Unpredictable escrita por HawthorneMark


Capítulo 1
Capítulo 1 - Rainha das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem (;



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Killian Jones acordou com a primeira luz do sol entrando pela fresta na cortina da janela do seu quarto. Tentou abrir os olhos lentamente, mas sua visão estava embaçada. Ele levou as mãos e esfregou os olhos lentamente, soltando um longo bocejo. Killian rolou para o outro lado sem sair do lugar e viu que Emma não estava ali.
– Emma? - Ele disse em voz alta, mas não obteve resposta.
Killian então pulou da cama e sentiu o corpo todo arrepiar por conta do frio matinal. Ele estava vestindo apenas uma cueca boxer preta. Ele foi até o banheiro rapidamente, encostou a porta e foi até a banheira e abriu a torneira da água quente. Imediatamente a água começou a escorrer rapidamente, soltando vapor que tomou conta do banheiro. Killian foi até o grande espelho, se apoiou na pia e ficou observando sua imagem no espelho. Seus cabelos eram bem escuros e estavam cortados e arrumado em um penteado bem moderno. Todo traço de pirata tinha ficado no passado. Até o gancho que costumava usar, Killian havia substituindo-o por uma mão falsa. Sua barba estava bem aparada e modelada.
– O que não faço por amor? - Ele disse para si mesmo, dando uma risada baixa logo em seguida.
Killian então foi até a banheira e a viu cheia. Fechou a torneia , tirou a cueca deixando-a de lado e entrou rapidamente na água quente. Sua pele ardeu no início, a temperatura estava alta, mas logo seu corpo se acostumou e todos os seus músculos relaxaram. Killian prendeu a respiração e afundou a cabeça na água e se sem demorar muito logo voltou a superfície e esfregou bem o rosto pra tirar toda as expressões de quem havia acabado de acordar.

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Dois toques rápidos na porta fez com que David largasse a última panqueca que estava fritando em um prato e corresse para abri-la. Emma estava ali parada, com um sorriso no rosto e segurando uma bandeja de papelão com 3 copos médios de café.
– Bom dia, minha filha. - David disse, esboçando um bonito e brilhante sorriso para a filha e abriu a porta para que ela pudesse passar.
– Bom dia, pai. - Respondeu Emma, entrando e indo em direção da cozinha, colocando os copos de café sobre o balcão. - Onde está Mary Margaret?
– Está lá em cima preparando Neal para a escola. - David respondeu, indo até o armário, pegando alguns pratos, distribuindo algumas panquecas e jogando mel por cima delas. - O que faz aqui logo de manhã?
– Argh ... - ela revirou os olhos - Recebi uma ligação do Zangado, parece que alguns materiais da mina desapareceram e quando foram hoje cedo trabalhar, não tinha como.
– Ah - David deixou escapar uma risada baixa e encarou a filha como se tivesse pena dela. - É como se chamar você logo cedo fosse resolver o problema da falta de material para trabalhar.
– Pois é, mas de qualquer forma tenho que descobrir quem fez isso, afinal eu sou a xerife dessa cidade, não sou?
O pai deslizou um prato com panquecas para a filha e ela aceitou agradecida, sem esperar por ele para começar a come-las. Antes que conseguisse dar a primeira mordida, passos apressados ecoaram pela escada e Mary Margaret e Neal se juntaram a eles na cozinha.
– Olha só que surpresa logo de manhã. - Disse Mary Margaret, abraçando e dando um beijo no rosto da filha.
– E como está o meu super irmão hein? - Emma disse em tom carinhoso, levantando da cadeira e se abaixando para abraçar o irmão.
Neal parecia ter crescido bastante e parecia estar crescendo rápido demais. Ele já estava com quatro anos de idade. Os cabelos eram loiros e lisos igual o do pai, incluindo os olhos azuis. Sua pele era branca e lisa, as bochechas redondas igual as da mãe. Emma então soltou o irmão, voltou até o seu prato, cortou um pedaço da panqueca com o garfo e o botou na boca. Enquanto mastigava o café da manhã, seu celular tocou e pelo número reconheceu que era o Zangado novamente. Emma atendeu o telefonema e a voz dele estava alarmada.
– Emma, venha rápido até a fronteira de Storybrooke e traga ajuda, algo errado está acontecendo.
Emma olhou para seus pais com um olhar de preocupação e então se levantou rapidamente da cadeira.
– David, preciso da sua ajuda, vem comigo?
– O que houve. - Ele quis saber, a preocupação estampada em seu rosto.
– Era Zangado, ele disse para eu ir imediatamente até a fronteira de Storebrooke e levar reforço.
David correu até o armário onde deixava suas armas e pegou a espada que não usava havia alguns anos. Ele afivelou na cintura a bainha com a espada , pegou a jaqueta de couro preta e a vestiu rapidamente. Mary Margaret ficou olhando os dois, segurando a mão de Neal.
– Eu vou com vocês, só preciso deixar o nosso filho na escola.
Emma já estava se dirigindo até a porta com David logo atrás.
– Não temos tempo, mãe. Leve Neal para a escola e nos encontre lá então.
Antes que Mary Margaret conseguisse protestar, a porta já havia se fechado. Emma desceu as escadas as pressas, pegando o telefone e ligando para Killian.
– Olá, amor. - A voz dele soou do outro lado da linha.
– Killian, me encontre imediatamente na fronteira da cidade, algo errado está acontecendo.
– Pode deixar, te encontro lá imediatamente.
Emma encerrou a chamada, guardou o celular no bolso da jaqueta vermelha e foi em direção ao seu fusca amarelo.

