Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 16
Capitulo 16 : Sorpresas agradaveis e desagradaveis


Notas iniciais do capítulo

Mais um novo capitulo para que se regalem com esta magnifica historia.
Novamente agradeço a todas que estão a ler e a comentar e bem-vinda a todas as novas leitoras.



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Passaram-se duas semanas desde o pequeno desentendimento entre Chantal e Paulina, e Carlos Daniel andava mais mesterioso do que nunca, como se escondesse algo.

Era quarta-feira e Carlos Daniel disse à Paulina que se encontrasse com ele em sua casa às oito da noite, e às oito certinhas, Paulina batia à porta. Lizett quanto a ela já dormia porfundamente. Quando Carlos Daniel abriu a porta, deu-lhe um beijo e a observou durante uns momentos. Paulina vestia um vestido azul claro de setin até aos pés. Era aberto atrás e na sua cabeça, tinha uma tiara prateada. Apenas disse que estava mais linda do que nunca e tapou-lhe os olhos com as suas mãos quentes e fortes. Tendo os olhos tapados todos os seus sentidos ficaram mais apurados, sentia o perfume masculo que ele emitia ao andar. Ao longe podia ouvir como a chama de uma vela que flutuava ao ritmo da brisa que se escapava pela janela aberta. Também sentia um delicioso cheiro a carne quizada, e a rosas, um cheiro a rosas que cada vez se aproximava mais dela. Carlos Daniel tirou uma mão dos seus olhos, mas com a outra voltou a tapar-lhe a visão assim que não pôde ver nada do que lhe preparava. De repente sentiu-o colucar qualquer coisa atrás da orelha, era uma rosa vermelha que espalhava um cheiro delicioso pela casa. Passando a mão nela, Paulina sentiu a sua teixtura delicada e a sua doçura.

– Uma rosa, para a rosa mais bela. - Murmurou beijando-lhe a mão. Levou-a até à porta da sala de estar e desvendeu-lhe os olhos.

Levou uns segundos até se adaptar à luz mas quando recuperou a sua visão normal, a primeira coisa que viu foi um enorme ramo de rosas vermelhas que se encontrava no centro da mesa coberta por uma toalha negra que contrastava com essa cor carnal. De cada lado da jarra havia um castiçal com velas brancas. Petelas de rosa estavam espalhadas pela mesa e pelo chão, abrindo-lhe um caminho que a levava em direção à felicidade e ao amor eterno.

– Está tudo tão lindo. - Disse emocionada. - Obrigada por esta sorpresa, com razão te via tão mesterioso estes ultimos dias. - Agregou dando-lhe um leve beijo nos labios.

Jantaram entre risos e olhares que dizam tudo e Depois de terem comido o delicioso Tiramisu de morango como sobremesa, Carlos Daniel pôs uma balada romântica e a convidou a dançar.

Abraçados, avançavam ao ritmo da musica, os seus corações uniram-se até se sentirem flutuar. Paulina já nem ouvia a musica, apenas seguia o seu coração e os passos do homen que a levavam por caminhos cheios de promessas.

Sentiam-se tão bem um ao lado do outro, era como se estivessem destinados a estar juntos, os seus corpos completavam-se assim como as suas almas se completavam mutualmente.

Depois da balada ter terminado, conduziu-a até à varanda para que pudessem admirar as estrelas, disfrutando dum copo de espumante.

Durante uma fração de segundos, sem falar, apenas escutando a respiração de cada um, contemplaram o céu eluminado pelo luar e as estrelas que nele sentilhavam.

Tirando-lhe o copo das mãos, a fez ficar face a ele. Pegando em suas mãos, ajuelhou-se e falou suave e emocionadamente com amor:

– Sei que apenas nos conheçemos à três meses, mas sinto que fazes parte de mim, é como se te conhecesse desde sempre, quando estou contigo sinto que tudo é mais facil, que ao teu lado a vida pode ser bela, doce, e sincera. Sinto que és a minha alma gêmea e quero que compartilhes a minha vida como minha esposa, amiga, namorada, amante e como mãe da minha filha Lizett e dos nossos futuros filhos. Contigo quero fundar e ter uma nova vida.

Emocionada, Gaby nem sabia o que dizer, apenas sorriu e uma lágrima pelo seu rosto roulou.

– Estar contigo é como estar no céu. Tu me ensinaste a viver, a ser feliz novamente, e de agora em adeante é contigo que quero passar o resto da minha vida, é contigo que quero viver as minhas penas e alegrias. As minhas palavras seriam poucas para dizer-te o quanto te amo, o quanto te adoro, te quero e te desejo. Tu es o meu mundo, o meu céu, a minha estrela da sorte e o meu sol, quero que sejas minhas esposa. Aceitas casar-te conmigo, Paulina? Aceitas ser minha esposa, meu amor? Aceitas casar-te conmigo? - Indalgou com os olhos mais brilhantes do que nunca.

Ao ouvir aquelas palavras, Paulina começou a sentir o panico invadir e paralizar o seu espirito e mente. Voltou a ver-se ao lado daquele homem arrogante que pensava amar e que tanto a fez sofrer. Ela não queria voltar a viver aquela experiência, não acreditava que Carlos Daniel fosse igual a ele mas o seu medo era maior e o ultimo que desejava era voltar a ser aquela mulher indefesa e cobarde que tinha sido anos atrás.

Não! ela não podia ficar ali, não podia voltar a sofrer, não podia e nem queria. Aquela situação tinha que acabar ali.

Vendo que Paulina não respondia e parecia viver um confronto interior, levantou-se e fazendo-a olhar nos seus olhos perguntou:

– O que tens meu amor? O que passa?

– Não posso, Carlos Daniel, não posso.

– O que é que não podes?

– Não me posso casar contigo. Não posso. Tudo vai demasiado rápido.

– Mas, pensei que tu me amavas, que querias ficar comigo para sempre.

– Eu amo-te, Carlos Daniel, amo-te como nunca pensei amar, mas não posso. Não me atormentes mais! - Ao dizer aquelas ultimas palavras, soltou as mãos de Carlos Daniel e se foi embora a correr sem olhar para trás.

Entrou no carro e desapareceu naquela noite escura num enorme grito de pneus, ele a queria seguir, mas a Lizett dormia e não a podia deixar sozinha.

Ele estava desesperado, não sabia o que se passava na mente dela. Dizia que o amava e que queria viver ao seu lado mas quando ele finalmente decide perdir a sua mão, ela sai a correr sem nenhuma explicação. Se ela preferia a fuga em vez da seguridade que ele lhe dava era que ela não o amava tanto quanto ela dizia, ou ele pensava. Por segunda vez deu o seu coração a uma mulher e esta, rompeu-lhe a alma. Mas as coisas não iam ficar assim! Ela tinha que dar-lhe uma explicação, não se ia livrar assim tão facilmente. Porque é que ela tinha que ser tão estupida e fugir em vez de aceitar ser sua esposa? Porque é que ela não podia ter mais confiança nela e no seu amor por ele, e no amor dele por ela? Porque é que ela não podia tentar ser feliz por uma vez na sua vida? Jamais encontaria um homem como ele, então porque é que não aceitava ficar com ele? Porquê?

Paulina sabia que Carlos Daniel não a ia deixar assim, de certeza iria pedir explicações e ele as mercia, mas não tinha a certeza de poder afrontar os seus medos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que mereça comentarios.
Ultimos capitulos estão por vir



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