You're Perfect To Me II escrita por Sweet Girl


Capítulo 79
Capítulo 79 - Onde você está?


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Dessa vez não demorei tanto assim, viram? Espero que gostem do capítulo, boa leitura!



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León Pov’s

(...)

Cheguei em casa e não encontrei ninguém. Subi e fui até o quarto de Sophi, ela não estava lá. Caminhei até o meu quarto e de Violetta e a encontrei dormindo.

— Amor... Princesa... Acorda amor. – passei a mão em seu cabelo e a balancei.

— Hum? – ela murmurou.

— Está tudo bem? – perguntei.

— Sim. – ela respondeu, se espreguiçando.

— Cadê Sophi?

— Está brincando no quarto.

— Não, ela não está no quarto. – ela ficou confusa.

— Então está na sala. – sentou-se na cama.

— Na sala também não. – observei sua expressão ficar preocupada e me preocupei também.

— Deve estar na cozinha ou no banheiro...

— Eu acho que ela não está aqui.

— É amor, eu já vi que ela não está aqui no quarto.

— Eu quis dizer que acho que ela não está em casa.

— Como não? Onde ela está então? – levantou-se em um pulo.

— Não sei, você que estava com ela, não eu. – respondi nervoso.

— Mas eu estava dormindo...

— PORQUE É UMA IRRESPONSÁVEL! QUE MÃE DORME E DEIXA A FILHA DE DOIS ANOS SOZINHA?!

— A CULPA NÃO É MINHA! NÃO TEM COMO EU PREVER QUE QUANDO EU DORMIR A MINHA FILHA VAI SUMIR! – gritou e lágrimas escorreram por seu rosto.

— A CULPA É SUA SIM, PRA QUE FOI DORMIR?!

— VOCÊ VAI FICAR GRITANDO COMIGO AO INVÉS DE PROCURAR SOPHIA? – ela gritou e me levantei, saindo do quarto, Violetta veio atrás.

— O que você está fazendo aqui? – perguntei bravo.

— Estou procurando ela.

— Você não vai acha-la. – ela apenas revirou os olhos. Reviramos a casa inteira e realmente Sophia não estava lá. — Aonde vamos procurar agora?

— Não sei, talvez devêssemos perguntar aos vizinhos se a viram.

— Tá, pode ser. – saímos de casa e fomos procurar ao redor.

(...)

— E aí? – Violetta perguntou, quando me aproximei dela.

— Nada, ninguém a viu.

— Argh! O que vamos fazer?

— Ligar para a polícia.

— Está bem. – entramos em casa e me dirigi ao telefone.

“Departamento policial, boa noite, em que posso ajudar?” – uma atendente disse do outro lado da linha.

“Quero informar um caso de desaparecimento.”

“Sim, diga.”

“A minha filha de dois anos simplesmente sumiu.”

“Quando?”

“Hoje pela manhã.”

“Sinto muito senhor, mas não podemos fazer nada.”

“Como não?” – perguntei nervoso.

“Só é dado como desaparecimento depois de vinte e quatro horas.”

“Mas é uma criança de dois anos!”- exclamei irritado, quase implorando para que ela fizesse algo.

“Sinto muito, senhor.” – e desligou.

— E então? – Violetta perguntou, preocupada.

— Eles não vão fazer nada.

— Por quê?

— Porque ainda não tem vinte e quatro horas que ela sumiu.

— Ah meu Deus, e o que nós vamos fazer? – perguntou com os olhos marejados.

— Não há mais nada para fazer.

— Como não?

— Nós já fizemos tudo o que podíamos.

— Mas... Mas... – lágrimas a impediu de continuar.

— É melhor irmos dormir.

— Que horas são?

— Quase meia-noite.

— Você vai conseguir dormir? – perguntou entre soluços.

— Não custa nada tentar. – nós subimos, nos trocamos e deitamos. A abracei e ela colocou a cabeça em meu peito, demorou um pouco para eu perceber, mas ela ainda chorava. — Ei, não chora.

— Como não, León? A minha bebê está sabe-se lá aonde, sabe-se lá com quem, sabe-se lá com... – a interrompi.

— Ela também é minha bebê e eu também estou preocupado, mas precisamos ficar calmos.

— Mas... Mas León... – coloquei um dedo na frente de sua boca.

— Shh... – a beijei. — Calma, vai dar tudo certo. – a abracei mais forte.

— Eu espero. – e então ficamos assim, ela com a cabeça em meu peito, eu a abraçando com um braço e com a outra mão acariciando seu cabelo, às vezes ela cochilava e eu chorava, porém logo ela acordava chorando desesperada.

(...)

Acordei... Na verdade nem dormi direito. Liguei para o escritório e avisei que não iria hoje. Violetta dormia, ao menos assim ela ficava mais calma.

Fui até a cozinha para preparar algo para o café da manhã, fiz algumas panquecas e suco de maracujá, não estava com fome, mas Vilu precisava comer. Caminhei até a sala e decidi ligar para a polícia de novo.

“Departamento policial, bom dia! Em que posso ajudar?”

“Um desaparecimento.”

“Quando ocorreu, senhor?”

“Ontem pela manhã.”

“Poderia me passar o endereço de sua residência?” – passei o endereço a ela. — “Certo senhor, logo estaremos aí, tenha um bom dia.”

Olhei para trás e Vilu descia as escadas, ela chorava.

— Oi, princesa. – caminhei até ela e beijei sua testa.

— Me diz que foi só um pesadelo, por favor. – ela havia parado de chorar e agora me encarava com os olhos marejados.

— Ah princesa, eu adoraria te dizer isso. – ela voltou a chorar em uma intensidade mais forte e a abracei. — Se acalma.

— Eu quero Sophia, QUERO A SOPHIA! – gritou e suas lágrimas se intensificaram, molhando minha camisa.

— Calma amor, eu liguei para a polícia.

— E o que eles vão fazer?

— Vão vir aqui.

— Ah...

— Agora vem, vamos comer. – peguei em sua mão.

— Não quero, não estou com fome.

— Mas você tem que comer. – fomos até a cozinha.

— Eu não quero. – sentou-se.

— Come ao menos um pouquinho.

— Tudo bem. – ela comeu uma panqueca e tomou um pouco de suco enquanto eu a observava.

— Come mais uma. – pedi.

— Ah não. – ela resmungou.

— Come! – insisti.

— Nã... – ela foi interrompida pelo telefone. — Eu atendo! – exclamou.

— Eu atendo! – saí correndo da cozinha e ela veio atrás, porém eu cheguei primeiro.

“Alô?” – disse, recuperando o fôlego.

“Que bom ouvir sua voz, meu amor.” – uma mulher falou.

“Quem está falando?” – perguntei.

“Ah meu amor, você não precisa saber.”

“QUEM É QUE ESTÁ FALANDO?” – perguntei alterado, Violetta me olhou assustada.

“Meu amor, tudo o que você precisa saber é que estou com a sua filhinha...”.

“COM A SOPHIA? ONDE VOCÊ ESTÁ?” – gritei e Violetta tentou pegar o telefone de minha mão.

“Apenas escute isso.” – comecei a ouvir alguém chorar do outro lado da linha. Oh meu Deus, é o choro da Sophi.

“ONDE VOCÊ ESTÁ? O QUE ESTÁ FAZENDO COM SOPHIA?” – perguntei gritando.

“Tchauzinho meu amor, até a próxima ligação.”

“Onde você...” – ouvi o famoso “tuuuu” indicando que eu estava falando sozinho e soltei o telefone no gancho.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo!



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