Die Young - Os céus tem um plano para você escrita por Mi Cullen


Capítulo 13
International Falls


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meninas, eu estou um pouco sem tempo para postar, mas não se preocupem que eu não vou parar de escrever.



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POV ALICE

Dois dias depois...

Chamei toda a família para fazermos uma reunião, todos se sentaram em torno da mesa oval da sala de jantar que mantínhamos só pela aparência humana da casa e para reuniões.

— Eu reuni todos aqui, para falar mais da cidade onde iremos morar e voltar a farsa humana. — comecei falando e Jasper segurou minha mão que estava inquieta em cima da mesa.

— O que mais tem para saber querida? — perguntou Esme.

— International Falls é perfeita para retomarmos nossa farsa humana. Jasper e eu já compramos a casa, agora falta nos matricularmos na escola. — falei olhando para Jasper. — Lá dificilmente vai ter sol e mesmo sem ter tido uma visão, eu sei que lá nós teremos a chance de reconstruir nossas vidas. — disse meias palavras olhando diretamente para Edward que revirou os olhos.

— “A caixa de gelo da nação?” – perguntou Tânia entrando pela porta da frente “Intrometida quem chamou ela para a reunião de família?” pensei olhando séria em sua direção. — Desculpe Alicinha, mas não acho que lá seja melhor para vampiros viverem do que o Alasca. — disse com desdém se aproximando de Edward.

“Será que ela não desiste?” bufei revirando os olhos e começando a cantarolar uma música mexicana que eu tinha ouvido na televisão, qualquer coisa para não deixar meus pensamentos deslizarem.

Ninguém deu atenção ao que Tânia disse e começaram a conversar entre si a respeito do nosso novo caminho, até que meu sobrinho mais velho fazer uma pergunta muito Emmett.

— Será que lá as mulheres são “gostosas” mesmo com aquelas roupas de frio? — perguntou Anthony me fazendo revirar os olhos e arrancando uma gargalhada de Emmett.

“Ele parece ser muito mais filho do Emmett que do Edward” pensei esfregando dramaticamente minha testa. — Algumas vezes eu também acho isso. — respondeu alto aos meus pensamentos.

— Ah! Isso não é justo, a anã mal acabou chegou e já fica tendo conversa silenciosa com o cabeçudo, nós também queremos participar. — reclamou Emmett fazendo drama infantil desnecessário.

Um tapa alto soou e todos caímos na risada. — Ai Rosinha, isso dói. — falou ele fazendo bico e alisando o local da pancada, quem não soubesse que ele é um vampiro até acreditaria que doeu de verdade.

[...]

Dias depois...

Esme, Carlisle, Rose e eu viajamos primeiro para International Falls, iriamos arrumar nossa nova casa, que sem nenhuma coincidência ficava ao lado da casa da Bellinha, mas ninguém além de mim e Jasper sabiam ainda.

Era uma linda casa de três andares e com vista para o lago de divisa com o Canadá. Decoramos tudo e fizemos uma garagem enorme do lado para guardar os carros. Tiramos a parede de madeira dos fundos colocando uma de vidro de cima a baixo.

Era a última casa da rua Shorewood Dr, cercada por muitas árvores, fácil para sermos nós mesmos sem humanos curiosos por perto. Bella seria nossa única vizinha, mas mesmo assim o quintal dela é distante do nosso.

Carlisle conseguiu uma vaga no Medical Center International Falls e o restante da família chegou dois dias depois da reforma. Todos haviam gostado muito da casa e da cidade, cada um tinha seu próprio quarto com isolamento acústico e o espaço comum era amplo para ninguém se sentir sufocado. Como se vampiros sentissem algo.

Edward havia trazido seu carro adquirido no Canadá, um Aston Martin V12, mas eu ainda queria dar um presente a cada membro da minha importante família.

Já tinha ideia de alguns carros que compraria, como o meu e de Emmett, com a ideia fixa na cabeça, fui a Minneápolis com Jasper.

Escolhi ir a Minneápolis porque não está tão distante de International Falls e também por ser mais populosa que a capital Saint Paul. Então seria mais fácil encontrar os carros que procuro.

