O Pianista escrita por Iza S, Danieru


Capítulo 2
Capítulo II




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Victorio e Sean saíram do bar em direção ao estacionamento, durante o trajeto não trocaram nenhuma palavra, apenas olhares. E foi nesse momento que Victorio percebeu como Sean era bonito, tinha uma estatura media, olhos claros, pele branca que aparentava ser bem aveludada. O mais velho teve seus pensamentos dispersos quando ouviu Sean perguntar

_Ei,eu estou falando com você. -Disse o garoto com uma falsa irritação.

 

_O que você disse?-Ainda se recuperando de seus devaneios

 

_Humm....Deixa pra lá. E então qual é o seu carro? -Perguntou curioso ao maior.

 

_Ah, é aquele . -Apontou para uma Mercedes

 

_Nossa!Você deve ser cheio da grana, não?-Perguntou em um tom interesseiro

 

_Nem tanto. Minha família possuía uma pequena fortuna que herdei e como sou um pianista famoso posso sustentar meus pequenos luxos.

 

_Pequenos?Você é bem modesto, não?-Falou em um tom divertido

 

_Não só sou realista. -Disse isso entrando no carro e abrindo a porta para o menor.

 

Victorio deu a partida, no carro Victorio e Sean estavam parecendo que se conheciam a anos, um indagava para o outro coisas de suas vidas e planejamentos para o futuro, mas logo a conversa acabou, eles haviam chegado, estavam na porta de Sean.

_Obrigado! - disse o garoto apressado saindo do carro do mais velho, que apenas o observava indagando em sua mente. “Porque um garoto tão educado não havia o convidado para entrar?” 

Victorio ligou o carro e se dirigiu a um bar próximo dali, ele observava cada canto que passava naquele bairro classe media.

Ele estacionou o carro na esquina de um bar chamado "o mirante" ele costumava freqüentar aquele lugar, pois não conhecia ninguém.

Victorio se sentou em uma mesa longe da pista, pois não que não fosse perturbado durante seus drinks, mas logo foi surpreendido por uma mulher que sentou em sua mesa.

_Olá, meu nome e Wanessa - disse a jovem que aparentava ter a mesma idade que Victorio.

_Olá, o meu é Victorio.

-Prazer - disse com um sorriso safado no rosto

_Quer tomar algo?

_ Um gim, por favor!

Ele estendeu sua mão e pediu duas bebidas que logo foram trazidas por um garçom.

_ O que você faz Victorio - indagou dando um gole na bebida, deixando a marca de seus lábios na taça.

_ Sou pianista e você?-Perguntou não muito interessado.  

_ Striper

O homem já imaginava, pois já havia “pegado” muitas como ela, e ao que tudo indicava como Wanessa todas foram parar em sua cama. 

Victorio a olhou jogando um sorriso safado e pediu para que eles fossem para um lugar mais reservado, ele sabia lidar com promiscuidade como ninguém, por isso pagou a conta e guardou sua carteira em lugar que Wanessa não veria, pois sabia que depois de uma longa noite de sexo elas levavam ate as cuecas dos homens.

Os dois caminharam até o carro e Victorio dirigia desatento, pois a mulher que estava ao seu lado abaixara suas calças e começará a massagear seu membro, arrancando de seu amante longos gemidos. Não se passou muito tempo ate que chegassem ao seu destino

_Chegamos - disse Victorio fazendo com que aquela mulher o solta-se permitindo erguer suas calças, o homem logo decifrou pelo olhar de Wanessa que admirava sua casa.

“Não posso me descuidar com essa mulher, terei de usar camisinha, não me impressionaria se ela tentasse o golpe da barriga -Pensou, pois tinha reparado no jeito que ela cobiçava suas coisas e isso o irritava, já que a maioria das pessoas que se aproximavam dele era por puro interesse financeiro”.  

Victorio caminhou ate a porta abrindo para a mulher, que logo o agarrou indagando onde era o quarto, com apenas um gesto Victorio mostrou o caminho e a ergueu subindo com ela as escadas.

 Ele a jogou na cama começando a retirar a roupa daquela mulher que o encarava com a cara mais safada que ele já havia visto.

Os dois ficaram totalmente nus e Victorio subiu naquela mulher lê deferindo um dos beijos mais lascivos que já dera, mas não permaneceu ali por muito tempo descendo e beijando o pescoço daquela mulher que gemia em seu ouvido.

_Pede pra eu te comer!-Disse num tom canalha.

_ Me fode ahh... - disse entre gemidos.

Victorio levantou indo ate o bolso da sua calça tirando uma camisinha.

_ Amor não precisa, eu tomo pílulas.

_"Como eu imaginava, a piranha acha que eu caio nessa" - disse colocando a camisinha não ouvindo Wanessa.

Ele retornou a cama e pediu:

_Fica de quatro. -Disse de maneira fria, quase mecânica.

A mulher logo obedeceu e Victorio sem nenhum aviso prévio estocou-a de uma só vez arrancando gemidos de Wanessa, Victorio começou o movimento de vai e vem ouvindo daquela mulher gemidos tanto de dor quanto de prazer.

_ Vai mete fundo. -Implorou a mulher que já tinha espasmos de prazer.

Ele logo atendeu ao pedido aumentando as estocadas, mas parou, pois queria fazer algo.

_Porque parou?-Perguntou a mulher começando a ficar nervosa

_Quero comer seu cú, mais antes pede!-Disse num tom de superioridade

_Me come Victorio.

Victorio apenas cuspiu no lugar, pois sabia que não seria a primeira vez da mulher e estocou seu membro naquele orifício quente e úmido, fazendo-a gemer cada vez mais alto. O primeiro a gozar foi Victorio e logo depois Wanessa, os dois deitaram exaustos e Wanessa perguntou se ele não queria tomar um banho.

_Não, tome você, que eu te levarei pra casa.

_Mas queria dormir com você!

_ Não dá, vou trabalhar a manha de manhã. -Inventou qualquer desculpa, não queria “aquela” mulher dormindo ao seu lado.

-Não me importo em acordar cedo. -Insistiu a garota

_Estarei exausto para te levar e não permitirei que vá de ônibus.

A mulher levantou bufando, pois seu plano não havia dado certo e quando Victorio desceu, ela procurou a chave do carro, mas não encontrou, ele era bem mais esperto que ela. Wanessa desceu e entrou no carro que a esperava e pediu para ser deixada na rua Medisson umas das principais da cidade, Victorio não questionou, pois era perto de sua casa e seria melhor para ele. Despediu-se da mulher e enquanto estava voltando para casa, não conseguia parar de pensar:

 “Estou me sentindo estranho, jamais me senti assim. Sempre fui tão seguro. Perguntava-se. Por quê? Por que estou sentindo falta daquele garoto? Ele não deveria significar absolutamente nada pra mim. Talvez isso fosse carência. Ou talvez não”. Pela primeira vez em sua vida Victorio estava se sentindo inseguro sobre sua sexualidade, o que estava acontecendo com ele ...


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