Pov. Ally

Quando eu e o Austin cantamos aquela música, o tempo pareceu congelar, e parecia que apenas eu e ele estávamos ali.

Eu nunca, nunca tinha sentido algo igual.

Aquele cabelo loiro, aquele sorriso, aquele corpo...

Ele me mudou, eu não era mais aquela Ally que tinha acabado de sair do mundo das drogas e que não gostava de fazer contato com ninguém, com medo de te descobrirem e de se apaixonar de novo, depois do que aconteceu...

Bom, a esse ponto já devo contar pra vocês.

Aquele Dallas, que eu disse, que tinha perdido minha virgindade, pois bem, ele que mudou minha forma de ver o amor.

Ele que me fez parar de confiar e acreditar no meu coração.

Nós estudávamos juntos.

Eu era uma das populares, sempre estava com roupas da moda e sempre impecável.

Ele, capitão do time, todas as garotas o desejava, mas, por incrível que pareça, a única que ele desejava era eu.

Pelos mesmos motivos, que Kira e Miley são : Corpo e dinheiro.

Nós começamos a namorar, isso, eu tinha 15 anos. Nós éramos o casal perfeito da escola.

E, sinceramente, ele era incrível comigo, se importava comigo, me respeitava, até a festa...

Tilly, uma das minhas amigas, nos convidaram para uma festa em sua casa, a fantasia, e claro que nós fomos.

Era na sua casa, e seus pais estavam viajando e ela estava dando a festa as escondidas.

Meus pais? O que acham? Também estavam viajando à trabalho, como sempre.

Nem fiz questão de ligar para eles, fui sem sua permissão.

Estávamos na casa dela, curtindo a festa, tinha bebidas, muitas, todos já estavam bêbados, inclusive eu e Dallas.

Não me lembro de muita coisa, mas, só sei que fui puxada por ele para alguns dos quartos, e foi lá que aconteceu.

No outro dia, não me lembrava de nada.

Só que, soube que eu tinha passado do ponto, não estava nem um pouco sóbria, e acabei contando umas verdades. Que eu me drogava.

Tilly, de alguma forma gravou aquilo, e no outro dia mostrou para Dallas, que terminou comigo.

Mas, até então, não tinha entendido nada, até ela me mostrar aquela gravação.

Minha fixa ainda não tinha caído, minha amiga me apunhalou pelas costas.

Mas, ele não terminou o namoro, por incrível que pareça. Até eu chegar no meu auge. Sai da escola, ficava nas ruas, sem comida, passando frio, sede... Até minha tia me tirar de lá e me internar.

Quando saí da clínica, soube sobre a morte de meus pais e sobre a traição de Dallas e dos meus amigos.

Perdi tudo o que eu tinha.

Ele tinha ficado com a Tilly naquele meio tempo.

Mas, nem me importei muito com isso, pois já estava me afogando nas drogas de novo, mas, Gavin me libertou disso, e até hoje, nunca mais vi essa coisa horrível, e nem pretendo ver.

Dallas me abandonou, quando eu mais precisava.

Se a pessoa ama outra, de verdade, ela é capaz de passar por cima de tudo, para que no final todos sejam felizes para sempre.

Mas, alguns pra sempre, nem sempre são tão felizes.

Mas, agora com Austin, tenho certeza que o meu pra sempre, vai ser totalmente feliz.

...

Pov. Austin

Depois de cantarmos e de todos nos aplaudirem, claro, menos Kira, Miley e Rocky.

Ai, eles são um bando de mal amados isso sim!

Fomos dormir.

No di seguinte nós iríamos em borá, até que em fim!!!

Não estava mais aquentando aquele lugar, a única parte boa, eram meus amigos e minha namorada.

No dia seguinte acordamos, arrumamos as malas, tomamos café da manhã e fomos em direção para o ônibus que já estava nos esperando.

Me sentei nos último banco, Ally do meu lado, na janela.

–Até que em fim! – ela disse encostando a cabeça no meu ombro.

–Verdade. – falei.

–Não vejo a hora de ver o Seu José- ri disso.

– Ué, virou amiguinha do porteiro? – perguntei , ainda rindo.

– Ele até que é legal, e tive que dar satisfações a ele, pelo aquele incidente, por causa do Elliot, Luke e você.

Ri, mas, logo voltei a expressão séria, me lembrando daquele dia.

– Uma burrice isso – ela se levantou me olhando. E completei. – aquela aposta, eu fui um burro.

–Tudo bem Austin, esquece isso, eu já fiz tanta burrice na minha vida, e muita mesmo, mas tenho que esquecer...