Jasper e eu fomos convidados pelo vendedor a seguir para o escritório, lá ele disponibilizou alguns catálogos para que eu escolhesse o modelo e a cor, mas eu já tinha em mente quais compraria.

Em Nova York aluguei um Porsh e adorei dirigi-lo, agora vou comprar um para mim, o esporte amarelo ovo turbo 911, com bancos de couro negro e com o design todo moderno por dentro.

Para meu marido eu compraria algo diferente, sabia que ele não era muito chegado em carros, como o resto da família, por isso escolhi uma moto Ducati amarelo ovo que combinaria com meu carro novo, tive uma visão dele andando feliz nela e sorri de canto para ele que retribuiu, com certeza notou que tive uma visão, mas não comentou.

Para Emmett um Jeep Wrangler (jeep monstro) “A cara do meu irmão urso” ri alto com o pensamento e todos da sala se voltaram para mim, ignorei e continuei escolhendo.

Para Rose uma linda BMW M3 conversível vermelha, exatamente a cara dela.

Para Carlisle uma Mercedes preta AMG S55, com bancos de couros e vidros negros como a noite.

Para Edward um Volvo esporte prateado S60R, ele tinha trazido seu outro carro do Alasca, mas mesmo assim compraria um para ele, adoro meu irmão e ele merece um presente também.

Já para o gêmeos dois carros blindado a prova de míssil, conhecendo meu irmão como conheço sabia que não concordaria se eu desse um carro simples aos meus sobrinhos meio humanos, por isso escolhi duas Mercedes Guardian, uma preta para Antony e uma prata para Andrew, assim eles poderiam carregar a Bella também sem nenhum risco de acidente durante sua permanência como humana.

E por fim um carro para Esme, uma Mercedes classe M prateada.

O vendedor estava sorrindo de canto a canto com nossas compras em carros esportes caríssimos, com certeza a comissão dele esse mês valerá para toda a sua vida.

Feliz com minhas escolhas, voltamos para International Falls, os carros seriam entregues nos próximos dias.

[...]

POV EDWARD

Após o retorno de Alice e Jasper notei um clima estranho, pareciam me esconder algo, eu pareço sempre paranoico, mas dessa vez tenho motivos, já que eles estão sempre pensando em coisas sem sentido para me bloquear fora da mente deles.

Sem muito interesse no assunto, não fiz questão de colocar pressão para que eles falassem do que se tratava.

Alice propôs que nos mudássemos para uma cidadezinha minúscula do interior, “a caixa de gelo da nação” que faz divisa com o Canadá, perfeito para vampiros se esconderem.

Estranhamente, as coisas pareciam entrar no lugar depois que ela sugeriu essa cidade. Todos estavam animados, até mesmo eu estava louco para me mudar logo.

Arrumei tudo para levar meu carro do Alasca para o Minnesota, adorava dirigí-lo, por mais que eu pudesse correr muito mais rápido que ele, é muito legal poder sentir a potência do motor, quando o comprei meus filhos também queriam o deles, mas eu fui contra porque tenho medo de perdê-los, mesmo sendo metade vampiros ainda existe a parte humana que não sei se pode matá-los e eu faço qualquer coisa para mantê-los a salvo de qualquer perigo.

~*~*~*

Chegando a nossa nova casa, notei que era muito parecida com as outras.

Afastada dos humanos.

Com três andares.

Paredes do fundo de vidro.

Meus filhos e eu ocuparíamos o terceiro andar e os casais o segundo. Então, no primeiro andar ficou a sala de estar, a sala de TV, a sala de jantar, um banheiro social, a cozinha e a lavanderia. No segundo andar havia o quarto da Alice e do Jasper, o quarto da Rosalie e do Emmett, o quarto de Esme e Carlisle e um quarto de visitas (caso a Tânia chiclete aparecesse... aff!). E por fim o terceiro andar tinha o quarto do Antony no início, depois o quarto do Andrew e por fim o meu quarto. A farsa humana começava pela casa, os detalhes tinham que ser perfeitos para não chamar atenção, caso recebêssemos visita.

