In My Veins escrita por IamNina


Capítulo 13
Bem vindos ao Texas


Notas iniciais do capítulo

Hey amoras!
I'm back, e trouxe a viagem pra vocês, algumas pessoas devem não ter gostado da história da Car ir viajar com o Enzo, mas gente essa viagem é muito mais importante do que vocês pensam. E também temos personagens novos hoje. Espero que curtam o capitulo.

Os comentários estão fantásticos, cada vez vocês se superam, e estão me deixando muito feliz. Obrigada a todos que estão participando aqui da fanfic =) Também obrigada a quem curtiu a página.

~boa leitura



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"Para viajar basta existir."

– Fernando Pessoa

– Caroline já pegou tudo ?- Stefan grita do andar de baixo, pelo barulho de motor Enzo tinha chegado, mas eu ainda não tinha terminado de arrumar minhas coisa. Olhei pra todos os lados, eu sabia que tinha esquecido alguma coisa, só não sabia o que. Olhei de baixo da cama, os armários, cama, tudo. Até que vi meu chinelo do outro lado do quarto, peguei e joguei dentro da mala. Desci as escadas, achando Stefan e Enzo conversando.

– Podemos ir ?- Enzo perguntou, os cabelos castanhos não estavam lotados de gel como de costume, talvez porque iríamos a uma fazenda, ou também porque o caminho até o Texas seria muito longo.

– Aham. Pode me ajudar com a mala Stef ?- Ele assentiu, e fomos os três para o carro, a viagem seria longa e quanto antes sairmos melhor seria. Eu fui no banco de trás, enquanto Stefan se acomodava no banco da frente ao lado de Enzo.

– O que você espera do Texas, Care ?- Stefan perguntou se virando no banco pra me ver. Enzo ligou o carro e começamos a ir realmente há algum lugar. Não precisei de muito tempo pra responder, era bem fácil dizer o que pensava.

– Calor.- Respondi. Eu quase já podia sentir o calor do Texas chegando até em mim, devia ser tão bom, nisso eu invejava os sulistas, quanto mais próxima cidade é da America central, mas quente ela é, e eu ficava imaginando então como seria morar nas outras Américas, parecia sei lá bem... quente ?

Stefan mexeu em todos os compartimentos do carro até achar CDs de música, os qual um a um ele foi jogando pra mim e segurando com ele os que prestavam. Dois.

– Que gosto de merda em, Enzo ?- Stefan disse. Pra ele era bem fácil agir desse jeito, eu já tinha um problema, liberdade não me encaixava muito bem, eu não conseguia mexer nas coisas de outras pessoas, a não ser que a pessoa tivesse me dado o direito de fazer isso.

– Desculpe, eu não sou o tipo de pessoa que escuta Madonna.- Enzo responde com os olhos vidrados na estrada, ele embicou o carro e pegamos a pista. Stefan tirou um dos CDs que eram bons e colocou pra tocar, jogando a caixinha embaixo do banco.

– Eu prefiro AM, mas esse serve.- Stefan aumentou o volume do rádio, e a batida da bateria e ronronar das cordas da guitarras foi ouvido, a voz masculina bem familiar cantando versos viciantes soou por todo o carro.

– O que ta tocando ?- perguntei me segurando nos dois bancos, pra ir um pouco pra frente.

– Favourite worst nightmare.- Enzo respondeu, batendo os dedos no volante no ritmo da música.

– hum ?

– Arctic Monkeys, álbum favourite worst nightmare , de 2007.- Stefan me respondeu fisgando a caixinha do cd de novo, e nela estava estampado bem em cima o nome.

Assim acabou nosso curto dialogo, e se seguiu pelos próximos dez quilômetros, até que Stefan começou a sentir uma vontade imensa de ir no banheiro ,eu estava deitada no banco de trás tentando dormir,mas a movimentação da frente não deixava, algo me dizia que se não parássemos Stefan iria mijar ali no carro mesmo.

– Stefan eu quero dormir.- Gritei com ele, me ajeitando no travesseiro mais uma vez.

– E eu quero ir no banheiro.- Enzo bufou, já estávamos de saco cheio era a quarta vez desde que saímos que ele diz isso. Isso só confirmava que a bexiga de Stefan era igual uma noz, talvez até menor.

