Janjão."

Janjão estava com bastante medo. Apesar de saber que poderia sido um voto de qualquer um, não queria que tivesse vindo de Bia, mesmo depois de tudo que havia acontecido entre os dois naquele dia.

"Terceiro voto, Fábio."

Os lábios de Fábio se comprimiram. Era o segundo conselho que enfrentava e não esperava ver seu nome saindo da urna tão cedo.

"Quarto voto, Marian."

Bia estava contente em poder finalmente se livrar de Marian, sua grande rival, porém tinha um pressentimento estranho de que alguma coisa poderia dar errado.

"Quinto voto, Janjão."

Janjão olhava para Bia, porém continuava sendo friamente ignorado. Seu medo maior era ser eliminado antes de poder se desculpar pelo que havia acontecido. Mais uma vez teve a chance de usar o colar de imunidade, que continuava descansando em seu bolso, mas preferiu correr o risco. Era uma forma de se castigar por ter sido tão idiota com a garota que amava.

"Sexto voto… Fábio. Até agora estamos empatados com dois votos pra Marian, dois pro Janjão e dois pro Fábio. Ainda faltam quatro votos serem lidos." - Bárbara tornava o suspense ainda maior.

"Sétimo voto… Marian. Oitavo voto… Janjão. Nono voto… Fábio. Mais uma vez estamos empatados. Resta apenas um voto na urna."

Bia e Pata se entreolhavam sem entender muito bem o que estava acontecendo. Marian respirava fundo enquanto Janjão e Fábio tremiam de medo.

"Décimo e último voto…" - Bárbara fazia uma cara de espanto.

"Fala logo, Bárbara! Assim você mata a gente do coração"" - Gritou Pata bastante apreensiva.

"O sexta eliminado da competição é você… Fábio. Você precisa sair por essa porta imediatamente." - Bárbara apontava para o caminho que levava os eliminados até o acampamento principal.

Fábio levantou sem esboçar emoção alguma. Encarou todos em volta e se dirigiu especialmente para Marian.

"Parabéns. Você acaba de fazer mais um inimigo. Espero que esteja satisfeita." - Ao pronunciar suas palavras, Fábio deu as costas para todos e saiu sem se despedir.

Bia e Pata não conseguiam se conter de tanta raiva. Bárbara entregou o mapa do acampamento do grupo Lua para Marian, que seguia junto de seus dois novos guarda-costas, Janjão e Duda. Ao cruzar com Mosca e os outros, olhou fixo nos olhos do garoto e disse: "Você fez a escolha certa."