Pov. Ally

– Bom, é nesse prédio.

Falei para Luke parar o carro.

– Quer que eu te acompanhe? – Ele me perguntou enquanto saíamos do carro.

– Não precisa, não que incomodá-lo.

– De forma alguma.

– Então tudo bem.

Quando chegamos na portaria se José me olhou com uma cara desconfiada: eu chegando a essa hora da noite com um menino, e ainda eu morava sozinha.

É, não quero nem saber o que se passava naquela cabeça.

Subimos no elevador, e chegamos ao meu apartamento.

Entramos.

– Lindo apartamento.

–obrigada, minha tia que me indicou.

–Ah.

– E seus pais? – ele perguntou depois de um estante de silêncio.

– Morreram.

Falei passivamente.

– Ah, me desculpe.

–Aceita beber algo? – falei me levantando.

– Uma água.

– ok.

Peguei o copo de água e dei á ele, que bebeu um pouco e depois colocou na mesniha de centro da sala.

– E então, por que você fez aquilo na casa dos meus tios?

– Como eu disse, uma longa história...

– Conte-me.

– Tudo bem, mas antes deixa eu trocar de roupa por que não estou confortável assim.

– Tudo bem, eu espero.

Fui para meu quarto, fechei a porta e me deparei com Elliot ali desmaiado, e, amarrado.

Eu comecei a rir, mas, tinha que fazer alguma coisa.

Fui ao banheiro, tomei uma banho rápido e me troquei.

Coloquei a roupa mais confortável que eu achei.

Uma calça de moleton cinza e uma blusa que caia aos ombros escrito “stupid society’’

Sai do quarto e fechei a porta.

Luke estava observando us porta retratos que estavam na minha estante.

Me aproximei dele.

–Linda família.

– Eu sei.

Mudei minha expressão fazendo uma lágrima sair dos meus olhos.

– Ei, - em colocou uma mão no meu queixo levantando minha cabeça. – Não fica assim. Tenho certeza de que onde eles estiverem eles têm muito orgulho de você.

Me sentei no sofá.

– Como você sabe? Você não me conhece. – perguntei.

–Mas não preciso te conhecer para saber o quão especial você é. – Ele me olhou com um olhar sincero. – Além do mais, pra ter ficado com meu primo, tem que ter muita coragem!

Começamos a rir.

– haha, Eu não fiquei com ele por que eu quis. – falei ainda rindo.

– Oque? – Luke mudou sua expressão. – ele te forço a isso? Eu vou pegar aquele...

–não, não! Calma, eu vou te explicar.

– Mas, antes eu poço tirar esse terno?Por que eu odeio que as pessoas me olhem com isso. Não mostra quem eu sou de verdade.

– Pode sim, mas, você tem roupa debaixo dele né?

Rimos.

– E se não? – ele me olhou com malícia, mas, logo começou a rir.

– Brinadeira, tenho sim. Eu tive que fazer isso, por que sabia que de um jeito o de outro eu teria que sair daquele jantar sem graça.

Luke então tirou a gravata.

– Eu não entendo por que tenho que usar isso...

– Eu acho que o que você na entende é como tirar. – eu disse rindo da cara dele que estava quase puxando a gravata com os dentes.

– é, isso, também.

– Vem cá eu te ajudo.

Fui e desamarrei o nó da gravata, e atirei de volta do seu pescoço, mas nesse momento nos entreolhamos, ficamos assim um bom tempo rindo um para o outro, até que ouvi alguém murmurar algo, e vinha do meu quarto... Ah não! Gavin disse que esse remédio durava uma noite toda!

– O que foi isso? – disse Luke pulando do sofá desesperado.

– Espera. Só vou poder te mostrar o que depois que eu te explicar.

– Okay.

Contei a ele tudo.

Tudo sobre a aposta que os meninos fizeram, sobre meus planos de vingança, sobre o que eu já tinha feito com Elliot e com Riker, e que agora só faltava um. O Austin.

Demorou pra ele processar tudo na sua cabeça, mas depois, entendeu.

Pedi sua ajuda para soltar Elliot e o vestir.

O levamos até o sofá e esperamos ele acordar, enquanto comíamos alguma coisa.

– Nossa, que loucura.

– é mesmo.

–Mas, se precisar de alguma coisa, pode contar comigo.

Concordei com a cabeça.

Até que Elliot começou a acordar.

– Añ? Mãe? Pai? Onde estou?

– Não é sua mãe, sou eu Ally. E não é seu pai, é o Luke, meu amigo.

– O que eu...?

Percebi que ele começou a se lembrar.

– Ally, por favor, apaga aquelas fotos, me desculpe, eu faço tudo o que você quiser.

– Eu apago. Mas você vai ter que falar que conseguiu cumprir a aposta, e que sua noite foi maravilhosa comigo. – falei séria. – E pode falar também que eu tenho pegada, balancei os ombro e ria, fazendo Luke rir também.