– Se você dizer que quer ir ao banheiro mais uma vez, eu te jogo pela janela.- Os dois já estavam estressados e cansados , e ainda nem avimos saído das fronteiras de Oregon, tinha muito chão ainda pra rodar.

– Tudo bem, então eu quero mijar.- Stefan reclamou, e eu chutei seu banco.- Au!

– Cala a boca!- Eu gritei.

– Eu estou quase mijando nas calças!- Gritou de volta, se virando pra trás.

– Segure até chegarmos a Nevada.- Enzo pediu, e Stefan se virou pra frente se jogando no banco e segurando no meio das pernas.

– Falta muito ?- Stef perguntou.

– Só mais uns vinte quilômetros.

– Eu não vou agüentar.- Reclamou, o rosto se contorcendo em uma careta.

– Vai sim Stef, é só segurar.- Disse já me levantando, ele precisava de apoio moral, caso contrario iria sair merda nas primeiras horas da viagem.

– Eu vou mijar na droga do carro se vocês não pararem, em uma droga de um posto. AGORA!- O problema era que não tinha um raio de um posto nessa altura da estrada, tínhamos passado reto em um a mais ou menos cinco quilômetros atrás, agora o próximo séria na fronteira entre Oregon e Nevada, a mais ou menos uns vinte quilômetros ou seja daqui uma hora, mas não tínhamos nem cinco minutos. E eu sei que quando Stefan está realmente apertado não há nada que o faça segurar.

E eu já estava desesperada, peguei a bolsa e saquei uma garrafinha com água pela metade, bebi o restante em um só gole e passei pra Stefan.

– Faça xixi nisso ai.- Eu disse balançando a garrafinha na altura dos olhos de Stefan, ele pegou da minha mãe e começou a descer o zíper.- Ei, espera eu não estar olhando.- Gritei bem agudo, e ele tirou a mão da calça, me joguei no banco e fechei os olhos até ouvir o barulho de água.

Enzo grunhiu.

– Cara, cuidado pra não respingar porra.- Enzo gritava e eu espiei, encontrando gotículas de xixi no farol do carro, era algo nojento de se ver então fechei os olhos com mais força ainda.

– Agora que eu consegui mijar não venha me pedir pra parar, isso é uma coisa que eu não controlo.- O barulho continuo por alguns minutos até que finalmente acabou e eu pude abrir os olhos novamente. Stefan segurava a garrafinha na mão, e ela estava quase cheia.

– Joga isso fora cara.- Enzo pediu, olhando com nojo pra estrada.

– Eu não posso jogar uma garrafinha cheia do meu mijo fora, é falta de educação.- Stefan rebateu.

– Mijar no carro de outra pessoa também é.- Me intrometi na discussão

– E continuar com a garrafinha cheia da porra do xixi também.- Dessa vez Enzo terminou a discussão. Olhei pra Stefan e meio contrariado jogou a garrafinha fora, não foi higiênico eu sei e como mesmo o Stefan disse isso foi falta de educação, mas o cheiro estava horrível.

– Ops.- Stefan disse, com a cabeça pra fora do vidro olhando pra onde a garrafinha tinha pegado.

– O que foi ? Não vai me dizer que pegou no meu carro?- Enzo disse com a voz ainda angustiada, do jeito que tivemos azar era bem capaz.

– No seu não, mas a turma que ta atrás da gente não teve a mesma sorte. - Stefan continuava com a cabeça pra fora, outra coisa incrivelmente burra.- Enzo?- Stefan chamou.

– hum?- Pelo menos Enzo continuava prestando atenção na estrada, então não corríamos o risco de morrer em uma batida de carro.

– É melhor você acelerar, acho que eles não estão nada felizes com o banho de xixi que o carro levou.- Stefan disse a voz pingava a medo, eu virei pra trás e pude ver uma família grande, tipo imensa mesmo, do tipo que com um dedo quebraria todos os ossos de nós três,e eles não estavam nada felizes, pelo contrario eles estavam fervendo de raiva, e acelerando.Droga!

– Acelera essa droga, Enzo! – Eu precisei berrar, e então Enzo pisou fundo no acelerador, finalmente formando um distancia segura do carro da família medonha, mas o problema é que agora estávamos acima da velocidade. Tudo culpa do Stefan.