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Killian avistou os sete anões todos parados próximos a linha vermelha que demarcava o limite de Storybrooke. Desde quando enfrentaram a rainha do gelo, a magia continuava a mesma. Quem atravessar a fronteira não conseguiria voltar nunca mais para a cidade. Nunca mais seria capaz de encontra-la. Os anões estavam abaixados e reunindo seus instrumentos de trabalho, incluindo suas picaretas com seus respectivos nomes.
– Killian Jones, onde está Emma Swan? - Rugiu Zangado, saindo do meio dos companheiros anões.
Assim que fez a pergunta, o fusca amarelo apareceu em alta velocidade e o som de pneu freando fez com que todos levassem os olhares assustados para ver o que estava acontecendo. Emma parou o carro no meio da rua e abriu a porta rapidamente. David saiu do banco do carona pra fora e acompanhou os passos da vilha.
– Bom dia, companheiro. - Disse Killian para David. Logo em seguida se aproximou de Emma e sussurrou próximo aos lábios dela. - Bom dia, amor. - Em seguida, Killian tocou os lábios dela lentamente com os dele, dando um selinho carinhoso e rápido.
Emma retribuiu de forma carinhosa o selinho do amado e então se afastou dele rapidamente, indo em direção aos anões. Zangado parecia estar alarmado e quando abriu a boca para falar, algo aconteceu. Uma fumaça negra interpôs o caminho de Emma até os anões e do meio do redemoinho de fumaça negra surgiu uma figura misteriosa. Uma mulher extremamente branca, com os longos cabelos pretos caindo até a cintura. A maquiagem negra em volta dos olhos lhe dava um aspecto extremamente sombrio. Ela usava um vestido longo negro, com um espartilho bem trabalhado nos detalhes com pedras negras de obsidiana. Emma parou de supetão e ficou encarando a mulher pálida.
– Quem é você? - Emma perguntou.
– Sou eu quem vai destruir essa cidade de uma vez por todas.
Emma sentiu seu corpo ficar todo tenso. Ela queria correr, mas algo parecia impedir que ela se mexesse. Killian já se aproximava da mulher, com o gancho na mão. A mulher misteriosa apontou a mão para o Capitão Gancho e o ergueu no ar. Com um movimento da sua mão, Killian foi arremessado para o outro lado da fronteira. Emma sentiu como se seu coração tivesse sido esmagado dentro do peito. Ela ouvia as vozes dos anões gritando e a voz de David gritando por Killian, mas parecia que a voz deles estavam abafadas, era como se ela estivesse embaixo da água.
David brandiu a espada assim que a mulher vestida de negro arremessou Killian através da fronteira e correu em direção a ela, temendo que algo pudesse ser feito a sua filha. A mulher misteriosa apontou a mão para ele e algo apertou sua garganta, uma força invisível o sufocava e o levantava do chão.
– Solta meu pai ! - Gritou Emma.
Emma tentou levantar a mão para lançar alguma magia contra aquela perigosa mulher vestida de preto, mas foi pega de surpresa quando a mulher enfiou a mão livre dela dentro do seu peito e arrancou o seu coração. O coração de Emma batia vermelho e brilhante na mão fantasmagoricamente branca da desconhecida. David assistia a cena, sem saber o que fazer. Sua respiração estava acabando e ele começava a ver pontos pretos no seu campo de visão.
– Vou esmagar o seu coração Emma Swan e vou jogar uma maldição em vocês. Vou leva-los de volta a floresta encantada, onde é o meu reino agora. Eu preciso de súditos, a Rainha das Trevas não pode comandar um reino sem seus escravos e criados.
Em uma ultima e desesperada tentativa de ajudar a filha, David lançou a espada contra a mulher de preto, mas não viu se conseguiu atingi-la, pois foi lançando com força para além da fronteira e então tudo havia sumido.


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Notas finais do capítulo

Gostou? Comente e dê sua opinião. Aceito críticas construtivas.



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