Devil Inside escrita por Darcy, ofWrittings


Capítulo 2
The Baddest Girl Around


Notas iniciais do capítulo

Lu3na: Valar Morgulhis, pessoinhas.
Ivory: Oi gente! Como é que vocês estão?
Lu3na: Então, houveram algumas alterações mínimas no último capítulo, na sinopse e no rumo da história em si, masssss... Nós não a abandonamos, continuamos escrevendo.
Ivory; Alteramos também algumas coisas nos personagens, mas, a demora em si foi pelo fato da vida estar corrida e as aulas terem voltado.
Lu3na; Sem falar que moramos uma longe da outra. T^T Isso complica.
Ivory: Então, eis o novo capítulo, espero que gostem e não deixem de acompanhar a história, pois ela está ficando irada.
Lu3na: Cheia de surpresinhas... Muahahahahaha!
Ivory: Ih, surtou...



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"Você é a garota dos meus sonhos.
Eu sei que este amor não é real
Mas faz de conta é bom o suficiente para mim
E se você me der uma chance,
De alguma forma eu vou mudar sua mente.
Embora eu saiba que você sabe que eu sei que estou perdendo meu tempo"

***

A claridade atravessou suas pálpebras fechadas e atingiu seus olhos sonolentos. Acordou com a cabeça doendo, enjoada e, acima de tudo, mal-humorada. As lembranças vagas do acontecimento da noite anterior.

– Eu tenho o pior primo do mundo. - murmurou, sofrida - Cretino. Bastardo. Filho de uma Puta.

Oh, vamos, Lady Drama. Sabe que existe pior, tipo, o meu. E ai? Quer trocar?

– Ah, lembrei. Odeio você também.

Noryne fingiu uma cara magoada, e colocou a mão sobre o coração, o que não a fez parecer sensível devido a pose em que estava. Sentada com uma das pernas dobrada e a outra esticada, perto da porta e afiando sua espada.

– Assim você me magoa, minha senhora. Eu ia até colocar um lacinho no pescoço dele na hora da troca.

– Não, muito obrigada. Eu prefiro matar o meu mesmo. -murmurou, tentando levantar - Me ajude a levantar.

– Eu sabia que você pediria isso. - a outra falou, fechando os olhos em tédio - Por que você é tão previsível? - voltou-se para ela, falando as frases seguintes pausadamente, como se explicasse a uma criança - Jon te deu uma pancada e tanto. Você precisa descansar.

– Ora, pare com isso e me ajude a levantar. - murmurou, antes de arfar com o soco que levara de Nory na barriga.

– Deixe eu ver... não? Você. Precisa. Descansar. E outra coisa, dar ordens a uma Greyjoy? Serio?

– É verdade. - falou pensativa antes de se virar para a morena - Me tire daqui ou eu arranco as bolas do Robb!

– Quem liga para as bolas do Robb além dele mesmo? Olha, eu tenho que ir agora. Não saia daqui, entendeu?

– Au au. - ironizou a Stark.

– Boa, pulguenta. - riu a Greyjoy, bagunçando os cabelos da amiga.

– Vai se fuder!

×××

Bran veio vê-la pouco depois.

– Oi Ivy...

– Oi Bran... Seu pai sabe que está aqui? - Perguntou, pois o senhor seu pai não a considerava uma "boa influência", fazendo o possível para minimizar sua intimidade com os mais novos, já que para os mais velhos não havia salvação. Riu consigo mesma ao lembrar que Lorde Stark estava guiando os filhos em um labirinto onde ambos os lados apontavam para pessoas que ele gostaria de evitar: Ivory e Noryne.

– Bem ... Não. Mas ele não precisa saber. - declarou com um sorriso maroto. Deuses, ela era uma má influencia, de fato.

– Tudo bem, eu não vou contar pra ele.

– Obrigado. Eu queria apenas te ver. - declarou com face preocupada - Como você está se sentindo?

– Ah, estou bem. Nory ainda não me matou graças aos Sete. Bran você poderia me ajudar em uma coisa ? - o pequeno acenou com a cabeça. - Me ajude a levantar.- ele a ajudou a calçar as botas, se erguer e manter o equilíbrio - Onde Jon está ?

– Esta na Mata dos Lobos, com Fantasma.

–Me ajuda a chegar lá sem ser vista? Por favor? Você conhece esse castelo melhor que qualquer um! - ele concordou, ainda que relutante e orgulhoso pelo elogio.

Jon estava sentado na grama com Fantasma a seu lado, seu rosto pensativo fixo no céu. Nada havia mudado, pensou a Stark.