– Me lembre de nunca mais viajar de novo com vocês.- Enzo reclamou, ainda acelerando.

– A culpa é toda do Stefan.- Eu disse.

– Por que a culpa é minha ? Foram vocês dois que me mandaram jogar o xixi fora.- Ele retrucou, cruzando os braços e relaxando no banco da frente.

– Se a sua bexiga não fosse igual a de um esquilo estaríamos de boa, mas não, agora estamos fugindo de uma família que quer arrancar o nosso fígado fora.- Eu reclamei olhando para trás, pra ter certeza que estávamos longe deles.

– A culpa não é minha se eu precisava ir no banheiro.Vocês não pararam quando pedi, disseram que tinha um posto mais a frente.

– E tinha mesmo, na fronteira de Oregon e Nevada.

– Você fala como se eu fosse agüentar uma hora segurando xixi.- Ele reclama. O carro rodou mais um pouco, até avistarmos o posto, Enzo deu seta e entramos. Descemos do carro, Stefan como já tinha se aliviado ficou pra encher o carro, enquanto eu e Enzo íamos ao banheiro.

O banheiro das mulheres era nojento como qualquer banheiro de posto é, e então eu fiz apenas o que precisava mesmo e fui até a pequena lojinha de conveniência, peguei comida, é claro se você considera salgadinhos, carne seca e guaraná um tipo de comida. Enzo já estava me esperando dentro do carro com mais uma sacola de porcariada, Stefan iria dirigir agora e eu iria atrás de novo.

Assim que fechei a porta o carro começou a rodar, Stefan apesar de ser um merda em muitas coisas, dirigir não era uma delas. Rodamos uns três quilômetros no mais puro silêncio saboreando batatinhas com coca.

Rodamos mais um pouco, e ai trocamos e eu fui dirigir um pouco, demorou bastante tempo até chegar no próximo posto, mas a boa noticia era que estávamos próximos do nosso destino.Já tínhamos passado por Utah, e agora estávamos no fim do Colorado, mas duas paradas e depois já estamos no Texas. Trocamos o motorista em posto qualquer em Albuquerque, e Enzo seguiu dali até o final do novo México, onde ele e Stefan trocaram.

E vou dizer o Texas é lindo, nos ficaríamos em uma cidadezinha no norte,em uma fazenda nem tão conhecida assim, mas Enzo afirmou que já passou duas férias lá e que iríamos adorar, espero contar com a sorte. Eu queria mesmo relaxar, só não sei se o estilo de vida da fazenda é pra mim.

Pegamos uma estrada de chão e seguimos reto, eu achava que estávamos quase no meio do mato, até começar aparecer algumas pequenas fazendas.

–Está vendo aquela ali ?- Ele me perguntou sentado de lado, apontando para uma fazenda enorme um pouco mais adiante, e eu concordei.- Essa é nossa fazenda.- Disse com orgulho, e eu fiquei encantada ,espaço era o que não faltava ali e mata também, parecia uma delicia morar ali, fora o fato da região ter uma temperatura agradável.

Um senhor abriu o portão de madeira pra gente, e Stefan entrou pra dentro com o carro, estacionando em uma parte qualquer do campo. Enzo pulou pra fora do carro e foi cumprimentar o cowboy velho, enquanto eu e Stefan o seguíamos.

– Jack essa é Caroline e esse é o Stefan, por favor me diga que aqui tem um banheiro, porque esse cara ai não consegue controlar a bexiga. Ele até mijou dentro do meu carro.- Enzo contava tudo para Jack, que ria. O cara era um cowboy, pelo menos ele tinha cara, mas dava pra sacar que ele já era de idade, as rugas e manchas na pele já eram evidentes, e vinham junto de uma barba branca. Ele usava chapéu ,mas dava pra ver que seu cabelo também estava ficando brando. A pele do senhor era bronzeada e o sotaque sulista forte, de uma forma que não tinha como negar de onde veio.

–Isso não é problema, só espero que ele goste de natureza e que fique com as mão bem longe das minhas meninas.- Jack falava olhando diretamente pra Stefan que se encolhia com vergonha.