A casa era ótima, mas a melhor parte foi a grande ideia de Alice em instalar isolamento acústico, essa seria a primeira vez que eu não precisaria sair quando os casais se pegassem.

[...]

Hoje é sexta feira

Eu estava melancólico, como sempre.

Fui até a minha estante de livros e abri o álbum de fotos do nosso casamento, Bella estava tão linda vestida de noiva suspirei me lembrando daquele momento, passei algumas fotos e mais para frente havia fotos dela grávida. Eu sentia tanta falta dela.

“A vida é tão injusta, eu devia ter morrido e não a minha doce Bella.” Pensei respirando fundo.

Fechei o álbum com força jogando-o em algum canto do quarto. A dor chata estava presente no meu peito, há décadas e eu tenho certeza que ela nunca vai sumir, na verdade eu não quero que ela suma, porque essa é a única certeza que eu tenho de a Bella é real.

Por mais que Alice tivesse expectativas que eu seguisse a minha vida nessa nova cidade, eu sabia que seria impossível deixar para trás alguém tão importante como Bella.

TOC TOC

Esfreguei os olhos com as mãos, com certeza Alice teve alguma visão comigo e veio me consolar, odeio quando ela faz isso. Sem pensar abri a porta de vido e pulei no jardim entrando em seguida no meu carro que estava estacionado de frente a garagem

Ainda estava próximo a minha casa quando comecei a ouvir uma música falando muito de Nova York e uma voz angelical a acompanhando, franzi o cenho confuso e diminui a velocidade do carro quase parando. A voz me parecia familiar demais, mas com certeza deve ser impressão minha.

Várias perguntas começaram a rondar a minha mente.

“Será que alguém nessa cidade minúscula é de Nova York?” pensei e balancei a cabeça em seguida. “Não, deve ser uma amante de hip hop, hoje em dia é tão comum mulheres ouvirem esse estilo.” O carro estava bem lento até passar de frente a casa do nosso único vizinho.

Meus olhos foram direto para a varanda do segundo andar, uma moça loira estava se virando e entrando de volta para casa.

Não pude ver seu rosto, mas seu lindo cabelo loiro acompanhado de sua voz doce parecia um anjo do céu que veio passear na terra, a pele clarinha de seus braços parecia fina e delicada como ela, sem perceber fechei os olhos imaginando a minha Bella alí.

A imagem dela de costas e sua voz cantando docemente tomaram meus pensamentos, senti meu coração inflar como acontecia quando pensava ou sentia Bella em meus braços, assustado com a direção dos meus pensamentos balancei a cabeça espantando essas maluquices para longe.

Apertei o volante com força quase o quebrando em minhas mãos e puxei o ar para me controlar.

“Por que está interessado em uma humana? Ela não é a Bella, eu não posso pensar nela desse jeito, não posso sentir as mesmas reações, minha esposa é única e morreu a muitos anos.” Pisei fundo no acelerador me direcionando para a rodovia, precisava pensar e não chamar atenção dos humanos para mim.

As árvores passavam por mim rapidamente e eu não conseguia parar de pensar na garota loira. “Eu só posso estar ficando louco.” apertei a ponta do nariz tentando espantar a imagem dela dominava minha mente.

Leiam as notas finais.


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Notas finais do capítulo

Ei meninas, eu quero fazer uma proposta para vocês no feriado.
Eu estava reparando que essa fic está com 4.042 visualizações e 36 pessoas estão acompanhando. Porém, nós estamos com poucos comentários.
Então eu vou lançar um desafio a minhas leitoras. Entre 14 horas do dia 29 de março até dia 03 de abril, se a fic alcançar 80 comentários eu vou postar três capítulos em dias consecutivos. O capítulo da sexta e do sábado seria sobre a trajetória de Jacob e no domingo o encontro de Bella com os Cullens.

Então vamos comentar muito.


Obs.: caso não chegue nos 80 comentários eu vou postar a primeira parte da história do Jacob.

Boa semana para vocês.