– Okay. – disse ele sem entender nada e saindo do meu apartamente.

– Não entendi. Por que você pediu isso pra ele? – Luke me prguntou confuso.

– Faz parte da terceira vingança.

Rimos.

– Tudo bem.

Rimos de novo.

– Quer assistir um filme?

– Tudo bem.

Coloquei um filme qualquer na TV. Fui até a cozinha, olhei pra trás e vi uma pessoa com ma camisa da metálica e só de cueca.

Eu o olhei de cima a baixo, confusa.

– O que foi? Prefere sem a camisa? Todo bem pra mim... – ele foi levantando a camisa para tirá-la. Mas, eu o interrompi.

– Não Luke, fique com a camisa. Já tive tentações de mais essa noite.

Ele riu de mim.

Colocamos a pipoca no microondas e quando já estava pronta, pegamos algumas latinha de refrigerante e nos sentamos no chã da sala mesmo.

E ficamos conversando o filme todo.

Eu e Luke tínhamos tudo a ver:

*Pais ricos que não ligam pra ele;

*Gosto musical;

*Estilo;

*Gostos para filme e bandas;

*Pincerg;

*Encrencas...

Ele me contou cada coisa...

Disse que uma vez no colegial colocou pimenta na comida da escola, fazendo com que todos passasem mal.

Eu contei de uma vez que fui para a escola apenas de calcinha e sutiã, ‘’lutando pelos meus direitos’’ pois queriam forçar agente a usar uniforme. A única coisa que aconteceu foi uma bela suspenção e quando voltei tive que usar aquele maldito uniforma.

Ríamos a noite toda.

Até que resolvemos prestar atenção no filme.

Comecei a ficar com sono, só lembro de ter colocado minha cabeça no colo de Luke e e de ter apagado.

No outro dia, acordei da mesma forma, vi que Luke estava dormido.

Levantei, escovei meus dentes. Enquanto eu estava no banheiro, ouvi alguém me chamar mas, pensei que era Luke, então, nem liguei, apena gritei um já vou.

Pov. Austin

Acordei bem cedo, já que era sábado, isso era bem estranho de acontecer comigo.

Mas, voltando.

Sai de casa e fui aé uma floricultura e comprei um buquê de flores.

Não, sério Austin? As pessoas vão à floricultura pra descascar batata...

E fui até o prédio onde Ally morava.

Quando falei que queria falar com a ela, o porteiro nem fez questão de perguntar se podia ou não, apenas me olhou com uma cara estranha e mandou eu subir.

Pov. Seu José

Eu nem quero saber o que essa menina está aprontando naquele apartamento...

Pov. Austin

Depois que cheguei a chamei.

Abriram a porta, e concerteza não era a Ally.

Um garoto de ótima aparência, sem camisa, apenas de cueca me atendeu.

E não acredito que a Ally fez isso.

Mas, Austin ela pode ficar com quem ela quer, ela não é sua.

Mas eu queria isso, eu queria que ela fosse minha, só minha.

Só de ver aquele garoto lá naquele estado, me surgiam várias coisas na cabeça, lágrimas ameaçaram a cair dos meus olhos. Eu estava me corroendo de ciúmes.

Não, isso não pode estar acontecendo, não pode.

Eu não posso estar apaixonado por Ally Dawson, não mesmo!

Mas, e se eu estiver? O que eu faço? Como faço esse sentimento parar?

Pov. Ally.

E eu estava tomando banho quando ouvi conversas no apartamente e lógico que na era só Luke.

Peguei um ropão de banho e coloquei.

Fui até a sala e me deparei com Austin que me olhava sério, decepcionado com algo.

Mas, claro, Luke estava só e cueca e eu de ropão de banho.

Obviamente ele enetendeu tudo errado.

– Austin... – ele me interrompeu.

– Não, não tem problema, você fez sua escolha, eu é que fui um burro de achar que um dia... Ah esquece.

Vi lágrimas saírem escorrerem pelos seus olhos e deixou o buquê que estava na mão cair no chão.

– Não Austin, você entendeu tudo errado, não é isso que você está pensando!

Mas, não deu tempo de me explicar, ele saiu as pressas

Fechei a porta e escorreguei pela mesma até o chão.

Luke se sentou do meu lado.

– Eu sinto muito. Eu só tirei a camisa por que iria me trocar para ir embora.

– Tudo bem, a culpa não foi sua. Aquele babaca que entendeu tudo errado.

Uma lágrima começou a rolar pelo meu rosto.

– Agora eu entendi.- disse Luke com um sorrisinho sínico.

– Você gosta dele. Por isso que a vingança perfeita seria o ciúmes.

Eu a penas o olhei.

Deitei em seu ombro e ele me abraçou. Ficamos assim um tempão, até que...