– Pode deixar senhor, vou guardar as minhas mãos pra mim.- Stefan soprou, ele parecia com medo de dizer alguma coisa errada.

– Para o seu bem espero que esteja certo. A viagem deve ter sido longa devem estar querendo descansar, vou mostrar o quarto de vocês.- Jack era simpático, mesmo sendo protetor em relação a suas meninas, mas qual pai não é ?.

– Jack, como anda os cavalos? Ainda ganhando muitas corridas com eles ?- Enzo puxa assunto, já Stefan estava quieto do meu lado sorrindo para todos os cantos, nós como pessoas da cidade nos fascinamos bem rápido com a natureza, é tão mais selvagem viver rodeada de mato do que de prédios.

– Não muito, Dan está com a pata quebrada , então não dá pra ganhar muita coisa.- Jack diz sorrindo amargo,ele olha pra mim.- Caroline, Katherine vai te levar até seu quarto, nos vemos no jantar.- Eu assenti e uma garota saiu correndo de dentro da casa.Os grandes olhos castanhos curiosos me lembravam constantemente Elena, ela tinha longos cachos castanhos, e a pele bronzeada, e sorria, mas não estava olhando pra mim, sim pra Stefan. O sorriso da menina era quase malicioso,e eu podia sentir o coração de Stef pulando no peito

Deus eu não seria contra se ele gostasse dela, mas Jack acabaria com a raça dele, e no momento eu não queria voltar pra casa com um amigo morto. A menina parecia fascinada por ele, não parava de sorrir, e de olhá-lo da cabeça aos pés. E olhando pra o velho quase ao meu lado, isso me parecia que não iria prestar. E então pigarreou.

–Katherine querida, pode acompanhar Caroline ?- Ele perguntou controlando a voz e o tom, e a morena finalmente me viu e sorriu cortês, mas dava pra ver a decepção em seu olhar. Talvez ela pensasse que eu era namorada dele, ou só estivesse com vergonha por ser pega olhando para Stefan.

– Claro, vovô.- Sua voz era doce, sulistamente doce. E nos duas fomos pra dentro, meu quarto era no segundo andar, era pequeno , mas bem confortável ,a cama ostentava dois travesseiros e cobertores bem quentinhos. Katherine entrou e fechou a porta atrás de si, se sentando na cama, me observando acomodar minhas coisas no quarto.

– Me desculpe por ter ficado olhando o seu namorado, eu juro que não sabia.- Ela disse me encarando com as grandes orbes chocolates.

– Ta tudo bem, Stefan é só meu amigo, eu já tenho um...ficante, se podemos chamar isso desse jeito. – Eu disse tirando as mudas de roupas e acomodando-as na cômoda.

– O Enzo ? Vocês formam um lindo casal.- Ela disse sorrindo doce pra mim.

– Não. Quer dizer ele me trouxe até aqui e tudo mais, só que o meu ficante fora o sotaque, não tem nada em comum com o Enzo.- Eu disse terminando de tirar os poucos pares de sapatos que trouxe na mala.

– E como ele é ?- Katherine me lembrava Elena, um pouco mais bronzeada, cachos, mas as duas tinham o mesmo formato de rosto, e os olhos pareciam quase irmãos. Sempre tão grandes e tão curiosos.

– Loiro, britânico, olhos azuis- esverdeados, boca carnuda, uma barba fina, a pele branca.Ele é o homem mais lindo que já vi.- Eu tentei descrever Klaus bem brevemente, e Katherine parecia tentar montar seu rosto em sua cabeça.

– Parece ser lindo mesmo. Mas que tal me ajudar com o seu amigo ?- Katherine perguntou, juntando as mãos, e me olhando com os olhos pidões.

– Com Stefan ? Sem chance seu avô me mata, se saber que estou te ajudando a sair com Stef é capaz até dele me expulsar daqui.- Eu digo, mas isso não impede Katherine de continuar me olhando com tristeza.

– Vovô não faria isso. Me prometa que vai me ajudar, Caroline ?- Definitivamente não tinha como fazer Katherine mudar de idéia. Então se você não pode ir contra, junte-se a eles.

– Ta eu prometo, mas eu preciso da sua palavra de que seu avô não vai me expulsar daqui.- Eu disse chutando a mala pra de baixo da cama.

