Amor...Dor...Reencontro escrita por NiniPatrIlario


Capítulo 13
Capitulo 13 : Sorpresa


Notas iniciais do capítulo

Mais um novo capitulo e quero agradecer pelos seus comentarios, é bom saber que gostam da fic, sobretudo sabendo que ja tem alguns anos que a escrevi...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/583990/chapter/13

Já eram 9h30 quando Paulina acordou. Carlos Daniel ainda dormia abraçado a ela, tinha um braço à volta da sua cintura e uma perna enrolada à dela como para que não fugisse dele, e dormia com um leve sorriso no rosto. Devagarinho tirou o seu braço e conseguiu sair da cama, ele se moveu mas continou a dormir. Levantando-se foi tomar um duche, a água quente escorria pelo seu cabelo claro assim como pelo seu corpo, a água estava tão quente que o espelho estava completamente embaceado e o fumo se escapava pela porta entre-aberta. Sem se dar conta a porta da duche se abriu lentamente.

Ali estava ela como ele a imaginou na primeira vez em que tomou banho em casa dele, ela estava de costas, tinha a cabeça para trás e os seus olhos estavam fechados enquanto que passava as mãos no seu longo cabelo. Fechou a porta devagarinho e se meteu debaixo do jato de água abraçando-a por trás fazendo-a se virar para ele num saltinho e limpando a água que escorria pelo seu rosto. Não tinha maquilhagem nenhuma e estava absolutamente linda, a cada dia achava-a mais bela, sexy, e a cada dia estava mais apaixonado por ela.

– Tonto! O que fazes? - Disse sorrindo beijando-o levemente.

– Apeteceu-me tomar um banho e já que aqui estavas, preferi aproveitar a tua companhia do que tomar depois banho sozinho. Assim sempre estás aqui para me esfregares as costas.

– Parvo! - Exclamou rindo abertamente deitando a cabeça para trás e dando-lhe um leve estalo no braço.

– Não foi so por isso, - respondeu beijando-lhe a ponta do nariz, - se vim foi porque desde que tomaste banho em minha casa, não paro de te visualisar debaixo do jato de água e queria comprovar por mim mesmo como era a tua imagem, as expressões que fazias quando tomavas banho.
– Hummm, sei, e então? Qual é o resultado?

– Melhor do que o que a minha imaginação me fez ver. Es simplesmente divina debaixo da água. - Respondeu abraçando-a mais forte contra ele, - e sabias que se continuas assim vais-me deixar louco?

– Louco? - Repetiu olhando para ele com aqueles olhinhos de quem não entende.

– Louco por ti. - Respondeu entre dois beijos e sorrindo. - E se assim continuas também não vamos sair daqui hoje e eu quero te levar a um sitio como te disse ontem.

– Ah sim? E porquê? - Perguntou sorrindo para ver o que ele dizia.

– Porquê? Não imaginas as razões pelas quais poderia-mos ficar aqui, os dois, sozinhos, abraçadinhos, abraçadinhos o dia enteiro?

– Hummm... não... melhor refresca-me a mente. - Disse com malicia...

– Amor? Ontem disseste-me que tinhas uma sorpresa, o que é?

– Ai, que mulher mais apressada e curiosa que arranjei. Já vais ver. Mas primeiro, temos que ir buscar a Lizett e logo... logo verás e tenho a certeza de que vais adorar. Por falar nisso, melhor leva, ou veste já, um bikini pois vais precisar dele.

– Carlos Daniel, o que me escondes? Anda diz-me, diz-me. - Mas para resposta apenas recebeu um beijo fugoso.

Estacionaram o carro frente ao portão do apartamento de Chantal. Carlos Daniel saiu primeiro para poder abrir a porta à sua amada, mas ela preferiu esperar por eles na rua pois sabia que Chantal não gostava muito dela e preferia evitar todo tipo de conflitos com ela.

– Papa, papa já chegas-te! - Euforicamente Lizett saiu a correr do interior da casa para correr para os braços do seu pai, dando-lhe vários beijos no rosto como se não se vissem à muito tempo.
– Olá meu anjo, como amanhaces-te? Como foi em casa de Chantal?

– Bem, brincamos muito e prometo que me comportei bem como tu me pediste.

– Fico contente filha, mas agora despede-te da Chantal pois tens ali fora alguém à tua espera.

Pulando de alegria, Lizett se despediu de Chantal e quase obrigou o seu pai a correr atrás dela puchando-o pela mão tendo apenas tempo para lhe agradecer por ter ficado com a sua filha.

Ao ver Paulina que esperava do lado de fora, Lizett deu um grito de alegria e correu para os braços dela abraçando-a fortemente como se já não se vissem à muito tempo.

– Paulina, vieste buscar-me. - Disse dando-lhe um beijo enorme e bem sonoro.

– Vejo que ficaste contente. - Sorriu ante tanto entusiasmo da parte da menina. - Pois sim, hoje vamos sair os três. O teu pai, tu e eu, mas ainda não sei onde porque é sorpresa.

– A serio papá? Vamos sair os três juntos?

– A serio, mas temos que ir antes de que nos fique demasiado tarde.

