Pov. Ally

Depois de rirmos, mas de rirmos muito. Resolvemos participar da festa.

Eu sei que logo seríamos descobertos, ma, não estava ligando nem um pouco para isso, nas minhas antigas escolas eu já aprontei coisas piores, e nada de mais aconteceu, só advertências bobas.

Nos sentamos em volta da fogueira, o que era uma ironia por que estava fazendo muito calor.

E começamos a conversas junto com uns outros amigos.

Mas, o que eu sabia que ia acontecer, aconteceu.

– Quem foram os inconseqüentes que fizeram essas brincadeiras insanas?- falou, quer dizer, gritou o professor de ciências.

Quando olhei para o seu lado vi uma figura, o senhor Collins todo enrolado entre cordas e a lona da barraca. Tive que rir daquela cena.

– Foi a Cassady e a Carrie!- Collins gritou as acusando.

– Isso é verdade meninas? – o professor perguntou.

– Sim. – responderam em uníssono, cabisbaixas.

–Venham aqui à frente, agora!

Elas foram, envergonhadas.

– E quem jogou pó de mico no Rocky, Miley e Kira? – o professor perguntou.

É, essa era a hora de se entregar.

– Eu!- levantei a mão, naturalmente.

Elliot e Riker se entreolharam.

–Eu.

–Eu.

Falaram em conjunto e ambos levantaram as mãos.

– Os três aqui, agora! – gritou ainda mais alto o professor.

Ai, qual é, foi só uma brincadeirinha, e bem que eles mereceram.

– E quem jogou areia da bebida dos Nerds... a-a-a quer dizer, do Carlos, do Cleyton, da Anne e da Liza?

–Nós! – Austin, Dez e Trish, levantaram as mãos e falaram juntos.

– Eu não acredito que vocês fizeram isso.

– A professos, foi só umas brincadeirinhas! – tentei nos defender.

– Brincadeirinhas de muito mal gosto, senhorita Dawson!

Aff.

– A festa acabou para os 8! Para a cabana agora!

E fomos para lá, deixando a festa e Kira rindo da nossa cara.

Ria, sua vadia, pode rir, não sabe o quanto nós rimos de você!

Depois de chegarmos á cabana, levamos mais um sermão.

Ai, pessoal careta, não sabem nem apreciar uma piada.

Nosso castigo?Uma advertência cada um e ficar a festa toda trancados ali.

Como os monitores estavam supervisionando a festa, ninguém ficaria nos vigiando, o que era bom.

– Ai, eu sabia que ia dar nisso! – falou Cassady, colocando as mãos na cabeça em sinal de preocupação.

– Relaxa Cassady. –tentei tranqüilizá-la. – Enquanto você for minha amiga, essa não vai ser a primeira vez que vamos entrar nesse tipo de confusão. – sem sucesso.

Nos sentamos nos sofás que tinham na sala da cabana, e no meio tinha uma mesinha de centro.

– Que horas? – Austin me perguntou.

– Dez. – respondi à ele, encostando minha cabeça em seu ombro, com sinal de tédio.

– Que tal agente jogar um jogo, pra passar um tempo? – perguntou Dez.

Olha, o ruivinho resolver ser inteligente!

– Qual você sugere amorzinho? – perguntou Trish. Aff, precisa disso?!

– Adedonha!

E o velho Dez voltou.

– Ai cara, sério?

Todos rimos dele.

– Que que foi? – ele perguntou confuso.

– Nem se quiséssemos, não temos nem caneta e nem papel aqui. – respondeu Riker.

– Que tal, perguntas e respostas? – sugeriu Elliot.

– Eu topo. – falou Riker.

–Nós também. – todos responderam juntos.

Austin se levantou, foi até a geladeira e achou uma garrafa quase vazia.

Jogou o resto de suco na pia e levo até a mesa.

– Pronto, a garrafa já temos. – ele falou e se sentou ao meu lado novamente.

– Eu começo! – falou Carrie como uma criança de 5 anos.

Rimos disso.

–Okay! – concordamos.

Ela então girou a garrafa.

Caiu em Dez, ele deveria perguntar ao Austin.

– Hum, vejamos o que temos aqui... – Dez falou animado.

Ele era o único que sabia dos “podres” do meu namorado.

É, depois temos que ter uma bela conversa!

–Dez! – Austin o repreendeu.

–Relaxa amigo. Vamos lá para a sua pergunta... Com que foi seu primeiro beijo?

– ãnn... sei lá, com uma garota.

–Sério Austin? – brinquei com ele o que fez todos rirem.

– Não me lembro, era Hallowen e usávamos fantasias.

– Okay, você gira. – Falou Dez, meio insatisfeito com a resposta.

Ele então girou, e adivinha em quem parou?

Sim, o ppróprio, Elliot.

E adivinhem pra quem ele deveria perguntar?

Sim, a própria , eu.

– Humm... Ally Dawson – ele pensou um pouco, eu já estava receosa com a pergunta, poderia esperar qualquer coisa daquele garoto! – Com quem foi sua primeira vez?

Aff, sério? Quanta criatividade em...

– Eu tenho que responder mesmo? – perguntei, com nenhum pingo de vontade de responder.

– Regras são regras. – Falou Carrie.

– Okay, okay, eu respondo. – percebi todos me olhando, atá, até parece que eles nunca fizeram isso!- Com um amigo de São Francisco, Dallas.

Nesse momento os meninos entreolharam-se ficaram estranhos, não entendi muito o bem o que aconteceu, mas depois voltaram ao normal.

– Ta, ta, minha vez de girar! – exclamei.

E girei, caiu em Riker, ele deveria perguntar para Cassady.

E te garanto, que me surpreendeu sua pergunta.

– Você ficaria comigo?

Todos a olhamos. Ela parecia nervosa.

– Fale a verdade Cass! – falou sua irmã. Nossa com uma irmã assim, que é que precisa de inimigos, não é mesmo?!

– Ta... Eu falo! Não, talvez, e-eu não sei! – disse envergonhada.

– Olha, quer dizer que ainda tenho chances! – Riker falou se gabando.

Cassady não falou nada, apenas pegou a garrafa e a girou.

Caiu em Trish, ela deveria perguntar para Carrie.

– Ai gente, to sem ideia! – falou Trish. (N/a: a autora também) (Trish: então pra que você ta escrevendo a fic?)(N/a: Por que se não você estaria morta, agora shiii)

Olhei o relógio, uma da manhã.

–Nossa, nem vi o tempo passar! – argumentei.

–Nem eu! – Austin disse me abraçando de lado.

Ficamos ali, conversando mais um pouco, até que ouvimos passos e depois a porta se abriu.

– Vocês já estão liberados, podem voltar para as suas respectivas barracas! – quase gritou o professor de Ciências.

Depois de levarmos mais um sermão, fomos para a nossa barraca.

Eu e Austin, nos deitamos, ele então me abraçou.

–Austin.

–Oi?

– Por que vocês ficaram estranhos, quando eu disse que minha primeira vez foi com um amigo meu, o Dallas.

– Nada de mais, é por que nós também temos um amigo que se chama Dallas, que era de São Francisco, mas, que veio para cá, mas por causa dos pais teve que voltar.

– Hum, eu perdi o contato com ele esses últimos anos.

– AH, mas deve ser só coincidência.

– é , deve ser.

Depois de pensar um pouco nesse assunto, Austin ficou por cima de mim e me beijou. Ai, nem preciso falar o que aconteceu depois...