Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 14
Capitulo 14 : Amo-te


Notas iniciais do capítulo

Mais um novo capitulo para vocês qu estão a seguir a historia e obrigada àas poucas pessoas que deixam os seus comentarios :) é por vocês que continuo a postar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583990/chapter/14

– Carlos Daniel? Obrigada por este dia maravilhoso, já fazia tanto tempo que não me divertia assim. - Disse num suspiro de felicidade, passando uma mão carinhosa no rosto dele.
Tomando a mão dela e levando-a aos seus labios respondeu:

– Esta foi simplesmente uma forma de te mostrar o quanto te amo Paulina, estar contigo é... é como estar no paraíso, é como se o mundo parasse de girar e so existisses tu. Chegaste à minha vida como uma Intrusa e pouco a pouco foste usurpando o meu coração.
– Oh! Carlos Daniel! Se soubesses o quanto lutei para não sentir o que sentia por ti, para mim, amar-te, era como sofrer uma segunda vez e isso era o ultimo que desejava. - Respirando profundamente continuou, - tentei convencer-me de que o unico que sentia por ti era pura atracção, era uma ideia fixa que tinha posto na minha cabeça, mas logo, acabei por aceitar que o que sentia era muito mais forte do que uma mera atracção, era desejo, era amor, era respeito; ao teu lado sentia-me segura e protegida, o unico que queria fazer cada vez que te via era correr para os teus braços e neles me refugiar, beijar os teus labios e neles perder todos os meus sentidos.

– Sim? E porque é que não me disseste nada? Pensava que era o unico a sentir este amor, este desejo, esta atracção, e se não me atrevi a dizer-te o que sentia, era porque não estava seguro dos teus sentimentos e também não queria sofrer.

– Carlos Daniel? Amo-te, - disse finalmente as palavras tanto esperadas por ele dando-lhe um beijo no rosto - , adoro-te (dando outro beijo), quero-te (outro beijo), desejo-te (outro), quero ser tua (outro), hoje (outro) amanhã (outro) e (outro) para (outro) sempre (outro).
Parando o carro frente a sua casa, Carlos Daniel se virou para Paulina e segurando no seu rosto, beijou-a levando-a numa espiral que a conduzia a um novo abismo, abismo do qual ela não queria sair nunca mais, abismo no qual ela queria se perder para sempre e nunca mais voltar.

– Papá? - Meio a dormir, Lizett se levantou no banco, - já chegamos? - Preguntou esfregando os seus olhinhos.

– Já meu anjo, já chegamos. - Saindo do carro, Paulina se propôs a levar Lizett e, pegando nela ao colo, levou-a até o seu quarto. Era um quarto grande com casa de banho, e obviamente era um verdadeiro quarto de princesa, tinha um castelo um pouco maior do que ela que seguramente devia de ser algo como uma tenda para brincar. Na parede esquerda tinha uma estante cheia de bonecas, peluches e livros. A parede era cor-de-rosa clarinho e varios quadros estavam pendurados assim como desenhos que ela mesma devia de ter feito. Ao lado da sua cama havia uma cambeçeira com uma lâmpada em forma de tartaruga e ao lado a foto da sua mãe sentada num baloiço em que as cordas que o seguravam estavam cobertas de rosas. Como a sua filha, ela era uma mulher linda e além disso, tinha um charme indescriptivel.

Suave e carinhosamente, ajudou-a a vestir o seu pijaminha cor-de-rosa de princesa e apenas a deitou na cama e deu-lhe um leve beijo na testa, que já ela voltava a dormir profundamente.
Chegando à cozinha, Carlos Daniel preparava dois copos de vinho tinto.

– Dorme como um anjinho. - Disse pegando no copo que Carlos Daniel lhe oferecia.

– Estava exausta. A muito tempo que não a via se divertir tanto.

Segurando nela pela cintura, levou-a até à varanda onde se sentaram numa cadeira baloiço enquanto admiravam o por-do-sol.

– Acho que nunca na minha vida tinha visto um por-do-sol tão lindo. - Disse abraçando-o enquanto ele baloiçava a cadeira.

– E porque estou aqui, - respondeu na brincadeira.

– Nada convencido, - dando-lhe uma leve batida no peito continuou, - mas sim tens razão, parece mais bonito porque estou bem acompanhada. Mas, não é porque te digo isto que tens que pensar que tudo o bonito que se passa é graças a ti. - Continuou no mesmo tom malicioso do que ele.

O céu que até ali estava limpido, agora estava meio violeta, confundindo-se com uma cor rosa laranja. A pouco e pouco, o sol ia-se escondendo levando com ele todos os raios de luz para o horizonte infinito.

Durante uma hora ficaram ali abraçados a contemplar o céu estrelado que agora se oferecia a eles. Posando os copos de vinho, Carlos Daniel pegou na mão de Paulina e beijando-a foi subindo até chegar ao pescoço dela, que era a parte mais sensivel do seu corpo, arrepiando-a toda.

– Humm. Pele salgada. - Comentou com uma voz rouca e beijando-a novamente.
Deitando a cabeça para trás, ela apreciava cada caricia, cada beijo. Aquela noite de verão acentuava mais a atemosfera explosiva que sobre eles se abatia.

Levantando-se, a pôs de pé e, pegando nela ao colo e beijando-a, levou-a até o seu quarto. Tomando a precaução de fechar a porta a chaves, afastou os lençois da sua cama, e nela a deitou.

– Sabias que quando vi estes lençois por primeira vez, a primeira imagem que me veio à mente foi estar contigo aqui deitada?

– Ah sim? Não acredito. - Disse traçando a forma do seu nariz.

– A serio. Quando nela acordei e vi-te ao meu lado, era como um sonho feito realidade e nesse momento quase nos beijavamos por primeira vez se a Ana não tivesse aparecido.

– Ah, mas esse pequeno detalhe, tem solução. Sabes qual poderia ser?

– Não. - Disse levando as suas mãos aos seus labios como se estivesse intimidada.
– Não tens nem uma pequena ideia? Eu mostro-te então.

Tomando-a nos seus braços, beijou-a loucamente. Ao se precionar contra ela, Paulina sentiu a força do seu desejo por ela fazendo-a estremecer.

Mantendo as mãos de Paulina acima da sua cabeça, tirou sensualmente o seu vestido atirando-o para o chão. Beijando os seus braços, foi descendo como se eles fossem um rio, até chegar ao pricipício dos seus seios suplicando para serem acariciados por ele. Beijou a sua testa, os seus olhos, a ponta do seu nariz, cada uma das suas bochechas, os seus labios, a sua garganta, o seu peito, a sua barriga. Segurando no seu cabelo, Paulina entrelaçou a cintura dele com as suas pernas, e puchando-o para a frente, beijou-o com ansia. Tirando a camisa dele e atirando-a para o chão, beijou o peito dele enquanto passava as mãos pelas suas costas e cravava as unhas torturando-o assim com caricias cada vez mais estridentes e precisas...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Espero merecer comentarios porque esta fic esta muito parada!
Em breve vão conhecer a verdadeira historia de Lina e porque lhe costava tanto amar e declarar esse amor.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor...Dor...Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.