Pondo Lizett no banco de trás e se instalando no carro, Carlos Daniel arrancou em direcção ao seu lugar mesterioso. Conduziu durante uma hora e meia mais ao menos até chegarem a uma linda praia deserta. A areia era cor-de-mel, dourada pelo sol que brilhava explendidamente, o mar era de um azul transparente confundindo-se assim com o azul do céu.

Ao ver um tal espetaculo à sua frente, Paulina segurou na mão de Carlos Daniel entrelaçando assim os seus dedos nos dele e apretando a sua mão.

– E lindo, Carlos Daniel. Adoro, acho que cada vez gosto mais de ti. - Confessou sorrindo e dando-lhe um carinhoso beijo no rosto.

Lizett corria pela areia quente mas vendo que eles andavam devegar demais, foi buscar-los para que pudessem correr com ela, pegando na mão de Paulina, levou-a então atrás dela como se fosse o vento. O vestido de Paulina flutuava com o movimento do seu corpo e sem soltar a mão dela, Carlos Daniel corria atrás delas.

Chegando a um lugar que Lizett parecia achar apropriado, sentaram-se exaustos na areia.

O calor parecia insuportavél, decidiram então tirar as suas roupas. Enquanto Carlos Daniel tirava as dele, mostrando assim o seu corpo forte que Paulina aprendeu a conhecer como a palma da sua mão na noite anterior, ela ajudava Lizett a tirar as dela para a seguir tirar a sua, ficando com um pequeno bikini branco con flores azuis que mostrava cada uma das suas virtudes. A natureza tinha sido generosa com ela ao dar-lhe aquele corpo divino.

Juntos, de mão dada, foram até à água. Divertiram-se como nunca e so quando já não podiam mais é que foram para a areia. Lizett ficou á sombra a fazer um castelo de areia enquanto que os dois pombinhos, se instalaram nas suas toalhas.

– Gostas-te da sorpresa? - Perguntou pondo-lhe protector solar no seu delicado corpo.

– Estás a brincar? Adorei! Obrigada meu amor, à muito tempo que não me divertia assim. –Agradeceu passando a palma da sua mão no rosto molhado do seu parceiro. Pegando nela, Carlos Daniel deu-lhe um beijo na palma.

– Devo de admitir que desde que a mãe da Lizett faleceu, nunca mais vim a este lugar, pois tinha medo de recordar certas coisas que por vezes quisera esquecer.

– Carlos Daniel, se este lugar faz-te... - Pondo um dedo nos labios dela, abanou a cabeça e disse:

– Se te trouxe aqui hoje é porque te amo, e se agora quero recordar, é porque quero que esses recordos sejam os teus aqui ao meu lado. Amo-te e quero compartir cada detalhe, cada momento de felicidade, ao teu lado. - Marcando uma pausa continuou, - Viste como a Lizett ria? Como estava feliz? Desde o acidente da sua mãe que não se ria dessa forma, desde esse dia que ela não abraça uma mulher como ela faz contigo, e o seu olhar? Mais brilhante do que nunca. Graças a ti, a minha filha voltou à vida, que mais posso perdir-lhe à vida se já tenho tudo aqui junto contigo?

Emocionada, Paulina o beijou apaixonadamente transportando-os assim naquela espiral que os levava a um abismo do qual parecia não poderem sair nunca mais.

– Paizinho, tu estás a beijar a Paulina na boca?

– Lizett! Não dei conta de acabares o teu castelo. - Disse afastando-se dos braços de dele.

– E que não é engraçado brincar sozinha. Anda comigo Paulina, anda, vem.

– E claro que vou e o teu pai também, não é Carlos Daniel? - Perguntou piscando-lhe o olho.

– E claro que vou. E claro que vou. - Respondeu pegando em Lizett e fazendo-lhe cocegas.
Levantando-se por sua vez, Paulina tocou no braço de Carlos Daniel e disse:
– Toquei-te agora é a ti de nos panhar. - Pegando na mão de Lizett começou a correr por aquela areia dourada e rindo como uma sereia.

A sua filha parecia mais feliz e linda do que nunca correndo atrás de Paulina, de agora em adeante ele tinha dois amores na sua vida e sabendo que a amava e parecia começar a ser correspondido, tudo parecia tão mais fácil com aquela mulher ao seu lado. Como era possivél querer-la tanto se apenas se conheciam à uma semana? Era como se se conhecessem desde sempre. Será que a morte da sua mulher foi provocada pelo destino para que ele se encontrasse com a Paulina? Não era que ele não tivesse amado a sua esposa, mas com Paulina era diferente, sentiasse realmente conectado a ela, como se uma força poderosa os unisse, os impedisse de se desconectar do outro. Se não estava ao seu lado, so pensava nela, e se estava ao seu lado, so pensava em estar com ela. Não sabia o que seria da sua vida se ela desaparecesse do seu lado.

Apos terminarem o castelo de areia, de correr pela areia quente, de nadar naquela agua salgada, Carlos Daniel levou as duas mulheres da sua vida até à sombra de uma palmeira onde estendeu uma toalha de pique-nique e pousou frutas, sandes e garrafas de água, disfrutaram daquela deliciosa comida apreciando o azul do mar e escutando as ondas morrerem na areia, arrastando assim com ela os passos que nela tinham marcado e ao final da tarde, a caminho de casa, Lizett adormeceu no carro de tão cansada que estava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero anciosa pelos seus comentarios e espero que tenham gostado de ler este capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor...Dor...Reencontro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.