O segredo do Mar e da Morte escrita por Lumine


Capítulo 4
Surpresas parte 2


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa por ter demorado para postado um capitulo. Mas aqui esta:
E o ultimo dia no Acampamento Meio-Sangue e nossos personagens estão se despedindo desse longo verão, cheio de aventuras emocionantes.



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No fim da tarde, Percy e eu dávamos uma ultima caminhada ao longo da praia quando uma voz familiar disse:
– Um bom dia para pescar.
Nosso pai, Poseidon, estava de pé na arrebentação, mergulhado até os joelhos na água, usando sua típica bermuda, um boné surrado e uma camisa havaiana em tons claros de verde e rosa. Tinha uma vara de pesca em alto-mar nas mãos e lançou a linha muito distante- quase até a metade do Estreito de Long Island.
Fui abraça-lo. Ele tinha abraço quente como um dia na praia e cheirava a brisa marítima.
– Ei, pai - disse Percy- O que o traz aqui?
– Isso - disse me afastando- Os deuses não são proibidos de visitar seus filhos?
Ele piscou.
– Não conseguimos conversar com privacidade no Olimpo. Queria agradecer a vocês.
– Nós agradecer- disse Percy- Você foi a nosso auxílio.
– Sim, e tive meu palácio destruído nesse ínterim, mas vocês sabem… palácios podem ser reconstruídos. Recebi muitos cartões de agradecimento dos outros deuses. Até mesmo Ares me escreveu, embora eu ache que Hera o atenha obrigado. É muito gratificante. Portanto, agradeço. Creio que até os deuses podem aprender novos truques. O estreito começou a fervilhar. Na ponta da linha de pesca de meu pai uma serpente marinha imensa e verde emergiu da água. Ela se debatia e lutava, mas Poseidon apenas suspirou. Segurando a vara de pesca com uma mão só, ele pegou uma faca e cortou a linha.
O monstro afundou.
– Não tem o tamanho próprio para o consumo- ele se queixou- Tenho de soltar os pequenos ou os guarda-caça vêm em cima de mim.
– Pequenos?- indagou Percy.
– Aquela serpente marinha e enorme- disse rapidamente.
Ele sorriu.
– Vocês estão se saindo bem com esses novos chalés, por falar nisso. Suponho que isso signifique que posso reconhecer todos aqueles meus outros filhos e filhas e mandar alguns irmãos para vocês no próximo verão.
– O que?- perguntei surpresa.
– Há- Há- riu Percy.
Poseidon puxou a linha vazia.
Mudei o peso de um pé para o outro.
– Hã, você estava brincando, não é?- perguntou Percy.
Poseidon nós deu uma daquelas suas piscadelas que indicam piadinhas particulares, e nós ficamos sem saber se ele estava falando sério ou não.
– Até breve meu filhos. E lembrem-se: saibam reconhecer qual peixe é grande o bastante para ser pescado, hein?
Com isso, ele se dissolveu em uma brisa marinha, deixando uma vara de pesca caída na areia.

Aquela era a ultima noite no acampamento- a cerimônia das contas. O chalé de Hefesto havia desenhado a conta esse ano. Ela mostrava o Empire State Building, e marcados em minúsculas letra gregas espiralando em torno da imagem, estavam os nomes de todos os heróis que haviam morrido defendendo o Olimpo. Eram muitos nomes, mas eu sentia orgulhosa de usá-la. Coloquei-a em meu cordão do acampamento- que agora tinha 3 contas- sendo elas: o velocino de ouro, o labirinto e agora a do Empire- e o pingente de caveira de pedra preta, presente que o Nico me dera quando começamos a namorar. Pensei no dia que eu havia chegado ao acampamento- à dois anos atras- e em como eu me sentira em casa. Isso pelo menos não mudara.
– Nunca esqueçam este verão- disse-nos Quíron. Ele havia se recuperado extraordinariamente bem, mas ainda trotava diante da fogueira ligeiramente manco- Descobrimos a bravura, a amizade e a coragem neste verão. Defendemos a honra do acampamento.
Ele sorriu, e todos aplaudiram. Olhando nos cantos, percebi que Nico não estava presente na cerimônia. Pensei então que ele já devia ter ido embora- já que não é muito o estilo dele ficar por muito tempo em um lugar.
– E agora- disse Quíron-, cedo para a cama! Lembrem que vocês precisam desocupar seus chalés antes do meio-dia de amanhã, a menos que tenham combinado passar o ano conosco. As harpias da limpeza comerão que ficar para trás, e eu detestaria que o verão terminasse com um incidente desses!
Na manhã seguinte, enquanto arrumava minhas coisa, encontrei sobre minha cabeceira um cartão preto com o seguinte recado:
" Gostaria de te entregar este cartão pessoalmente, mas você me conhece : Não gosto de ficar por muito tempo em um lugar. Deixo esta rosa branca e uma até nosso próximo encontro.

Com amor

Nico"

Peguei a rosa e sinto seu perfume doce, dou-lhe um beijo e digo:
– Até o nosso próximo encontro Nico.
Depois de arrumar minhas coisas encontro Percy e Annabeth no topo da Colina Meio-Sangue. Eles estavam conversando algo serio, mas assim que me aproximo ele mudam de assunto.
– Oi Lu- diz Annabeth com um sorriso.
– Oi. O que vocês tavão conversando?
– Nada- responde Percy rapidamente. Acho que por eu ser 2 anos mais nova que Percy, ele tenta ser um irmão mais velho protetor.
– Uma corrida até a estrada- disse Percy, para poder quebrar o gelo.
– Você vai perder- diz Annabeth, que disparou Colina Meio-Sangue abaixo, e eu e Percy arrancamos atras dela.
E assim foi meu ultimo dia de verão no acampamento.


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Notas finais do capítulo

Gostaria que quem acompanha ou visita minha pagina comentassem, isso seria ótimo. Assim eu saberia como estou me saindo.



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