Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 15
Capitulo 15 : Pesadelos e ciumes


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente gostaria de agradecer a Kah (Karina) pela sua linda recomendação, é a primeira que recebo para as historias que estou a subir aqui e veio justamente de uma das escritoras que mais adoro. Obriga Kah por ja a teres lindo X vezes e continuares a ler, a gostar, e a recomendar. (Aproveito para recomendar as fics dela para que ainda não as lê ;) )
Também agradeço as todas as que continuam a ler e a comentar, é um bom incentivo para qualquer escritor.
Segundo, não vou deixar de postar a fic, ela esta terminada desde à muito tempo e sempre que começo algo, termino :) mas é verdade que a falta de leitores demoraliza um pouco :s mas não deixarei as que me seguem na mão :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583990/chapter/15

Era de madrugada quando Carlos Daniel acordou com gritos vindos do quarto ao lado, Paulina não parecia ouvir e continuava a dormir abraçada a ele. Fazendo-a rolar para o outro lado devagarinho, saiu do quarto e foi a correr até o quarto da Lizett.

Ela estava sentada na cama toda suada e a chorar. Sentou-se ao seu lado mas não a conseguia acalmar, essa crise parecia ser pior do que as que costumava ter e não sabia como a acalmar. Ela não parava de chorar nem de gritar, parecia que mesmo estando acordada ainda estava presa no seu sonho. Decidiu então chamar a Paulina que continuava a dormir.

– Paulina? Paulina?

– Humm. - Disse num gemido virando-se para o outro lado sem abrir os olhos.

– Paulina, acorda. Acorda, por favor, preciso da tua ajuda, a Lizett precisa da tu ajuda.

– Carlos Daniel? O que foi? - Perguntou acordando de vez e levantando-se repentinamente.

– A Lizett, ela teve um pesadelo e não a consigo acalmar. Podes a ir ver por favor?

– Claro que sim. Deixa-me so vestir.

Apenas o seu vestido posto, já ela corria para o quarto da menina. Ela seguia ali sentada a chorar. Sentando-se ao lado dela, Paulina pegou nela e a abraçou.

– Chu... chu... já passou... já passou... tranquila... tranquila, princesa... estou aqui... chu...
Murmurou no seu ouvido balançando-a em seus braços para a tranquilizar enquanto beijava o seu cabelo. A pouco e pouco, o seu choro começou a se atenuar deixando lugar a pequenos soluços. Abraçando-se mais estreitamente a Paulina, Lizett disse quase num murmuro:
– Não me deixes mamã, não me deixes. - Parecia que falava como se estivesse a sonhar.

– Chu... não te deixarei... agora trata de dormir sim?

Deitando-se ao lado dela e mantendo a sua cabeçinha aninhada no seu peito, acabou por adormecer também.

Carlos Daniel viu que a Paulina estava a demorar muito e já não se ouvia a Lizett a chorar. Entrando no quarto, viu que ambas tinham adormecido e como dormiam tão bem abraçadas, não teve coragem de a acordar. Deixou-a então ao lado da sua filha e simplesmente as tapou antes de se deitar na sua cama.

No dia seguinte, Carlos Daniel foi o primeiro a se levantar, Lizett e Paulina continuavam a dormir, sem fazer barulho desceu as escadas e foi até à cozinha preparar o pequeno-almoço. Carlos Daniel preparava café, sumo de laranja, leite quente, uma salada de frutas e umas panquecas, quando Lizett apareceu na cozinha.

– Olá boneca. Como estás? Dormiste bem? - Perguntou pegando na menina ao colo sem falar-lhe do que sucedera na noite anterior. Sabia que não lhe diria nada.

– Bem. - Respondeu dando-lhe um beijo e abraçando-o fortemente.

– A Paulina continua a dormir ou já acordou?

– Sim. Ela está a dormir na minha cama. Posso ir acordar-la? - Perguntou toda sorridente.

– Ela deve de estar cansada, melhor deixa-a dormir. Quando acorde ela descera.

– Ai pai, eu vou ver se ela já acordou e se ainda não, deixou-a a domir. Prometo.

– Bom, vai lá então, mas se dorme não a acordas. - Concordou pousando-a no chão.

