O segredo do Mar e da Morte escrita por Lumine


Capítulo 3
Surpresas parte 1


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo o Acampamento Meio-Sangue sofre algumas mudanças. Com a chegada de novos campistas e estes e outros sendo reclamados por seus pais divinos, vários novos chalés estão sendo construídos e no meio dessa agitação toda um presente e encontrado e reformado.
Espero que gostem e aproveitem :D



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Luiza:

O dia seguinte no acampamento foi bem agitado. Novos campistas iam chegando aos poucos de carros, pégasos ou carruagens. Vários feridos na batalha estavam sendo atendidos, os mortos recebiam os ritos funerários apropriadamente junto à fogueira ( tudo isso desde ontem de tarde). Quíron pediu para que um grupo de sátiros e semideus ( incluindo eu) mostrassem o acampamento aos novatos. Depois do tour fui ver como estavam Percy e Annabeth ( pois na noite anterior quando Clarisse e outros campistas flagraram os dois se beijando no pavilhão-refeitório e decidiram que eles precisavam se refrescar, os jogando no lago de canoagem. Percy me contou que ele havia criado uma bolha de ar e recebido o melhor beijo subaquático de todos os tempos, ou seja ele começaram a namorar).
O período no acampamento se estendeu naquele verão. Durou mais duas semanas, indo até o começo do ano letivo ( o que pra mim foi uma coisa boa, pois Nico e eu tivemos mais tempo de ficarmos juntos e o ruim seria que eu teria de voltar para o Brasil e ir para a escola), mas tenho que reconhecer que foram as duas melhores semanas da minha vida.
Com a chegada de novos campistas e o aumento da quantidade de semideuses sendo reclamados por seus pais divinos todas as noites, vários chalés estavam sendo construídos e logo o U da formação atual dos chalés se pareceria com um circulo.
Fui ate Nico que tinha alguns construtores mortos-vivos trabalhando na construção do chalé de Hades. Embora Nico fosse o único a ficar naquele chalé,o lugar ia ficar bem legal: sólidas paredes de obsidiana com uma caveira no alto da porta e tochas que queimariam com fogo verde vinte e quatro horas por dia.
– Como esta indo a construção do chalé?-perguntei.
– Não sei.
– Como assim não sabe?- indaguei surpresa- Você não esta acompanhando a construção do seu chalé?
– Não- respondeu ele olhando em meus olhos e com um sorriso no rosto- Só estava aqui para fazer os os mortos-vivos, digamos “viverem de novo”.
Ao lado do chalé de Hades, estavam os chalés de Íris, Nêmesis, Hécate e vários outros deuses menores que eu não sabia reconhecer.
– Vem comigo- disse Nico me puxando pelo braço.
– Pra onde você vai me levar?
Durante o caminho todo Nico não disse uma só palavra, de vez em quando ele virava a cabeça e sorria com aquele sorriso travesso que eu adoro. Finalmente quando chegamos a nossa clareira, espera a nossa clareira, Nico fez aquele suspense todo só para me levar a nossa clareira. O.K momento revoltada passou, continuando: ele veio por traz de mim e tapou meus olhos com suas mãos.
– Vou te levar até uma surpresa que eu achei e reformei.
Nico me guiou até um lugar não muito longe de onde nós estacamos, assim que paramos ele destampou meus olhos.
– Pronto.
– O que? Um arbusto de espinhos?
– Não, olhe pra cima.
Assim que olhei pra cima avistei uma casa na árvore escondida entre trepadeiras floridas, na verdade demorei para ver que era uma casa na árvore onde Nico e eu gostávamos de ficar juntos na clareira.
– Como ninguém á encontrou?- perguntei.
– He que ela estava escondida entre galhos.
– Então como você encontrou?
– Uma tarde eu vim pra cá pensar, assim que deitei na grama e olhei pra cima eu vi a casa.
– Você cortou os galhos da árvore? E como as ninfas e as náiades não te atacaram.
– Eu pedi para um filho de Deméter apodrecer alguns galhos do meio e deixar os de baixo crescerem, assim ninguém jamais vai encontrar. E ai vamos entrar?
– Vamos.
Nico me contou que aqueles arbustos de espinhos aram enfeitiçados, assim só a pessoa que tive-se encontrado a casa ou alguém que ela permita poderia entrar. Assim que passamos pelo arbusto, no tronco da árvore havia uma ponta com uma escada em espiral ate o topo, onde ficava outra porta tipo as de sótão para entrar na casa. Quando finalmente entramos, Nico me mostrou todo o interior: a casa era grande, pois se estendia até uma parte do tronco, as paredes eram de um marrom claro,que capitavam a luz do sol deixando o interior mais claro, varias estantes e 4 baús revestiam a casa, uma mesinha com um som e alguns Cd’s ficava num canto, as janelas tinhas cortinas de seda imitando as mesmas trepadeiras floridas do lado de fora e em uma das janelas havia um sofá com 3 almofadas azuis e 2 pretas e base de estantes ( o que eu amei pois adoro ler, mesmo com TDHA e dislexia), no meio da casa passava um tronco torto em formato de cadeira, onde pelo o que Nico me contou escondia uma chave para abrir um compartimento secreto no chão que dentro contia 2 lençóis incluindo um de casal, 3 travesseiros e 4 colchonetes. Nico e eu ficamos ali no nosso refugio pelo qual demos o nome de “ ÊCOV OJESED “ ( que lido de traz pra frente quer dizer DESEJO VOCÊ) escutando os Cd’s e dançando. Faltando uma hora para o fim da tarde, disse a Nico que tinha que ir pois tinha marcado passar um tempo com meu irmão Percy.
– A gente se vê no próximo verão!- disse e depois dei-lhe um beijo.
– O.K. Pena que isso vai demorar um tempão- disse ele me beijando.
– Serio Nico tenho que ir- disse me afastando e saindo.


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