– Eu sei que está aí. - Jon declarou.

– Eu sei que sabe que estou aqui.

– Sente aqui - indicou o lugar ao seu lado.

– Está melhor? - Um pouco. Você me deu um golpe e tanto e a minha perna já esteve em melhor estado.

–Como conseguiu sair?

– Bran... - Ele logo entendeu.

– Enquanto esteve... fora. - ele disse "fora" como o bom cavalheiro que era em vez de falar "fugida" ou "sendo estupida" - Você ... Ahm... Sentiu minha falta ?

– Jon.. Tudo que ela desejava era que ele não tivesse feito aquela pergunta. - Ivy, você sentiu minha falta ou não ? Eu preciso saber. - seus olhos a encaravam com necessidade ardente e sem igual, sabia que ele ansiava pela resposta, e decidiu não mais nega-la a ele.

– Jon.. Senti sua falta, muitas vezes.

Conversaram mais um pouco, tentando desviar a atenção da pergunta e da resposta supracitadas. Ivory sabia que Jon estava feliz. E para ela isso já era suficiente.

×××

Respirou fundo, o ar invernal do Norte preenchendo seus pulmões, acelerando seu coração, lembrando-a que estava viva.

Noryne aprendera a sobreviver antes de aprender a falar. "Selvagenzinha de Ferro", era o apelido dos habitantes de Pyke para ela durante sua infância. Amava a terra natal, amava as rochas, o cheiro do mar, o vento. Mas quando a Rebelião Greyjoy acabou, ela fora capturada e trazida ao Norte como "protegida" de Eddard Stark, junto com seu primo, o estúpido Theon.

Lembrava do navio, lembrava de que, naqueles tempos, eles eram próximos. Ele a consolava enquanto via o castelo rochoso de Pyke se afastar e a sombra de Victarion, em sua varanda, desaparecer. Seu coração quase deixara de existir.

Ele aceitou a posição, ela disse que preferia trabalhar com os servos na cozinha ou em qualquer outro lugar em que fosse útil. Sabia a verdade. Não era uma convidada de honra ou nada disso. Era uma refém. Manteve isso na cabeça, ao contrario de Theon, mas ainda assim se apegara ao lugar, as pessoas, à tudo.

Amava a neve, a floresta, o castelo de Winterfell e suas muralhas cinzentas, a fe dos deuses antigos e amava alguns Stark's como a propria familia. Os Greyjoy podiam ser sua criação e seu âmago, sua espada, sua personalidade, sua Casa. Mas os Starks eram a honra, o sentimento, o apego a sensação de que podia ser útil.

Estava ultrapassando os limites, esquecendo quem ela devia ser.

– Sabia que estaria aqui. - a voz veio até ela. Limpou a espada na roupa, estava suja de terra agora que terminara sua oração no bosque sagrado.

– Sabe pouco sobre mim, Robb. Mas realmente, sou muito metódica quanto a vir recorrer aos deuses. - O que esta havendo? - perguntou Robb, vindo em sua direção.

– Nada, meu senhor.

– Pare com isso. Eu não sou um "senhor" pra você. Pra você, eu sou apenas Robb. - ele falou, segurando sua mão - Se você permitisse a si mesma ser apenas Nory para mim, como antes.

Era disso que falava. O calor da mão dele, mesmo sob a luva dele e a blusa grossa que ela vestia, era quente como milhares de sóis. Milhões de vezes mais quente que Dorme. Por que ela deixara aquilo ocorrer?!

– Você esta se martirizando, Nory. Isso esta me matando. Você só vêem ao Bosque quando tudo aqui - ele apontou para seu peito - está em caos. - ele a aninhou em seus braços, encaixando seu queixo sobre sua cabeça - Deixe-me ajudar.

– Ninguém pode me ajudar. - ela murmurou, angustiada - E eu preciso ir agora. Ivory já deve ter fugido a esse ponto.

Quando ela se afastava ele segurou seu braço.

– Algum dia, você me contará sobre seus fantasmas?

"Fantasmas ao menos já estão mortos", pensou, " Greyjoy algum teme os mortos. Comemoram a morte como se comemora uma vitória."

– Se houver algum. - respondeu, deixando-o para trás.


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Notas finais do capítulo

Ivory: Não esqueçam de comentar, gente. Dizer o que estão pensando, achando, e tals da fic. Vocês não sabem como isso incentiva a gente e ajuda o desenrolar da historia.
Lu3na: ... Alguém aí começou a shippar Robb e Nory depois desse final?... Pobre Nory. Mal sabe o que a espera... MUAHAHAHAHAHAH!
Ivory: Êêê karai...



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