Chegou ao quarto a correr e vendo que Paulina se mexia saltou para cima da cama, e abraçando-a beijou-a no rosto.

– Ui, que despertar mais saboroso. - Disse rindo e dando-lhe um beijo em troca.

– O meu papá não queria que te acordasse, mas como vi que te mexias pensei que estavas acordada. Porque é que dormiste na minha cama, Paulina? Não me lembro de teres ficado comigo.

– Não te lembras? Ontem à noite tiveste um pesadelo e acordaste o teu papá com o teu choro.

– Ah, sei. - Disse meia triste virando-lhe a cara e olhando pela janela. Não parecia querer falar disso mas Paulina a queria ajudar e para isso, ela tinha que dizer o que sonhara.

– Vem, sentate aqui no meu colo, - disse pegando nela, - porque é que choravas e gritavas ontem à noite? O que é que te faz tanto medo à noite que atormenta os teus sonhos?

– Não sei. Não sei. - Exclamou num grito de desespero quase chorando e virando-lhe novamente a cara.

– Não chores princesa. Vamos fazer um jogo, eu faço-te perguntas e se estiver correcta, ou errada, simplesmente mexes a cabeça para dizer sim ou não, ok?

Como resposta ela acentiu. Isso queria dizer que já o jogo tinha começado.

– São monstros? - Começou por algo evidente mas ela negou. - Tem a ver com a tua mamã?

Ela ficou a olhar com os olhos arregalados e acenou afirmativamente.

– Tens saudades dela? - Novamente disse que sim. - E por isso que choras? - Ela negou.

– Ela está comigo na cadeira baloiço, - disse finalmente com um olhar distante, nunca a tinha visto tão vulnerável, - e está a contar-me uma historia de princesas, - continuou, - e a seguir... ela levanta-se e sem olhar para trás deixa-me sozinha e nunca mais volta! Tudo fica escuro e eu a quero seguir, chamo por ela e ela volta a aparecer e dá-me a mão, mas eu não consigo, não a posso apanhar... - chorando, Lizett saltou da cama e foi a correr para o quarto do pai, Paulina se levantou também e foi a correr atrás dela. Ela se escondia debaixo dos lençois quando entrou. Foi em direção da cama e meteu-se debaixo dos lençois ao lado dela

– Desculpa por te ter obrigado a falar, não foi minha a intenção de magoar-te, princesa. Apenas queria entender o que se passava contigo e te ajudar. – Explicou dando-lhe um beijo no seu cabelo loiro.

Volteando-se para ficar face a ela, Lizett observou-a durante um tempo com os seus olhos humidos de chorar. Apos queles minutos de silêncio, abraçou-a fortemente sentindo o leve perfume de Paulina que se parecia ao da sua mãe.

Carlos Daniel ao ver que nenhuma delas descia foi até ao quarto de Lizett mas o quarto se encontrava deserto. Foi então ver ao seu quarto e debaixo dos lençois podia ver duas silhuetas abraçadas. Lentamente se aproximou da cama e levantou os lençois fazendo com que ambas se assustassem. Lizett saltou às gargalhadas e Carlos Daniel começou a fazer-lhe cocegas mas logo a seguir se virou para Paulina e fez-lhe exatamente o mesmo que à filha, a menina achando aquele jogo divertido, ajudou o pai a "martirizar-la" de cocegas. Todos riam às gargalhadas e Paulina já não aguentando mais de tanto rir, pediu uma tregua.

Juntos passaram um domingo inesquesivél, e assim seguiram os dias, as semanas, os meses.

A novela tinha cada vez mais audiências, já era traduzida en varios idiomas e vista em varios países.

Chantal era cada vez mais odiosa com Paulina e cada vez que falava era para deitar veneno. Carlos Daniel não suportava aquela situação mas Paulina dizia-lhe que não ligasse.

Estavam no capitulo 51 e nesse capítulo o personajem que a Paulina interpretava, levava um estalo pelo personagem que interpretava a Chantal. Mas nesse momento não foi o personajem quem esbufeteou Chantal, senão a Paulina. Quando ela lhe deu o estalo, Paulina ficou com a marca dos seus dedos, Carlos Daniel viu a cena e quis intervenir mas ela fez-lhe um sinal com a mão para que ele não se aproximasse e virando-se para ela disse:

– Não sei o que demonios te fiz para que me odiasses e para que desde que cheguei aqui fosses brusca conmigo sem que perceba porquê...