–Você está certa. – disse lhe dando um selinho.

–Agora vamos aproveitar a viajem de volta, toma – ela me estendeu um fone de ouvido. – Qual música?

–Qual quer uma do Avicii.

– Sorte sua, tenho várias.

Ela então colocou o outro fone, ligou o MP3, voltou a encostar a cabeça no meu ombro e eu inclinei a minha para ficar mais perto dela. Ficamos ali assim, juntos, ouvindo música juntos, só curtindo o momento.

Por que sei que no outro dia teríamos muito trabalho pra fazer e muitas pessoas pra enfrentar na escola, já que meu amigo o Dallas vai voltar para a escola. Ele era capitão do time de São Francisco, eles nunca perderam um jogo. E adivinhem o que iria acontecer? Exato, nossa escola iria jogar contra a dele. Nós teríamos que treinar muito se quiséssemos ganhar.

Mas, independente do resultado eu já tenho o maior prêmio, a Ally.

Ah, vão se acostumando com essas coisas clichês, se eu já me acostumei, tenho certeza que vocês conseguem.

...

Pov. Trish

Depois de chegarmos a escola, saímos do ônibus.

– Ally. – a chamei.

–Oi Trish.

– Que tal uma festa do pijama? – disse com ar infantil.

–A não sei, quem Sabe outro dia.- Ela disse com desânimo, eu não iria deixar aquilo assim, ou eu não me chamo Patricia! (N/a.: haha Minha chara!)(Trish.: Nossa, grandes coisas)(N/a.: Foda-se)(Trish.: Olha a língua!) (n/a.: A história!!) (Trish.: Mas foi você que... a quer saber, esquece!)

Voltando...

–Vamos Ally, vou chamar a Cass e a Cary.

–Nossa, elas sabem desses apelidos bregas? – ela riu.

Engraçadinha.

– Pode ser no seu apartamento.

– Ta, ta, to vendo que se eu não aceitar você não vai me deixar em paz!

–Isso aê garota! – disse a abraçando.

Fui até as duas irmãs.

– Oi Cary, oi Cass.

– O, espera um minuto, que apelidos são esses?

(Ally: eu não disse?) (Trish: A narração é minha, ai, mania de se meterem na vida dos outros...) (Ally: ta, ta, não ta mais aqui quem falou)

– Enfim, nós vamos fazer uma festa do pijama no apartamento da Ally, você aceitam ir?

–Claro! – responderam em coro.

Ótimo, posso dar a notícia para elas.

Ah, vocês querem saber? Pois fiquem curiosos, só vão saber quando junto com as meninas.

Agora é com você Ally!

Pov. Ally

Quando Trish me chamou para fazer uma festa eu neguei, mas parece que ela tem um poder que te convence à fazer qualquer coisa. (N/a.: Eu também tenho esse poder!)

Sai da escola, com Austin, ele me levou até em casa, entramos e ele me ajudou a arrumar o apartamento, ele estava do mesmo jeito que eu tinha o deixado. A pia cheia de pratos sujos. A sala até que estava arrumada, mas, meu quarto, bom meu quarto estava uma catástrofe, os lençóis todos revirados, roupas para tudo o que é canto, mas, isso deve por causa da noite passada que eu e o Austin... a, vocês já sabem.

– Me ajuda? – perguntei colocando as malas na sala.

–Claro. – Ele respondeu me beijando, mas logo separei o beijo, fazendo-o morder meu pincerg.

Ah, quanto essa minha impetulancia, já nem ligo mais.

– Bom de cama eu sei que você é ótimo! – sorri com malícia pra ele. – quero ver em arrumá-la. Ri de sua reação.

–Eu? Sou expert nisso! Minha mãe me ensinou essas coisas. Ela sempre fala que pra mim ter uma família eu devia saber fazer essas coisas, não poderia depender da minha esposa e blá, blá, blá...

– Concordo com sua mãe. A empregada não veio hoje, e eu vou fazer uma festinha do pijama com as meninas, então vou você e eu vamos arrumar isso tudo!

Depois de conversarmos mais, trocamos de roupa e fomos aos serviços!

Coloquei uma música bem alta e começamos a arrumar o apartamento.

Dançávamos igual doidos, de cada cinco em cinco minuto Austin me puxava pela cintura e me beijava.

Até que estávamos quase acabando quando o imbecil deixou um balde com água e sabão cair no chão fazendo eu e ele escorregar no mesmo caindo no chão, ele em cima de mim.

– O nosso pra sempre, vai ser o mais feliz.

Como ele sabia disso?!

– O nosso feliz será pra sempre!