– Então você tem minha palavra.- Katherine estendeu a mão e eu a peguei. Tínhamos eu acordo, e eu era uma pessoa de palavra, vamos ver se Katherine também.

Foi ai que que meu celular tocou, fazendo Katherine pular de susto.

– Tem sinal aqui ?- Eu perguntei procurando o meu celular.

– De celular sim, mas não temos internet.- Ela disse suspirando. Achei o celular e vi o nome de Klaus brilhando no visor.

– É ele.- Eu disse, e Katherine veio parar ao meu lado, para ouvir a conversa.

Atendi:

– Oi! Klaus.- Saudei um pouco depressa.

Caroline! Ér...escuta eu to na frente da sua casa, mas ninguém atende, você ta ocupada ?– A qualidade da ligação era ruim, mas ainda dava pra reconhecer o sotaque delicioso de Klaus.

– É que eu meio que to no Texas agora.- Disse segurando o riso, Katherine me deu um beliscão quase me fazendo rir mais ainda.

Você o que ?!– Ele perguntou do outro lado da linha, e eu fiquei com raiva por que talvez eu tivesse perdido o segundo encontro com Klaus.

– É eu to em uma viagem com o Stefan e com Enzo.- Respondi.

E quem é Enzo ?– Incrível ele não saber da existência do meu psicólogo, já que foi ele mesmo quem me mandou me consultar com Enzo.

–É o meu psicólogo, ué.

Você está no Texas com o seu psicólogo ?!– Ele parecia um pouco zangado, na verdade isso me cheirava a ciúmes, eu sei que isso soou meio convencido, e eu faço total idéia de que não sou tudo isso. Mas poxa me deixe crer que era ciúmes, fica mais interessante.

– To.

Simples assim?- Mais rosnou do que perguntou.

– É.

Então agora vocês estão saindo ?

– Não.

Vai me responder só com monossílabas ?

– Vou.

Porra Caroline. Eu ia te convidar pra sair.- Ele parecia frustrado. Fique tranqüilo Klaus eu também estou.

– Pode convidar, só que eu não vou poder ir agora.

Não seja idiota.– Rosnou.

– Não seja você idiota.- Rosnei de volta.

E quando você volta ?- Ele animou um pouco o tom da voz, voltando ao sotaque britânico adorável.

– Daqui a três dias.

Desculpe Care, mas eu não consigo entender o porque de você estar ai.- Ele disse.

– Eu preciso de um tempo, pra pensar sobre tudo, sobre você, nós, Enzo, Chris. Pra escolher o que eu quero, pra saber o que eu preciso fazer.- Eu disse, era sobre isso que eu tanto estive pensando, e é por esse razão que preciso de férias e de .... álcool.

Pra escolher quem você quer ?- Ele perguntou, parecia mais um sugestão, mas ele não poderia estar mais certo.

– Talvez, por isso que eu preciso de tempo, pra não fazer burrada, eu já fiz muitas na minha vida, não quero aumentar a lista.- digo.

Tudo bem, me ligue quando estiver decidida sobre o que quer.

– Tudo bem.

Boa noite Caroline.- Ele desejou soprando docemente.

– Boa noite Klaus.- Desejei, não seria uma noite fácil tão longe dele e de Chris, mas também não seria impossível. Eu estava animada com essa mini férias.

– Beijos.

Um sorvete pra você. – Ele riu do outro lado.

Deus! Pare de flertar comigo, antes que eu pegue o carro e vá até ai te agarrar.- Ele disse com a voz ainda arrastada graças ao ataque de risos.

– Estou esperando então.- Disse com uma convicção que até assustou a mim mesma.

Eu to falando sério, Caroline.

– Eu também to. Tudo bem. Durma com os anjos.

Vou dormir com você então.

E ele desligou.


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Notas finais do capítulo

E ai amoras, o que estão achando da fanfic ? Estão gostando ou não ?
Também queria saber se vocês estão gostando dessa vibe mais divertida ou se vocês preferem que volte a ter menos cenas de humor ?
Bem obrigada a quem leu até aqui.

https://www.facebook.com/amorasfanficionadas?ref=hl

Beijos amoras ♥
Tia Nina