Love Me Like You Do escrita por Apimentada


Capítulo 20
A Última Noite


Notas iniciais do capítulo

Heyy!! GENTE EU AMEI OS COMENTÁRIOS PASSADOS E AMO VOCÊS!! MAS AINDA QUERO VER MEUS 300 LEITORES AQUI HEIN ??!!
E então, vou explicar o capítulo de hoje, então LEIAM: O capítulo é um só vocês vão perceber, porém vai ser dividido entre a narração da Mônica e do Cebola, E É O MESMO CAPÍTULO!! Então primeiro é o Cebola narrando e depois, a Mônica. Entenderam ?? Se não, vão entender.
Boa leitura!!



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Um frio na barriga me atinge ao mesmo tempo que uma sensação de felicidade. Apesar de tudo que aconteceu, era hoje que eu queria fazer algo romântico e pedir a Mônica em namoro. Queria que fosse oficial.
Me levanto da cama e coloco rapidamente minhas calças jeans junto com a minha camiseta branca. E por fim, calço meu all star preto. Desço as escadas e nem tomo o café da manhã com a ansiedade que me atinge. Dirijo o carro o mais rápido que posso e quando chego na escola parece que estou mais tranquilo.
Abro a porta do carro e avisto Mônica conversando com Magali. As duas estão se abraçando e ambas parecem estar chorando. Fico preocupado e acelero o passo.
_ Oi meninas. O que foi ? - pergunto calmamente -
As duas me olham e se entreolham.
_ M-meu gato morreu. - Magali murmura e enxuga uma lágrima - Desculpa, vou para o banheiro.
Mônica me dá um sorriso forçado e logo me beija. Ela me abraça forte logo em seguida e eu começo a ficar um pouco confuso.
_ Ei... - eu digo chamando sua atenção - O que foi ?
_ Nada. - ela diz enxugando uma lágrima - Só estava com saudades.
_ Também estava.
Por algum motivo, suas palavras parecem ser verdades mal contadas. Ela parecia querer me contar algo, porém não conseguia dizer. Ou talvez seja só coisa da minha cabeça.
Vamos para a aula e percebo que Mônica está distante. Ela está estranha hoje. Será que ela não está feliz ? Será que ela se arrependeu ? Um sentimento de culpa e desespero começa a me bater no estômago.
A hora do almoço chega e eu resolvo conversar com a Mônica.
_ Ei. - digo puxando seu pulso esquerdo - Vamos conversar...
Mônica me olha cuidadosamente e eu sei que ela está escondendo algo.
_ Você está estranha hoje. - eu digo dando uma pausa - Você... Se arrependeu ? - eu pergunto em um sussurro -
_ O quê ? Não! Claro que não! - ela diz pegando minha mão - Olha... Me desculpa. É que... Ontem eu tive uma briga com meu pai por causa da Carmem, mas já estou melhor.
Olho em seus olhos castanhos escuros que parecem estar sendo sinceros. Solto um suspiro e a beijo.
_ Tudo bem. Vamos.
Depois de muitas aulas chatas, tudo parecia ter se resolvido. Mônica estava com um humor melhor e eu estava cada vez mais nervoso pra pedi-la em namoro. Combinamos de sairmos às 19:00. Eu já estava usando minha camiseta preta, minha calça jeans, a melhor que eu tenho, além de que havia resolvido pelo menos dar uma penteada no cabelo. Não adianta, continua sempre bagunçado.
Vou até a casa da Mônica e ela aparece na porta da casa dela mais linda do que o normal. Ela está usando um vestido vinho com detalhes pretos curto e de mangas. Não ligo para a maquiagem, porque isso não importa pra mim. Ela está mais linda agora que sei que a amo.
Vamos para o restaurante da minha mãe e nos sentamos na mesma mesa da primeira vez que viemos aqui.
_ Nossa, aqui continua lindo. - ela diz sorrindo -
Eu sei que olho pra ela nervoso e ela repara, mas parece ignorar. Pedimos então um prato do cardápio e após alguns minutos chega junto com nossas bebidas. Eu peço um champanhe e Mônica fica surpresa.
_ Nossa... - ela diz surpresa - O que foi pra você estar fazendo tudo isso ?
Eu respiro fundo e tomo coragem. É, tem que ser agora.
_ Pra começar... Eu sei que no início não nos dávamos bem e que tinha vezes que queríamos nos matar, mas... - ela ri - Eu não tinha certeza de nada antes de te conhecer. E agora eu tenho. Eu sei que esse discurso é gay, - ela ri novamente - porém é verdade. Eu nunca me senti assim. E queria te pedir, oficialmente, para ser minha namorada.
Eu pego um anel de prata que tem nossos nomes gravados e coloco na sua mão direita no penúltimo dedo. Mônica está mais surpresa do que eu esperava e seus olhos estão cheios de lágrimas. Ela começa a chorar e eu já não tenho certeza se isso é bom ou ruim.
_ Ei, não to te forçando a nada, se não queria tanto assim era só ter falado. - eu brinco e ela ri -
Mônica enxuga algumas lágrimas e logo me olha. Seu olhar parece quebrado, mas ao mesmo tempo feliz. Isso é possível ?
_ É claro que eu quero. - ela diz sorrindo -
Mônica pega meu rosto com as duas mãos e me beija de uma forma que ela nunca havia antes. Se fosse assim, já teria pedido ela em namoro há muito tempo.
_ Vamos pra outro lugar. Por favor. - ela implora entre fungadas -
Vamos até a minha casa e subimos até o meu quarto. Eu olho para ela e ela ainda está com algumas lágrimas nos olhos.
_ Você está bem ? - pergunto preocupado -
_ Sim. - ela afirma - Só estou emocionada ainda.
_ Nós podemos conversar. - eu sugiro -
_ Não. Não... Por favor, só... Só me beija.