– Não sabes....

– Não acabei de falar por isso calas-te! Como dizia, não percebo a tua atitude, tentei ser tua amiga, tentei te ignurar, mas até aqui chegou, e o que acabaste de fazer foi a gota que debordou o vaso. - Dizendo essas palavras aproximou-se dela e deu-lhe uma estalada tão forte que todos ficaram a olhar de boca aberta, mas ninguém se atreveu a dizer nada.

– Como te atreves especie de....

– Muito cuidado com o que dizes! - Exclamou arregalando os olhos e segurando-lhe pelo cabelo. - Como te atreves tu?! Aposto que desde o principio esperaste por este momento para me poderes pôr a mão em cima não foi? Mas sabes uma coisa, QUERIDITA? Em mim, ninguém põe uma mão em cima e a mim, ninguém chama nomes, assim que queres um conselho, QUERIDITA? Para a proxima, antes de tentares fazer o mesmo, pensa duas vezes ou algo pior te passará!

– Estás-me a ameaçar? Tu?

– Não, simplesmente te aviso. E se me desculpam, preciso ir apanhar ar antes de que fassa algo que não devo.

– Uiiii que medo. - Ironisou Chantal.

– Muito cuidado com... - Ia bater-lhe outra vez mas Carlos Daniel foi mais rápido do que ela e pegando-a pelo punho levou-a para o jardim.

Uma vez no jardim, não aguentou com tanta pressão começou a chorar. Tomando-a nos seus braços e acariciando o seu cabelo perguntou:

– O que passa, meu amor? Porque choras? Foi por o que a Chantal te fez?

– Não posso mais, Carlos Daniel! Desde um principio sabia que não devia de ter vindo para aqui mas quis acreditar que fazia a melhor escolha, que as coisas poderiam ser diferentes e...

– E eu? O que se passa conmigo? Também fui um erro então? E a nossa relação?

Levantando a cabeça do seu peito disse chorando:

– Não! Não, como achas? Tu foste o melhor que me poderia ter passado. Eu amo-te Carlos Daniel, mas... estar aqui tornasse cada vez mais insopurtavél. Não vês que ela me detesta? Não vês que está com ciumes por estar contigo? Que tudo o faz para atirar a tua atenção?

– Tu não tens nada que preocupar-te com isso. Sabes que a unica pessoa que amo és tu e Chantal, Chantal jamais olharia para ela como mulher. Ela é simplesmente uma companheira de trabalho. Nada mais. So tu contas aos meus olhos. Não dês tanta importância para o que ela diz.
– Tu tens a certeza Carlos Daniel? E que pela forma em que ela fala, em que ela actua frente a ti...

– Duvidas? - Perguntou tomando-a pela cintura e olhando-a bem nos olhos.

– Não... não é isso... é que ela deixa-me fora de mim e tenho medo do que possa passar.

– Eu estarei sempre aqui contigo, preciosa, passe o que passe, e diga o que diga essa vibura. Jamais te trocaria por ela, disso podes estar completamente segura, ouvis-te? E não quero que voltes a chorar por causa dela, assim que agora faz-me um desses teus sorrisos que tanto adoro, sim?

Paulina não se pôde impedir de conter um sorriso e beijou-o suavemente limpando depois a marca de batom que tinha deixado em seus labios. Abraçando-a fortemente, Carlos Daniel disse rindo-se:

– Sabes? Quando lhe bateste apeteceu-me dizer-lhe o quanto ela merecia esse estalo.

– Tonto. - Sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Chantal merecia que lhe desse um bom estalo ou não? e bem que Paulina lhe queria dar mais kkkkkk mas seria se baixar demasiado ao seu nivel.
E Lizett, sofreu muito desde pequena, (bem que não é muito maior agora ne kkk) mas graças a Paulina, esse sentimento de vazio se vai dissipar.
Espero anciosa os seus comentarios pois ainda faltam algumas coisas por se passar e a historia contara com alguns capitulos mais até termiar.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor...Dor...Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.