Devil Inside escrita por Darcy, ofWrittings


Capítulo 3
When The Lights Go Down


Notas iniciais do capítulo

Lu3na: Valar Morgulhis! Tivemos um comentário, sabiam?! Pois é!
Ivory: Ela esta surtando com isso... Ah, que se dane, eu também estou! Um comentário, cara! Um comentário!
Lu3na: Não temos muito assunto hoje. Fazer o que?
Ivory: Alguns personagens novos estão prestes a entrar na historia, então, se preparem.
Lu3na: E obrigada pelo review, ElipiGinomah! (Ps:. Meu teclado fez merda lá na minha resposta, desculpa ;-; )



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"Toda a minha vida eu tenho corrido

Pagando o preço por amar

Como o jovem sobrevive?

Nós nunca estamos satisfeitos

Apenas se eu pudesse ouvir

[...]

Quando as luzes se apagam no meio da noite

Pra onde eu vou correr?"

***

Embora Jon tentasse esconder a felicidade, a tarefa se mostrava mais árdua do que pebsara.

Aquela tarde estava no topo da lista das melhores coisas de sua vida.

Ivory Stark disse que sentira sua falta. Parecia besta, agindo como um garotinho apaixonado, mas ainda assim, o amor era como uma droga hilarante.

Regressavam para Winterfell quando esbarraram com o merda do Greyjoy. Certo, o sorriso morreu.

– O que você está fazendo com ela? - ele falou, vindo na direção deles com o punho fechado.

– Isso não te interessa, Greyjoy. - Jon declarou, colocando-se proretoramente em frente a Ivy.

–Se não interessasse não estaria perguntando.

– Claro uma resposta de merda vinda de um merda.

– O que você está fazendo com este bastardo, Ivory? - ele disse com desprezo, tentando ofende-lo pelo fato de não possuir um nome legítimo.

– Theon! Ele é meu primo! Tenho todo o direito de passar quanto tempo quiser perto dele! Não devo explicações de minha vida pra ninguém, muito menos pra você!

– Parem de agir feito crianças brigando por um brinquedo antes que eu soque um dos dois! Só lmbrando, vocês tem um ponto fraco universal! É muito, MUITO, fácil nocautear vocês! - Noryne surgiu, vinda do abatedouro, mal humorada, com as roupas manchadas de sangue de animal, entrando na discussão e nos separando. Virando-se para Theon - Você está parecendo um viadinho e não um Greyjoy!

– Você está me insultando... - Theon disse.

– Foda-se que estou te insultando! - ela falou, dando-lhe um tapa na face - Já passou da hora de você escutar umas verdades! VOCE É UM GREYJOY, o herdeiro do trono e age como se isso não significasse nada! Você esqueceu de quem você é, ou de quem você era, quando criança era mais homem que agora!

– E você é uma vadia que não liga pra nada e só para si mesma e para as Ilhas de Ferro! Mas, eis a verdade: você mora aqui agora! E é melhor se apegar aos Starks e a Winterfell pois é aqui que você vai ficar!

Depois dele dizer isso, Jon sentiu nos ossos que daria merda. Estava certo.

A discussão ficou feia. Noryne foi pra cima de Theon e tiveram que segura-la, ela estava nervosa como nunca havia visto.

– Nory se acalma, voce não é as... - começou Ivory.

–Ah, cale-se, Stark! Eu sei muito bem quem sou! Vocês não me conhecem! Eu poderia rasgar a garganta de todos em Winterfell antes que qualquer um percebessse - ela balançou a cabeca, rindo com um aspecto psicótico, mas aqueles eram os olhos mais perdidos que já vira - Então, não diga que me conhece, pois não passa de uma mimada que acha que sabe de tudo.

×××

" Você não passa de uma mimada que acha que sabe de tudo". Essa frase ficava perambulando a mente de Ivory.

Não acreditava que aquilo acabara de acontecer, e não acreditava que Noryne dissera aquilo. Ela era sua melhor amiga. A única, na verdade. Não se faz muitos amigos no meio do nada.

– Hey... - ela levantou a cabeça para ver quem era mas não via nada, sua visão estava turva por causa das lágrimas, secou os olhos e viu Jon saindo da escuridão. - Ahm... Posso? - Ele apontou para seu lado.

– Claro... Eu acho que você é a unica pessoa neste momento que eu não quero não ver. - Seu sorriso era triste mas ainda sim perfeitos aos olhos de Jon.

– Você...

– Eu? - Nenhuma palavra saia da boca de nenhum dos dois nesse momento, pois se olhavam fixamente. Ambos sabiam que sentiam o mesmo mas eram incapazes de admitir.

– Ande, Jon, fale... Eu o que? - o silêncio foi cortado pela voz rouca de Ivory.

– Você... Está melhor? - Ivory esperava mais naquela hora mas sabia que Jon era muito tímido para admitir seus sentimentos.

– Oh, sim... Jon...?

– Sim?

–Por que quis saber se eu senti sua falta?

– Como? - Jon podia ser lindo, legal, (N/A Lu3na: gostoso,) etc... Mas tinha uma memória curta que não conseguia lembrar o que comera ontem.