Eu beijo ela e sei o que ela pretende. Fico confuso no início, mas me deixo levar. Eu estou olhando em seus olhos castanhos escuros e sei que a amo. Eu a amo como nunca pensei que iria amar alguém.
_ Eu te amo. - eu digo a beijando -
_ Eu também te amo.
Suas palavras prendem na minha mente, aquela foi a primeira vez que ela havia dito que me amava. Eu nunca vou deixá-la ir.
************************************************
A dor é como se fosse constante, que já me sinto anestesiada. Eu nunca vou conseguir dizer ao Cebola que vou partir amanhã. Porque não é justo. Finalmente quando me sinto feliz, tudo isso é tirado de mim.
Você precisa ser forte Mônica Sousa, digo para mim mesma.
Mas como ser forte nessa situação ? Ele já estava dentro da minha pele e não sei se conseguiria arrancar. Visto minha calça jeans, uma regata branca e um tênis all star preto. Me olho no espelho e meus cabelos castanhos lisos compridos batem na minha cintura combinando com a roupa e mesmo eu me sentindo bonita, sei que estou quebrada por dentro. Suspiro e vou até o meu carro. Coloco a chave e dou partida. Ligo o rádio e a música " You're in my veins ". Eu não consigo mais suportar e as lágrimas caem dos meus olhos. Não posso parar de pensar em tudo que vivemos até agora e em como eu quero fazer mais lembranças.
Chego na escola e avisto Magali que vem sorrindo em minha direção. Sei que minha cara está inchada e não vou poder disfarçar e nem negar.
_ Mô! - ela diz animada -
Desço do carro e a olho. Seu sorriso desaparece e seu rosto está preocupado agora.
_ Meu Deus, o que aconteceu ? Você está bem ? - ela me pergunta me abraçando -
_ Não. - admito - Eu vou embora amanhã.
_ Como assim " embora " ?
_ A Carmem e a Susana ganharam. - eu digo dando de ombros -
Magali começa a chorar e me abraça forte. Eu estava precisando desse abraço. Abro os olhos e vejo Cebola vindo na nossa direção.
_ Oi meninas. O que foi ?
Olho para cima e tento manter sua imagem na minha cabeça para sempre. Do jeito como sempre está: sorriso brincalhão, olhos mel profundos, cabelos rebeldes, alto, perfil perfeito e acima de tudo... Uma das melhores pessoas que já conheci.
Magali inventa uma desculpa de que seu gato morreu por perceber meu olhar para ela e sai. Tento convencer Cebola de que estou bem e que ele não deve se preocupar com nada. Nunca pensei que mentiria tão descaradamente pra ele. Tento me recuperar da tontura que me atinge quando me afasto dele e vamos para as aulas.
Não presto atenção em nenhuma pela primeira vez na minha vida e vejo que realmente mudei depois de conhecer o Cebola. Ele mudou minha vida. Tudo que eu pensava que parecia ser certo, não fazia sentido. Ele me ensinou que as vezes quebrar as regras faz bem.
A aula acaba e vamos para o refeitório. Cebola tenta novamente conversar comigo e sei que ele percebeu que estou estranha, mas não posso falar pra ele. Sempre que olho em seus olhos a coragem sai de mim. Ele acha primeiro que eu havia me arrependido de tudo e eu não posso evitar minha surpresa. Me arrepender ?! Nunca.
Mais tarde, nós combinamos de ir para algum lugar comer. Eu acho apropriado para uma despedida e eu decido falar que vou partir. É agora.
Coloco meu melhor vestido, um salto não tão alto preto e deixo meus cabelos como estão. Faço uma maquiagem básica e vamos para o restaurante. É o lugar onde nós saímos pela primeira vez. Parece justo para ser onde tudo termina.
Entramos e o lugar parece estar mais bonito agora. Sentamos na mesma mesa da primeira vez e um nó me invade na garganta. Não posso chorar.
_Pra começar... Eu sei que no início não nos dávamos bem e que tinha vezes que queríamos nos matar, mas... Eu não tinha certeza de nada antes de te conhecer. E agora eu tenho. Eu sei que esse discurso é gay, porém é verdade. Eu nunca me senti assim. E queria te pedir, oficialmente, para ser minha namorada.
Eu não tenho reação. Eu estava prestes a falar que vou partir e ele pede para eu ser sua namorada. Mas apesar de tudo, estou mais que feliz. E por alguma razão, começo a chorar. A frustração está um pouco maior agora.
_ Ei, não to te forçando a nada, se não queria tanto assim era só ter falado.
Eu rio. Mas não estou feliz, na verdade, eu só quero gritar. Resolvo não estragar nossa noite.
_ É claro que eu quero.
Eu o beijo transbordando todos os meus sentimentos e posso notar sua surpresa.
_ Vamos para outro lugar. Por favor. - eu suplico -
Vamos para casa do Cebola e mesmo ele querendo conversar, eu só quero uma última coisa. Minha última noite com ele.
E olhando em seus olhos mel e segurando seus cabelos rebeldes, eu sussurro:
_ Eu também te amo.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaaaaram ???!!! Eu sinceramente, estou muito ansiosa para o próximo porque vai estar cheio de emoções e muita coisa vai acontecer! A fic já está na reta final sim ;( MAS já estou pensando em outra!! E logo revelo para vocês! Porém, provavelmente vou postá- la somente nas férias. Pra dar um tempo de uma fic para outra e para mim também. Então... MANDEM REVIEWS!!!! COMENTEM, FAVORITEM, RECOMENDEM E ACOMPANHEM!! Beijooooos!! ;)