– Na floresta.. Você perguntou se eu senti sua falta, por que ? - Ivory esperava mais de sua parte dessa vez.

– Bom.. Você sabe..

– Diga logo, Snow.

– Ivory, estou apaixonado por você... Desculpe mas eu estou e não posso fazer nada. Cada minuto longe de você é insuportável, você sabe como foi todos esse anos longe de você? Horríveis. Eu tentei gostar de outra pessoa, eu tentei, por um tempo pensei que havia conseguido. E agora que você está aqui... - Seus olhos estavam fixos nos de Ivory e os dela em Jon.

Naquele momento nada importava, os olhos de Jon foram dos olhos aos lábios de Ivory. As mãos de Ivory acariciaram o rosto de Jon por uns segundos. Das bochechas aos lábios.

Jon chegou mais perto de Ivory, para ele aquilo era um sonho, seus lábios se encontraram em um beijo, se afastaram e se olharam, ambos riram mas depois voltaram a se beijar.

O beijo de Jon era quente e apaixonado. Ivory nunca sentira algo como aquilo em sua vida inteira, mas para ela era bom...

×××

Nory corria entre as árvores congeladas, estava escuro mas sempre se deu bem com a escuridão.

Todos os cortes, escoriações e ferimentos não a incomodavam frente ao tormento profundo em que se encontrava.

Perdera as botas na corrida, queria sentir a neve, não couro fervido. Não sabia que fim levara sua capa. Não ligava.

Ouviu uivos. Podia ser de qualquer lobo. Mas ela soube que era de Vento Cinzento. Aquele lobo era quase uma extensão de Robb, e o ouivo sofrido e preocupado tanto apertou seu coração quanto a fez correr mais rapido.

"Pai, não quero ser uma dama quando crescer" lembrava-se de dizer isso quando criança " Não quero ser a fornecedora de filhos de um Lord"

"Ninguém conseguiria jamais te fazer uma dama, Nory." o pai soara divertido quando falara isso "Você poderá ser o quê quiser ser, contando que lembre quem você é"

Seus pés se fincaram na neve, prando-a bruscamente. Atordoada, olhou ao redor, era um animal acuado.

"Contanto que se lembre quem você é... Lembre quem você é... Quem você é", as palavras ecoavam dentro de sua mente.

"Algum dia me contara sobre seus fantasmas?" Robb.

"Comemoram a morte como comemoram a vida"

"Pois o que esta morto não pode morrer"

Agarrou a cabeca com ambas as maos gritando para que parassem. Doía. Quem ela era, afinal? Quem ela era?

– Noryne! - a voz de Theon urrou.

Num, estalo, tudo parou. Theon finalmente havia sido útil. Ela era Noryne Greyjoy de Pyke. Filha de Victarion Greyjoy. A lula entre os lobos. A mulher presa entre duas Casas.

–Sim? - perguntou, voltando a se erguer.

Theon a odiava. Ela sabia disso. Ela era tudo que seu pai queria. Tudo que ele não fora. Desejava a morte sua constantemente. E hoje, pelos Sete, a teria. Desembanhairam as espadas ao mesmo tempo.

– Lamento que tenha chegado a esse ponto. - ela declarou.

– Eu não. - ele grunhiu em resposta.

As laminas se chocaram, golpe atrás de golpe, a melodia do ferro sendo criada e clamando ser ouvida.

Tao rápido como sugeria o nome, Vento Cinzento surgiu, se lançando sobre Theon, pronto para rasgar-lhe a garganta. O panico acometeu-se sobre Noryne. Theon era um idiota, mas era seu primo e herdeiro de Pyke. Não o queria morto. Ele não podia morrer!

– Vento Cinzento, não!

O lobo hesitou, olhando-a em duvida. Ouviu Robb chama-la, e teria respondido, se Theon não houvesse rasgado a carne de sua coxa profundamente com a espada.

Caiu no chão. Não houve dor, apenas queimação e formigamento exacerbados, gritos em panico e gemidos de dor. "O que você fez?!", pode ouvir, "Maldito! O que você fez?!"

Viu quando Robb surgiu sobre ela, abraçando seu tronco, erguendo-a minimamente com o gesto. Sentiu seus dedos acarinhando-lhe a face enquanto via a dele manchada por lágrimas.

– AJUDA! ALGUEM NOS AJUDE! - ele berrou, sussurrando alarmado apenas para ela - Nory, fique acordada! Noryne Greyjoy, você não vai me deixar! Fique acordada! É uma ordem!

Quase riu, antes de deixar a escuridão absorve-la. "Não se da ordens a uma Greyjoy, Robb"


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Notas finais do capítulo

Lu3na: Eu disse que ia fazer ela sofrer. Ninguém acreditou. Olha aí! E isso é só o começo! Muahaha!
Ivory: Por que você escreveu "gostoso" quando eu estava descrevendo o MEU homem?!
Lu3na: Ué, eu menti?
Ivory: Não.
Lu3na: Então, qual o problema?
Ivory: Eu sou ciumenta.
Lu3na: *---*
Ivory: ^^
Lu3na: Então, ate o proximo cap!
Ivory: Valar Dohaeris!



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